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História Cada um tem o Híbrido que merece. - Cada um tem a Força que merece.


Escrita por: PurplePony

Notas do Autor


Título do cap. tá bosta, mas talvez o cap. non esteja ( Ou esteja...sla T-T )
Olá meus pandicórnios! Tudo bem com vocês? Eu estou...não muito! :s
(V)im aqui postar esse cap. e espero que vocês gostem! Ele tem muita ação :v e espero conseguir fazer vocês imaginarem as cenas perfeitamente :3 Eu não sei nem como agradecer pelos favoritos e pelo carinho que vocês tem por mim e por essa Fic, eu espero poder postar bastante caps. ainda, espero que o fim demore a chegar haushauhsha <3
Enfim, deixarei vocês lerem e qualquer duvida, já sabem, né? Não hesite em me perguntar que terei o maior carinho em responder :3
Se você é um leitor novo, não tenha vergonha de comentar, eu amo comments <3 Sinta-se a vontade em zoar e falar o que está achando. :3 Espero que assim como os que estão me acompanhando desde o início, vocês também estejam gostando e pirando com essa fic meio...meio louca e sla. ;v
Bjs...e até as notas finais.

Capítulo 12 - Cada um tem a Força que merece.


Fanfic / Fanfiction Cada um tem o Híbrido que merece. - Cada um tem a Força que merece.

-Narradora-
 

 - J-Jimin...- O ser de cabelos alaranjados escuta uma voz falha ecoar pela sala ensanguentada. Sem hesitar ele corre na direção de onde viera o som e sente seu mundo desabar ao vê-lo estirado no chão, com um corte profundo em seu peito e sua blusa coberta por sangue - E-Eu irei te amar para sempre. - O menor passa a mão pelo rosto do híbrido e sorri. Seus olhos que antes brilhavam agora perderam completamente o brilho, estavam vazios, completamente sem vida.  A face de Jimin mudou, ficou pálida, ele não sabia o que fazer a não ser deixar milhares de lágrimas descerem pelo seu rosto. Sem hesitar pegou seu amado no colo e correu em direção ao templo o mais rápido possível. 

 - Por favor, não me deixe. - O maior gritava em direção ao corpo sem vida que carregava - Não ouse me deixar, eu te amo. 

Em pouco minutos o híbrido chuta a porta do templo a escancarando e fazendo todos que ali estavam levarem um susto. NamJoon e SeokJin rapidamente se levantam ao ver Jimin encoberto de sangue carregando, em seus braços, um corpo sem vida. Seus joelhos enfraqueceram entrando rapidamente em contato com o chão, seus braços fracos ainda seguravam o corpo pesado e seus olhos a cada segundo que passava, se enchiam mais e mais de lágrimas. HaSul se levanta indo em direção ao mais novo e passando a mão por seus cabelos. 

 - HoSeok, pegue SungWoo dos braços de Jimin. - O homem de cabelos violetas se pronuncia. E em poucos segundos a criatura de cabelos brancos pega o corpo sem alma em seus braços. 

- Não, não faça isso HoSeok. - Dizia Jimin em meio a soluços - Não o tire de mim, traga-o de volta, por favor. -As palavras pareciam facas que machucavam todos que ali estavam. Ver o pequeno híbrido daquela maneira apenas deixava seus pais adotivos mais e mais perdidos. 

 - Monster, leve Jimin para um dos quartos, tente acalma-lo. - HaSul se pronuncia novamente e o homem de cabelos platinados assente, pegando Jimin em seus braços. Como era doloroso para todos vê-lo chorar e soluçar desesperadamente- Amenize sua dor, ou se precisar, faça-o esquecer que esse momento aconteceu. - Todos o olham assustado, assim como Jimin que começa a se debater e tentar se livrar dos braços do maior. NamJoon concorda e vai as pressas em direção ao corredor que dava para diversos quartos.

- Não acho isso certo. - O moreno se pronuncia após NamJoon e HoSeok deixarem a sala. 

 - Jin, você sabe muito bem a dor que Jimin está sentindo. - HaSul senta de frente ao mesmo e o encara. 

 - Não precisa ficar me lembrando que eu também já me apaixonei por um mero mortal. - Ele diz ríspido. Era difícil demônios não se apaixonarem ou sentirem atração por humanos, para estes, os mortais eram criaturas fascinantes e encantadoras. 

- Você o amava, não tem porquê ficar assim. - Jin fecha seus punhos e bate na mesa se levantando em seguida. Com suas mãos ainda apoiadas na mesa, ele encara HaSul. 

 - Chega HaSul, por favor. E não conte a NamJoon. Nunca! - O moreno ordenou fazendo o mais velho soltar uma risada baixa e em seguida concordar. 

A conversa acabou quando NamJoon e HoSeok voltaram a sala, um clima estranho havia tomado conta do local e ambos perceberam. NamJoon encarou Jin por alguns segundos que desviou seu olhar, fazendo-o se questionar se havia feito algo de errado. Se aproximou e sentou-se ao lado de seu amado pegando sua mão e entrelaçando-a com a sua.

- Por que não vão ressuscita-lo? - Diz o híbrido de cabelos brancos e olhos coloridos. A curiosidade sempre foi algo que HoSeok carregava consigo, principalmente quando se tratava de vidas e mortes. Nunca conseguira entender o fato de HaSul sempre negar ressuscitar alguém, mesmo deixando claro o quanto amava e se importava com humanos. 

 - Não podemos. - NamJoon decide responder. HoSeok continua a encarar HaSul, que por algum motivo não pretendia respondê-lo. 

 - HaSul, poderia me responder? -O híbrido volta a se pronunciar. Não iria se calar até ouvir HaSul explicar o por quê ser tão frio quando humanos morrem e não fazer questão nenhuma de ressuscita-los. 

 - Como NamJoon disse, não podemos. - Foi a única coisa que o homem dissera. HoSeok não satisfeito fecha seu punho e o bate com força contra a parede, assustando Jin e deixando NamJoon um pouco irritado - Por que quer tanto saber? A pouco tempo atrás você matava humanos por diversão.  

- Pare de falar merda. Você é um Deus de merda, se acha melhor que todos nós. - O híbrido aos poucos ia se irritando mais e mais, enquanto HaSul não dizia nada apenas o encarava. 

 - HoSeok, se não fosse por mim, você não estaria vivo hoje. - Ele sorri na direção do híbrido que fica sem argumento e desiste de continuar a discussão - Mesmo eu sendo um Deus e amando os humanos, não posso e nem devo interferir no destino destes. E não há porquê sofrer se os humanos encarnam e desencarnam constantemente, Jimin irá encontrá-lo em outra vida. Se for amor, eles estarão conectados e Jimin sentirá isso. - Os olhos de HaSul se desviam indo na direção de Jin que se fez de desentendido.
                                                                                                      ***
 

-Jimin-

O sinal indicando o fim da aula soou e através da janela, que ficava perto do local onde eu sentava, era possível ver milhares de alunos saindo as presas dali e correndo rua a fora. Ver o quão pouco era a paciência dos humanos me fazia rir. Me pergunto se valia a pena viver como os humanos vivem, sempre apressados e impacientes, nunca sabendo lidar com o que tem. 

Peguei minha mochila e parei de frente a carteira de YoonGi, onde o mesmo dormia feito um anjo. Me agacho apoiando minha cabeça em sua mesa e delicadamente passo minhas mãos por seu rosto pálido, só queria ficar um tempo o observando. Fecho meus olhos por alguns instantes e ao abri-los novamente vejo que quem estava ali não era mais YoonGi e sim JungKook. Levo um susto me jogando para trás involuntariamente, fazendo algumas carteiras irem de encontro ao chão e um barulho alto dominar a sala. Posiciono minhas mãos em meus olhos os coçando, e então vejo YoonGi com os olhos arregalados me encarando sem entender nada.

 - O que aconteceu? - Ele pergunta. Como responder uma pergunta que nem eu mesmo sabia responder? 

- N-Nada, eu apenas cai. - Me levanto do chão pegando minha mochila e a colocando nas costas. Vejo YoonGi se levantar e rir. 

- Você tende a ser bem estranho às vezes.

- Eu sei. - Respiro fundo e sinto as mãos do mesmo me puxarem para um abraço. Como eu queria te amar como o amo, como eu queria te desejar como o desejo. Me parecia impossível gostar de YoonGi da maneira como ele gostava de mim.

Saímos da sala e acompanhei YoonGi até seu carro. Ele ficou o caminho todo até o estacionamento implorando para que eu aceitasse uma carona até em casa, mas eu precisava pensar um pouco e algo dentro de mim me obrigava a ir ver como JungKook estava, já que o mesmo faltou, assim como HoSeok. Despedi de YoonGi, que ficou um pouco preocupado arrancando de mim algumas risadas. Às vezes acho que ele esquece o que sou e do que sou capaz de fazer, não é só porque tenho essa aparência de fraco e indefeso que eu realmente sou, quer dizer, talvez eu seja. 

Depois de um bom tempo chego na casa de JungKook, eu estava um pouco receoso de tocar a campainha, estava com medo do mesmo não querer minha presença ali, mas eu necessitava vê-lo, meu cérebro me ordenava a fazer isso. Respirei fundo e toquei a campainha. A porta foi aberta me dando a possibilidade de ver JungKook em pé em frente à mesma completamente machucado e um pouco surpreso pela minha visita. Ele sorri um pouco desajeitado e me dá espaço para passar, retiro meus sapatos e adentro sua casa. Admito o quanto amo a energia boa presente nessa casa. Volto a minha forma normal e sinto JungKook me encarar. Me viro e aproximo do mesmo e o abraço com um certo cuidado, já que o mesmo estava cheio de hematomas, o que havia me despertado uma enorme curiosidade. Não sabia se devia ou não lhe perguntar o que havia acontecido, mas pelo modo como estava machucado deixava claro que a pessoa era fria e não se importava em matar. 

Vou em direção ao sofá e me sento, vendo o mesmo se aproximar e sentar do meu lado. Antes que eu pudesse pronunciar qualquer palavra sinto um cheiro familiar passar por minhas narinas, olho na direção das escadas e depois volto meu olhar a JungKook que logo percebeu que eu sabia que havia alguém conosco.

 - É o Hobi. - Diz ele sorridente. Uma pequena pitada de ciúmes tomou conta do meu corpo, eu não devia sentir isso, não de HoSeok. Mas, infelizmente, ciúmes é algo que não controlamos, assim como os humanos. 

- O que ele faz aqui? - Digo tentando não deixar meu ciúmes transparecer. 

 - Sabia que eu conhecia essa voz e esse cheiro de algum lugar. - HoSeok pula da escada quase quebrando o chão de madeira da casa de Jeon, como sempre, desastrado, só não mais que Monster - ChimChim. - O mesmo pula em cima de mim me abraçando com força, parecia uma criança ao ver o papai noel. 

- Hobi, você está machucando meu saco. - As palavras saíram baixas e quase não compreensíveis. 

 - Opa, desculpa. - Ele rapidamente sai do meu colo ficando de pé em frente à mim e a JungKook, apenas nos olhando com um sorriso encantador em seu rosto. Esse híbrido maldito e lindo, dava vontade e bater nele às vezes. 

 - Enfim, - Respiro fundo e volta a olhar para JungKook - o que aconteceu com você? - Pergunto e vejo-o engolir em seco. 

 - Não foi nada, Jimin-ah. - Ele sorri. Mas aquela resposta e aquele sorriso não me convenceram nem um pouco. 

 - Não vai me dizer, não é mesmo? - O olho e vejo o mesmo abaixar sua cabeça e concordar. 

 - É para o seu bem, ChimChim. - Diz HoSeok. 

 - Não fico nada bem vendo-o nesse estado sem ao menos saber quem foi o filho da puta que fez isso. - Digo perdendo a calma e me levantando. JungKook estava com os olhos roxos, cheio de curativos na face e nos braços, como queriam que eu ficasse ok com isso? 

 - Jimin-ah. - Ouço JungKook bater a palma de sua mão no sofá, pedindo-me para que eu me sentasse novamente. Solto um suspiro e me sento - Não se preocupe. - Ele sorri. Como eu amava vê-lo sorrindo, me trazia segurança e conforto, como eu queria tê-lo e acordar vendo esse sorriso todos os dias. 

Não entendia como tudo ficaria bem sabendo que a pessoa que amo está cheia de machucados; sabendo que eu não consegui o proteger dessa crueldade; sabendo que sou eu quem sempre o machuca. Sinto as mãos de JungKook passarem delicadamente por meu rosto, trazendo-me calma, coloco minha mão por cima da sua acariciando-a com meu polegar. Milhares de coisas se passavam por minha cabeça, e uma delas era se seria possível eu um dia ter o amor de JungKook apenas para mim. Talvez eu esteja sendo egoísta demais. Ficamos um bom tempo em silêncio nos olhando, seus olhos brilhavam de maneira cativante, me hipnotizando; me faziam querer ficar ali pro resto da minha vida. Como eu desejava controlar o tempo, só para eu poder congelar esse momento.

 - Adoro ficar de vela. - Diz HoSeok encarando o teto - Estou com fome, posso ir fazer algo pra comer? - O mesmo desvia seu olhar olhando para JungKook que assente - Querem algo?

 - Não, obrigado. - Digo. 

HoSeok rapidamente se retira da sala, deixando apenas eu e JungKook naquele ambiente. Eu estava um pouco constrangido, me senti um estranho ali. Não é a primeira vez que ficávamos sozinhos, mas algo estava diferente e eu não entendia por quê. Ouço HoSeok gritar JungKook em seguida o pedindo para lhe ensinar a mexer em seu fogão que era moderno demais para nós. Mesmo vivendo décadas e conhecendo diversas coisas, a tecnologia é algo ainda novo para nós híbridos e demônios, não é algo que damos importância e nem algo que nos fará falta, diferente dos seres humanos que parecem respirar tecnologia no mundo de hoje. Não vejo motivo em ser tão apegado a algo que muda com o tempo, a algo que se desfaz e polui o mundo; não vejo sentido em adorar algo que é viciante e que causa alguns problemas na saúde dos humanos. Quanto mais o tempo passa, mais loucos os humanos parecem ficar, não que sejamos normais, apenas não somos como estes que largam tudo pela luxúria, que largam tudo pelo bem material. 

 Somos demônios ou metade demônios, somos ruins aos olhos dos religiosos; somos criaturas temidas por muitos; somos seres que todos os humanos julgam como "adoradores da maldade", mas não somos nada disso que estes tanto descrevem, somos apenas criaturas como qualquer outras. Têm aqueles que se deixaram levar pela luxúria e pelo prazer de matar; e tem aqueles, como eu, que se deixaram levar pelo amor, pelo prazer de proteger e cuidar dos humanos e de outros seres que caminham e vivem na terra. Assim como os humanos, nós também tomamos decisões. 

A campainha toca e uma energia ruim se formou em volta da casa, meus pelos todos se arrepiaram e minhas pupilas ficaram como dois riscos, olhei na direção da porta e novamente ouço a campainha tocar. Dou um salto do sofá e paro na porta da cozinha, vejo HoSeok transformado envolvendo JungKook em seus braços.

 - Kookie-ah, diga-me, você estava esperando visita? - O encaro e vejo o mesmo negar. Olho para HoSeok que sorri de canto - Hobi, acho bom colocarmos o que treinamos em pratica.

 - Sim. - HoSeok concorda.

 Volto a sala às pressas, mas antes que eu alcançasse a porta vejo a mesma ser arremessada com muita força para o outro lado da casa, apenas parando quando entrou em contato com a parede. Três criaturas adentram o local, a miasma que estes carregavam era completamente forte, uma coisa que apenas criaturas infernais carregavam, e nós precisávamos defender JungKook com nossas vidas. Uma miasma dessa pode matar qualquer ser humano que ficar muito tempo num ambiente desse. 

Me escondo atrás de uma pilastra escutando os passos das criaturas que eram bem maiores que eu e HoSeok juntos. Seus olhos eram brancos, me deixando com uma certa curiosidade se os mesmos enxergavam ou não, eram magros e pretos, e sempre que expiravam um fogo vermelho sangue saia de suas narinas. Eram criaturas que eu nunca havia visto antes.

 - Ah JungKook, o mestre ficou muito triste quando soube que fugiu da mansão, ele estava todo feliz que iria finalmente torturar um menino tão lindo como você, disse que seria uma honra lhe escutar gemer de dor. - Ele dizia de maneira debochada - Sinto um delicioso cheiro de híbrido, seus amigos estão aqui? Está com medo, Sr. Jeon? - A cada passo que o mesmo dava, parecia que a casa desmoronaria a qualquer momento.

Começo a observá-los, eles lentamente iam em direção à cozinha e eu não podia deixar isso acontecer, não podia deixar os três adentrarem ali com HoSeok sem poder fazer muito, já que precisava proteger JungKook. Em um ato rápido coloco minhas mãos no chão fazendo uma parede de fogo surgir em frente à porta da cozinha os assuntando, dou um salto parando atrás de dois deles lhes dando uma rasteira, fazendo-os cair com tudo no chão. Junto minhas mãos produzindo uma corda de fogo azul e coloco em volta de seus pescoços, mas antes que eu pudesse amarrar as cordas em algo sou surpreendido por um soco forte fazendo meu corpo sair do chão e ir de encontro a parede.  

- Híbrido tolo, achas mesmo que irá nos derrotar assim? - Os três começam a rir. 

 - Eu não acho, - Digo me levantando e os fitando - eu tenho certeza. 

Limpo o sangue que começou a escorrer de minha boca e saio correndo na direção dos três, junto novamente minhas mãos produzindo uma espada de fogo azul. Pulo por cima de um deles e em um ato rápido introduzo a mesma em sua cabeça. Ele cai no chão e aos poucos seu sangue é drenado pela espada, em seguida seu corpo é incendiado deixando nada além de cinzas.

 - C-Como ousa. - Um dos demônios vem em minha direção me pegando pelos cabelos e me levantando. Ele fecha seu punho e em seguida deposita diversos socos em meu rosto e barriga. A cada soco que me dava eu sentia meu lado Bakeneko gritar para que eu removesse a pulseira. Antes de meu corpo desistir por completo, sinto algo parar suas mãos e sou lançado contra o chão. 

Abro meus olhos e vejo HoSeok parado em frente ao demônio, ainda segurando os punhos da criatura. Um sorriso sádico surge no rosto do mesmo que torce a mão do demônio em seguida o perfurando com suas caudas que, naquele momento, pareciam lâminas. Com a outra mão, ele perfura o peito do demônio arrancando seu coração e o mesmo logo cai no chão, morto. HoSeok rapidamente vem ao meu encontro e me levanta, meu corpo estava completamente dolorido, mas eu não ia parar até tirar JungKook daqui a salvo.

 - Onde está JungKook? - Apoio minhas mãos em meu joelho e cuspo um pouco de sangue que havia se acumulado em minha boca. 

- Droga. - Foi a única coisa que HoSeok disse. Ele olha pra frente espantado e eu sigo seu olhar me deparando com JungKook desacordado no chão, sendo segurado pelos cabelos por um Byakko. Se faziam anos que eu não via um demônio tigre branco do oeste por essas áreas. Algo não estava certo, não era normal ter essas criaturas por aqui, ou melhor, não era normal ver estas atrás de JungKook. 

Sem hesitar corro em direção ao Byakko, mas sou surpreendido pelo último demônio que não matamos, ele acerta minha barriga em cheio com um chute e em seguida me pega pelo braço. Ele me levanta, me deixando bem perto de sua face, dando-me a possibilidade de ver o quão feio e aterrorizante era. Tento o acertar com um chute, mas meu corpo já estava falhando, ele deposita um último soco na boca do meu estômago, fazendo-me cuspir sangue novamente. Vejo HoSeok tentar se aproximar mas faço sinal para que ele ficasse longe.

 - Não se a-aproxime, H-Hobi. - Minhas palavras saiam como sopros, eu dava meu melhor para pronunciar e falá-las com clareza, mas parecia impossível.

 - Coitadinho...- Diz o demônio soltando inúmeras gargalhadas. O mesmo levanta meu braço que continha a pulseira e me olha com um sorriso sínico- o que aconteceria se eu removesse isso? 

 - NÃO. - Ouço HoSeok gritar - Não faça isso. Se você tem amor a sua vida, você não fará isso.

 - Para de mimimi. - A criatura que me segurava, solta um dos meus braços e estica sua mão em direção a HoSeok, o prendendo na parede, deixando o mesmo completamente imóvel - Agora quero ver o circo pegar fogo. - Ele ri e arranca a pulseira de meu pulso, a jogando perto de onde HoSeok estava. 

Ele volta a me socar e insatisfeito me joga no chão colocando seu pé por cima do meu peito e o apertando. O ar faltava em meus pulmões a cada segundo que se passava, o peso da criatura fazia meu corpo desistir. Meus batimentos iam aos poucos diminuindo, a dor me dominava, meu peito gritava de dor. Quando pensei que a morte me levaria, sinto uma força surreal se apossar do meu corpo; uma força familiar. Meus cabelos ficaram brancos, meus olhos foram de amarelos para vermelhos, minhas unhas e caninos estavam maiores que o normal. Sinto meu lado humano protestar, ele não queria deixar essa força me dominar, mas já era tarde demais e novamente sinto tudo ficar escuro e minha memória falhar.

Me levanto sem qualquer problema ou dificuldade do chão, olho na direção dos dois demônios que estavam presentes naquela sala e deixo inúmeras gargalhadas escaparem. 

- Vocês são uns babacas, mesmo. - Começo a andar lentamente em direção ao demônio que tirou minha pulseira - O circo irá pegar fogo, muito fogo. - Paro em frente ao mesmo que tenta me acertar com diversos socos, fazendo-me rir mais ainda - Como consegue se chamar de demônio se não acertou um soco sequer em mim? - Sinto sua mão vir novamente em minha direção e a seguro com força, podendo sentir cada osso sendo quebrado. O mesmo urra de dor, fazendo meus ouvidos agradecerem por isso, como é bom provocar a dor; como é maravilhoso essa força e esse sentimento delicioso. Esses gritos eram musicas para os meus ouvidos. 

Pulo no pescoço do demônio prendendo minhas pernas em volta do mesmo com força. Ele introduziu suas unhas em mim e tentava me tirar de cima de si, mas era falho, sua força não se comparava a minha. Junto minhas mãos fazendo uma corda de fogo vermelho e em um estalo de dedos as duas prendem seus braços. Passo a mão por cima dos cortes que o mesmo havia causado em mim e eles rapidamente se fecham.

 - Vamos fazer uma pequena brincadeira. - Me parecia impossível não sorrir. Olho para o Byakko que apenas me observava, ainda com o humano desacordado ao seu lado. Ele sorria de uma maneira estranha, parecia querer ver onde tudo isso iria chegar - A cada grito de dor, eu arranco ou perfuro algo de seu corpo. - Estalo novamente meus dedos e as cordas que prendiam o demônio começam a queimar o mesmo. Vejo-o tentar ao máximo segurar seu grito, mas não conseguiu - Que pena, pensei que aguentaria mais, já que estamos apenas começando. - Estalo meus dedos e as cordas que antes queimavam o corpo do demônio, agora param. Fico pensativo encarando seu rosto tentando encontrar um local perfeito para fazê-lo sentir uma dor insuportável. Desvio meu olhar indo na direção de HoSeok, que ainda estava preso a parede. Ele me encarava boquiaberto e assustado, arrancando de mim um sorriso irônico. 

Quão tolo HoSeok consegue ser? Não se lembra do quão bom é usar total força. 

Volto a observar o demônio e lentamente aproximo minhas mãos de seus olhos, introduzo meus dedos e o escuto novamente gritar de dor. Os gritos já estavam me irritando, eu não precisava mais escutar aquilo. Abro sua boca, tomando posse de sua língua e arrancando a mesma, uma boa quantidade de sangue espirrou na minha cara. Passo meus dedos por cima de meu rosto tomado por sangue e começo a lambe-los. Era tão gostoso o fato do sangue me mostrar o que a pessoa está sentido, como eu admiro ter essa força toda. Junto minhas mãos formando uma bola fantasmagórica vermelha, sem hesitar a enfio na boca do demônio e salto do mesmo. Em questão de segundos ele explode, era possível ver pedaços da criatura por toda a parte, era uma linda visão. Vejo HoSeok se livrar da força do demônio e vir as presas em minha direção. Ele fecha seus punhos e tenta me acertar com três socos seguidos. 

- Você não vai me nocautear novamente, HoSeok. Eu gosto de ser assim e quero continuar assim. Eu percebi o quão idiota sou por aceitar ter um lado humano aqui dentro. - Digo rindo descontroladamente. O mesmo tenta novamente me acertar com um soco mas eu seguro sua mão a torcendo e escutando o mesmo gritar de dor - O que foi, Hobizinho? Está doendo? 

- J-Jimin, - Sua voz saia abafada. Sua feição deixava explícito a dor que sentia- eu sei que seu lado humano ainda está presente, por favor, para com isso. O-O JungKook precisa de você. - Ao escutar esse nome, sinto meu corpo entrar num transe, solto a mão de HoSeok e sinto meu lado humano se manifestar. Quem diabos é JungKook? Seria ele aquele mero humano? 

- Pare. - Digo me ajoelhando no chão e gritando para as vozes que não se calavam dentro de minha cabeça - HoSeok, rápido. - Minha voz saiu falha, olho para o lado e vejo que o Byakko não estava mais ali e fiquei surpreso ao ver que JungKook havia sido deixado para trás - VÁ LOGO, ANTES QUE VOLTE. - Exclamo e sinto HoSeok me desmaiar. Meu corpo finalmente se acalmou. Eu me senti em paz novamente, a paz que eu gosto de sentir. 

 Na escuridão eu a vi, ela vinha lentamente em minha direção, aqueles olhos azuis me chamavam. O vento batia em seus cabelos negros e em seu vestido branco fazendo-os dançar na brisa, ela se aproximou de mim e me abraçou, me abraçou mais forte que das últimas vezes que nos encontramos; foi um abraço tão verdadeiro. Ela passa a mão por meu cabelo e sorri em seguida depositando um beijo doce em minha testa. Como era bom sentir sua presença, como era bom sentir essa paz que ela me trazia. Seus olhos azuis brilhavam de uma maneira diferente, me atraíam igual os olhos de JungKook. 

 - Você é forte, meu pequeno. -Ela sorri. Seu sorriso parecia iluminar aquela escuridão. 

 - Me desculpa, omma. Eu o deixei dominar meu corpo novamente. Eu não me lembro de nada -Olho para meus pés, mas logo sinto suas mãos levantarem meu rosto.

 - Não há porquê se desculpar. A culpa não foi sua e eu agradeço por ele ter se manifestado, ele te reviveu. -Ela continuava a sorrir- JungKook, não o deixe nunca. 

 - C-Como assim? - Olho assustado para a mesma, que solta uma risada baixa e meiga. 

 - Tão curioso, tão lindo. - Ela volta a passar as mãos pelo meu rosto - Você me lembra seu pai, como sinto falta dele. - Seus olhos se entristeceram. Posiciono minha mão por cima da sua e sorrio - O que você e JungKook tem, irá ser desvendado com o tempo, apenas fique perto dele. E, não é ele quem precisa ser salvo, meu Jimin. 

Após dizer isso, a mesma desaparece no meio do breu que dominava o local e eu sou logo despertado. Olha a minha volta e me vejo no quarto do templo de HaSul, olho para o lado e me deparo com JungKook dormindo em outra cama, ele parecia um anjo, assim como YoonGi. 

Talvez humanos sejam anjos; anjos da Terra. São anjos confusos que inventam várias coisas, se chamam de humanos porque ainda não sabem que são lindos anjos; não tem asas pois a liberdade não está no céu e sim no solo, mas se entristecem por pensarem que aquele monte de penas são as melhores coisas, e acabam não percebendo que as melhores coisas estão bem perto deles. 

 Levanto e vou calmamente em direção à cama de JungKook me deitando ao seu lado e o envolvendo em meus braços. O medo de perde-lo passou pela minha mente. Fico o olhando no meio de meus braços e, sem perceber, começo a deixar algumas lágrimas caírem de meu rosto. Eu não saberia o que fazer se aquelas criaturas tivessem o matado; não saberia viver comigo mesmo sabendo que o deixei ser morto por aqueles seres nojentos. 

 - Como eu queria te proteger do mau que está por vir. - Sussurro em seu ouvido. As lágrimas apenas aumentavam, a coberta que cobria JungKook estava completamente molhada. Aos poucos meu corpo cansado começa a se entregar ao sono novamente; meu corpo gritava de dor, minha cabeça doía de uma maneira inexplicável. Como eu odiava não ter capacidade de cura como os outros.
                                                                                                      ***

 A noite havia chegado, a lua estava linda; estava maior que o normal e o frio que predominava o ambiente. Estávamos todos na sala do templo aguardando JungKook acordar, eu estava preocupado com isso, mas HaSul e os outros me tranquilizaram ao dizer que ele estava bem e que haviam dado alguns chás anestésicos para amenizar sua dor e os curarem. Monster e Jin estavam inquietos, pareciam ansiosos para saber sobre tudo que aconteceu, principalmente Monster que não tirava os olhos do corredor. Uma pequena parte dentro de mim me dizia que ele sabia de algo. Decidimos esperar JungKook, para ele também participar da conversar. Admito que achei bom esperarmos, pois eu estava muito curioso para saber o que havia acontecido na noite passada, queria entender o por quê dos milhares de machucados em seu corpo. 

 Depois de longos minutos a sua espera, finalmente o vemos passar pelo corredor com os olhos entreabertos e soltando milhares de bocejos, seus cabelos estavam bagunçados e isso apenas o deixava mais lindo. Com passos lentos ele se aproxima do sofá onde eu e HoSeok estávamos sentados e se junta a nós, se sentando no meio e deitando sua cabeça em meu ombro. Senti meu coração bater mais rápido que o normal e um sorriso tímido é formado em meu rosto. Como era bom vê-lo comigo, como era bom saber que ele está vivo. Olho para HoSeok e sorrio em sua direção e vejo-o retribuir, em seguida bagunçando meus cabelos.

- É bom vê-lo bem novamente, JungKook. - A voz suave de HaSul ecoa pela sala. JungKook olha para o mesmo e sorri- Como está se sentido? Continua sentindo dor? 

 - Não senhor, estou apenas um pouco lerdo. - Disse. Olho para o mesmo e tento conter a risada, coloco uma de minhas mãos sobre a boca e logo sinto um tapa fraco acertar meu ombro. 

 - Desculpa, Kookie-ah. Mas, você é sempre lerdo - Sorrio passando as mãos por seus cabelos. O mesmo revira os olhos e volta a observar HaSul, que sorria. 

 - Poderia dizer o que anda acontecendo? -Jin pergunta. 

 - Bom, - JungKook arruma sua postura e olha na direção de Jin - as coisas começaram a ficar mais intensas depois do dia em que tentaram me matar quando eu voltava da escola, se não fosse pelo Hobi e pelo HaSul, acho que eu nem estaria aqui hoje. - E de novo uma sensação horrível de ciúmes se apossou do meu corpo. Como eu era inútil, mas é óbvio que eu nunca iria ter JungKook, eu não consigo o proteger, diferente de HoSeok, ele tem mais experiência, é mais bonito. Mas que droga, eu não posso ficar assim, não posso pensar assim. 

- Pois é, que bom que existe HoSeok. Não é mesmo? - Digo revirando os olhos e vendo todos me encararem surpresos por conta da minha reação - Desculpa. - A vergonha, naquele instante, virou minha melhor amiga. 

 - Continuando, - SeokJin me encarou por alguns segundos, com um olhar medonho, e em seguida desviou, voltando a prestar atenção em JungKook - o que mais aconteceu? Você estava machucado demais e alguns de seus machucados não me parecem recentes. 

 - Eu recebi mensagens de um estranho, eu não sei seu nome mas vi seu rosto, ele conhece Jimin, HoSeok e...- Vejo o mesmo travar e olhar para um certo ponto, sigo seu olhar me deparando com NamJoon com os olhos arregalados. 

 - E quem mais? - Pergunto curioso. 

 - E apenas. - HoSeok se pronuncia rapidamente sorrindo- JungKook está cansado, é normal humanos ficarem assim depois de tomarem diversos anestésicos. - O olhar de Jin e HaSul estavam fixados em JungKook, enquanto o mesmo continuava perdido em seu pensamento, parecia com medo; assustado; sem saber se diz ou não a nós quem mais ele conhece. Ouço um suspiro ser solto e NamJoon logo se levantar. 

 - E eu. - Diz Monster. Ele olha pra Jin que estava assustado, assim como eu - Eu trabalho com os caçadores.

 - Eles sabem que você é um Bakeneko, NamJoon? - HaSul pergunta e o mesmo nega - Que bom, mas todo cuidado é pouco. 

 SeokJin se levanta indo em direção à porta do templo, ele sai pela mesma em seguida a batendo com força, nunca havia o visto tão estressado em todos esses anos que estamos juntos. Era quase impossível algo deixá-lo puto e se isso o deixou, é porque Monster fez merda. Muita merda. 

NamJoon se levanta mas é barrado por HaSul que o pede para se sentar e o mesmo obedece. Era tão legal ver o quão respeitado HaSul era, eu espero ser assim. Espero um dia ser um Bakeneko reconhecido, igual meu pai era, espero ser temido por todos os demônios existentes e adorado por todos os humanos, e espero ter o amor de JungKook. Quero conquistar o mundo segurando sua mão, quero mostrar a ele tudo de mais lindo e provar a ele que anjos existem, e que ele é a prova viva disso. 

 - Havia demônios com eles? - HaSul volta a suas inúmeras perguntas. 

 - Sim, vários. - O olhar de HaSul muda, seus olhos se tornaram violetas como seu cabelo e o mesmo parece se desligar da realidade. A cada segundo que passa coisas estranhas vem acontecendo. A única vez que eu vi os olhos de HaSul se mudarem de cor foi a décadas atrás, antes mesmo de conhecermos HoSeok, quando uma guerra entre demônios e deuses aconteceu, e eu ainda era uma criança. Seus olhos se mudam quando o mesmo recebe imagens ou premonições do futuro e isso preocupou a todos, menos JungKook, que pela sua expressão facial havia achado aquilo muito legal. 

 - O que viu, HaSul? - NamJoon pergunta. Pelo tom de sua voz, o mesmo estava preocupado. HaSul logo sai da transe e ri, seus olhos aos poucos voltavam ao normal.

 - A maldade que os humanos e demônios tem. - Foi a única coisa que o mesmo disse - Teremos que nós preparar, inclusive você, JungKook. - Os olhares de todos foram direcionados a JungKook que arregalou seus olhos. 

 - O-O que? - Ele engole em seco. 

 - JungKook, Jimin não estava errado quando disse que você tem algo de especial. - HaSul sorri, parecia tentar passar conforto ao mesmo - Você tem algo dentro de você que precisa ser liberto. Diferente dos demônios e híbridos, você tem um espírito e você precisa apurar sua espiritualidade, com isso terá forças para lutar. Mas, - O mesmo da uma pequena pausa - você tem que acreditar em si mesmo, tem que aceitar a força interior. Sua alma é pura, pequeno Jeon. - As palavras do Senhor HaSul fizeram todos ali sorrirem, principalmente eu, por saber que eu estava certo. 

 - Como vou fazer para conseguir isso? - Diz Jeon um pouco receoso. 

- Simples, eu te ajudarei. Posso parecer novo mas estou aqui a muito mais tempo que todos, já vi de tudo. 

- Não é atoa que é um Deus. - HoSeok comenta e HaSul sorri para o mesmo. 

 - Eu também te ajudarei, JungKook. - Diz Monster - Posso não estar aqui a tanto tempo quanto HaSul e posso não ser um Deus, mas você precisará de alguém que saiba lutar. 

O assunto continuou por um bom tempo, até NamJoon pedir educadamente a HaSul que fosse embora para ver como Jin estava. HaSul cede, agradecendo a presença do mesmo e pedindo para que tivesse calma com Jin, ele concorda e em um piscar de olhos ele desaparece. Sua velocidade era impressionante, e quando o assunto é SeokJin puto, aí que sua velocidade aumentava mais, parecia triplicar. HoSeok também havia saído e eu sabia muito bem para onde estava indo, ele com certeza iria atrás de TaeHyung, ver como ele estava. Depois que viraram familiares, ele não parava de ir ver como Tae estava, e agora, com tudo isso acontecendo, sua preocupação apenas aumentava. Não posso zoá-lo, já que eu também sou assim com uma certa pessoa. JungKook se levanta indo até HaSul e se despedindo do mesmo, o agradecendo por tudo que disse e por ter, mais uma vez o curado. Com toda a educação HaSul pede para que o mesmo me esperasse do lado de fora, disse que precisava conversar seriamente comigo. Senti meu corpo travar, se não fosse pelo JungKook ali e meu orgulho, eu com certeza teria desmaiado. Depois que Kook saiu HaSul gentilmente me puxou para perto de si. 

 - Não há porque ter ciúmes de HoSeok. - Ele pega minhas duas mãos e me olha profundamente nos olhos - Você e JungKook tem algo, algo muito além, algo que apenas vocês dois podem ver e sentir. - Ele levanta meu mindinho e o aproxima de minha face - Lembre-se.

- Ele bate a ponta do dedo no mesmo despertando em mim uma certa curiosidade. 

 - Lembrar de que? - Arqueio uma sobrancelha. 

 - Eu não sou o tempo, então não poderei lhe falar. - Ele sorri - As coisas ainda irão se esclarecer; o céu azul irá aparecer e sua mente irá desfazer esse nó, assim como a do pequeno JungKook. - Não questionei, apenas deixei minha mente fazer e reproduzir tudo que o mesmo dissera, deixei minha imaginação fluir. 

Fiz uma breve reverência, em seguida o agradecendo por tudo e pela paciência. Sai às pressas me deparando com JungKook sentado na escada do templo observando o céu; aquele olhar, aquela concentração, aquele rosto; aquele menino era tudo que eu mais quero. Fiquei parado o observando, não contive o sorriso ao lembrar novamente do que HaSul havia dito. Então quer dizer que meu pequeno tem algo de especial em si. Tão pequeno e frágil, tão humano. Me aproximo lentamente e vejo o mesmo desviar seu olhar e me encarar com aqueles olhos negros e cativantes, com um brilho diferente. Aish, Jeon JungKook, por que faz isso comigo? Você e YoonGi estão me levando à loucura. Estendo minha mão e o ajudo a levantar, acompanhando seus passos pelo passeio. 

 - Quer ir andando mesmo? - Pergunto. 

 - Sim, não tenho pressa. Não tem por que correr se minha casa está destruída -Ele ri. Me senti um pouco culpado por isso- Eu também quero aproveitar esse frio gostoso e...- Ele me olha - quero aproveitar sua companhia. 

Fico surpreso com o que disse, não era sempre que escutava JungKook admitir me querer por perto, talvez fossem os chás anestésicos que deram a ele, o efeito ainda não deve ter passado. Apenas sorri e peguei sua mão, entrelaçando-a com a minha, a apertando bem forte tentando mostrar a ele que estarei sempre ali pra ele...e para YoonGi também.


Notas Finais


Bom, admito que fiquei muito insegura com essa cap. pelo motivo de ter mais ação...e eu nunca sei se está bom ou não! Eu sou uma gayzona, ação nem sempre é comigo, só quando estou puta/revoltada com a vida :v huuhahsauhsha~
Lembrem-se que todo comentário positivo ou crítica são bem vindos, só não peguem pesado com as críticas pq meu Kokorozinho é sensível! hauhsuah~ Amo vocês pra caralho e obrigada por sempre estarem me dando forças para continuar essa coisinha. :3
ATÉ O PRÓX. CAP. MEUS AMORES <3


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