1. Spirit Fanfics >
  2. BTS: Camera Prive >
  3. Nan Na Ppeun

História BTS: Camera Prive - Nan Na Ppeun


Escrita por: knamjaworld

Capítulo 6 - Nan Na Ppeun


Fanfic / Fanfiction BTS: Camera Prive - Nan Na Ppeun

Quando Jimin acordou viu que Yoongi não estava na cama. Desceu para a cozinha a fim de encontrá-lo tomando café da manhã e nem sinal dele.

— Ué, cadê o Yoongi? — perguntou a Hoseok, que estava finalizando a preparação do café da manhã.

— Ah ele saiu tem um tempinho já. Disse que tinha muito que escrever hoje pra revista e tinha que entregar até uma da tarde.

Jimin bufou.

— Podia ao menos ter se despedido de mim...

Yoongi era crítico cultural de uma revista conceituada e sempre deixava para escrever seus artigos em última hora. Procrastinador, isso que ele era!

Sentou-se e começou a comer. Dentre as várias opções ficou com o bolo se baunilha e o suco de laranja. Olhou as horas, eram 7:11.

— Você vai pra casa do Yoongi hoje mexer com o projeto de vocês?

— Hoje não, eu tenho aula no Carmina Burana.

— Ah é. Bom, vou me preparar para ir pra aula também.

Hoseok assentiu.

Levantou-se e tomou banho, arrumou o cabelo, passou maquiagem e vestiu o look do dia. Tudo isso em míseros 40 minutos. Assustou-se ao ver que já eram 7:52 e correu para a faculdade.

Chegou esbaforido em sua sala de aula às 8:03 e sentou-se em seu lugar. A professora não tinha chegado ainda. Nem Hyuna. Olhou para o fundão o viu Taehyung sentado sozinho lutando para manter-se acordado. Exibia olheiras e Jimin segurou-se para não passar corretivo nelas, odiava ver gente mal cuidada.

Virou-se pra frente assim que ouviu o barulho de Hyuna, que entrou junto com a professora. Sentou-se ao lado de Jimin e logo foi comentar do sucesso que seu cabelo rosa bebê fez no Brilliant Life.

A professora estava explicando a matéria quando notou algo lá no fundo e foi andando silenciosamente até lá. Todos acompanharam com o olhar e de repente:

— Bum!

Taehyung deu um enorme pulo com o susto que levou quando a mulher bateu em sua carteira o livro grosso que estava segurando.

— Já é a segunda vez que te pego dormindo na minha aula! — vociferou.

— Desculpa. — respondeu ele em voz baixa.

Jimin começou a rir, mas parou assim que lembrou que teria que fazer um trabalho tão importante com ele.

— Ah droga! — começou. — Acredita que vamos ter que fazer um trabalho com aquele bobão?

— Que trabalho? — Hyuna perguntou, olhando para o garoto sonolento ao fundo.

Jimin explicou-lhe mais ou menos sobre o trabalho e ela ficou toda empolgada. Vez ou outra olhava para Taehyung e não deixava de pensar que seria interessante conhecê-lo melhor. Mas logo se concentraram em falar do tal J_Park. Hyuna mostrou algumas fotos dele para Jimin e voltou a falar do site Camera Prive, dizendo que o garoto havia parado de se mostrar lá e que agora ela o estava levando a sério.

— Iludida. — disse Jimin, rindo, para ela. Claro, em tom de brincadeira, mas você sabe, toda brincadeira tem um fundo de verdade.

Assim que a aula terminou os dois bffs foram para a casa de Jimin e almoçaram junto com o Hoseok. Depois pegaram os equipamentos de fotografia, os looks do século 18, maletas de maquiagem, e foram os três para o museu abandonado.

Era uma mansão velha que ficava no fim da cidade. Ninguém morava ali há mais de 90 anos e agora era propriedade da prefeitura, que a transformou em museu. Porém estava em “reforma” desde que Jimin se lembrava e ninguém entrava lá. Havia mato por todo lado e o clima era meio sinistro.

Ao chegarem, encararam-na antes de entrar. Por fim criaram coragem e Hoseok quebrou o cadeado velho do portão de gradinhas pretas com uma pedra, abriram e estacionaram o carro lá dentro.

— Será que tem fantasma aqui? — indagou Hyuna, pisando com cuidado no chão cheio de mato.

— Espero que não... — Jimin não tinha pensado nisso e agora estava com medo. — Hoseok, vai à frente. — pediu.

O garoto, que não tinha medo de fantasmas nem era fresco com o mato, foi na frente e quando chegou à porta da mansão constatou que a mesma estava trancada. Divertiu-se um pouco com o desespero de Hyuna e Jimin e depois, como já previa essa situação, pegou um grampo de cabelo do bolso de sua calça e destrancou-a sem dificuldade, deixando seus dois companheiros boquiabertos.

Não entraram logo de cara, primeiro olharam tudo que dava para ver do lado de fora. Não viram nenhum fantasma, para alívio dos dois. Na verdade não havia muita coisa ali, apenas um quadro de duas belas e jovens moças, duas poltronas brancas que Jimin morria de achar chique, uma mesinha com um jarro onde provavelmente ficavam flores, e muita, mas muita teia de aranha.

— Hoseok, meu damo, primeiro você... — convidou Jimin.

O empregado entrou e os dois entraram em seguida, deixando a porta aberta. Subiram as escadas, que rangiam igual aos filmes de terror, e vasculharam vários cômodos, todos lindos e decorados com muita delicadeza. Por fim chegaram a um quarto, no penúltimo andar e decidiram que seria lá onde tirariam as fotos.

Hoseok foi até o carro pegar as coisas e Jimin foi ajudá-lo. Hyuna, de bom coração, também foi. Claro que nada tinha a ver com o fato de que não queria ficar sozinha ali dentro.

Quando já estava tudo dentro da casa, Jimin e Hyuna foram se vestir. Não eram roupas fáceis e Hoseok acabou por ajudá-los na tarefa. Maquiaram-se e começaram a se sentir verdadeiros aristocratas, sempre com uma postura altiva. Estarem numa mansão daquele porte contribuía e muito para o clima de nobreza.

Estando os equipamentos fotográficos bem posicionados, começaram a sessão.

Ao fim da tarde decidiram que a quantidade de fotos já estava boa. Tiraram os figurinos, que os estavam cozinhando vivos, e puderam novamente sentir o frescor do tempo nublado. Hoseok buscou a cesta de comida e fizeram um piquenique ali dentro mesmo. Colocaram um pano no chão, sentaram-se e puseram-se a comer.

— Sabe o que eu acho? — disse Hyuna, engolindo seu cookie light com gotas de chocolate.

— O quê? — perguntaram Jimin e Hoseok ao mesmo tempo.

— As fotos ficaram muito boas, acho que esse lugar dá um ótimo cenário para o nosso filme.

— É mesmo! — concordou Jimin, vislumbrado. — Inclusive pode se passar no século 18, aí a gente aproveita o figurino de hoje.

— Modéstia a parte, a gente ficou lindo vestido de aristocratas.

Jimin riu.

— E quando é que a gente não fica lindo, Una?

Hoseok ficou com vontade de responder “quando vocês passam aquelas gosmas verdes na cara”, mas preferiu ficar quieto, apenas dando um risinho disfarçado.

— Mas será que alguma dessas roupas vai servir naquele garoto? Ele parece ser bem alto. — indagou Hyuna.

— O xexelento? Ah, capaz que alguma serve. O que a gente não pode deixar é que ele estrague o nosso filme.

— Acho que ele não vai estragar não, ele deve saber atuar já que faz teatro.

Jimin concordou.

— É... Nossa Una, a gente vai arrasar tanto no figurino quanto no cenário.

— Na história também, tenho certeza. Inclusive, tem algo em mente?

Jimin pensou um pouco.

— Fora que você e eu seremos aristocratas ricos eu não tenho não...

Hoseok, que estava acompanhando a conversa, resolveu dar uma opinião.

— Gente, primeiro vocês têm que definir o gênero, se será romântico, comédia, terror...

— Pornô... — Hyuna o interrompeu para zoar.

— Não, pornô não. — Hoseok riu. — Se fosse pornô seria você e o Jimin? — caçoou.

Jimin, que estava bebendo seu refrigerante light, engasgou quando foi dar uma risada.

— Não, seu tonto. — Hyuna riu, envergonhada só de pensar em algo erótico envolvendo ela e o Jimin. — Eu ia fazer a cena com o Taehyung. Ele tem um corpão, você tinha que ver.

Jimin fez pouco caso.

— Como você sabe se ele tem corpão? Ele só usa aqueles trapos tamanho extra gigante. Credo, aquilo é poluição visual.

— Ora, ele é maior que nós dois. Além disso, eu reparei que ele tem dedos grandes. Sabe o que isso significa né?

Pela cara safadinha dela ambos os garotos entenderam.

— Não acredito que você tava imaginando o tamanho do pau do xexelento... — Jimin riu.

— Mas não é só isso, ele tem o corpo bem desenvolvido. — fez uma pausa. — Caramba, agora que fui parar pra pensar no quanto aquele garoto é bonito.

Jimin deu de ombros.

— Tanto faz, o importante é ficar bonito na frente das câmeras. Não quero ninguém feio no nosso filme.

— Ah, eu tenho certeza que ele vai ficar lindo. Inclusive quero uma cena de beijo com ele. — Hyuna mordiscou o lábio inferior.

— Tô achando que ela tava falando sério sobre a cena pornô... — disse Hoseok para Jimin, brincando.

— Já te disseram que você não presta? — indagou Jimin para a amiga.

— Já. — Hyuna respondeu.

Os três caíram na gargalhada.

— Mas já que vão se beijar então vai ser um filme romântico? — perguntou Jimin. — E onde eu entro?

— Por trás. — brincou Hyuna.

— Bobona. — riu.

— Vocês não acham o gênero romântico meio clichê não? — interveio Hoseok.

Ambos concordaram.

— Então a gente coloca outros gêneros no meio, tipo terror. — sugeriu Jimin.

— Ah, já sei! — exclamou Hyuna. — A gente pode colocar um assassinato.

Jimin gostou da ideia de matar Taehyung. Não que quisesse matá-lo de fato, mas seria divertido gravar uma cena assim. Não é que ele fosse rancoroso, mas ainda lembrava-se daquele trombão que o maldito deu nele. Passou a mão na testa, sem nem se dar conta.

— Eu quero matar o Taehyung.

— Quê?! — Hyuna arregalou os olhos.

— No filme Hyuna, no filme!

— Ah... — riu.

— Pode ser tipo uma traição que leva a um assassinato, assim cabe o beijo que a Hyuna quer. — sugeriu Hoseok.

— Aí no caso eu namoro o Jimin, o traio com o Taehyung e a gente dá o azar do dele descobrir? — perguntou Hyuna.

— É uma boa ideia. — Hoseok respondeu.

— Mas aí no caso eu teria que matar a Hyuna também. — disse Jimin.

— Ou você pode perdoá-la.

— De jeito nenhum!

— Credo, eu não quero morrer.

Hoseok pensou um pouco.

— No caso, já que a história se passa no século 18, poderia ser que o menino lá tentasse beijar a Hyuna à força e você impedisse, cometendo o assassinato.

— Verdade, assim fica bom. — concordou Jimin.

— E a gente nem precisa interpretar um casal, porque, sabe né, o povo ia zuar a gente até a morte. — disse Hyuna.

— Ia mesmo, credo. — riu. — No caso eu posso ser seu irmão.

Os três concordaram e decidiram que seria assim.

Decidiram, também, ir embora quando começou a escurecer e perceberam que não havia luz elétrica ali. Guardaram tudo no carro e foram para a casa de Hyuna, indo em seguida para a casa de Jimin.

Este tomou um delicioso banho de banheira e ficou olhando para o próprio pênis, manipulando-o para que ficasse duro. Não era o maior pênis do mundo, tampouco era o mais grosso, porém era esteticamente bonito. Passou delicadamente a mão pelo corpo, não havia nada sobrando ou faltando ali, era tudo perfeito.

— Mas por que... — começou a pensar na noite anterior. — Por que você não me deseja, Yoongi?

Levantou-se todo nu e foi para frente do grande espelho que havia ali, olhando-se sob todos os ângulos possíveis.

— Eu não sou feio...

Continuou analisando a si mesmo.

— Mas você mal encosta em mim... — pensava em Yoongi.

Passou a mão em seu bumbum, que era grande e redondinho; em seguida foi para as coxas, que eram grossas e malhadas; indo, por fim, para o membro ereto.

— Será que eu não sou tão belo assim?

Uma lágrima ameaçou escorrer-lhe pela face, mas ele a segurou com força. Não iria chorar, não mesmo.

Vestiu seu roupão branco e dirigiu-se para o quarto. Estava decidido a fazer algo que jamais pensara em fazer. Yoongi, porém, não lhe dava outra alternativa. Infelizmente.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...