Ele viu que meus olhos foram do rosto dele para ela, viu que meus olhos marejaram, ele viu que eu implorei mudamente para dizer-me que eu tinha entendido tudo errado. Ele viu, viu tudo e não disse nada, permitiu que eu me encolhesse em lágrimas e fosse embora de lá correndo. Me senti humilhada e destroçada, sabia que poderia acabar quebrando a cara mas tentei confiar nele. Tentar não, entreguei toda minha confiança a ele e… Ele pisou sobre mim. Gostaria de nunca mais encontrá-lo, quis me pôr em movimento e nunca mais voltar lá, sair da cidade e me manter em cinese constante até onde eu fosse esquecer de tudo, uma pena que acabei apenas voltando para casa e me escondendo sob os cobertores.
No dia seguinte me encontrei doente de tão triste, não seria difícil ir até um médico e conseguir uma dispensa, e foi o que fiz. Nenhum banho lavava minha alma agora, carregaria aquela dor comigo e faria de tudo para nunca mais pôr meus olhos sobre ele até enfim esquecer quem ele era. O que não deveria ser difícil já que nossos círculos sociais eram tão diferentes. Eu poderia estar mais enganada do que isso?
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