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História C.A.D.G. - Aventura No Impossível - Atacados na Noite!


Escrita por: ArielBBs

Notas do Autor


Bem vindas/os para ler & comentar.

*Os Nomes dos Jovens existem, realmente, com umas diferenças para melhor se condizerem à Ficção.
*Toda a História é Fruto dum Desafio, há mais de 5 anos, entre o Autor & Sua Prima, cujo tema central foi: "Quem consegue terminar uma 'Fanfic' sobre o Tekken com Minhas 2 Primas mais Meu Irmão & Eu como Novas Personagens?"
*C.A.D.G. é uma Trilogia [Aguardem].

Capítulo 3 - Atacados na Noite!


— Andem! - Falou Adriano. - Temos que ir para um lugar seguro!

— Por quê? - Indaguei.

— Porque seremos pegos pelos Lobos, senão nos escondermos rápido! - Retorquiu o velho.

— Há lobos por aqui? - Perguntou Denise, com um ar assustado.

— Não são lobos de verdade! São caçadores de lutadores! - Respondeu Adriano, distanciando-se de nós.

— Como assim? - Perguntou Gabriel, curioso.

Adriano estava mudando de comportamento muito rápido. Pensou até em responder ao meu Irmão, porém virou-se e começou a andar rápido para longe de Nós. Pensei em fazer o mesmo, por isso chamei a atenção dos outros para seguirmos ele.

— Quem são esses caçadores? - Perguntou Caroline, aproximando-se mais do velho.

— São homens gananciosos! - Respondeu o senhor, sem olhar para Ela. - Que são pagos pela Mishima Zaibatsu para capturar e levar os lutadores que encontrarem à mesma.

"Eles entram nas casas sem permissão, chamam os moradores pra lutar e se estes provarem que são bons em qualquer estilo que sejam, são presos e levados as filiais da corporação! Não sei para o quê estão fazendo isso, mas seja o que for, não é boa coisa!"

Isto me deixou intrigado: qual seria o motivo, pelo qual estão sendo capturados os lutadores e os aprisionando em locais controlados pelas corporações Mishima? Vi a mesma expressão [que Eu conservava], nos rostos dos outros, banhados pelo luar.

Repentinamente, percebi que os passos do Adriano tinham se tornado mais rápidos. Tentamos acompanha-los, mas ele parecia querer estar o mais longe possível da gente e, quando ia perguntar por que estava se comportando daquela maneira, ouvi o barulho de atrito no chão, não muito longe de Nós.

Quando me dei por conta, fomos cercados por um grupo de homens vestidos de preto e vermelho. Eram quinze, pelos meus cálculos e, pelo que pude observar, tinham nas luvas - garras - e, no peito, um símbolo de lobo azul.

— Ora, ora, ora! - Disse um dos homens, o qual estava a menos de dois metros do meu lado direito. - Vejamos o que temos aqui: Um velho reumático e quatro criancinhas indefesas!

Este homem possuía uma voz rouca e baixa, na qual meteria medo na maioria das pessoas, porém vemos que ele só queria nos provocar.

— Hum! Olha só quem fala! - Desdenhou Denise. - Quinze homens de preto, no meio da noite e, ainda por cima, procurando briga? Vocês querem apanhar, não é?

Vi que Denise é uma destas pessoas que não levam desaforo para casa. Mas, o homem de voz rouca riu, baixinho.

— Menina tola! Aposto que você não seria tão corajosa se Eu te arranhasse este seu rostinho lindo com a minha garra!

— Nem pense em fazer isso com a minha prima! - Avisei, ficando com raiva.

— Por quê? - Perguntou o homem. - Vai me dar um soco na cara? Acorda, guri! Você nunca me acertaria um golpe sequer sem Eu perceber! E, se Você pensa que Eu vou deixar barato este seu atrevimento, está muito...

Este não chegou a terminar a frase, pois o Gabriel atingiu-o com o braço aberto, bem no peito do mesmo, derrubando-o ao chão. Surpreendi-me com tal velocidade e nunca havia esperado esta atitude do meu Irmão.

Rapidamente, todos os outros homens atacaram e pensei que eles não deviam ter feito aquilo. Em fração de segundos, todos os Lobos estavam no chão. Denise pegou dois à sua esquerda; Carol acertou quatro à sua frente; Gabriel nocauteou os da sua frente e às suas costas; E Eu, derrubei três que vinham pela minha direita.

O único que ficou sem mover um só músculo foi o Adriano, o qual estava a menos de dois metros da gente. Ele nos olhava com total satisfação, no rosto, e isso me intrigou.

— Por que está olhando pra gente desse jeito? - Perguntei.

— Porque eram Vocês que Eu estava justamente procurando!

— Como assim? - Indaguei, incrédulo.

— Como Vocês devem ter percebido: Vocês não estão mais em seu mundo e eu preciso de Vocês! - Respondeu o homem.

— Para quê? - Questionou Caroline.

— Ora, vocês vão entrar no torneio!

— HÃ?!

Não consegui acreditar: Entrar num torneio de luta? E, ainda mais, no "Torneio do Rei dos Punhos de Ferro"? Como vamos conseguir entrar?

— Mas, como, se somos menores de idade? - Perguntou Denise, esganiçada.

— Eu tenho Dezoito anos! - Disse Caroline, bem alto, aborrecida.

— Bom, Eu me responsabilizo pela idade de Vocês! - Respondeu Adriano, com calma. - E, como Vocês não são registrados neste mundo, vão passar pelo sistema tranquilo!

Foi difícil de engolir aquela história toda, mas ele explicou bem detalhadamente o que pretendia conosco. Fiquei pensando em meus Pais e como seria a reação deles se soubessem disso!

— Bem, então, vamos dormir! - Disse Adriano, sentando-se ao chão.

— Hã?

— Precisamos descansar, pois amanhã andaremos um bocado!

— Vamos pra onde? - Indagou Caroline, sentando-se também.

— Temos que chegar até ao aeroporto de São José dos Pinhais, pegar um avião e irmos ao Rio de Janeiro!

— Mas, a Grande Curitiba não havia sido destruída?

— A maior parte sim, mas os aeroportos funcionam só para pessoas ricas, entre elas, empresários e aliados da Mishima Zaibatsu.

—O senhor tem dinheiro? - Perguntei.

— Vamos dizer que Eu tenho uma reserva para emergências e ocasiões especiais! - Respondeu Adriano, sorrindo com uma piscadela pra Mim.

— Muito bem! - Disse ele, levantando-se. - Precisamos descansar, temos um longo caminho a percorrer pela manhã!

Adriano Mendes foi até os Lobos, ainda desacordados, e pegou uma mochila grande que um deles carregava. Depois, trouxe o que parecia, dois cobertores.

— Com este calor, Vocês não precisam se aquecer, já que possuem casacos! - Avisou Adriano, estendendo os cobertores no chão. - Agora, deitem-se e descansem!

— E, Você? Não vai dormir? - Perguntaram Denise e Caroline, juntas.

— Não, não - Respondeu ele. - Já descansei o bastante para ficar acordado a noite inteira!

E, indo à uma escada, ou o que parecia ter restado duma, sentou-se, observando à lua e estrelas.

Sem questionar, cada um foi deitando-se no cobertor. Denise e Caroline ficaram num, enquanto Gabriel e Eu ficamos num outro. Observei os outros dormirem, pois queria contemplar às estrelas, que estavam brilhando como nunca!


Notas Finais


Espero que tenham apreciado.


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