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História C.A.D.G. - Aventura No Impossível - Surpresas na viagem.


Escrita por: ArielBBs

Notas do Autor


Bem vindas/os para ler & comentar.

*Os Nomes dos Jovens existem, realmente, com umas diferenças para melhor se condizerem à Ficção.
*Toda a História é Fruto dum Desafio, há mais de 5 anos, entre o Autor & Sua Prima, cujo tema central foi: "Quem consegue terminar uma 'Fanfic' sobre o Tekken com Minhas 2 Primas mais Meu Irmão & Eu como Novas Personagens?"
*C.A.D.G. é uma Trilogia [Aguardem].

Capítulo 4 - Surpresas na viagem.


— Vamos, acordem! Temos que ir!

Acordei assustado e olhei ao meu relógio de pulso. Meu relógio marcava Seis e sete da manhã.

— Temos que levantar tão cedo? - Bocejei.

— Claro! Pois, precisamos pegar o primeiro voo! - Confirmou Adriano, animado.

Vi que os três também resmungavam. Denise quase caiu de cara ao chão, tentando se levantar, e começou a murmurar umas palavras sem sentido. Caroline sentou-se imediatamente, mas continuava esfregando os olhos. Já o Gabriel, virara-se e se levantou num grito, pois uma aranha o assustou.

Olhei ao senhor e, em seguida, ao chão. Vi goiabas, mangas, peras e pitangas. Havia também uma garrafa d'água.

— Onde conseguiu tudo isso? - Perguntei, boquiaberto.

— Bom, há sempre comida e água para aqueles que as procuram! - Respondeu Adriano, sabiamente, e achando graça da situação.

Não era possível. Não havia uma árvore ou rio na região. Onde ele teria conseguido tudo aquilo? Não sei, mas estava com fome, aliás, Nós estávamos com fome, pois fomos trazidos pra este mundo antes do jantar.

Chegamos mais perto de Adriano e o rodeamos. Sentamo-nos ao chão. Denise pegou uma pera e ficou olhando para ela, desconfiada.

— Andem! Comam! Nada está podre ou envenenado! - Afirmou Adriano, rindo.

Mordi uma goiaba e me surpreendi como esta pudesse estar tão fresca e deliciosa. Os outros fizeram o mesmo e ficaram com a mesma cara de prazer degustativo. Após algum tempo, Adriano levantou-se e fizemos o mesmo. Então, ele recolheu os cobertores e começou a andar numa direção, acompanhado por Nós, é claro!

Passado algum tempo, a paisagem começou a mudar. As ruínas deram lugar a uma mata exuberante, que ficou mais bela ainda devido ao sol, radiante num céu totalmente limpo. Ouvi o barulho de água e vi um rio de águas cristalinas, o qual desaparecia na floresta adentro. "Deve ter sido daqui onde Adriano conseguiu aquela água!", pensei comigo.

— O que aconteceu com os Lobos? - Perguntei, lembrando-me.

— Não sei! - Respondeu Adriano, refletindo. - Não os vi e nem quero vê-los novamente!

—O que o senhor pretende fazer quando chegarmos ao Rio de Janeiro? - Perguntou Denise, aparecendo entre Caroline & Eu.

— Pretendo me encontrar com a Cristhie Monteiro! - Respondeu o velho.

— A safada?

— Perdão?

— Não... É que... Eu a chamo assim por causa das roupas que ela usa! - Respondeu Denise, meio envergonhada.

— Hum! - Exclamou Adriano, surpreso e olhando para frente.

Vendo que este havia se afastado um pouco da garota, esta olhou para Nós, confusa, para ver se alguém tinha entendido alguma coisa.

— Denise! - Exclamou Caroline, baixinho.

— O quê? - Retorquiu Ela, em resposta e no mesmo tom.

— Sabe que não deve falar essas coisas na frente dos outros!

— Que vergonha! - Disse, pois não pude me segurar diante da situação.

Em resposta ao meu comentário, Caroline começou a rir, mas baixinho, e Denise deu um sorrisinho constrangida. Nunca havia reparado como seus olhos eram grandes!

Após alguns minutos, chegamos num ponto que não combinava com o ambiente ao redor. Parecia uma mini estação de trem, porém não havia trem, e, sim, um veículo em forma de bala, no qual ficava equilibrado num trilho que saía da nossa frente até desaparecer entre as árvores.

Havia um sujeito de uniforme negro, de aparência arrogante e que folheava uma revista em seu balcão, numa espécie de posto policial, com uma só cadeira. Sentindo movimentação próxima, este olhou pra nós com desprezo, diante da nossa aparência.

— O que Vocês querem? — Perguntou com a voz carregada de arrogância.

— Um passe só de ida ao aeroporto, por favor! - Respondeu Adriano, educadamente.

— Vai pagar em dinheiro?— Perguntou o sujeito, com superioridade.

— Com algo ainda melhor! - Respondeu Adriano, sorrindo.

E tirando algo - que não pude ver - do bolso, mostrou ao homem. Sua expressão de arrogância foi completamente substituída por medo, assim como a sua voz.

— A-algo a mais, s-senhor? - Perguntou, atrapalhando-se.

— Ahmmm... Sim! Dois cartões Deka, de ouro!

— T-tudo bem!

Sorrimos ao ver a situação daquele homem, tremendo de medo diante de um pobre senhor, de aparência inofensiva! Adriano olhou pra nós e retribuiu o sorriso.

Depois de ter digitado no computador, retirado dois cartões dourados de um aparelho e nos guiado até o veículo estranho, o sujeito desejou: "Boa viagem!", antes de voltar ao seu posto original.

Uma vez dentro do veículo, uma voz feminina explicou as seguintes instruções:

"Passageiros da Via Rápida de Locomoção Paranaense, por favor, sentem-se e coloquem os cintos de segurança!"

"A viagem está programada para três minutos, em condições normais; Cinco, em caso de mau tempo; E dez, por defeitos no veículo!"

"Não encostem em nenhum painel do veículo, pois este irá levá-los ao seu destino sem a monitoração dum agente capacitado!"

"Segurem-se para não sofrerem nenhum dano em suas costas ou cabeças!"

"Desejamos uma ótima viagem a todos! Voltem sempre!"

— Como assim, para não sofrer nenhum dano em...!

Gabriel não conseguiu terminar a frase devido ao solavanco que o veículo deu, antes de partir em alta velocidade até ao seu destino.

Assim que este parou, descemos pouco assustados com a viagem, menos o Gabriel. Este bateu a cabeça e resmungava com raiva, mas baixinho. Nem o Adriano parecia sequer ter ficado impressionado, como se já tivesse feito outras viagens iguais a essa.

O portal de entrada do aeroporto era guardado por dois homens musculosos e com trajes negros. Um destes dirigiu-se ao Adriano quando nos aproximamos e este o mostrou os dois cartões dourados. O homem ergueu uma das sobrancelhas e, em seguida, nos guiou pra dentro do local.

Após termos cruzado o portal, vi que aquele aeroporto era diferente de tudo que já havia visto: Totalmente contemporâneo, com telas e painéis que mostravam os destinos de cada passageiro, teto de vidro e portões de embarque de cor escura. Um destes possuía um grande SETE dourado, enquanto os outros tinham números cinzas, assim como todos o ambiente. Atravessamos o do Sete dourado, subimos por uma escada rolante, levando-nos à uma moça, que estava perto dum jato branco.

— Nomes, por favor! - Pediu ela. Esta possuía olhos azuis e dentes muito brancos.

— Adriano Mendes - Respondeu o senhor, virando-se para Nós. - Acompanhado de?

— Ariel.

— Caroline.

— Denise Cristine.

— Gabriel.

A moça digitou nossos nomes numa prancheta, a qual esta havia retirado de seu bolso.

— Aqui está o seu passe, Sr. Mendes! - Falou a moça, entregando-lho um cartão azul. - E aqui estão os seus: Srs. (...) e Srtas. (...).

Peguei o meu cartão e li o que estava escrito nele. Estavam os dizeres:

"Ariel (...) acompanhado por Adriano Mendes - Dono das Corporações Óxyon".

Como poderia aquele homem velho e de aparência pobre, ser o dono de uma corporação?

— Quer dizer, que o senhor é rico? - Perguntou Denise, surpresa.

— Sim! - Respondeu ele, sorrindo. - Não só rico como, também, dono da única maior corporação brasileira: A Óxyon!

Todos Nós nos entreolhamos, cada um com uma cara mais surpresa que a outra!

— Sigam-me, por favor! - Interrompeu a moça, entrando na aeronave.

Esta guiou-nos até às poltronas confortáveis, localizadas no fundo do jato. Depois de ela dar-nos as instruções de voo, ela voltou ao seu posto original.

Olhei pros lados. Pelo que pude notar, a aeronave era espaçosa, com poltronas bem distribuídas e com uma tela de computador em cada uma. Porém, reparei na falta de outros passageiros. Mas, antes que pudesse expôr a minha dúvida, o jato decolou. Foi tão rápido que nem ouvi o barulho dos motores.

Já estávamos na metade da viagem, pelo que pude observar na tela à minha frente. Como estava cansado, aproveitei para descansar um pouco.

Parecia que não havia sido o único a tirar um cochilo. Pois, após termos ouvido a seguinte mensagem: "Aeroporto de Rio de Janeiro!", ouvi Denise perguntar, com uma voz baixa: "O quê?".

— Acho que chegamos, não é? - Perguntou Carol.

Levantamo-nos e fomos em direção à área de desembarque. Entregamos nossos cartões azuis à uma moça, a qual estava vestida de cinza. Quando chegamos ao pátio de entrada do aeroporto, reparei que era a mesma coisa do anterior, exceto por uma placa, acima dos atendentes: "Sejam bem vindos, visitantes!".

Saindo deste, entramos num veículo, muito parecido com aquele de Curitiba. Chegamos num ponto, com uma paisagem muito linda, por causa do bosque que o rodeava. Seguimos por uma trilha à nossa frente.

— Onde estamos? - Perguntou Caroline.

— No município de Cabo Frio! - Respondeu Adriano, olhando para frente.

— A Christie mora por aqui? - Indagou Denise.

— Não exatamente! - Respondeu ele, virando-se para Ela. - A Christie está hospedada em uma casa que eu dei para ela. Assim como dei uma ao Eddy Gordo, também!

— A sua corporação tem um filial aqui? - Perguntei.

— Sim! - Suspirou Adriano. - Pois, a sede foi destruída quando a cidade de Rio de Janeiro foi atacada.

Vi que não deveria insistir no assunto, porque Adriano estava ficando infeliz.

— Falta muito, ainda? - Perguntou Gabriel, atrás de Mim.

— Não! Logo após aquele pedestal, conseguiremos ver a praia e a minha filial! - Respondeu ele, apontando à sua esquerda.

Chegando mais perto daquele pedestal, conseguimos ver o que estava escrito nele: "Bosque dos Desejos", e logo abaixo, se lia a data de inauguração: "Março de 2013". Aquilo pegou de surpresa, quer dizer que, além de atravessarmos para este mundo, nós também viajamos no tempo?

Olhei à Caroline, também observando os dizeres, e Ela parecia intrigada com aquilo. Quando Ela virou-se pra mim e ia perguntar algo, Eu fiz um sinal para que não dissesse nada.

Deparei-me com uma bela paisagem à minha esquerda. Era tão bonito observar uma praia maravilhosa, com pequenas ondas batendo numa costa próxima e com uma cidade bonita e tranquila. Aliás, tranquila até demais, pois não se encontrava viva alma em lugar nenhum.

Porém, vi pessoas movimentando-se em uma espécie de bicicleta, numa passarela, que atravessava a praia até uma empresa grande, não muito longe do local em que nos encontrávamos. Fomos à passarela e subimos numa escada rolante, na qual iria levar-nos ao nosso destino, localizado acima de um penhasco.

Enquanto subíamos, admirei à vista pro mar, a qual foi logo substituída por paredes de metal. Assim que surgimos na entrada da empresa, Adriano foi logo cercado por sujeitos, parecidos com repórteres. Mas, este os dispensou e nos acompanhou até um balcão ao qual havia uma senhora de cabelos crespos e com cara de poucos amigos.

— Olá Dolores! - A saudou Adriano, aproximando-se da velha. - Algum compromisso marcado para com a minha pessoa?

— É claro que sim, Sr. Adriano! - Respondeu ela, rabugenta, e entregando-lho uma prancheta. - Todos os seus estão marcados e detalhados nesta prancheta. Ah! Tem um sujeito querendo falar com o senhor em seu escritório!

— Tudo bem! - Agradeceu Adriano. - Obrigado, Dolores! Eu não sei o que faria sem Você!

— O Senhor sabe que pode contar comigo para qualquer coisa! - Falou Dolores, olhando ao seu computador e voltando-se aos afazeres.

— Como eu adoro essa velha! - Exclamou Adriano, sorrindo e voltando-se para Nós. - O que acharam dela?

Antes de responder, percebi que minhas Primas e meu Irmão controlavam-se para não rir.

— Bom, ela parece ser muito competente! - Disse, sem graça.

— É! Ela é mesmo! - Concordou Adriano, ainda sorrindo.

Ele nos guiou à uma porta, que ficava no quinto andar. Este abriu a porta e vimos alguém, lá dentro, que não esperávamos encontrar no Brasil.


Notas Finais


*Esperam que tenham apreciado.
*Este Livro foi escrito por volta de 2010.


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