— Acorda Shawn — Cameron sacode os ombros de Shawn — Chegamos cara, está na hora de você conhecer a sua garota.
Mesmo de olhos fechados, esboçou um pequeno sorriso pela animação contida do amigo. Sem querer perder tempo, levanta-se do acento do avião, veste a sua jaqueta de couro preferida é sai com os amigos em direção ao carro que já os esperava do lado de fora. Dois seguranças, um na frente conduzindo o carro e outro parado ao lado da porta aberta dos passageiros, esperando pacientemente cada entrar em segurança.
O céu já tinha escurecido, tornando o aeroporto em um imensa árvore de natal movimentada. Dando boa noite para o homem vestido de preto, Shawn foi o último a entrar naquela espaçosa limosine. Seus empresários levavam mesmo segurança a sério. Pegou o seu celular do bolso dianteiro da jaqueta e discou uma mensagem rápida para Mary. Seu coração parecia que ia sair pulando a qualquer momento pela boca, suas palmas das mãos estavam suando, submetendo o aparelho a brincar de escurrega.
Peter: Mary, onde você está nesse momento?
Já tinha se passado dois minutos, enquanto os seus amigos se deslumbravam com a maravilhosa cidade de Toronto, Mendes estava apreensivo sem saber ao certo o que fazer. Nunca estivera submetido a uma situação dessa. Refletindo sobre as suas ações até aquele momento, estava a se perguntar se não estava sendo precipitado de mais. E se ela não gostar de mim? E se ela odiar o Shawn Mendes? E se ela não for quem diz ser? Mesmo Nash e Cameron tendo feito a pesquisa, isso não lhe dava garantia alguma dos resultados futuros.
Seu celular vibra, o despertando dos devaneios desagradáveis.
Mary: Estou na livraria. Você sabe qual é, porquê?
Peter: Só estava querendo saber meamo;-)
Mary: Peter, que merda você está me escondendo?
Não conseguiu não rir daquele mensagem, ela o conhecia bem. Mas será que ele a conhecia? Que merda estava fazendo?
Peter: Não posso mais me preocupar com você?
Mary: Não
Mary: Sério Peter, o que você não está me dizendo? Porque tanto segredo?
Peter: Você vai saber de tudo, prometo. Mas não agora.
Mary: Como eu te odeio.
Peter: Mentirosa
Mary: Vai se iludindo
Peter: Meu Deus como ela me ama
Mary: Arg
Peter: Não revira os olhos pra mim Mary
Mary: Você está me espionado? Como sabia que eu tinha revirando os olhos?
Peter: Só imaginei que você tinha feito isso.
Peter: Mary
Mary: Peter
Peter: Promete que quando nos conhecermos você vai me aceitar dinheiro que eu for?
Mary: Acho que quem deveria perguntar isso era eu
Mary: É claro que eu vou te aceitar do jeito que você é Peter, você foi o único que me deu uma chance
Peter: Mary, você é uma pessoa incrível, formidável. Esse imbecis não merecem você.
Mary: Eu sei, mas é difícil conviver todos os dias com eles. Dói Peter, dói de mais.
Peter: Eu sei meu anjo, mas você tem que ser forte. Mary, você tem a mim. Nunca vou te abandonar. Promete fazer o mesmo?
Mary: Juro, juro de dedinho
Peter: Também juro de dedinho
Seu coração estava se comprimindo em seu peito, como se ele estivesse se tornando em um animal no estado de natureza, pronto para atacar seus inimigos. Ele daria tudo para quebrar a cara dos desgraçados que a machucam, todas as dores que ela descrevera, tinham passado para sua carne como um carma, o lembrando que ele estava longe de mais para protege-la.
— Shawn — Jasmin que estava sentada ao seu lado, toda sua mão esquerda. — Você está bem?
Sentia a vermelhidão chegar a sua face, ele estava com raiva e respirando com dificuldade.
— Sim — Digita mais uma mensagem em seu celular é o trava — você sabe onde fica a livraria corujas leitoras?
Força sua voz rouca para chegar até os ouvidos do motorista.
— Sei, mas ela fica em um bairro simples de Toronto. — diz encarando Shawn pelo retrovisor— Tem certeza que o endereço é o certo?
— Absoluta.
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