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História Cada um tem o Híbrido que merece. - Cada um tem o Familiar que merece.


Escrita por: PurplePony

Notas do Autor


Anny...Anny...ANNYEOOONG <3 haha' Como vocês estão meus amores? ALL MY LADIES PUT UR HANDS UP parei~
Gente, sobre essa foto do cap. Eu tenho certeza que muitos non tem uma imaginação muito doidona (Ou talvez tenham, mas não conseguem imaginar o HoSeok da maneira como eu disse), então essa foto te da uma noção do que é um Kitsune :3 (Esse é o Miketsukami de Inu x Boku ~amo~ hehe~)
EU AMEI FAZER ESSE CAP. POR MOSTRAR UM POUCO MAIS VHOPE e...lembre-se...já se passaram 1 mês, ou seja, VHope já está um pouco mais próximo e talz!
Espero que gostem desse cap. assim como eu gostei de fazê-lo!!! :3
PS: VHOPEOTP SEMPRE ME AJUDA E ME DÁ FORÇAS PRA CONTINUAR ESSA FIC. ENTÃO, AGRADEÇAM ELA, PQ MUITAS VEZES EU PENSO EM DESISTIR E ELA SEMPRE ME DA UM TAPA E FALA "DESISTE QUE EU TE MATO" ( ou coisas piores). TuT

Até as notas finais meus amores. <3

Capítulo 10 - Cada um tem o Familiar que merece.


Fanfic / Fanfiction Cada um tem o Híbrido que merece. - Cada um tem o Familiar que merece.

-HoSeok-

Passei a aula toda com meus olhos completamente fixados em TaeHyung, era estranho esse sentimento que dominava meu peito, era engraçado o fato de eu começar a entender o que Jimin sentira por JungKook. O tempo passou em um piscar de olhos, eu nem havia reparado, já que sempre que estou perto de Tae, ou apenas o observando, o tempo parecia imóvel, como se soubesse que tudo que eu mais queria era ficar ali perto dele vendo-o sorrir e rir de inúmeras coisas. O final da aula chegou e vejo todos os alunos arrumando seus materiais às pressas, esperei a sala esvaziar para que eu também guardasse os meus. As vezes, gosto de ser o último a sair da sala por ficar sozinho e não ter que lidar com um tanto de pessoas quase caindo da escada para apenas chegar em casa. 

Enquanto guardava meus pertences sinto alguém se aproximar por trás de mim, tudo que me veio em mente é que aquele alguém poderia ser o demônio que eu e Jimin vimos no dia anterior. Em um ato involuntário volto a minha forma normal e ao me virar vejo TaeHyung arregalar os olhos completamente assustado. Antes que o mesmo pensasse em correr, seguro seu pulso. 

- Tae, por favor! -Continuo segurando seu pulso, mas não com muito força- Eu posso lhe explicar tudo. Eu sei que você deve estar com medo e quem sabe até com raiva, por eu nunca ter lhe contado, mas prometo te dizer o que sou e quem sou. 

Sinto Tae desistir de se soltar e me encarar profundamente nos olhos, eu sei o quão surpreso deve ter ficado, já que não é todo dia que humanos se deparam com nossas formais normais. Nós existimos e caminhamos no meio da sociedade sem que desconfiem, por andarmos, conversarmos e nos disfarçarmos como se fôssemos um mero humano. Um mero mortal. Volto a usar meu disfarce e um pouco desajeitado começo a acompanhar TaeHyung silenciosamente até o lado de fora do colégio. Eu estava com um certo medo de pronunciar qualquer palavra e o mesmo me tratar mal, mesmo eu sabendo que ele não age assim, ou pelo menos aparenta não agir. 

Saímos da escola e a brisa gelada bagunçava nossos cabelos, era estranho como o céu passou a usar apenas a cor cinza, deixando assim os dias mais tristes e sem vida. Vejo Tae parar bruscamente fazendo-me sem querer esbarrar no mesmo, sem hesitar, rapidamente lhe peço desculpas e um sorriso fraco é formado em seu rosto, ele se vira ficando de frente para mim sem dizer uma palavra sequer, ficou apenas me encarando, fazendo meu coração acelerar a cada segundo. Mas antes que o mesmo pronunciasse qualquer coisa, sinto uma energia negativa dominar o local, puxo TaeHyung para perto de mim e volto a minha forma normal, o deixando um pouco desconfortável. Olho a minha volta e não vejo ninguém, a única coisa que eu conseguia sentir era uma miasma forte e o cheiro de sangue fresco. 

-Quem está aí? -Digo em um tom alto. Uma risada maléfica tomou conta dos meus ouvidos e eu sabia que naquele momento, eu tinha que proteger TaeHyung com minha vida. 

-Olha Olha, quem diria em, HoSeok. -Diz uma voz familiar que parecia vir do meio das árvores- Nunca imaginei você protegendo um humano, ou será que está o protegendo para depois brincar de arrancar suas entranhas? -Vejo uma silhueta, mas não era possível identificar o sujeito por estar longe. 

-Você me conhece? -Continuo segurando Tae em meus braços- Eu nunca o machucaria, eu mudei. Seja lá quem você for, você com certeza não sabe quem sou. 

-Certeza? -Em passos curtos e lentos a silhueta da a forma de uma mulher. Seus cabelos eram longos e brancos, seus caninos eram enormes e afiados assim como suas unhas. Meu coração parou no momento em que percebi quem era aquele Ser. 

-MinWoo? -Digo com os olhos arregalados.

-Sentiu minha falta, priminho? Vejo que seu lado humano está mais ativo. –Ela diz em meio a gargalhadas.

-Vá embora, eu não quero te machucar. 

-E por que faria isso? -Ela sorri de maneira sarcástica.- Esse cheiro delicioso que minhas narinas tanto recebem, vem dele. -Ela aponta para Tae ainda sorrindo- Só quero saber se o gosto dele é tão bom quanto o cheiro. -Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa a mesma pula, levando seu rosto para bem perto do de Tae. O cheiro de sangue humano em sua roupa e face, fazia meu estômago embrulhar - Você é lindo, pena que não passa de um mero mortal. -Ela passa a ponta de suas unhas na bochecha de Tae, cortando a mesma e em seguida passando sua língua no sangue que escorria do corte. 

Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa com Tae, a pego pelo braço e a lanço para longe de nós. Com cuidado e rapidez, afasto Tae o deixando atrás de mim e pedindo para que o mesmo fechasse seus olhos e que não os abrissem até eu falar. Posiciono minhas duas mãos no chão fazendo um campo de força em volta de MinWoo, que ainda estava no chão. Vejo-a levantar rapidamente e tentar escapar, ela usava toda sua força. Com meus olhos fechados e um pesar em meu coração, faço o local onde ela estava pegar fogo. A escuto gritar e chorar dizendo que eu estava desonrando minha raça, ela exclamava que humanos nunca irão amar seres como nós, que eu estava perdendo tempo e que eu iria pagar feio por isso. Eu sabia que estava errado em matar minha própria prima, ou melhor, minha própria espécie, mas eu não poderia deixá-la machucar TaeHyung, se isso viesse a acontecer, eu não me perdoaria. Em questões de minutos o corpo de MinWoo virou cinzas.

Me aproximo de Tae e vejo o medo explícito em seus olhos, ele tremia sem parar. Eu sabia que não me obedeceria quando lhe pedi para tampar seus olhos. 

-Eu te levo pra casa. -Digo inspirando fundo e vejo o mesmo assentir, logo subindo em minhas costas e posicionando as mãos em meus ombros.- Me desculpa pelo que teve que presenciar.

-T-Tudo bem. -Ele deita sua cabeça em meu ombro e aos poucos começa a chorar. Eu imagino o quão horrível deve ter sido aquilo para ele, mas eu precisava o proteger e fazer aquilo era a única maneira. 

-Tae, entenda, eu fiz aquilo para te proteger, ela não iria parar até te matar. 

-E-Eu sei. -Ele diz em meio a soluços. 

O caminho todo até sua casa escutei Tae chorar e soluçar feito uma criança. A cada soluço que dava, a cada lágrima que derramava, meu coração deixava de bater, eu me sentia um lixo, me sentia um monstro, queria poder ajudá-lo a apagar isso de sua memória. Voltei a superfície e Tae havia parado de chorar, me deixando um pouco preocupado até escuta-lo roncar,  o que arrancou de mim uma risada baixa e aliviada. Pego a chave que havia me dado e abro a porta, tirando meus sapatos e em seguida entrando pé por pé em sua casa, estava com um certo medo de seus pais estarem lá e acabarem vendo seu filho com o rosto cortado, dormindo e sendo carregado por um Ser como eu. 

Já vim milhares de vezes na casa de Tae, mas seus pais nunca estavam presentes, o mesmo me dissera o quão religiosos e radicais ambos eram e acabava tendo medo de seu pai lhe ver com um menino e suspeitar mais de sua sexualidade. Era estranho o quão idiota os humanos conseguem ser para algumas coisas, nunca entenderei o fato deles não saberem que existe diversas formas de amar e que não precisamos amar necessariamente o sexo oposto, já que o amor é algo que não controlamos. Humanos são racionais para algumas coisas e irracionais para outras, parecem se fazerem de cegos e surdos quando queremos lhes mostrar a verdade sobre as coisas. 

Chego no quarto de Tae e, com a ajuda de minhas caudas, o deito na cama com cuidado, pego a cadeira que ficava na sua escrivaninha e a puxo me sentando em seguida. O corte em sua bochecha era profundo e sem dúvidas o mesmo sentia dor, ele é tão fraco e sensível, tão pequeno, tão frágil e isso apenas fazia meu amor por ele crescer. Quando estou perto dele, minha alma parece ficar em paz, meu corpo relaxa e uma felicidade anormal se apossa de meu coração. Mas eu precisava lhe proteger mais, e a única maneira para que isso seja possível é se ele me aceitar como seu familiar

Um bom tempo se passou e eu havia dormido junto com TaeHyung em sua cama, eu sei que estava errado em fazer isso mas não resisti, eu queria o sentir bem próximo de mim. Abri meus olhos lentamente me deparando com os seus me observando. 

-Você acordou. -Digo manhoso coçando meus olhos. O mesmo fica corado ao ver que eu havia o pego me observando- Me desculpa ter dormido com você, eu estava com sono. 

-Tudo bem, Hobi. -Ele sorri e começa a mexer nas minhas orelhas- Posso te perguntar algo? 

-Claro. -Digo com os olhos cerrados. Eu adorava quando mexiam em meu cabelo ou em minhas orelhas, para mim, é uma das melhores sensações. 

-Aquilo realmente aconteceu? -Ao escutá-lo perguntar sobre o que ocorreu mais cedo fiquei um pouco sem jeito. Abri meus olhos e encarei Tae por alguns curtos segundos. 

-Sim, TaeTae. 

-Então, por que eu não sinto mais dor na minha bochecha e quando passo a mão por cima não sinto nenhum corte? -Ele me olha com o cenho franzido. 

-Eu lhe curei. -Sorri para o mesmo que ficou um pouco confuso, mas logo soltou seu sorriso quadrado e largo.

-Hobi, obrigado por me proteger. -Suas mãos que antes mexiam nas minhas orelhas, agora me puxam para um abraço. Sinto minhas bochechas queimarem e um calor gostoso tomar conta do meu corpo. 

-Você não precisa agradecer, eu sempre estarei lá por você, se você quiser e se você me aceitar como seu familiar. Quer dizer, mesmo se não aceitar, eu sempre estarei te protegendo. -Vejo-o franzir o cenho, o que já era de se esperar- Ser um familiar é tipo um contrato que alguns demônios fazem com pessoas ou deuses para os protegerem e obedecerem sem hesitar. E dessa forma, podemos proteger mais aqueles que queremos bem. 

-Você seria meu escravo? -Ele diz um pouco assustado. 

-Sim, mas eu não ligaria de ser por você. Eu quero lhe proteger com minha vida, Tae. -Após perceber o que eu havia dito, levo minhas mãos até minha boca envergonhado- Desculpa, ignora o que eu disse. -Tae começa a rir e em seguida passa as mãos em meu rosto. 

-Eu aceito, Hobi. O que eu devo fazer ? Onde assino? 

-É fácil, você só precisa me dar um selinho... -Antes que eu terminasse minha fala escuto TaeHyung rir descontroladamente e depois parar ao ver que eu não estava brincando. 

-Isso é verdade? Que Ser que você é afinal? Eu sei que você é um demônio, mas nunca pensei que fossem assim. Segundo meus pais demônios são vermelhos e baixos. 

-Tae, isso são lendas e invenções dos humanos. Eu sou um Kitsune Zenko, ou seja, uma raposa demoníaca do bem. -Como já era de se esperar, Tae arregala os olhos e se afasta um pouco de mim- Pera, eu sou bom, DO BEM, ok? E eu não sou completamente demônio, sou um híbrido, meu pai era um humano e minha mãe um demônio. 

-Caralho. -Tae fica boquiaberto- Só existe você? 

-Não, o Jimin também é um híbrido e devem existir milhares por aí.

-Jimin? O primo do JungKook? -Eu tentei, mas não consegui conter o riso. Era impressionante como Park Jimin conseguia ser cara de pau. 

-É, eu acho! -Continuo rindo- Enfim, nem todos são bons e nem todos são maus. Como um exemplo, hoje você pode diferenciar um demônio mau é um demônio bom. Minha prima é um exemplo de maldade...

-Sua prima? -Tae me interrompe. 

-Sim, MinWoo é minha prima, ou melhor, era. Infelizmente, ela não aprendeu a honrar o sangue Zenko. Enfim, ela era ruim, sua energia era ruim, seu jeito era de uma assassina faminta. Com o tempo, você aprenderá a sentir energias boas e ruins, eu lhe ajudarei. Então, -Digo um pouco apreensivo com a resposta que Tae poderá me dar- aceita fechar esse "contrato" - Faço aspas com as mãos. Solto um sorriso fofo e inocente e vejo Tae negar com um sorriso tímido em seu rosto. 

-Eu só irei aceitar porque tenho certeza que outros demônios irão vir atrás de mim ou das pessoas que amo, e eu irei precisar muito de você. 

Antes que eu dissesse qualquer coisa, sinto as mãos de Tae serem delicadamente colocadas por cima de minhas bochechas. O encaro nos olhos e sinto meu coração acelerar, a maneira como batia me fazia questionar se Tae também sentira a força e a velocidade. Lentamente seus lábios foram se aproximando dos meus até que eu pude finalmente senti-los, eram macios e molhados, tinha uma textura gostosa, meu corpo implorava por mais, mas eu não podia, já que isso era apenas um contrato. Sinto uma energia boa se apossar do meu corpo depois que Tae aceitou, eu nunca pensei que iria querer ser o familiar de um humano, mas como HaSul diz, tudo tem sua primeira vez. 

-Deu certo? -Tae me pergunta. 

-Sim, agora qualquer coisa que pedir ou qualquer coisa que lhe ameaçar, eu serei obrigado a lhe obedecer e a matar qualquer um por você. 

-Obrigado por estar fazendo isso por mim, Hobi. Por favor, não conte ao JungKook, ele tende a ser ignorante ás vezes. 

-Eu sei! -Sorrio para Tae, em seguida depositando um beijo em sua testa- Agora, eu preciso ir, tenho que conversar com HaSul. -Tae assente. Abro a janela de seu quarto, antes de saltar da mesma lhe mando um beijo e vejo o mesmo corar. 

Chego em casa e me deparo com a porta do templo arreganhada, uma certa preocupação tomou conta de meu corpo e antes que eu adentrasse o local, vejo NamJoon e Jin vindo às pressas em minha direção, ao vê-los minha preocupação apenas aumentou, eles logo voltam a usar seu disfarce e se aproximam de mim. 

-HoSeok, onde esteve? -Diz NamJoon.  

-E-Eu acabei de chegar, por que estão aqui? Por que não estavam usando seus disfarces quando chegaram? -Meu desespero apenas aumentava. Quando fui para correr em direção à entrada do templo, sinto a mão pesada de NamJoon segurar meu pulso. 

-Não entre, a miasma está muito forte. Não sabemos o que está nos esperando ali dentro. -Olhei em volta e vi a forte miasma que dominava o local. Como eu não havia percebido isso antes? 

-Eu preciso saber se HaSul está bem. -Meus olhos aos poucos se embaçavam- HASUL! -Comecei a gritar desesperadamente- PAI! -Sinto Jin me abraçar e NamJoon soltar meu pulso. 

-Eu vou lá. Jin, tome conta dele. -NamJoon deposita um beijo na testa de Jin e tira seu disfarce, voltando a forma Bakeneko. 

Olho para Jin e percebi que o mesmo estava preocupado, assim como eu, pude ver o desespero em deixar NamJoon adentrar um lugar como aquele sozinho. Por mais forte que NamJoon seja, uma criatura com uma miasma como essa poderia muito bem o matar. 

-Jin, me desculpa por isso. -Digo usando minhas caudas e o empurrando para longe de mim. 

Após liberto dos braços de Jin, decido virar uma raposa, adentro o local rapidamente e começo a procurar por HaSul, a parte de dentro do templo estava irreconhecível, haviam teias por todas as partes, a escuridão tomou conta de tudo fazendo assim quase impossível andar por ali, sem contar do ar que estava muito tóxico, deixando mais difícil eu conseguir captar o cheiro de HaSul. Já se faziam anos que não me deparava com teias poderosas como essas, ou melhor, se faziam anos que eu não via um Tsuchigumo. Algo está muito errado. Tsuchigumos não tendem a ser fortes e muito menos terem uma miasma como essa.

Comecei a escutar alguns múrmuros, mas eu não conseguia distinguir quem era e o que dizia, talvez fosse NamJoon ou HaSul tentando purificar o local novamente. Olho para meu lado direito e vejo uma porta entreaberta, entro no local e vejo HaSul deitado no chão. 

-Pai. -Digo correndo em sua direção voltando a minha forma normal e me ajoelhando ao seu lado. O pego em meu colo e com leves tapas em seu rosto, tento o acordar- Pai, acorda. -Uma risada tomou conta do local, os olhos de HaSul, que antes estavam fechados, agora estavam arregalados, completamente negros, e o mesmo não parava de rir. O solto de meus braços e logo vejo seu corpo ficar deformado. 

-Híbrido tolo. -A voz não pertencia a HaSul, aquele ser não era HaSul, era apenas uma armadilha, uma armadilha que eu havia caído- Seu lado humano deixa você cada vez mais idiota, tenho pena de sua mãe. Um mero híbrido, um mero lixo. Como é não ser nem humano e nem demônio? Como é saber que nunca será forte como um Yōkai.  -O Tsuchigumo aos poucos foi mostrando a sua forma.  

-CALE A BOCA! -Grito- Eu irei te destruir em milhares de pedaços. 

Levo minha mão até meu colar, mas antes que eu pudesse o arrancar de meu pescoço, vejo NamJoon adentrar o cômodo e me lançar um olhar de que não era pra eu fazer aquilo. Em um salto, ele pula em cima da cabeça do Tsuchigumo e em um ato rápido rasga os olhos da criatura com a espada que carregava. 

-Mas, o que é isso? -Diz NamJoon em meio a gargalhadas- Uma aranhazinha que se acha foda? Sua miasma está bem forte, pena que você não tem essa força toda. -Ele continua a rir- Quanto tempo, não? Aposto que devem ter sentido minha falta e por isso voltaram. Vocês nunca iram aprender que, enquanto eu estiver vivo, todos vocês irão morrer?  -Ele solta a espada, deixando-a cair no chão e junta rapidamente suas duas mãos fazendo uma bola de fogo fantasmagórica. Sem nem hesitar, o mesmo enfia a bola de fogo na cabeça do Tsuchigumo e pula pegando novamente a espada e cortando o Ser ao meio. Depois de passar a espada, o Tsuchigumo explode e a miasma rapidamente some, fazendo NamJoon sorrir vitorioso.

-O-Obrigado NamJoon. -Digo e sinto o mesmo bagunçar meus cabelos. 

-Eu gosto disso e me desculpa pela bagunça. –Diz ele, que logo tem sua atenção dirigida para a porta. Acompanho seu olhar e vejo Jin sorridente encostado no marco da mesma. 

-Jin. -Digo um pouco envergonhado- Me desculpa pelo que fiz. 

-Não se desculpe, Hobi. Eu entendo. -Ele sorri- Venha, aposto que irá ficar feliz com isso. 

Eu corro em sua direção e o acompanho até o último quarto do corredor, que por sinal era o mesmo quarto que eu havia deixando JungKook ficar, adentro o cômodo e vejo HaSul deitado na cama. Seu corpo estava com alguns roxos, e sua aparência deixava claro o quão cansado estava. Segundo Jin, HaSul estava tentando purificar o local, mas quando percebeu que não conseguiria, fez uma bolha em volta de si mesmo para não ser intoxicado pela forte miasma. Puxei o banquinho e fiquei ao lado da cama, apenas o observando e agradecendo mentalmente que nada de ruim havia acontecido com o mesmo, agradecendo que ele estava vivo e bem. Deitei minha cabeça em seu ombro e deixei as lágrimas tomarem conta de minhas bochechas e do lençol branco que cobria HaSul, sinto NamJoon e Jin se aproximarem logo acariciando meus cabelos e dizendo que ficaria tudo bem. 

Eu queria acreditar que ficaria tudo bem, mas algo dentro de mim teimava, não me deixava acreditar, me dizia que isso era apenas o começo, que algo pior está por vir e que, querendo ou não, muitos irão se machucar. 


Notas Finais


GENTENEY, estou aqui para falar que não sou satanista hauhsuahsua~ Pq esse povo tem mania de achar essas coisas loucas só porque coloco demônios no meio. ;-; A culpa é dos Animes <3 Sou muito viciada e amo a cultura japonesa! Haha' SEM CONTAR QUE, esse povo de mente fraca pode achar que estou mandando vocês casarem com um demo ou fazerem pactos com eles TuT Mas, non estou! Isso é uma HISTÓRIA FICTÍCIA ...ou seja...nada disso é real, nada do que escrevo é real e nada disso existe.
*MIASMA*= Uma energia negativa, pesada, algo ruim.
*TSUCHIGUMO*= Aranha demônio.
Então gostaram do Cap.? O que acharam? Por favor comentam. :3
Próximo cap. vou colocar um pouco de VKook (NÃO SHIPPO..MAS...NÉ hehe~ preciso de umas tretinhas).
É ISSO MEUS AMORES! Amo vocês <3 Bezuz da Pony :3
PS. QUEM AE ESTÁ APX POR WINGS? -EU ESTOU MUCHOOOO-


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