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História California High - Douchebag


Escrita por: suicidderx

Capítulo 2 - Douchebag


— Bom, aqui está seu celular, você só usa ele pra se comunicar comigo, os integrantes da banda e o Shiro Gutzie, ok? Se você precisar ligar pra sua irmã ou algum amigo, use esse celular. — Ezra disse me entregando outro celular igual ao que já estava em minha, pra alguém que nunca teve um Iphone, ter dois era uma coisa em tanto. — Lembre-se o prata é pra conversar comigo, Tokio Hotel e o Shiro, e o dourado você pode usar pra o que quiser. — Ele sorriu e eu assenti, guardando ambos os aparelhos em minha bolsa. — Agora vamos porque já estamos meio atrasados, ah, Genesis, eu já te mandei o endereço da locação, você já pode ir lá que estão te esperando, você vai fotografar a Kim Kardashian. — Fitei a minha irmã com um semblante surpreso e ela riu. 

— Essa não é a primeira vez que eu fotografo a Kim. 

— Ela é a favorita da Kim, sabia? — Ezra disse ainda fitando minha irmã. — Sua irmã é um sucesso. 

Dei um sorriso orgulhoso e abracei a minha irmã, um abraço orgulhoso e ao mesmo tempo de despedida pois tinha que ir conhecer os meus novos patrões. 

— Bom trabalho, mana. — Ela disse ao me soltar e eu sorri. 

— Pra ti também, maninha. 

Dei um último tchau pra ela e fui guiada por Ezra até o carro que já nos aguardava, adentrei no mesmo e Ezra logo me seguiu. 

— Olha no celular que eu te entreguei, tem toda a agenda da banda e do Bill, porque não sei se você sabe ele está fazendo uma carreira solo, então você tem bastante trabalho. 

— Eu vou dar contar. — Falei firme. 

— É assim que se fala, mas uma pergunta, você conhece a banda?

Sorri sem graça e neguei com a cabeça, gerando um riso dele, ele apenas pegou seu celular e depois de desbloqueá-lo, abriu uma foto. 

— Olha, esse é o Bill Kaulitz. — Ele apontou para um rapaz de cabelo rosa. — Esse é o Tom Kaulitz, ele e o Bill são gêmeos. — Ele disse apontando para um rapaz moreno com barba e que parecia ter o cabelo comprido, fiz um olhar confuso ainda olhando para ambos os rapazes e ele riu. — É, eles são meio diferentes, quem vê assim não imagina que sejam gêmeos, mas sim eles são! Enfim, esse é o Georg. — Ele apontou para um rapaz que mais me lembrava o Ken da Barbie, um rosto estruturado, porte elegante, ele era bonito. — E esse é o Gustav. — Ele apontou para o último rapaz, que parecia meio fora de lugar, ele tinha uma imagem de ser um cara tímido e que não gostava de muita atenção, mas ao mesmo tempo ele parecia bem engraçado. — Esse é o Tokio Hotel, e olha, eles são rapazes ótimos, gentis, engraçados, divertidos porém o Tom ele é um pouco rabugento, sabe? Ainda mais com assistentes, ele não tem um bom histórico com assistentes, e por isso, ele pode ser meio mal educado contigo, mas lembre-se, ignore. 

Assenti meio apreensiva, eu sabia que esse tal de Tom era meu patrão, mas não sei se conseguiria ignorar qualquer tipo de desaforo, posso ser uma garota quieta, tímida e gentil, mas eu não levo desaforo pra casa, não! Não aceito falta de respeito. 

— Pode deixar, eu vou ignorar. — Disse com um sorriso fraco e ele guardou o celular. 

— Está nervosa? 

— Um pouco. — Passei as mãos por minhas pernas, e dei um riso nervoso. — É a primeira vez que eu tenho um trabalho, e é aqui em Los Angeles, e sendo assistente de uma banda famosa, sabe? É muita pressão. 

Ele deu uma gargalhada e levou a mão ao meu ombro, acariciando o mesmo. 

— Calma, eu sei que é complicado mas você vai se dar bem, sei do seu sonho de ser artista, Genesis me disse, e pode saber que esse vai ser o melhor jeito. Mas lembre-se que você não pode envolver a banda nisso, é o seu sonho, você que tem que ir atrás. 

— Eu sei, jamais usaria a banda para realizar meu sonho, eu vou tê-los como inspiração e professores, sabe? Vou aprender como é estar nessa indústria e lidar com ela. 

Ezra apenas apertou meu ombro de leve em resposta e então o carro parou, este saiu e eu o segui, estávamos na frente de uma casa grande, uma mansão pra falar a verdade. Ela branca com detalhes na cor preta, e tinha um pequeno jardim na frente, Ezra me chamou para ir até a porta e nem bateu na mesma, apenas adentrou, eu fiz o mesmo e assim que entrei, ele fechou a porta atrás de mim. Fiquei fitando o interior daquela casa com um sorriso admirado, eu nunca tinha visto algo tão lindo. O chão era de mármore preto, e tudo dentro desta casa era elegante, aconchegante e nos tons de preto, branco e cinza. Fiquei um tempinho perdida admirando tudo aquilo, e só voltei a mim quando Ezra me chamou, dei um riso sem graça e voltei a segui-lo. Passamos por um corredor até chegarmos a última porta, este a abriu e de dentro da sala tocava um som calmo e relaxante, acho que era o estúdio, entrei junto com ele e descemos as escadas até estarmos dentro da sala que tinha uma mesa enorme com vários aparelhos, um vidro que separava a sala ao meio, um lado era aonde o cantor gravava as músicas e do outro aonde o produtor e sei lá quem cuidava da mixagem e essas coisas. 

— Rapazes. — Ezra disse chamando a atenção de todos. — Desculpem interromper a gravação, mas queria apresentar a nova assistente de vocês. O tal Bill sorriu animado e largou os grandes fones que estavam em sua cabeça, e se levantou da cadeira, se aproximando de mim logo em seguida. 

— Olá, eu sou o Bill, prazer. 

Sorri para ele e apertei a mão do mesmo. 

— Eu sou Vênus, prazer. 

— Vênus? Que nome diferente, eu gostei. — Disse o rapaz com cara de Ken, que eu me lembrava da foto, o tal Georg, certo!? — Eu sou o Georg, prazer. — Certo! — E aquele ali é o Gustav. — Ele apontou para o cara de óculos que dormia no sofá, gerando uma risada minha. — Ele tava meio cansado, sabe? 

Assenti e então voltei a atenção para um rapaz que me fitava sério, sua mão estava em seu queixo e este me analisava de cima a baixo, logo se levantando e vindo até mim. 

— Eu sou o Tom, oi. — Ele disse meio rude e nem estendeu a mão pra mim, apenas passou direto indo até as escadas, subindo as mesmas e saindo da sala. 

— Ér......— Bill disse sem graça. — Ignore o meu irmão, ele anda meio mal humorado. 

— Anda meio mal humorado a vida toda então, né? — Georg disse brincando e recebeu uma cotovelada de Bill. — O que!? Eu só estou falando a verdade, depois do que aconteceu com Shay, ele ficou assim, tratando todas as assistentes com desprezo, por isso que nenhuma ficou com a gente. Ele é um cuzão. 

Bill fitou Georg como se estivesse repreendendo ele, e o mesmo deu de ombros. 

— Eu só falo verdades. 

— Enfim, seja bem vinda, Vênus, acho que vamos nos dar muito bem! Obrigado, Ezra por trazer uma assistente pra gente. 

— Magina, é meu trabalho, e espero que dessa vez ela fique, né? 

— Nós também. — Bill e Georg falaram ao mesmo tempo me deixando um pouco mais nervosa e ao mesmo tempo confusa. O que aconteceu com as outras? — Bom, senta ai, nós só estamos terminando de gravar algumas músicas e depois vamos sair pra comer algo. — Bill disse e eu apenas assenti, me sentei no sofá ao lado de um Gustav desmaiado e do nada fui surpresa por um cachorro enorme pulando em meu colo, como resposta eu apenas fui pra trás e ouvi Bill rir. — Calma, ele não vai te morder, esse é o Pumba, meu bebê, e pelo visto ele gostou de você, ele não pula assim no colo de pessoas que nem conhece. — Sorri fitando Pumba que me olhava e então fiz um carinho na cabeça dele, e este logo lambeu meu braço. — Pumba! 

— Não ta tudo bem, sério, deixa ele. Eu gosto de cachorros. — Falei ainda fitando o cachorro em meu colo e sorri. 

Bill assentiu e voltou a focar nas coisas dele, logo Tom apareceu com outro cachorro que assim como Pumba veio até mim, ele me cheirou e eu fiz um pouco de carinho nele. 

— Olha Tom até o seu cachorro gostou dela. 

Tom fitou o cachorro e então me fitou, e pela primeira vez o vi dar um sorriso desde que cheguei, sorri pra ele, e este fechou a cara novamente, voltando a atenção para o computador, engoli em seco e fiquei brincando com os cachorros enquanto o tempo passava. 

Tom's P.O.V

Assim que terminamos o trabalho nas novas faixas do álbum, eu, Bill, Georg e Gustav que acaba de acordar, saímos do estúdio com aquela garota a tira colo. Eu não queria tratar ela mal ou ser rude, na verdade, queria sentar e conversar com ela, pelo que Ezra me disse ela era da Romênia, e eu gostaria de saber sobre as músicas romenas, quem sabe conseguiria acrescentar algo desse tipo no álbum, mas eu tenho um pé atrás com assistentes, ainda mais depois do que aconteceu com Shay. Só de lembrar daquela garota, eu já sinto uma raiva tremenda, eu dei confiança a quem não merecia, e no fim acabei me dando mal. 

— Então, Vênus, eu soube que você é da Romênia, como era sua vida lá? — Bill perguntou, enquanto servia a mesma com um pouco de água. Ela estava sentada no balcão, ele a sua frente apenas a fitando curioso, assim como Georg e Gustav, que estavam ao lado dela. Eu estava sentado no sofá, apenas mexendo em meu celular mas fiquei atento ao que eles estavam falando. 

— Ah.....era boa, eu nasci e vivi em Bucareste, a capital de lá, é uma cidade ótima, a cultura, comida, tudo lá é maravilhoso. Mas eu queria mais, sabe? 

— Mais? — Georg perguntou curioso. 

— É que eu quero ser cantora, sabe? E lá na Romênia não tem um foco nisso, quero dizer, só se você quiser cantar músicas romenas. — Ela riu e então continuou. — E é por isso que eu vim pra Los Angeles, pra ser cantora, mas não pela fama ou sei lá, eu quero ajudar as pessoas com a minha música, quero inspira-las, assim como meus ídolos me inspiraram. — Sorri ao ouvi-la e então pude ouvir Bill dizer. 

— Se você quiser, eu posso te ajudar com isso, eu estou seguindo carreira solo e conheço umas pessoas que podem te ajudar, posso ser o seu empresário! — Ele estava animado e eu apenas ri com aquilo, me levantando em seguida. — Está rindo do que, Tom?

— Ah, você sendo empresário? Dela? — Apontei pra ela que me fitava e logo vi que seu sorriso sumiu, e ela abaixou a cabeça. — Quero dizer, você pode até ter talento, garota. Mas olha, você não vai sobreviver a Los Angeles, e muito menos vai meter meu irmão nisso. Você está aqui pra ser assistente, só isso. — Bill me fitava irritado e acredite, eu estava bravo comigo mesmo por dizer aquelas coisas pra ela. Eu gostaria de ajuda-la com isso, mas eu não quero que meu irmão se meta em uma enrascada por culpa de um sonho de uma garotinha. — Esqueça isso e vá comprar um café pra mim. — Eu entreguei o dinheiro a ela que pegou na mesma hora, ela me fitava triste e ao mesmo tempo irritada, ótimo, assim ela não tentaria se aproximar de mim ou algo do tipo. Ela fitou os outros como se perguntasse se eles queriam algo, estes negaram e ela saiu rapidamente de casa. Assim que ela saiu, os três me fitaram irritados. — O que foi? 

— O que foi!? O que foi!? — Bill saiu de trás do balcão vindo até mim, ele estava puto. — Como você foi capaz de falar essas coisas pra ela? Como você pode ser tão cruel assim? 

— Cruel!? Eu? Eu estou ajudando ela!

— Ajudando? Destruir todos os sonhos dela é ajudar? — Georg se levantou, falando irritado assim como Bill. — Você é um babaca, Tom. — Georg pegou sua jaqueta e saiu, provavelmente indo atrás da tal Vênus. 

— Tom, eu entendo que você tem um pé atrás com assistentes depois do caso com a Shay, eu sei que o que ela fez com você não foi legal mas isso não quer dizer que toda assistente que vier vai fazer a mesma coisa! Vênus é uma garota boa, gentil, educada, porque você não trata ela bem? Porque tem que ser tão idiota? — Bill me fitava e eu apenas abaixei a cabeça. — Você pode falar o que quiser, mas eu vou ajudar essa menina. Sabe porque? Porque eu me vejo nela. Vejo a todos nós nela. Lembra de como foi difícil pra nós? E de como tantas pessoas nos botavam pra baixo assim como você fez com ela agora!? Nós pensamos em desistir por culpa de pessoas assim, mas não desistimos, e eu vou estar ao lado dela para que ela não desista. Ela pode ser apenas uma assistente, mas lembre-se, todo artista que é famoso hoje em dia começou por baixo e eu vejo um potencial nessa menina, e vou investir nela, se você me apoia ou não, isso é problema seu. — Ele saiu de casa batendo a porta e então respirei fundo, fitei Gustav que nem disse nada apenas saiu de casa também me deixando ali sozinho. Chutei a banqueta com força e logo fui até a porta da frente. 

— Droga! Droga! Droga! — Gritei enquanto esmurrava a porta e logo virei de costas encostando na mesma, e deslizando nesta até me sentar no chão. Coloquei meu rosto entre minhas pernas voltando a passar as mãos em meus cabelos.— Shay, porque você me tornou esse babaca? 

 


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado desse capítulo! Comentem! Digam o que acharam, e me falem, o que será que essa tal de Shay aprontou para fazer o Tom virar esse idiota, hein?
Não se esqueçam de divulgar para seus amigos, favoritar e é isso.
Até o próximo capítulo!
Ps:


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