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História Caindo do céu - Uma doida que caiu do céu - Jack


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


Ho hey
Well, a fanfic aqui já conta com 13 capítulos escritos, porém, eu não escrevo desde setembro :v Mas ainda tenho fé que vou terminar, vocês vão ver.

Capítulo 1 - Uma doida que caiu do céu - Jack


Aleluia! É pra glorificar de pé! Livre! Posso voltar pra casa e almoçar! Estou me sentindo como um presidiário que acabou de cumprir sua pena de morte, mesmo que isso seja um absurdo e não tenha sentindo algum.

É pedir demais pedir para que um pouco de diversão caia do céu?

A aula de hoje havia sido um tédio... Como sempre, né? Primeiro eu tive duas aulas seguidas matemática, um saco, depois, química, outro saco, e, por último, história, que me deu um sono e rendeu um cochilo de cinquenta minutos. Já que não fiz a tarefa de casa, acabei perdendo o intervalo também. Como se não bastasse tudo isso eu ainda estou no terceiro ano do ensino médio, então as pessoas ficam me pressionando, principalmente o meu avô, para eu escolher qual faculdade quero, sendo que eu não quero fazer nenhuma. Mas eu já vou avisando que não daqueles que ainda não têm nenhum plano para o futuro. Eu tenho uma ideia, que provavelmente não vai acontecer nunca, do que eu quero fazer da minha vida.

E o que eu quero? Eu só quero pegar uma mochila e me jogar no mundo. Já pensou? Seria perfeito! Apenas eu e o mundo inteiro para curtir. Viver em festas, eventos, festivais, shows e coisas desse tipo; a vida todo seria só diversão. Eu estou, porém, preso ao que a sociedade espera de mim: a porcaria do vestibular e a droga do curso superior, que são os culpados por tornar minha vida um tédio total.

Enquanto eu caminhava de volta para minha casa, ouvi um forte estrondo e logo em seguida senti um tremor no chão.

— What the fuck...

Curioso, corri em direção ao barulho e não pude acreditar no que vi. Aquilo era um satélite que saiu de órbita? Tem um design bem estranho, parece mais uma nave espacial. Decidi me aproximar e quase caí para trás quando vi uma juba ruiva... Espera aí, uma juba? Olhei ainda mais de perto e vi que a tal “juba ruiva” era parte de uma garota. Ela estava desacordada, fedia muito, tinha sardas por todo o rosto e parecia ter mais ou menos a minha idade. Que porra ela estava fazendo no satélite? Eu nunca vou entender a NASA.

— Hum... – ela resmungou, querendo acordar

Resolvi ajudá-la. Peguei minha garrafa d’água e joguei todo o líquido na cara dela.

— Você ficou louco? – a ruiva mal acordou e está me xingando? Ingrata.

— Fico feliz em ter ajudado. – falei ironicamente

— Eu não preciso de ajuda nenhuma, tá legal?

Nossa, que amor de pessoa! Agora eu entendi porque a mandaram para o espaço, eu já quero jogá-la no mar e oferecer como oferenda pra Iemanjá.

— Mas de um banho você precisa, não acha?

Eu acabei pensando alto, droga! Ela me fuzilou com o olhar.

— Tenta pilotar a nave por três seguidos e tomar banho ao mesmo tempo.

Então aquilo é mesmo uma nave espacial? Bem que eu achei essa maluca esquisita demais pra ser desse planeta. Ela vai querer que eu telefone pra casa dela ou nós vamos pular direto para a bicicleta voadora?

— Sério que... – ela tapou minha boca com a mão antes que pudesse me pronunciar direito

— Fica quieto aí.

Alguém pode mandar ela de volta pro espaço? Eu ofereço uma recompensa de um dólar, com essa cotação alta você será praticamente rico.

Os arbustos começaram a se mexer... Ok, agora eu fiquei louco de vez. De repente, um robô saiu de lá. Já podem me internar, entendido?

— CORRE! – a ruiva gritou me puxando pelo braço

Eu não estava entendendo nada, mas obedeci, afinal, correr é uma boa quando tem um robô te perseguindo.

— Quem é você? – aproveitei para perguntar, mas sem deixar de correr

— Mérida.

— Legal, eu sou Jack Frost. – me apresentei – Agora, quem é aquele robô?

— É um pirata espacial que me persegue.

Eu ouvi errado, só pode ser isso.

— Pirata espacial? – questionei

— É, foi o que disse.

Pelo menos não sou louco sozinho.

— E por que ele te persegue?

— Não sei, pergunta a ele.

— Dispenso.

Continuamos a correr até chegarmos a uma depressão consideravelmente funda, ou em outras palavras, nos lascamos. Não tinha mais saída, o robô se aproximava cada vez mais de nós até que... Caiu no chão? Isso é sério? Até o País das Maravilhas está fazendo mais sentido que isso.

— Ele... Está sem bateria? – Mérida concluiu num tom meio indagado

— Parece que sim.

Mérida deu um forte ponta pé no robô, fazendo-o cair na depressão.

— Pronto, já nos livramos dele.

Eu acabei de fugir de um robô/ pirata espacial? Não era o tipo de diversão que eu esperava, mas até que deu para o gasto.

Correr tanto assim acabou me deixando com fome e... E QUE HORAS SÃO? Olhei o horário em meu celular. Merda! Quase uma hora a mais que combinado! Eu não sabia que a sensação de fugir do perigo acabava com sua noção de tempo. Enfim, isso não interessa. O importante é que meu avô vai querer me matar quando eu chegar em casa.


Notas Finais


Beijinhos de luz :*


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