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História C.A.D.G. - Aventura No Impossível - Tudo está errado!


Escrita por: ArielBBs

Notas do Autor


Bem vindas/os para ler & comentar.

*Os Nomes dos Jovens existem, realmente, com umas diferenças para melhor se condizerem à Ficção.
*Toda a História é Fruto dum Desafio, há mais de 5 anos, entre o Autor & Sua Prima, cujo tema central foi: "Quem consegue terminar uma 'Fanfic' sobre o Tekken com Minhas 2 Primas mais Meu Irmão & Eu como Novas Personagens?"
*C.A.D.G. é uma Trilogia [Aguardem].

Capítulo 2 - Tudo está errado!


Fanfic / Fanfiction C.A.D.G. - Aventura No Impossível - Tudo está errado!

Fui para perto dos dois, que estavam desacordados, deixando a Caroline pensativa, no local em que se encontrava. Aproximando-me, Gabriel levantou-se assustado e olhando pros lados.

- O q... Que acont-teceu? - Perguntou, aterrorizado.

- Está tudo bem, não precisa se preocupar! - Falei, tentando acalma-lo. -Sente-se ali perto, junto à Carol, e não saia de perto dela, ouviu?!

- O-ouvi! - Afirmou ele, indo se sentar.

Caminhei um pouco mais, até chegar à Denise.

- 'Tá tudo legal com você? - Perguntei.

- 'Tá, mas... Mas, onde estamos? - Perguntou Denise, sentindo medo em meio àquelas árvores e ruínas de concreto.

Olhei ao derredor. Tudo parecia uma cidade que fora destruída por uma guerra. "Devia ter chovido!", pensei, "Senão, como haveria poças d'água?".

- Tudo indica que este local foi destruído totalmente, podendo não haver a possibilidade de alguém ter sobrevivido a essa tragédia! - Respondi, após refletir um pouco e desviar-me duma poça.

- Quer dizer, que todo este lugar foi arrasado por uma guerra? - Perguntou Denise, exaltada.

- Parece que sim! - Respondi, calmamente.

Ela olhava pra mim, indignada com a minha tranquilidade.

- Sei que está apavorada, porém não adianta se desesperar para todo mundo entrar em pânico! - Disse, respondendo ao seu olhar.

- Estamos perdidos! Não sabemos onde estamos! - Murmurava como louca, a Denise. - COMO VOCÊ NÃO QUER QUE EU ENTRE EM PÂNICO?

Nunca havia visto Ela naquele estado. Parecia desesperada em encontrar uma resposta para tudo aquilo, como se a mente dela estivesse pregando uma peça em seus olhos.

- Denise, pra que esse escândalo todo? - Indagou Caroline, aproximando-se com raiva. - Fica quieta!

- Eu só quero saber o que aconteceu aqui! - Gritou Ela, em resposta.

- Ora, o que aconteceu no resto do mundo! - Respondeu uma voz calma.

O susto foi tanto, que Eu fui girar para onde tinha vindo àquela voz, que caí no chão, na pressa. Agora, a Denise estava tentado levantar-se, pois caiu em cima da raivosa Caroline, no susto, e tentava pedir desculpas à Irmã. Gabriel, percebendo o movimento, chegou mais perto da gente.

- Quem é o senhor? - Perguntei, levantando-me e limpando a sujeira das minhas mãos.

- Chamo-me Adriano Mendes - Respondeu o homem, saindo de trás dum pedaço de parede. - Eu moro... Quer dizer, morava aqui, antes desta região ficar como está!

Adriano Mendes era um sujeito de aparência muito pobre, pois se vestia igual a um mendigo. Não devia ter mais de setenta anos, pois possuía uma barba branca, muito suja, tinha a pele clara, e uma toca cobria sua cabeça até os seus olhos, muito claros.

- Onde estamos? - Perguntei.

- Bem, em Grande Curitiba, ou o que sobrou dela! - Respondeu o senhor, apoiando suas mãos na cintura e virando-se para o lado.

- O QUÊ?

Não fui o único a levar o choque. Gabriel olhou para Mim, horrorizado. Denise desabou de joelhos ao chão, e sua Irmã ajoelhou-se ao seu lado e a abraçou.

- Por que estão com essa cara? - Perguntou o homem, bondosamente, pois desconhecia da situação.

- Porque nossos pais moravam aqui! - Respondeu Denise, cujos olhos estavam marejados e vermelhos. - E, talvez estejam... Estejam...

- Mortos? - Perguntou o senhor, levantando uma sobrancelha.

- É!

O senhor que se denomina Adriano olhava com pena à minha Prima, até que falou algo que não esperávamos.

- Seus pais não estão mortos!

Não consegui acreditar. E, também, não era o único, porque Denise e Caroline olhavam perplexas ao homem.

- Como assim: "Eles não estão mortos?" - Retrucou Caroline.

- Só alguns habitantes destas ruínas que morreram. O resto conseguiu escapar do ataque! - Respondeu Adriano, lembrando-se.

Vendo que nós não estávamos entendendo, este se sentou num pedaço de concreto, olhou para a lua e continuou:

- A maioria da população daqui, sabia o que ocorria no mundo: uma guerra entre as maiores corporações do planeta! Mas, só as pessoas bem informadas sabiam quem estava por trás dessa guerra: Jin Kazama!

Enquanto ele explicava, percebi, então, que este mundo havia mergulhado no caos, devido às infiltrações bem sucedidas da Mishima Zaibatsu em todas as nações, enfraquecendo os poderes centrais de cada uma. Isso explicava a situação em que ficou Curitiba, mas...

- Mas, como uma só parte da população curitibana morreu? E, o resto, para onde foi? - Perguntou Caroline ao Adriano, e, em seguida, olhou para Mim, dando-me a impressão de que ela também entendeu.

- É muito simples: A parte que morreu foi aquela que não sabia o que acontecia de verdade, ou que não acreditava no que ocorria no mundo! -Respondeu Adriano, calmamente. - Assim, estes morreram devido ao ataque de projéteis, direcionados às maiores metrópoles de cada país, no mundo.

- E, o restante dos habitantes? - Indaguei.

- Conseguiram fugir às cidades do interior! Funcionou n'outros estados do país!

- Mas, como? - Perguntou Gabriel, meio confuso com toda aquela história.

- Por causa de uma mensagem, que foi secretamente introduzida da internet, e aqueles que a leram e acreditaram, fugiram quase imediatamente! -Respondeu Adriano.

- O senhor sabe se Joinville foi atingida? - Perguntei, aflito já que várias cidades foram atingidas.

- De que eu saiba, não! - Respondeu o velho, refletindo e contando nas mãos. - Só sei destas: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belém e Manaus. Isso foi o suficiente para desestabilizar os governos estaduais! A capital Brasília não foi preciso, pois eles infiltraram-se lá primeiro, antes de se espalhar pelo resto do país!

Sim, agora tudo faz sentido. Jin Kazama se tornou mau depois que o poder subiu-lho à cabeça e decidiu tomar controle do planeta. O único modo de deter tudo isso é alguém justo e inteligente o suficiente, para reorganizar a situação em que o mundo está recentemente...

- E, quer dizer que há chance de nossos Pais estarem vivos? - Perguntou Denise, esperançosa.

- É provável, pois...

- Denise, seus Pais não estão mortos, porque Eles nunca existiram! - Disse, interrompendo Adriano.

- Como assim?! - Retorquiu Denise, perplexa.

- Carol, você entendeu também, não é? - Perguntei, virando-me à ela, que estava pensativa ao lado da Denise, sem responder à pergunta desta.

- Sim! - Confirmou Ela.

- Então, poderia me fazer o favor de me ajudar nesta explicação que Eu vou tentar dar à sua Irmã e ao Meu?

- Tudo bem!

- Vejamos - Eu comecei. - Nossos Pais não poderiam estar vivos, pois Eles não pertencem a esta dimensão! Nem a gente deveria estar aqui! Mas, nós, talvez, fomos trazidos pra cá por...

- Um portal dimensional. Causado pelo forte desejo da Denise, quando estávamos no mundo a qual pertencemos! - Fechou a ideia, a Caroline.

- Então - Conclui. - Nós estamos aqui por algum motivo, pois nada acontece pro acaso! Assim, devemos cumprir a nossa missão, sem saber o que vai acontecer conosco!

- Por isso...

- Temos que cumprir o nosso destino neste lugar, pois...

- Ninguém mais deve senão...

- Nós mesmos! - Terminou de dizer o Gabriel, fechando o círculo de pensamento de todos.

Assim, vi que todos haviam entendido o motivo, pelo qual estamos neste mundo tomado pelo caos. Temos que fazer a diferença, pois com a união se consegue mudar um mundo.


Notas Finais


Espero que tenham apreciado.
Adorei muito ter conseguido escrever tudo.


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