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História {Call Me ... Daddy} - 23 - { the end ...?}


Escrita por: chanbaek_fool

Notas do Autor


EU DEMOREI TANTO PRA ESCREVER ISSO,MINHA NOSSA SEHUNA.
A foto é pra vocês lembrarem que a história não é drama,mas Daddy Kink,pq esse cap ... Olha... Desculpa -q
EU NEM ACREDITO QUE ESSE É O """"FIM""""
não,não é o fim,pq? pq eu vou fazer 2° temp. EBAAA q
Espero que vcs leiam,e eu não faça atoa ;---;
Nos vemos la embaixo,boa leitura amores ❣

Capítulo 22 - 23 - { the end ...?}


     - Ab-baixem as armas! 


 O relógio corria, e Kyung estava escondido com Kyungsoo no porão. Jiho por sua vez, chorava e soava apontando um mísero revólver para os policias, a pressão que o mesmo sentia ao ter uma arma apontada pra si em qualquer canto da sala, o obrigava a fazer tal ato.


 - Jongin ... - O loiro disse ao ver o desespero do moreno.


Já se passavam quase duas horas que Jiho estava na mesma ladainha de "abaixem as armas", a única vontade de Jongin era de atirar no mesmo e invadir aquela casa. Mas Junmyeon e Brooke pediam para que ele se acalmasse, pois Kyungsoo estava bem. Nada relaxava os nervos do moreno aflito,suas mãos tremiam, e soavam, sua voz quase não saia, e seus olhos eram quase impossibilitados de enxergar pelas poças de lágrimas que se formavam. Dentro da casa o clima era tenso e silencioso,ouvia-se apenas as fortes fungadas de Kyung que insistia piamente em mirar a arma para as duas cabeças. KyungSoo mantinha a posição estática, mal respirav,  e seus cortes pareciam queimar em carne viva. 


 - Kyungsoo... Por que? 


 A primeira palavra trocada, Park suspirava e olhava no fundo das orbes negras do menor, Kyungsoo estava confuso e tinha medo, não sabia o responder. 


 -Antes que eu faça qualquer coisa, quero que saiba que Jongin e Jiho te amam demais. Tal amor nunca chegou aos pés do supérfulo relacionamento que eu e Jiho tivemos. - Dizia com a arma apontada para a própria testa, com a cabeça baixa. - S-seu pai ... Trabalhamos por anos juntos, no mesmo propósito, ou quase pelo mesmo, nós queriamos uma única pessoa só para nós. Eu sempre amei Jiho e seu pai sempre... Te desejou. Eu, eu sabia, que era um sentimento errado de ambas as partes, mas nós apenas sentíamos. Eu sinto muito pelo que fiz a você, afinal, tudo o que nós fazemos de mal, temos que nos perdoar, mesmo sabendo que você vá continuar me odiando. - Ele sorria fraco em meio as lágrimas, enquanto Kyungsoo permanecia estático atento as palavras do loiro. - Se passaram 3 dias desde que eu te prendi aqui,te culpando por algo que eu e seu pai plantamos, e colhemos,quero dizer ... Eu colhi. Senti ódio quando soube que seu pai morreu tentando te matar na prisão, senti ódio quando vi que você ainda pode manter contato com sua mãe, mesmo que você pensasse que a mesma ja não estava mais entre nós, pode reve-la, toca-la e partilhar das melhores histórias que viveram separados,  senti ódio ao ver o quanto a mãe de Jiho te quer bem, senti ódio quando você acordou daquele hospital bem, fiquei com ódio quando vi você e Jongin trocando carícias em público, eu senti inveja de você em todos os momentos de nossas vidas,mesmo quando você beijou Jiho aos 14 anos, eu senti vontade de te matar. Esses dias que te prendi a força me fizeram tomar uma ótima decisão, uma decisão que não vai fazer bem somente a mim, como a todos vocês. - Disse levantando a cabeça, e posicionado a arma em seu pescoço.- A partir de hoje, vou vigiar vocês do inferno,não vou prender Jiho a um relacionamento qualquer, vou permitir que você e Jongin andem por aí sem serem vigiados. KyungSoo, eu me desculpo por tudo, por ter ajudado a mandar sua mãe para o Japão, por ajudar a matar garotos que eram parecidos com você, por tanto invejar sua vida, por nesses dias ter transformado seu relacionamento um inferno, por mandar inúmeras cartas, por manchar sua antiga casa de sangue, por destruir sua vida. Eu me desculpo. Me desculpo por ter feito você ficar 3 dias com feridas abertas ao vivo em um porão horrível, sem comer e beber, por te bater, por te amarrar, te ameaçar, por dopar Jiho, me desculpo por fazer te fazer ver essa cena tão horrível, mas sinto que tenho que fazer isso aqui, e agora,só assim ficarei em paz, ao lado do diabo. Eu te odeio,Kyungsoo. 


 - Não ... 



 O barulho ecoou do lado de fora da casa, todos paralisaram. Jongin não piscava, e Jiho tinha presa a respiração, ambos pensavam a mesma coisa. Nada foi ouvido após o barulho, nem algum tipo de pedido de ajuda, ou rendimento. Jongin não se movia, todos tentavam atrair sua atenção, mas seus olhos não piscavam, sua respiração travada, pés colados ao chão, Jiho ouviu sua ameaça correr para o corredor da casa, e abaixou a arma trêmulo. 


 - ENTREM AGORA! - Junmyeon ordenou recebendo um olhar reprovador de Brooke. 


Todos os comandos entraram organizados, ora ou outra esbarrando em Jiho, que se encontrava imóvel e cabisbaixo. Jongin continuava lá, sua cabeça trabalhava a milhão, reproduzindo filmes e mais filmes em sua mente. Todos do lado de fora, que não foram autorizados a entrar, permaneciam em choque. Baekhyun chorava, assim como Luhan,Minseok e Yixing,enquanto seus noivos tentavam acalma-los de algum modo, trazendo palavras de conforto e positividade, mesmo estando no mesmo estado que eles,permaneciam fortes. Jongin soltou a respiração, e finalmente se permitiu piscar, não chorava, apenas sentia algo indescritível, seus pés o guiavam com rapidez para dentro da casa. Todos gritavam seu nome reprovando o ato, o chamando de volta para fora, mas ele estava surdo por ódio.


 - Jongin, por favor não ...


 - Me solta. - Disse baixo,mas Jiho apertou seu braço ainda mais, fazendo com que Jongin puxasse-o com força. - EU DISSE PRA VOCÊ ME SOLTAR! Não atrapalhe o meu caminho uma vez na sua vida. 


 Jiho encarava a figura alta com dificuldade, seus olhos que sempre brilhavam eram opacos,os cabelos que costumavam seguir perfeita ordem estavam desgrenhados, a barba por fazer,seu olhar cansado por horas sem dormir e lágrimas. 


 - Me desculpe por ele ... - Disse baixo enquanto Jongin voltava a andar sem direção na casa.


 A empregada que os recepcionou tão bem naquele dia, saia carregada pelos guardas, gritando para que os mesmos a colocassem no chão, vestia roupas totalmente escuras, e carregava uma arma consigo. Aquilo era assustador para qualquer um, mas soava como cena cotidiana para o professor. Seu olhar se direcionou para um quarto escuro, suas pernas tremeram, e suas mãos soavam indo em direção a pequena maçaneta, a porta estava arranhada por alguma coisa pontuda, escrito os mesmo Kanjis de sempre, seria muita coincidência se ele não soubesse tanto sobre Kyung no momento, abriu a porta e ligou o pequeno interruptor ao lado da mesma, para sua surpresa era apenas mais um quarto normal, por mais revirado que estivesse, tinha garrafas de bebida e lâminas com sangue espalhadas pelo chão, na cômoda ao lado da porta, vários frascos de anti-depressivo vazios e algumas pílulas jogadas pelo chão, o quarto cheirava cigarro, e aquilo instigava o vício de Jongin, que lutava para não colocar um sequer em sua boca, apagou a luz e fechou a porta, respirando o ar "puro" da casa, tentando afastar de si tal pensamento. 


 - Senhor, sabe que não deveria estar aqui não é? - Um policial disse encostando no ombro de Jongin. 


 - Onde ele está? - Perguntou com a cabeça baixa. 


 - Senhor nós ... - Jongin o olhou fulminante. - Eu geralmente não forneço informações de nossas vítimas ... Ele está com o cadáver no porão, não conseguimos tira-lo de lá. 


 - Quem é o cadáver ... Merda. 


 Não esperou a resposta do guarda e saiu rápido a procura de uma porta que levasse ao porão. O corredor parecia infinito, para uma casa tão pequena, a quantidade de portas era imensa. Uma porta entre aberta e cochichos, Jongin viu ali sua grande vitória. Uma enorme escadaria levava até o tão procurado porão, tropeçava em seus próprios pés descendo as escadas, cego pelas lágrimas que escorriam sem nenhuma tipo de piedade. Um corpo com a cabeça literalmente estourada e outro ajoelhado ao lado da desfigurada pessoa, soluçava baixo, com cortes imensos e infeccionados em suas costas, os cabelos negros estavas cobertos por sangue, enquanto as mãozinhas trêmulas tocavam o corpo imóvel no chão. Os olhos horrorizados de Jongin fixados na cena, e os ouvidos atentos aos cochichos de policiais.


 " Ele insiste em velar o sequestrador."


 "Os dias de sequestros não fizeram bem a mente dele." 


 " Mas imaginem como deve ser presenciar a cena de um suicídio. Ele é apenas um estudante." 


 KyungSoo,garoto de coração tão bom,velava aquele que o fez tão mal, sentia-se culpado por algo. Não queria ser retirado de lá, sem que Jongin estivesse ao seu lado, soluçava baixinho e respondia a pergunta que deveria ser tão aclamado por Kyung. 


 - Eu te perdôo, Park Kyung... 


 Repetia inúmeras vezes as mesmas palavras para o cadáver a sua frente. Ouviu passos baixos a seu lado, e desconcertado, olhou para cima com dificuldade, pela luz que o cegava, e os cortes que pareciam rasgar ate mesmo ao respirar. 


 - Kyungsoo... KyungSoo ... Vamos, por favor. - Jongin dizia ainda vidrado no homem morto. 


 Queria dizer tanto para Kyungsoo, mas as cenas o assustaram de tal forma, que travou todo e qualquer ato do mesmo.


 - Desculpe-me por sumir Jongin ... Você esta bem? - Perguntou sorrindo fraco. 


 Jongin soluçava alto, ao ver que a única preocupação de Kyungsoo era se ele estava bem, queria abraçar o pequeno, mas sabia de seus ferimentos tão aparentes.


 - O que ele fez com você meu amor ... - Disse colocando as lágrimas que guardava a dias para fora. - Oh! Eu estou tão feliz por te ver vivo. Eu queria tanto poder te abraçar. 


 - Você ainda não me respondeu Jonginnie ... - Disse tentando se levantar. 


Suas pernas estavam fracas, fazendo o mesmo quase nem se mover. 


 - Não se mexa! - Um policial gritou do fundo da sala. - Quer ir embora agora,Do Kyungsoo? - perguntou calmo.


      - Sim, quero ir pra casa. - Disse baixo. - Por que está chorando tanto Nini?


 - Por que está tão calmo? Está tudo bem com você? Ele te fez usar algo? KyungSoo ...


 - Me sinto um pouco melhor agora Jongin. Só me tire daqui, sim? Quem vem nos buscar? 


 - Você vai embora na ambulância, mocinho. - Jongin disse secando as poucas lágrimas de seu rosto, e limpando um pouco do sangue respingado no rosto de Kyungsoo. - Eu prometo não sair do seu lado, nem pra ir ao banheiro. Você está com uma aparência tão fraca, nem parece aquele cara bonito e corado que eu me apaixonei na faculdade.


 - Esse parece um ótimo ambiente para declarações, Nini. 


 - ... Sinceramente. Vou pedir para alguém vir te buscar, não posso mexer em você, por ora. 


 - Não me deixe aqui sozinho de novo, por favor. Peça pra que algum dos policiais vá chamar alguém.


 - Não se preocupem, eles estão vindo logo atrás de mim. - Brooke disse descendo as escadas acompanhado de Médicos Legistas e Paramédicos. - E você mocinho, poderia ter levado um tiro ao ter corrido aqui pra dentro,sabia? 


 - Antes eu, que Kyungsoo,Brooke. - Disse olhando para o rapaz que estava sob cuidados médicos. - Parece que vocês perderam boa parte da história nesse sequestro relâmpago. - Disse se referindo a Kyung. - Jiho já sabe? 


 - Ele parecia gostar realmente do rapaz, ou talvez seja choque por viver tantos dias com o mesmo. Nós perdemos muita história nesse suicídio, mas ganhamos a vida de Kyungsoo. Se tivéssemos um Chip em nosso cérebro, pelo qual guarda toda nossa memória, a dele com certeza serviria e muito. Que ele finalmente possa ficar com a mente em paz, seja lá onde ele esteja no momento. 


Os dois concordaram, e saíram, deixando que os profissionais trabalhassem no cadáver de Park Kyung. KyungSoo já estava quase vendo a luz do dia novamente. Um sorriso bobo estampava seu rosto, pela primeira vez acreditou em conto de fadas, viu que nem tudo em sua vida da errado e sorria grande. Deixou que o cansaço tomasse seu corpo fechando os olhos e apagando em seguida. 



       xxx


 - KIM JONGIN. SENHOR KIM JONGIN. COMPARECER AO QUARTO 5. - Uma enfermeira baixa e escandalosa anunciava para os 4 cantos do hospital. 


 A recepção cheia e aflita,fazia barulho no hospital. O grupo reunido torcendo por notícias positivas, falava e as vezes até brigava fazendo Jongin até rir. Seguindo os passos da enfermeira finalmente chegou ao quarto. 


 - O médico responsável pelo paciente lhe dará todo o relatório, por favor entre,  esperarei-lhe aqui fora. Jongin curvou-se agradecendo e entrou no quarto. A figura pálida desacordada na maca branca, enchia o coração de Jongin de felicidade, o peito enfaixado subia e descia de forma calma, enquanto o menor descansava. - Kim Jongin? - O médico perguntou enquanto Jongin acentia. - Do Kyungsoo teve alguns ossos quebrados, que por sorte não perfuraram orgãos como o pulmão. Ao que aparenta sua recuperação vai ser rápida, quanto a isso, não se preocupe,ele receberá alta logo. Contudo,tem um porém,recomendo que o senhor o passe em um psicólogo,pois as cenas que o seguiram dia e noite e ainda mais em seu último dia naquele cárcere,o deixaram traumas. Mas fisicamente, Kyungsoo está ótimo. Você tem um ótimo filho! - O médico disse por fim. 


 - Namorado. - Disse corrigindo o médico. - Fico feliz em saber que ele vai se recuperar logo! O senhor tem uma data de sua alta? 


 - Após a reanálise dos membros fraturados, provavelmente amanhã ele receberá alta. - Jongin sorriu reconfortado para o médico. 


 - Obrigado doutor! - Se reverenciou por fim,e caminhou até a porta.


 - Ah! Garoto! - um enfermeiro que aplicava medicação em Kyungsoo o chamou. - Espere!


 - Sim?


 - Ele pediu para dar isso a Kim JongIn antes de entrar para a cirurgia. As características bateram com as suas. - Sorriu doce. - Pelo jeito são namorados. Me encanta o amor que esse garoto tem por você, ele só se preocupou com você antes de entrar no centro cirúrgico. Espero que seja recíproco.


 - E como é. - Disse sorrindo. - Como se chama? 


 - Seo Taekwon. Preciso ir,me procure na recepção. 


- Fico agradecido por ter me entregado isso.


 Deu dois tapinhas nas costas de Jongin,e seguiu seu caminho,deixando Jongin e a caixinha para trás. A enfermeira que levou Jongin até o quarto o chamou para fora. Uma fila o aguardava do lado de fora,todos de mãos dadas,aguardavam boas notícias vindas de Kyungsoo e tumultuavam o corredor espremido do hospital.


 - Terá alta amanhã,se tudo der certo.


 - PORRA,QUE MARAVILHA! EU NÃO AGUENTO MAIS ESPERAR ESSE GAROTO!


 - Pare de fazer escândalo e de mentir Byun Baekhyun. - ChanYeol disse fazendo todos rirem. 


 - Podem ir embora descansar,estão sem dormir desde a viagem. Eu fico aqui até ele receber alta,e prometo que chamo vocês. - Todos concordaram,menos um.


 - Kya,eu quero ficar,estou bem em pé até agora,não estou? - Luhan disse batendo o pé. 


 - Oh meu Deus! Isso é uma olheira em você? - Sehun disse tocando as bochechas do menor. 


 - Vai todo mundo pra casa. Circulando. Tchau Jongin. Se você não me chamar eu corto sua língua. - Luhan disse encondendo-se atrás de uma blusa. - O que estão esperando? Sehun, você vai ter que comprar aquele bendito creme. - Disse baixo fazendo Jongin rir baixo.


Todos se despediram do maior dando a si palavras de apoio e saindo em seguida. Jongin esperava ansiosamente a manhã para finalmente seu pequeno receber alta. Lembrou-se da pequena caixinha,e pegou a mesma para ver o que era. Abriu-a rapidamente,vendo a própria gargantilha que uniu os dois a um tempo atrás,sorriu com o bilhete que estava grudado na tampa.


 "Concerte-a como no dia que nos falamos pela segunda vez. Te amo mais que tudo, Daddy. 

xGatinho."



 O relógio já apontava 4 da manhã, quando o médico acordou Jongin na sala de espera.


 - Bom dia rapaz. Vejo que dormiu aqui mesmo. - Riu do próprio comentário fazendo Jongin sorrir sonolento. - Pode me acompanhar?


 - Claro.


 Os dois entraram no quarto geladinho e escuro, qual dois pequenos olhinhos se abriam de forma sonolenta. Sorriu ao ver que o pequeno queria apenas se virar na cama e acabou por se enrolar em todos os fios que estavam ligados.


 - Shh! Vou vira-lo de volta! Ele não pode ficar se mexendo muito. Pode me ajudar? - Jongin acentia. - Okey. Sabemos onde esta fraturado,não mexa nesses locais,e o pegue com a menor força que conseguir. No 3 ... 1,2 ... 3!


 Viraram o garoto sonolento devido as medicações para o lado correto com êxito,m as os dedinhos de Kyungsoo se enroscavam aos dedos de Jongin com força,fazendo Jongin ficar paralisado,depois do ocorrido esse era o primeiro toque como casais que os mesmos tinham. O médico observava tudo sorrindo. Jongin pegou a gélida e delicada mãozinha de seu amado,e a levou até suas bochechas quentes,causando um atrito gostoso entre as peles,as lágrimas de Jongin molhavam a pequena mão,enquanto a mãozinha apertava ainda mais sua mão.


- Eu te amo mais que tudo, Baby. - Sussurrou quase que para si mesmo.


 - Desculpe Jongin,mas eu ainda preciso falar com você,pode me seguir até a mesa? - O médico disse envergonhado.


 - Sim. Claro. - Disse sorrindo. - Não vejo a hora de irmos para a casa. - Sussurrou para Kyungsoo e beijou sua bochecha,desfazendo o nó das mãos e seguindo o doutor.


 Sentaram-se a mesa,e discutiram sobre alguns cuidados que deveriam ser tomados após a alta de Kyungsoo,que para sorte de Jongin seria as 8 da manhã. KyungSoo sairia de cadeira de rodas,por ter fraturado as pernas,costelas e deslocado o maxilar,não deveria falar e nem comer muito,muito menos andar,por pelo menos 1 mês. Seria difícil acompanhar a melhora de Kyungsoo,mas faria de tudo para não fraquejar.


 " KyungSoo estará de alta as 8am."



 - 3 Meses depois. - 



 3 meses se passaram, meses de muito cuidado e consultas psicológicas, Jongin e Kyungsoo se encontravam mais uma vez afastados do trabalho e por mais frustrante, era reconfortante saber que era por uma boa causa. O dia mais esperados por todos chegou, bem, finalmente chegou. Os menores amontoados em um quarto ajeitando, terno, coroa de flores, maquiagem, cabelo e até mesmo o sapato do noivo que arrancava os cabelos em desespero, Kyungsoo aparentava ser moldado por deuses, tudo lhe caia bem, seus olhos combinavam com o terno e a gravata com a pequena coroa de flores, feita de pequenas margaridas e ramos de erva-doce ( Kyungsoo julgava a não de Luhan magnífica para fazer coisas tão delicadas, por isso deixou o trabalho de fazer a coroa para o Chinês.) Yixing,por sua vez, arrumava cada amassado do terno,queria basicamente guardar Kyungsoo a vácuo no terno, enquanto Minseok e Baekhyun faziam algo que eles apelidaram de "Maquiagem para noivos", saia tudo como esperado, até pequenas reclamações e pequenos pitis de Baekhyun.


 - Se você quiser casar de novo, não me apareça com essa quantidade de chupão no pescoço, ou você mesmo tape essas coisas com a SUA base, seu ridículo. - Repetia para os quatro cantos do quarto. 


 Zitao tentava de todos os modos acertar uma almofada na cabeça de Baekhyun sem estragar o precioso "penteado" que fez no cabelo de Kyungsoo, mirava e mirava, mas acabava por receber umas 50 almofadadas de volta por enfezar alguém. 

 Já no outro quarto, Chanyeol e Kris dormiam tranquilamente enquanto Jongdae,Sehun,Junmyeon e Jongin tentavam escolher um sapato e uma gravata. Tinham certeza que de algum modo,iriam atrasar Kyungsoo, por isso, enquanto Jongin já estava pronto a horas, eles se preocuparam apenas em comer e conversar sobre "como é bom comer muito quando está com fome." 

Muitos tapas e almofadadas depois,Kyungsoo estava quase pronto. Ainda faltava escolher o perfume. Luhan,Baekhyun e Zitao jogavam Jo-Ken-Po pra decidir qual perfume o noivo deveria usar, enquanto Jongin já esperava Kyungsoo no salão ao lado. 


 - GANHEI! - Zitao gritou assustando Yixing que dormia tranquilo na pequena poltrona. - Vai usar o de erva-doce sim senhor. Ou tira esse troço da cabeça, se for pra usar um perfume amadeirado, colocasse galho de árvore na cabeça dele, e não erva-doce. - Discutia com Luhan enquanto o bico de Baekhyun quase arrastava no chão. 


 - Da pra irem discutir la embaixo, no salão? A cerimônia já era pra ter começado a meia hora. - Kyungsoo finalmente se pronunciou. - Tchau, seus panacas. 


 E então, finalmente era a hora de Kyungsoo. Jongin prendia o nó que se formava em sua garganta quase que no bolso para não chorar. Era tão bom saber que seu Baby iria cruzar aquela porta a qualquer instante. A música soava alto, quase ensurdecedora para quem estivesse ao lado da caixa de som, e a porta foi finalmente aberta, revelando a visão que Jongin julgou sem a mais bela e perfeita. Kyungsoo trajava um terno branco, sapatos pretos assim como seu cabelo, gravata branca assim como sua coroa de flores e o perfume adocicado que incendiava o salão. Jongin se viu finalmente o homem mais feliz do mundo, ao lado do aluno da faculdade. E Kyungsoo se viu o homem mais feliz do mundo, ao lado do professor da faculdade. Trocaram votos em alegria, compartilhando da mais pura verdade. Beijaram-se compartilhando do mais puro e doce sentimento brotado em tão pouco tempo no coração dos dois, o amor.

 Talvez Do Kyungsoo e Kim Jongin não sejam o casal mais correto, o casal mais perfeito ou e nem mesmo o mais casto. Mas eram feitos de amor e fidelidade. Talvez esse nem seja o verdadeiro final da história. Mas é correto afirmar, que o papel com o desejo de ambos colocado naquela árvore, foi feito realidade.

     


Notas Finais


FICO GRANDE PRA CARALHO.
Bem, nem sei o que dizer, né? Essa fanfic, fiz ela tão no susto, e me rendeu uma das melhores experiencias, sério. A cada dia que eu via as visualizações crescerem, era um motivo pra continuar. Sei que eu posso tem agradado a uns e a outros não, mas, foram realmente vocês que fizeram essa fanfic. Lembrem-se, vai ter segunda temporada de Call Me Daddy!!! Me ajudem a continuar essa também,e eu espero que vocês gostem TANTO QUANTO ESSA! ❣ Ainda vamos ter um capítulo bônus,epilogo e especiais de outros Couples. Eu amo vocês. Até mais! ❣
xoxo OohMyBee ( Ou Giovanna,como quiserem! ❣)


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