estava no último ano da escola, não via a hora de fazer o vestibular de medicina. era a chance de dar uma vida melhor para minha mãe, mas tudo mudou com um simples telefonema.
Estava na aula de biologia quando o telefone toca.
- professora, será que a senhora deixa eu ir ao banheiro para atender um telefonema?
-vá rápido, Manuelle!
- Alô?
- senhora Manuelle?
- sim, oq foi?
- aqui é do hospital Rio, sua mãe teve um ataque cardíaco, precisamos de alguém da família para assinar os papéis da cirugia - por um momento fiquei em choque
- ela está bem? é muito grave?
- senhora, precisamos que venha logo- desliguei na hora e fui correndo para a sala de aula, entrei rápido peguei minhas coisa e sai correndo
só ouvi a professora Ana gritando:
- Manuelle aonde vai?
Sai correndo tão rápido mas tão rápido que nem percebi o quanto estava chovendo, não estava passando táxi e nem ônibus, resolvi ir a pé. sai correndo, fui atravessar a principal quando quase fui atropelada por um menino, deveria ter uns dezenove, vinte anos, moreno de olhos azuis, vou confessar era bonito, mas o encanto acabou quando ele gritou:
- tá loca?- Não liguei, só continuei correndo, ele seguiu com o carro, o sinal ficou vermelho e ele parou, justamente do meu lado, ouvi uma voz falando comigo
- tá chovendo muito pra você fica correndo por aí-Olho pro lado, era ele o menino que quase me atropelou
- aonde vai?
- para o hospital rio
- quer uma carona?
Não era confiável entra em carro de estranhos mas eu realmente tava precisando chegar rápido no hospital, então eu aceitei, então ele para o carro e eu entro
- obrigada pela carona.
Ele da um sorriso e continua dirigindo, ele percebeu meu nervoso então pergunta:
- por que está tão nervosa?
- desculpa, mas não é da sua conta respondo
- estou lhe dando uma carona, pelo menos essa pergunta poderia me responde?
- minha mãe ira fazer uma cirugia, preciso assinar os papéis.
-vamos mais rápido então -fala acelerando o carro
chegando no hospital eu agradeço e saio correndo mais rápido possível.
Cheguei na recepção e perguntei aonde eu assinaria os papéis
- pode ser aqui mesmo senhora, como é o nome da sua mãe?
- Adele Hall- respondi
- aqui está, assina no local marcado por favor.
- moça, ela está muito mal? -Perguntei
- estado dela é grave, ela vai agora mesmo para a sala de cirugia
Comecei a chora, só de pensa em perde minha mãe, não, isso não vai acontecer, eu faço de tudo pra salvar a vida dela.
Fui até o quarto onde ela estava.
- mãe, a senhora está bem?- Falei enquanto abraçava ela
- vou ficar, meu amor- respondeu
Chegou a enfermeira.
- Adele, vim buscar você para cirugia
- vai dá tudo certo- minha mãe falou me abraçando.
passou uma hora e meia minha mãe Até minha mãe voltar da cirugia.
- ocorreu tudo bem, mas preciso falar com a senhora- falou o médico
segui o médico para fora do quarto.
- eu não tenho uma notícia boa, fizemos um exame na sua mãe para a cirugia, e os exames deram que ela está com câncer, está no começo, então tem curar- Comecei a chora
- como assim? Câncer?
- vamos fazer um tratamento na sua mãe, vai ficar tudo bem.
- quanto que está esse tratamento?
-US$ 120 mil no ano – R$ 455.760.
o valor era muito alto, como que eu irei pagar? Fiquei pensando por horas. era uma escolha difícil mas só tinha um jeito de pagar, e irei fazer, irei fazer de tudo pela minha mãe.
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