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História Caídos no Inferno - Enquanto a chuva cai


Escrita por: Blue_ID-S

Notas do Autor


A capa deste capítulo é uma ilustração de Robert Blake feita por mim.

Capítulo 11 - Enquanto a chuva cai


Fanfic / Fanfiction Caídos no Inferno - Enquanto a chuva cai

Ele chega em Fox Hole. Junto com ela a chuva que tira todo meu ânimo.

"Qual o problema desses diabinhos?" eu olho para os desenhos que meus alunos mais jovens me entregaram durante a aula. A cada 'monstrinho' e pessoa aos pedaços, a vontade de largar esse emprego aumenta consideravelmente. "Professora... de artes... Onde eu estava com a cabeça?"

"Hey coisinha o que está fazendo?" Michael puxa uma cadeira e senta ao meu lado. Zachary se joga no meu sofá fazendo um barulho alto.

"Eu estou trabalhando Mike. Vocês não sabem bater não?!" Zack levanta e passa a mão no meu ombro.

"Que mau humor é esse Alex… Cara o que é isso… que bizarro!" ele pega um dos desenhos. "Eu tenho pena de você, fica com a parte mais assustadora do trabalho! Isso é um demônio? Um lobisomem?" ele começa a rir quando eu o encaro fixamente.

"Eu acho que… Você deveria parar o que você está fazendo um pouco e relaxar agora coisinha!" Michael 'caminha' com seus dedos sobre minha mão enquanto sorri maliciosamente. Eu olho para Zachary que também parece muito suspeito.

"Só vocês dois mesmo para querer transar tendo um monte de trabalho para fazer!" por ser a única mulher equipe e as pessoas da cidade não serem umas beldades, eu os gêmeos desfrutavamos de uma amizade colorida e tinhamos alguma 'diversão' sem compromisso nos momentos de tédio… as vezes em trio "Agora vocês dois coloquem suas bundas pra fora daqui porque eu preciso trabalhar!"

"A gente só estava brincando coisinha!" Michael ri alto pelo corredor.

"Mas se mudar de idéia e estiver interessada é só gritar! Dá pra ouvir muito bem lá de baixo!"

"Eu sei disso Zack!"

Eu olho para a pilha de trabalho em cima da escrivaninha e dou um longo suspiro.

"Cara eu não to afim disso agora! Talvez os idiotas tenham razão... hora de relaxar... mas não com eles." a garrafa de cerveja na geladeira parece chamar pelo meu nome.

Decido sair e visitar Robert que mora bem em frente.

"Hey Bob, posso entrar?" eu bato na porta abrindo levemente.

"Claro Alex. Eu estava pensando em ir te ver mas já que você apareceu me poupou o caminho. Como está?" ele exibe um sorriso branco e sexy com seus óculos de leitura sobre os olhos. Provavelmente estava trabalhando também.

"Cansada! Exausta! Morta! Enterrada! Ultimamente eu não estou tendo vontade de fazer nada!" eu me esparramo no sofá dele e coloco o braço sobre os olhos.

"Isso é drama Alex… Pega toma isso!" ele me joga uma garrafa plástica cheia de alguma coisa, acertando meu estômago.

"Hey, seja mais gentil… que merda é essa?"

"É uma bebida energética, é feita de ervas e algumas frutas. Funciona comigo deve funcionar com você também!"

"Ah valeu Bob!" eu tomo um longo gole. O sabor é adocicado e extremamente refrescante, não havia provado algo do tipo antes. "Uh isso é bom!"

"Pode ficar com ela, eu meio que tenho um estoque na geladeira… Então, criaturinha das trevas, tem algo planejado pra hoje?" ele tira os óculos e senta do meu lado.

"Além de beber até esquecer meu nome e dormir? Nada por quê?"

"Não sei… Quem sabe você não poderia vir me fazer companhia, sei lá… passar a noite aqui…" a expressão de segundas intenções de Bob é mais do que visível.

Eu e Robert nunca havíamos feito nada além de alguns amassos no sofá quando estávamos bêbados.

Eu rio.

"Mas é claro professor Blake… tenho certeza que será deveras… interessante!"

Robert morde o lábio inferior e se aproxima.

Nossas bocas se tocam sem interrupção alguma.

Logo as mãos do ruivo pousam na minha cintura enquanto as minhas se enroscam nos seus cabelos escarlates. O cheiro do seu perfume delicioso invadindo minhas narinas.

Depois de algum tempo apenas sentindo a maciez e calor dos lábios um do outro, Bob começa a me morder. Suas mãos salientes descem até minhas coxas onde ele crava suas unhas. A sua língua impaciente invade e explora minha boca.

Ele me deita no sofá macio e começa a abrir os botões da sua camisa branca enquanto me devora em um beijo quente.

Meus dedos descem pelo seu peito musculoso até seu abdome definido. A pele de Bob é macia como veludo… quentinha.

Sua mão enorme aperta meu seio direito com força, por cima do meu moletom.

"Você não está usando nada por baixo não é!" ele ronrona contra meus lábios.

"Não…" Bob dá um sorriso morteiro e sobe minha roupa, sua mão gelada tocando minha pele quente causando arrepios até na minha alma.

Não demora muito para ambos estarmos semi-nus. O beijo ficando cada vez mais pervertido.

Uma gelada brisa entra por um vão da janela nos deixando desconfortáveis.

O ruivo começa a me arrastar pro quarto sem parar de me beijar.

O resto da roupa fica no meio do caminho.

Antes de chegar na cama ele me empurra na parede e me beija com vontade, como se sua vida dependesse disso. As mãos apalpando meu corpo em todos os lugares, e as minhas retribuindo.

Eu arranco um gemido rasgado de Bob quando aperto seu membro rígido, cativo dentro de sua cueca, implorando pela sua liberdade.

"Você está bem animado Bob!" Ele sorri e minha mão invade a peça fina de roupa, massageando o generoso pênis quente e pulsante de Robert.

Sua boca faminta ataca meu pescoço com beijos e chupões molhados e intensos.

"Vai ficar marcado seu idiota!" ele começa a descer desenhando meu colo com sua lingua quente.

"Essa é a intenção… Não se preucupe Alex, ninguém vai se importar com isso, até porquê… sua pele branquinha fica linda com essas marcas!"  enquanto sua boca abusa dos meus seios lambendo, mordendo e chupando, a ponta dos seus dedos começam a me provocar por cima da calcinha que já está consideravelmente úmida.

"Não seja tão mal Robert!" ele ri. O atrito dos dedos somado ao tecido me faz ficar impaciente, exatamente o que Robert está querendo. "O que você esta esperando?"

"Que você peça!"

"Qual é Bob!"

"Peça Alex! Vamos implore pra mim fazer você gritar meu nome." ele sussurra em meu ouvido enquanto força os dedos em mim me arrancando um grito, mais de frustração sexual do que de prazer. Provavelmente Gary, Barney ou Daniel que moram mais próximos devem ter ouvido.

"P-pelo amor de Deus Robert… me foda até que eu não consiga mais andar!" minhas palavras, que encontram dificuldades em sair, acendem mais o fogo do ruivo se é que isso é possível.


"Já amanheceu?… Cara deve ser umas 10:00" eu acordo com o vento forte fazendo um barulho extremamente alto na janela. Eu olho o relógio no criado mudo e confirmo que são 10 horas da manhã. Fui dormir consideravelmente tarde depois da calorosa noite.

Os braços musculosos de Bob ao redor da minha cintura apertando levemente, seu peito pressionado contra minhas costas.

Cuidadosamente, eu me viro e vejo a deslumbrante imagem do ruivo adormecido. Seus cabelos carmesim caídos sobre seu rosto que descansa pacificamente. Algumas poucas marcas quase roxas em seu pescoço.

"Hey acorda…" eu bato levemente com a ponta do indicador na extremidade do nariz dele. Bob aperta os olhos despertando calmamente.

"Alex vai dormir. Tá chovendo demais!" ele coloca sua enorme mão no meu rosto cobrindo por inteiro.  "Que horas são?"

"10:34" eu me liberto de sua mão e ficamos nos encarando por alguns segundos.

"Certo vamos levantar." eu não me canso de reparar o quanto o corpo de Robert sem roupa é bonito. Bem desenhado. Como se fosse esculpido a mão. Eu fico admirando o belo desenho das suas nádegas enquanto ele se levanta.

Eu não estava pensando em levantar quando o acordei, mas com muita falta de vontade eu faço o mesmo.



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