Foi naquele exato segundo, onde eu me senti a pessoa mais feliz e radiante do mundo, que você deixou de ser o meu Caim. Naquela noite fizemos amor mais um par de vezes, até ser tarde demais e eu ter de voltar, deixando você em sua casa e o resto do nós em sua cama.
Me pergunto, eu deveria ter entendido, em um momento de parcas noções, o que a sua hesitação significava? Havia algo que eu ainda poderia fazer Caim? Porque depois daquele dia eu só o vi um par de vezes ainda, e preferia jamais tê-lo feito.
Soube na manhã seguinte que quando não apareceu na cafeteria que algo estava errado. Em minhas inocentes esperanças e amores decidi que deveria ir até sua casa. Discretamente é claro! Seus pais não sabiam de mim e você ainda tinha uma namorada a qual deveria me esconder, uma a qual você jurou que não amava. Mas isso não importa, certo? Afinal quando respondeu às três batidinhas que dei na janela de seu quarto fez questão de escancarar a janela para que eu visse ela deitada lá, adormecida, enquanto mantinha a máscara de agelasta pedindo-me o que carambas eu estava fazendo ali?
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