1. Spirit Fanfics >
  2. Calix >
  3. Onze

História Calix - Onze


Escrita por: mahh9

Notas do Autor


I'm back!
Como a maioria aqui sabe, meu computado estava na assistência e eu só consegui escrever de segunda pra terça. Não postei ontem, porque não tive tempo, aconteceu uns problemas ai e eu ainda estou meio triste com a perda de um dos selectioner que se suicidou por causa da depressão... é de acabar! E eu morro de medo!
Ah, vou logo avisando que nesse domingo eu não irei postar, pois estarei viajando... Porém, assim que voltar (Terça ou Quarta), eu prometo postar! Até lá, tentarei deixar alguns capítulos prontos para eu não passar no sufoco com vocês!

— Comece a ser agora quem você quer ser daqui para frente! —

Boa Leitura!

Capítulo 12 - Onze


Eu ainda tentava botar em ordem tudo o que estava acontecendo naquele exato momento. Minha cabeça girava em torno de várias explicações que eu receberia. Não havia perguntas e nem respostas em meu cérebro.

Encarei America, que está sentada na maca e com as costas encostada em alguns travesseiros macios. Eu não queria ouvir suas explicações porque sua vida não fazia parte da minha. Mas ao mesmo tempo, de algum modo eu queria. Eu sentia em minha própria pele que iria cuidá-la e ajudá-la até que se sentisse melhor. Esse pensamento me fez sentir um arrepio percorrer meu corpo.

Através das persianas, America me viu e acenou para eu entrar. E, por alguma razão, meus pés travaram no chão e eu não consegui dar um passo a mais. Respirei fundo, expulsando tais pensamentos e me vi com a mão na maçaneta da porta, assim que consegui dar dois passos na direção da porta.

America estava com seu rosto inchado de tanto que chorou. Seu nariz estava com a ponta um pouco avermelhada, a deixando de maneira graciosa.

Aproximei-me da maca, esperando que ela falasse qualquer coisa. Mas ela apenas me olhou por um instante e respirou fundo, piscando algumas vezes para impedir que mais lágrimas escorressem de seus olhos.

Fiz o contorno da maca e segurei em sua mão, na intenção de acalmá-la. Em resposta, America segurou firme na minha, abaixando a cabeça.

— Você… deve estar pensando em um monte de coisa ao meu respeito… — murmurou triste, fazendo eu sentir uma dor em meu coração.

— Se eu disser que não, o que diria? — pergunto em voz baixa.

America ergueu seu rosto e logo suas grandes íris azuis focaram em mim. Não desviei meu olhar.

— Diria, que você não existe. — sorriu, mas logo o desfez — Loirinho, por alguma razão, eu sinto que posso confiar em você…

— Vai continuar a me chamar por esse apelido? — desvio um pouco. Realmente, não estava sendo agradável o rumo daquela nossa conversa.

— Prefiro Loirinho do que Calix. — explicou — Mas, sério. Algo em você, faz com que eu confie em ti. — concordo, sem saber o que dizer — Peço desculpas por estragar sua noite. Mas… Que vermelhão é esse em seu rosto?!

— Não toque. — peço apressado, assim que percebi sua mão erguendo para tocar a onde eu havia recebido o golpe de uma hora atrás. Meu rosto ainda latejava pelo soco — Não é nada…

— Eu não sou surda, Calix.

Fico espantado ao ouvir meu segundo nome sair da boca da mulher que está a minha frente. Pela primeira vez que nos conhecemos, ela havia me chamado pelo nome e não pelo apelido que a mesma havia me dado.

America solta a minha mão e se indireta na maca. Seu olhar que estava completamente triste, agora se encontravam um pouco sérios.

— Eu ouvi que o doutor Stage falou para você. — ela suspira cansada — E peço desculpas pelo mal entendido. — assinto, aceitando seu pedido — Marcus sempre acompanhou o meu crescimento e ele é como um segundo pai para mim. No entanto, eu quero que você não abra a boca pra ninguém. Ninguém mesmo, a respeito de eu estar grávida.

— Não se preocupe, eu não sou fofoqueiro. — America assente e suspira logo em seguida.

— Sou um grande desastre para a minha família! Engravidei de um inquilino que estava na mesma noite na casa noturna e eu nem lembro de sua feição! — soltou, parecendo se sentir um pouco aliviada — E eu nem contei aos meus pais por medo de que eles possam me rejeitar.

Senti-me na vontade de dar-lhe um abraço caloroso que transmitisse tranquilidade e que passasse à ela, que poderia contar com uma ajuda de um amigo. Eu não fazia a mínima ideia de como eu poderia ajudá-la. No entanto, apenas tentaria ajudar com um pouco de carinho e amizade. Pelo menos, é o que me parece certo no momento.

Mais uma vez, senti que America desabou em meus braços. Ela estava tão fraca e aflita, que eu tinha que fazê-la com que descansasse, pois não fará bem à criança que ela gerava em seu ventre.

— Vai passar. — a consolo — Tenho certeza que seus pais não irão te rejeitar.

— Peço tanto a Deus… — murmurou, agarrada novamente com a minha mão. Por um tempo, ela observa enquanto alisa levemente a costa — Sua mão… é tão macia.

— Tento cuidar dela. — esboço um sorriso sem graça.

Olho para ela e a vejo sorrir sincera.

— Me fala essa mági… — não deu tempo que ela terminasse sua fala, pois o barulho do celular a interrompeu — É o seu.

— Oh! — tateio os bolsos à procura do objeto, o encontrando no bolso da frente da calça.

Pego o aparelho celular e vejo quem me ligava:

Apartamento 304.

Franzo a testa por tentar imaginar quem possa ser. Silvia tem meu número e o dela está registrado com o próprio nome na agenda… Ah! Deve ser Brice!

— Só um minutinho. — peço, já me afastando um pouco.

— Toda.

Deslizo o dedo na tela e atendo a chamada, que logo o meu ouvido é preenchido por uma vozinha doce.

— Max… Vem embola logo! — minha doce irmã, pede em meio ao choro.

— Está bem, querida. Já estou indo! — aviso para acalma-la — Não irei demorar.

— Anda logo! — e encerra a ligação.

Bloqueio a tela e guardo o aparelho no bolso enquanto eu viro na direção da America.

A senhorita Singer estava com uma expressão de séria novamente, mas nem quis saber o motivo. Talvez seus problemas tenham voltados para sua mente. Não sei.

— Vai ficar bem? — pergunto preocupado — Posso pedir para que Aspen fique…

— Eu estou bem. — garantiu, num tom seco — Pode ir.

— Boa noite, senhorita Singer.

Ela não me respondeu. Suspirei derrotado por este final do dia ser cansativo e por eu não ter recebido um mísero obrigado da parte dela. Só estava tentando ajudar.

Saio no quarto e faço o mesmo percurso até chegar na recepção, encontrando meu amigo sentado ao lado do… Como que aquele médico se chama mesmo…? Ah! Dr. Stage.

Inspiro uma boa quantia de ar e solto lentamente, relaxando um pouco os músculos. Eu ainda tinha que resolver o mal entendido com o doutor. Aproximo dos dois e ambos se levantam quando estou perto o bastante.

— Doutor…

— Perdão, senhor Calix. — sou interrompido — Seu amigo aqui, me explicou o seu envolvimento com a America. Estou…

— Não se preocupe. — tento sorrir, mas a dor não deixou — Sei que estava apenas a protegendo.

— Obrigado por ter a trazido. — maneio a cabeça em concordância — Oh, deixe-me cuidar do estrago que eu fiz em seu rosto.

— Não, eu estou bem. — garanto — Tenho certeza que alguns gelos devem resolver. — aperto a mão do Dr. Stage e despeço do mesmo — Fique aqui e a leve para casa.

— Eu tenho trabalho amanhã! — Aspen choraminga.

— Levo Carter em seu lugar para correr comigo por uma semana!

— Fechado! Mas mande uma mensagem avisando que chegou!

— Irei. Boa noite.

Despeço do meu amigo e pego o primeiro táxi que achei parado em frente ao hospital. O caminho é um pouco torturador, já que havia muito trânsito no meio. No entanto, pude me encostar e relaxar por dez minutos.

Assim que paramos em frente ao apartamento, pago e logo vou para o elevador, apertando o botão do terceiro andar. Ao abrir a porta, vejo Brice correr em minha direção com seus grandes olhinhos inchados.

Minha irmã chorava alto e Silvia me informou que a minha pequena teve um pesadelo em que ela mesma presenciou a morte de nossos pais.

Deixei que Silvia fosse descansar e levei Brice para o meu quarto. Deitei com ela em minha cama e esperei até que sua respiração se acalmasse.

— Eles não vão morrer, né? — Brice perguntou, antes que pudesse pegar no sono.

— Claro que não, minha querida. — beijo a ponta de seu nariz, a fazendo sorrir um pouco — Max não vai deixar isso acontecer, eu prometo.

Brice se aninhou ainda mais em meu corpo. Certo, amanhã eu tomo um belo de um banho e tomo um café bem reforçado. Me sacrificaria de fome para cuidar da minha irmã, que vale mais.

— Max…?

— Sim?

— Eu te amo. — e deixou ser vencida pelo sono.

Sorrio para o meu único tesouro que estava ali, aninhada em meus braços e sonhando em poder voltar logo para casa.

— Te amo mais ainda. — murmuro para depois beijar sua testa — Não se preocupe, logo estaremos com a mamãe e o papai.


Notas Finais


Ei, você que não leu as notas iniciais, Vá ler!

* Então gente, vocês estão achando alguma coisa confusa? Se sim, me avisem!
* Humm, esse tom seco da senhorita America... vestígio de ciúmes! Haha!
* Entenderam sobre o médico que socou a cara do Maxon? Ele é como um pai para ela.
* Como vocês acham que será a reação dos pais da America? Acham que eles iram aceitar numa boa?
* Pessoas linda, vou ficando por aqui hoje! Eu ainda tenho que responder os comentários de vocês e ainda estudar para os vestibulares que tem esse mês! Alguém me socorre?
* É isso! Kisses e nos vemos em breve!

Ps. Eu li A Sereia! Gente, não acredito que enrolei tanto pra ler! Estava perfeito! (Tia Kiera como sempre arrasando!) Porém, eu queria saber o que aconteceu com a vida da Aising e das outras garotas! Ah, e eu gostaria de um epílogo bônus!
Ps2. Vão ler O Ar que Ele Respira! Muito bom!
Ps3. To apaixonada por Perdida! Atualmente, esperando os outros livros chegar...
Ps4. Quero ler Os Bridgerton! Mas cadê a grana? Terei que ler pelo Wattpad...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...