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História Calm Envy : Temporada II - Hiatos - Desertor


Escrita por: Alexiel_LaRoux

Notas do Autor


Amores, não vou falar muito hoje.

Obrigada por cada um dos comentários anteriores, juro que só não os respondi ainda pq eu o faria antes do lançamento desse capitulo, mas na minha vidinha surgiu um certo piscianozinho que agora rouba meu tempo e me deixou envolta em fraudas e madeiras. É galera, eu sou mamãe agora e meu pequeno ta me roubando todo o meu tempo nessa adaptação, por isso posso demorar a responder, mas não deixarei de postar a fic.

Espero que tenham paciência comigo e curtam o capitulo de hoje, amanha entre uma mamadeira e outra, juro responder aos comentários. Bjjjj e boa leitura.

Capítulo 16 - Desertor


 

O som dos aparelhos podia ser ouvido e a cada bip parecia que o coração do Cavaleiro ia se arrebentar. Camus estava diante da porta do local onde Milo repousava após a cirurgia e tinha a mão sobre a maçaneta da mesma, parado ali, criando coragem. Já havia vestido toda a roupa apropriada para ficar naquele ambiente e tomado todos os cuidados para mantê-lo totalmente esterilizado como se devia em cuidado a saúde do paciente, mas ali parado, parecia não ter coragem. Pela segunda vez em sua vida sentiu medo. Tinha medo de como encontraria seu Milo ali.

- Athena, me de forças, me de forças por mim e pelo meu Milo.

A mão tremula girou a maçaneta abrindo a porta do quarto devagar e os olhos do ruivo verteram lagrimas dolorosa. Milo estava sobre a cama com uma infinidade de aparelhos ligados ao seu corpo. Se aproximou devagar, puxando uma cadeira e sentando-se ao seu lado, passou com delicadeza a mão na face de seu amado que mesmo naquela situação horrenda, parecia somente dormir tranquilo. Ver Milo quieto assim era mais torturante do que qualquer outra coisa.

 - Oi meu Escorpião terrível, só assim para você parar de falar asneiras ne?

Camus dizia baixinho, descendo a mão pelo rosto de seu esposo e tocando de leve uma das mechas do cabelo dele. Uma parte dos fios loiros haviam sido cortadas devido a cirurgia, que se percebia não ter sido pequena devido ao grande curativo em sua cabeça, mas parece que Shun sabia que seu amigo enfartaria se lhe retirassem todo o cabelo, como assim deveria ter sido feito, e o preservou para satisfazer a vaidade do colega. Milo era terrivelmente vaidoso algumas vezes e Camus adorava isso nele.

- Mas eu preferira tanto que você estivesse tagarelando no meu ouvido agora!

As lágrimas verteram de seus olhos como nunca antes haviam feito, seu coração parecia se apertar e nesse momento, as geleiras de sua alma se derretiam por completo. Estava sozinho, se sentia sozinho naquele instante. Tinha dificuldades em lidar com sentimentos, tinha treinado toda a sua vida para suprimi-los e se tornar forte por meio disso. Talvez por esse motivo, agora quando o dique se rompia, a dor e intensidade dos mesmos haviam vindo em dobro. Dolorosos, tensos e cruelmente cortantes em sua dor inimaginável.

- Mas eu queria tanto que você tivesse me ouvido e não estivéssemos aqui agora. – Ele apetou forte a mão de seu único e eterno companheiro e recostou a cabeça sobre a mesma. – como eu vou viver sem você me perturbando, falando besteira? Me apertando tão forte durante a noite que eu fico quase morrendo com tanto calor, como eu vou viver sem o único calor que eu amo e desejo, o seu Milo! Eu juro Milo, enquanto você tiver um único fio de esperança de viver estarei do seu lado. Mas se por acaso o destino se cumprir, eu partirei com você, eu não viverei sem você Milo, nenhum único dia...

******

Naomi e Louis haviam acabado de tomar banho e sorriam na cozinha preparando algo para lancharem, alheios a todos os acontecimentos das últimas horas. Eles haviam decidido não pensar na guerra por algum tempo, ou enlouqueceriam e simplesmente curtiam um ao outro enquanto ainda podiam. Só que isso não duraria tanto tempo assim, afinal a paz era relativa em momentos como aqueles.

Shun adentrava a Casa de Peixes cansado e visivelmente abatido. Teria ficado em Virgem, mas sabia que era ali que encontraria Afrodite e a filha e precisava conversar com os dois antes de fazer qualquer outra coisa, ainda mais depois do que havia acontecido. Ainda estava incumbido de uma missão chata de contar o que havia acontecido a Louis. Esse estava sorrindo com Naomi entre um beijo e outro.

- Shun... – o ruivo ficava literalmente sem graça ao ser flagrado pelo pai da menina, aos beijos. – Nos, nós estávamos...

- Tudo bem Louis, vocês são namorados, é normal e com a situação como está é bom que aliviem a cabeça um pouco.  – Ele dizia se sentando a mesa, extremamente abatido e cansado, deixando a caixa com a Armadura de Virgem logo na entrada da cozinha.

- Otousan, o que aconteceu? Nunca vi o senhor tão abatido. – Naomi dizia preocupada, até mesmo esquecendo como estava abalada sua ralação com o pai.

- Louis, eu não tenho boas notícias sobre o seu pai. – Shun dizia direto, desviando o olhar para o garoto.

- O que aconteceu com eles Shun? De qual dos meus pais você está se referindo? – Louis já se desesperava.

- O Milo. Infelizmente durante a missão – Shun engolia em seco – sofremos um ataque a bomba e o Milo...

- O que aconteceu com meu pai Shun, fala logo, ele está bem e o pai Camus?

- O Milo passou por uma cirurgia após um trauma na cabeça Louis, ele perdeu muito sangue. Seu pai Camus está ao lado dele agora, ele está bem, mas o Milo, infelizmente.... – Suspirava- está em coma, e o estado dele pode ser irreversível.

Louis ficou em estado de choque por um tempo até ser amparado por Naomi que o abraçou forte quando o namorado desabou em seus braços chorando de um jeito que doeu na alma da menina. Ela passava a mãos no cabelo dele, lhe acariciando e olhava para o pai, Shun estava abatido, cansado e igualmente desolado. Ele já havia vivido uma guerra anteriormente e estar passando por isso mais uma vez era triste e Naomi conseguia ler isso nos olhos do pai.

- Louis. – Ela puxou o namorado o olhando nos olhos. – É melhor você ficar com o seu pai, o Camus vai precisar muito de você. Todos nós sabemos que ele banca o forte, mas quando se trata do seu pai ele perde toda a estabilidade. O seu irmão já deve estar lá, mas ele vai precisar de você também e creio que Athena vai entender se deixar seu posto alguns minutos. – Ela deu um delicado selinho nele.- Vai tenho certeza que meus pais vão te cobrir por um tempo.

Ela olhou para Shun sorrindo, pedindo ajuda de seu pai que somente assentiu e se levantou tocando o ombro de Louis.

-Vai cuidar dos seus pais, eu converso com o Shaka e a Saori depois.

Louis apenas sorriu tristonho e saiu dali, indo direto para o hospital saber notícias de seus pais. Naomi se virou indo pegar um pedaço de bolo e enchendo um copo com suco, o colocando diante de seu pai. Shun a olhou de forma interrogativa. Queria falar sobre eles, mas não sabia como.

- Come um pouco Otousan, o senhor está cansado, logo o papai deve estar chegando. – Naomi dizia se sentado ao lado do pai, como se nada houvesse acontecido.

- Naomi. – Shun olhava para o prato diante dele – sobre mais cedo.

- Esqueça. – Ela disse de forma doce e olhou o pai bem nos olhos. – O senhor sempre foi o melhor pai do mundo, me criou, cuidou de mim e o melhor, me ensinou a amar. O senhor e meu pai me mostraram o casal que eu quero seguir de exemplo na minha relação com Louis, tudo que fizeram, o tanto que o senhor se sacrificou, foi por me amar. Eu estava de cabeça quente quando disse aquele monte de besteiras. Me perdoa pai?

- Eu devia te dar umas palmadas isso sim! – Shun sorriu de forma doce. – Mas eu te amo filha, tudo o que eu fiz foi por te amar, para te poupar e salvar dessa coisa toda que está acontecendo agora. Assim como sua mãe. Espero que a compreenda um dia – Naomi desviou o olhar ao Helena ser mencionada - Me desculpe por ter faltado com a verdade, omitir sua história.

Naomi somente abraçou com força seu pai em resposta ao pedido de desculpas dele. Ficou ali abraçada a ele sentindo o cheiro gostoso e aconchegante do pai que lhe passava tanta confiança, nunca conseguiria ter raiva dele, o amava mais do que tudo em sua vida. Naquele momento eles não perceberam que estavam sendo observados e o leve pigarrear de garganta os despertou daquele momento fraterno.

- Posso interromper? – A voz de Afrodite se fez presente e eles olharam para o loiro que estava parado apoiado nas muletas, bem a porta da cozinha da Casa de Peixes.

- Pai! Vem, senta aqui. – Naomi se erguia ajudando o pai a seguir até a cadeira e se sentar. Sorriu para ele lhe dando um beijo carinhoso na testa. – Perdão por mais cedo pai, como dizia ao otousan, eu perdi a cabeça.

- Tudo bem, você estava de cabeça quente, agora só me deixa conversar com o seu pai um pouquinho. – Dizia cansado depois de ter descido aquelas escadarias do Templo Principal até Peixes de muleta.

- Eu já ia sair, eu preciso resolver uma coisa. Depois do que aconteceu com Milo e com a guerra eu não posso perder tempo, cada minuto é importante.

- Onde vai filha? – Shun perguntava curioso.

- Pensar em como acertar umas arestas pai.

   Ela saia depois de dar um beijo nele e os deixavam a sós. O silencio cortante tomou conta do lugar e nada era mais magnético aos olhos de Shun, do que o copo de suco a sua frente, não conseguia encarar Dite. Esse o observava sabendo que seria Shun a tomar a iniciativa naquela conversa, sempre era ele a fazer isso.

- Você me odeia? – Shun perguntava sem desviar os olhos do copo.

- Odiar é uma palavra muito forte, mas magoado eu realmente estou. – Ele dizia jogando uma mecha de seu longo cabelo loiro para trás e encarando os olhos do marido, após tocar seu queixo de leve e o fazer encara-lo. Shun engoliu em seco. – Eu queria que tivesse compartilhado comigo um pouco mais, porem Helena voltou e eu não estava aqui não é mesmo? Minha volta foi conturbada e você sofreu muito achando que tinha me perdido. – Sorriu de forma doce como só ele sabia fazer- prefiro pensar que dada as situações, você não teve tempo de compartilhar suas descobertas comigo.

- Mas Dite...

- Mas nada Shun. Tudo o que fez foi por amor. Desde que nos conhecemos, eu sei que você é movido ao amor, não posso condenar as suas atitudes. Estou triste por ter me escondido a volta da Helena e o que ela havia lhe contado sobre Naomi, mas compreendo suas atitudes. – Dite passou a mão no rosto do amado e sorriu para ele. – Agora me ajuda a irmos para nossa casa, eu quero tomar um banho, trocar os curativos e descansar com você.

- Tudo bem Dite, vamos. – Shun se levantava e simplesmente pegava o esposo no colo, arrancando uma risada dele, como se ele não pesasse nem uma grama.

- Shun! Me põe no chão, eu vou andando, não sou uma princesinha para ser carregado! – Ele ria- Está certo que eu sou lindo, maravilhoso e perfumado como uma, mas princesinha não!

- Seu bobo – Shun tomava os lábios do marido com um beijo carinhoso e apaixonado – Te carrego sim, é a minha vez de te mimar e você está machucado. Aproveite e curta o carinho, porque eu vou adorar me reconciliar com você quando chegarmos em casa!

Dite somente sorriu encostando a cabeça no ombro do marido e segurando as muletas com uma das mãos. A outra enlaçava o pescoço de Shun e lhe acariciava os cabelos ansioso por aquela reconciliação prometida. Enquanto desciam as escadarias, porém, um assunto sério precisou ser levantado e Afrodite o puxou quando já estavam bem perto da Casa de Virgem.

- Shun, eu soube do Milo. Não minta para mim, qual o estado dele. Eu sei que você amenizou a situação pra Camus e Louis. – Dizia ficando sério.

- Ah Dite, é tão complicado! – Shun suspirava – A cirurgia foi extremamente complicada, por um momento eu acreditei que Milo não sobreviveria e somente não desisti pois sempre que pensava nisso me vinha a imagem do desespero de Camus a mente, eu me colocava no lugar dele e lutava com todas as minhas forças para não deixar Milo morrer. Por sorte o médico que o atendeu e eu auxiliei na cirurgia é um dos melhores da Grécia.

- Ele tem chances de acordar Shun? – Eles já haviam passado pelas casas e adentravam Virgem, onde Shun colocou Dite deitado sobre a cama dos dois.

- Elas são mínimas Dite. Eu não disse isso a Camus, nunca teria coragem, mas duvido muito que Milo acorde. E se acordar, tenho medo das possíveis sequelas que ele poderá ter, só um milagre poderia salva-lo. Nós vamos ter de ser fortes para ajudar a Camus e Louis nesse momento.

- Nós seremos, meu amor, nós seremos. Camus e Milo me ajudaram quando você estava doente. É a nossa vez de ajuda-los.

*****

Alguns meses haviam se passado desde o início da guerra. Ataques começaram a acontecer por todo o mundo com o disfarce do terrorismo para encobrir a faceta dos deuses e suas perversas atitudes. Algumas batalhas sangrentas já haviam sido travadas entre guerreiros de ambas as deusas e ataques de monstros míticos ceifado vidas, mas Athena estava irredutível na atitude de entregar seus dois jovens semideuses como imposto para o fim da guerra e Naomi e Louis no meio desse fogo cruzado, sofriam sem saber como agir e principalmente por sentir-se culpados por tudo aquilo

Naquele início de manhã, Louis havia deixado a Casa de Peixes e ido visitar seu pai no hospital. Desde o acidente Milo não havia dado sinais de que acordaria e Camus não abandonava a cabeceira da cama do esposo sequer um minuto, mesmo já tendo sido alertado do mal que isso estava fazendo a sua saúde. Louis chegava ao hospital ganhando logo autorização para visitar seu pai e se preparava para encarar a dor daquele momento. Milo já havia sido transferido para o quarto e so utilizava um auxilio respiratório simples, mas sempre aquelas visitas eram extremamente dolorosas.

Abriu a porta vagarosamente encontrando Camus na poltrona ao lado de Milo dormindo com a mão agarrada a de seu esposo. Não o soltava sequer um minuto, como se ele fosse lhe fugir a qualquer segundo. Doía-lhe ver o estado do pai. Camus estava visivelmente abatido, o físico lindo e invejável de cavaleiro havia perdido parte do vigor com o peso que ele havia perdido naqueles meses onde a única atividade que lhe preenchia o tempo, era a vigília ao marido convalescente. Louis poderia notar os cabelos longos do pai sem o brilho e beleza pela falta de cuidados. Camus parecia definhar junto a Milo.

- Pai, – Louis tocou delicadamente o ombro do outro ruivo que abriu os olhos devagar, notou profundas olheiras nele devido a noites insones. – o senhor precisa descansar.

- Milo? O Milo acordou? – Ele olhava para os lados ainda desnorteado pelo cansaço e quando olhou o marido sua voz saiu em um fiapo. – Ele não acordou, foi só um sonho...

- Não pai, ele continua do mesmo jeito. – Louis se compadeceu pela reação do pai. Ele sempre sonhava com aquilo, com seu marido acordando e Camus ao acordar a tristeza voltava a lhe fazer companhia ao. – O senhor precisa descansar um pouco.

- Eu não vou sair de perto do Milo, Louis, ele pode acordar a qualquer momento. – Camus era teimoso e não queria sair de perto do marido.

- Mas quando ele acordar não vai gostar de te ver cansado e abatido assim pai. – Louis sorria, sabia lidar com o jeito teimoso de seu pai. – Ele vai querer te ver lindo! Vai tomar um banho e comer um pouco, eu fico aqui cuidando do meu pai, juro que se ele acordar eu vou ser o primeiro a correr e te avisar. São só duas horinhas pai, cuida um pouquinho de você, ele vai gostar de te ter aqui descansado.

- Tudo bem Louis. – Camus suspirava se levantando. Suas pernas doeram pela posição e ele se sentiu meio fraco, mas disfarçou isso. Louis sabia que ele estava acabado. – Mas eu não demoro, volto em uma hora.

- No mínimo três, pai! Descanse e almoce direito. É pelo meu pai. – Louis dizia em tom mais duro.

- Tudo bem, volto em algumas horas, mas não sai daí e me chame se o Milo acordar. Quero ser o primeiro que ele veja quando abrir os olhos.

- Eu o farei pai. – Quando Camus estava prestes a sair Louis se voltou a ele – Pai... Eu te amo, ao senhor e meu pai Milo. Amo mais do que tudo.

- Eu também te amo filho, amo muito.

Louis recebeu um carinhoso beijo na testa de seu pai e se sentou no lugar onde ele estava observando a Milo. Desde o acidente o loiro não havia dado nenhum sinal de que acordaria e Louis sabia que se ele não reagisse seria Camus a não resistir caso o esposo morresse. A dor no coração de Louis era tremenda e ele observava a face de seu pai, que, somente, parecia dormir tranquilo, agora livre de boa parte dos aparelhos, a acariciando com carinho.

- É tudo minha culpa pai. – Ele segurava firme a mão de Milo e acariciava seu rosto. – Nem você e nem o pai Camus estariam sofrendo se eu não existisse. Talvez vocês tivessem adotado outra criança e essa guerra não aconteceria se Afrodite tivesse me criado logo de uma vez como queria. Dói te ver assim, ver o pai Camus sofrendo tanto. Eu to com tanto medo dele não resistir. – Suspirava cansado – Pai, eu sei que isso vai doer nos que eu amo, em Camus, na Naomi, mas ninguém mais vai sofrer por minha causa. – Ele beijou a testa de seu pai com carinho. – Eu te amo muito pai, e eu farei isso por vocês, me entregarei por vocês, mesmo que eu tenha que carregar pelo resto da minha vida esse maldito título, mesmo que eu me torne um desertor. Que Athena me perdoe, mas se minha avó me quer, ela me terá, mas ninguém mais vai sofrer como o senhor e o meu pai.


Notas Finais


Obrigado por terem lido e ate o próximo capitulo!


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