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História Caminhantes - Depois do medo, agora não importa mais


Escrita por: Serin_Chevraski

Notas do Autor


DEPOIS DE SÉCULOS, COMO TEM PASSADO MEUS AMADOS LEITORES?
Autora-chan resolveu postar um cap ^^ Desculpa a demora, mas finalmente vim alimentar vocês, meus queridos :33,
Muito obrigada pelo apoio de todos >//< Teve até mesmo uma leitora-chan que veio atrás da fic me mandando mensagem no pv e isso me significou muito, senti que a fic era realmente importante T^T

AGORA, BOA LEITURA <3

E vocês sabem, tendo coisa errada, me avisem >.o

Capítulo 37 - Depois do medo, agora não importa mais


Fanfic / Fanfiction Caminhantes - Depois do medo, agora não importa mais

Rogue POV 

Lucy nem mesmo sabia que tremia, mas eu percebi. O quanto assustador deve ter sido para ela? 

Quando a vi deitada daquela forma, meu coração realmente pesou. Fiquei com medo por um segundo, mas quando ela abriu os olhos, o mundo parou e a maga celestial sorriu. 

Preocupado. 

Essa é a palavra que mais me definiu no momento. 

Quando percebi que Lucy quis me ver e o quanto desejei encontrá-la, acabei tocando nos lábios róseos da loira. Eu queria um beijo, mas mesmo assim tive medo que quebrá-la. Saiu trêmulo e incerto, eu mesmo percebi. 

Lembro que quando mais novo, muitas fãs me cercavam, sempre me olhando com desejo, sempre entediantes e querendo me agradar. Os Dragões Gêmeos são famosos. É claro, ainda tem muito fã nosso por aí, só porque a Sabertooth deixou de ser a número um de Fiore, não significa nada. 

Mas depois dos Jogos Mágicos, essa maldita trevas me perseguiu, acabei me afastando não só das garotas como de todos e acho que me distanciei um pouco mais das pessoas importantes que me cercam como Sting e Minerva, mas esses meus amigos nunca me abandonaram, isso me dava alívio e ao mesmo tempo incerteza... 

Não estou sozinho, mas e essas trevas? Será que sou um perigo para eles? Como posso pedir ajuda à eles? E se eles mesmos acharem que eu sou perigoso? Não quero a solidão... 

Então por que eu me aproximei de Lucy? Eu me tentei distanciar das pessoas, mas... Por que ela me atrai? 

Doce. A boca dela é doce. 

Parei de me importar com tudo isso e a abracei nesse beijo. Nos toques dos meus dedos nela, foi quando percebi o quanto ela é macia, um corpo menor que o meu, mais do que achei que seria. Algo que não poderia perceber apenas com os olhos. 

 

Lucy POV 

Quando finalmente nos separamos do beijo. Ficamos alguns segundos silenciosos, corados. Desfizemos o abraço e as mãos dele seguraram os meus dedos. Encarávamos o chão e provavelmente ficamos com a mente em branco, cansados, sem saber o que pensar. Como se tivéssemos resetado. 

Voltamos ao mundo real. Eu ergui os olhos, o encarei e ri. 

- Qual a graça? -ele arqueou uma sobrancelha, com um pequeno sorriso. 

- Nada. -ri- Estou apenas rindo... Eu estava assustada um segundo atrás, mas agora, parece que foi só um susto. 

- É, um susto dos grandes. -ele comentou ficando mais sério. Logo suspirou, se lembrando do desespero, me abraçou e colocou a testa no meu ombro- Mas que bom, você está bem. 

- Ah! -exclamei me lembrando de uma coisa, ele levantou o rosto- Licença um pouco, Rogue. 

O moreno se afastou, eu olhei para minha roupa.  

Aaah... O louco cortou minha camisa na parte da barriga, mas o corte parava um pouco abaixo do sutiã, eu peguei os dois panos e amarrei. Agora não tenho mais uma camisa, tenho um tomara que caia. Coloquei minha mão no meu bolso. Olhei para o Dragon Slayer com um sorriso de criança aprontona em meu rosto. 

- Rogue? -chamei. 

- Hum? -me olhou curioso. 

- Me dê sua mão da direita. 

Sem reclamar, ele me obedeceu. Tirei a pulseira negra e a coloquei nele. Os olhos cor de rubi olharam surpresos. Esbocei um sorriso maior. 

- Feliz Aniversário. 

Ele me encarou estupefato, abriu e fechou a boca, suspirou. 

- Você... Em uma situação dessas... -mas sorriu- É estranha. Só... Estranha. 

Eu inflei as minhas bochechas. 

- Que tipo de reação é essa!? Eu te dei um presente de aniversário!  

- É, depois de raptada e quase cortada ao meio. Pode até ser o meu aniversário hoje, mas você me dar um presente depois de tudo isso? 

- Hum! Você que é estranho Rogue! -exclamei em minha defesa- Ficou todo o dia fazendo faxina em pleno aniversário. 

Ele deu de ombros. Eu inflei mais ainda as bochechas. 

- Aaah, talvez você quisesse ser presenteado pelas “garotas que deu uns pegas”, como diz Sting. 

Ele me olhou chocado. Mas me olhou sério, um pouco corado. 

- Lucy, essas garotas que Sting falou, foi umas que conheci mais jovem, tenho contato com mais nenhuma. 

Agora, eu que fiquei surpresa. Então existiram mesmo as “meninas dos pegas”!? O olhei incrédula. E pesar que Rogue Cheney, o cara frio, que cora com um beijo, teve casos anteriores. É uma surpresa tão grande que não sei se fico brava, chocada, zoadora, chorosa. Apenas... Cara de paisagem. 

- S... Sério!? -falei com o queixo caindo- As “meninas dos pegas” existem!? 

- Não viu nos Grandes Jogos Mágicos como os Dragões Gêmeos são populares? -ele sorriu de canto- Mas com o tempo, eu parei de ver essas garotas. Talvez só o Sting as veja... Que cara é essa Lucy? 

Desviei o olhar. Meu rosto ardia, talvez... Um pouco de ciumes? M... Mas Rogue disse que não as vê mais. LUCY! VOCÊ NÃO É NAMORADA DO ROGUE! ESPERA... MAS AGORA ROLOU UM B... BEIJO... ESPERA!? EU POSSO TER ENTRADO PARA A LISTA DAS “MENINAS DOS PEGAS”!? CALMA LUCY! ESPERA! Bati com tudo nas minhas bochechas para voltar em mim, esqueci que uma delas estava inchada. 

- AI! -exclamei. 

- O... O que está fazendo? -ele ergueu a mão segurando meu pulso- Idiota, não bata aonde dói! Ou melhor, não se bata!! -logo o mago sorriu e sussurrou, mas ouvi- Realmente... Você realmente é forte, Lucy, para aguentar toda essa aventura. Impressionante. 

Rogue colou nossas testas. Olhei para o rosto dele, tentando decifrar seus pensamentos. Ele está preocupado comigo, está preocupado só comigo... Acho... Que... Não importa mais, se tinham ou não essas meninas... Rogue Cheney está aqui, como desejei. Eu descobri que buscava olhos vermelhos, esses olhos vermelhos. Ele esta cuidando de você Lucy, é isso que importa. 

Apenas... Corei um pouco mais. Sorri.  

- Vou pegar minhas coisas. -falei, indo feito robô em direção à estante de troféus. Rogue parou do meu lado, eu peguei meu chicote e minhas chaves, os colocando na minha cintura. 

- O que é tudo isso? -pergunto ele. Eu comprimi os lábios, me lembrei das vítimas. 

- Os homens daqui raptavam mulheres e crianças, faziam uma operação para esconder drogas em seus corpos. Eles traficavam as pedras e pessoas. Depois, as pessoas raptadas morrem, ou viram escravas sexuais até morrerem. Isso tudo são as coisas das vítimas, são troféus. 

Rogue olhou para o doutor louco, depois para o painel de fotos dos corpos abertos. Me segurou pelos ombros. 

- Vamos sair desse lugar desagradável, com a bagunça que eu fiz, o Conselho deve estar vindo. 

- Espera, tem mais uma menina comigo. 

Corri para a porta pesada, mas não se movia, o moreno me fez sinal para me afastar. 

- RUGIDO DO DRAGÃO DAS SOMBRAS! -de sua boca saiu a magia negra, estraçalhando a porta, eu fiquei de boca aberta.  

Mas logo me lembrei do que tenho que fazer, olhei para os lados, hué!? Cadê o homem gigante? 

- O que está procurando? -perguntou ele, me seguindo. Eu ia em rumo à porta que Serena estava trancada. 

- Tinha um monstro aqui... Cadê ele? -perguntei estranhando. 

- Bom, antes de entrar aqui, tive que destruir todo o prédio do andar de cima, aqui é o subterrâneo. Quando destruí tudo lá, tinham homens gigantes e homens armados, talvez esse cara que estava aqui tenha ido lá para cima... Não escutou quando destruí tudo? 

Caminhávamos o corredor. 

- Não... O doutor louco disse que a sala era a prova de som, não escutei nada... Mas por que um buraco no teto? 

- Aaah... É que não sobrou nada do prédio, tive que fazer uma outra passagem. 

Está explicado... Será que é um mal dos magos precisar destruírem prédios? Afinal, lá na Fairy Tail nunca deixávamos passar uma missão sem pelo menos destruir uma instalação. 

Parei na frente da porta... Ah! Que droga, está trancada! Rogue fez sinal para me afastar mais uma vez. 

- GARRAS DO DRAGÃO DAS SOMBRAS! -dessa vez a porta virou picadinho, então vi a garotinha num canto tremendo e soluçando. 

- Serena. -chamei num sorriso. Ela estremeceu- Serena. 

A garota olhou para cá, seus olhos se encheram de lágrimas, ela correu e pulou em mim, chorando alto. 

- LUCY-SAN! WAAAAAAH! EU PENSEI... EU PENSEI... DESCULPA! VOCÊ FOI NO MEU LUGAR! 

Eu sorri, coloquei minha mão na cabeça dela. Olhei rapidamente para Rogue, ele pareceu sorrir. 

- Calma Serena, eu prometi que iria te tirar daqui. 

- Hã!? -me olhou confusa com seus grandes olhos azuis- Nós... Nós... 

- Nós estamos livres. -completei, dei um sorriso maior, ela sorriu sem acreditar, me abraçou de novo, as pernas dela falharam e eu a peguei no colo, é meio pesada, mas consigo segurar. 

- Você... Você conseguiu mesmo nos tirar daqui... -Serena chorou em meu ombro, e acariciei seus longos cabelos negros. 

- Eu prometi, certo? -perguntei e ela assentiu com um sorriso e olhos marejados de felicidade- Mas quem está nos tirado daqui é o mocinho que está comigo. 

- Oh... -e ela encarou Rogue, um tanto tímida- O... Obrigada. 

- ... Agora vamos. -falou Rogue, sem responder. 

- Não ligue Serena -sussurrei- Ele é um cara de poucas palavras. 

- O que está fazendo? -Rogue me encarou um tanto zangado. ISH! ACHO QUE ELE ESCUTOU! MALDITOS OUVIDOS DE DRAGON SLAYER- Vamos logo -e Serena deu uma risada. 

Assenti e continuei a segurar a garotinha. Fomos até a sala do doutor louco, o moreno me pegou em estilo princesa e saltou. Eu fiquei surpresa, ele levava eu e Serena nos braços como se fôssemos nada! 

E como ele disse, o Conselho fazia seu trabalho e cercava o local, muitas pessoas olhavam curiosos. Olhei para trás, TÁ TUDO DESTRUÍDO, SAIMOS DE DENTRO DE UM BURACO FEITO NO CHÃO! O QUANTO ESSE DRAGON SLAYER DAS SOMBRAS É FORTE!? 

Estamos cercados de holofotes que iluminavam o prédio destruído, carros mágicos estavam parados, homens impediam a população curiosa de chegar perto. Rogue me desceu do colo, enquanto eu ainda continuei segurando Serena. Um homem se aproximou, reconheci na hora. Muitos outros homens passaram por nós, indo para os escombros.  

- Lucy Heartphilia!? E... Rogue Cheney!? -vinha o rapaz de óculos. 

- Laharl! -exclamei.  

- O que fazem aqui!? -ele pareceu muito atônito. Eu olhei para Rogue, depois encarei Laharl de novo. 

- Eu fui uma vítima, Laharl... 

Fiquei sombria. 

- O doutor louco está lá embaixo. -falei- Vai achar muitas provas de ruindade... -comprimi os lábios e minha voz tremulou- Laharl, lá embaixo tem uma estante cheia de bolsas e itens, são as coisas das outras vítimas. -senti Serena apertar o abraço no meu colo, eu fechei mais ainda a cara e Rogue passou o braço em meu ombro- Por favor, encontre a família das donas dos objetos e dê para elas... Porque o corpo... Acredito que não... 

Laharl assentiu com a cabeça. 

- Sabemos como eles trabalham, não se preocupe, iremos fazer como você disse. 

Então ele se virou para Rogue. 

- E você? Não é possível que tenha sido uma vítima. -Laharl ergueu uma sobrancelha, ele sabia a resposta, mas acho que o agente do conselho simplesmente não conseguia acreditar por isso se deu o trabalho de perguntar diretamente. 

FERROU! FERROU FEIO! ESTAMOS MAIS LASCADOS QUE A PEDRA LASCADA! ELE SABE QUE FOI O ROGUE QUE FEZ DESTRUIÇÃO EM MASSA AQUI! O POVO DO CONSELHO NÃO TEM DÓ NEM PIEDADE, SEJA PRÉDIO DE GENTE RUIM OU NÃO! ELES. VÃO. RECLAMAR! 

- E... Eu... -o moreno ficou nervoso, senti a mão dele estremecer no meu ombro- Eu vim... Salvar a Lucy... 

- Então foi mesmo você que destruiu tudo sozinho!? -ele ficou surpreso, de sobrancelhas frisadas. 

- Eehm... Sobre isso... -falava o Dragon Slayer das Sombras sem jeito- Vai vir uma reclamação para a guilda? 

Laharl levantou uma sobrancelha, ajeitou os óculos e falou: 

- Esse é o procedimento normal. -engoli seco. Desculpa mestre Kyle, vai receber sermão de destruição- Mas, eu devo admitir, o Conselho está atrás desses traficantes cruéis faz muito tempo, quem diria que estaria no subterrâneo dessa cidade? Vou abrir uma exceção para vocês. 

Sorrimos aliviados. Foi salvo, mestre Kyle, junto com a minha pele e a de Rogue. Então o cara de óculos olhou para a menina do meu colo. Rogue retira o braço de meu ombro. 

- Essa menina... 

- Mais uma vítima -respondi- Pode encontrar os pais dela? 

- Entendi -e ele se dirigiu para Serena, com um sorriso, os olhos azuis o fitaram- Oi, eu sou um agente do conselho, Laharl. Pode vir comigo? Vou achar seus pais. 

Ela virou os olhos azuis para mim, como se pedisse consentimento, eu sorri e assenti com a cabeça. Eu a abaixei e Serena pulou para o chão, foi para o lado do conselheiro. 

-Finalmente vai poder seguir seu sonho de cantora, certo? -perguntei a ela- Eu certamente virarei a sua fã número um! 

- Sim! -ela sorriu, caindo inúmeras lágrimas de seus olhos. 

- Melhor vocês irem embora antes que a mídia apareça. Ou eu não me responsabilizo se o Conselho descobrir. -falou o agente, eu e o Dragon Slayer das Sombras concordamos com a cabeça. 

- Tchau, Serena. -falei, indo embora com Rogue, então quando já caminhamos um pouco, ela grita de longe. 

- TCHAU LUCY- SAN! OBRIGADA! TCHAU NAMORADO DA LUCY-SAN! 

Eu me virei, vi o sorriso da menina, ela balançava o braço, se despedindo. Eu corei, o Dragon Slayer também, mas não comentamos. Enquanto passávamos entre as pessoas, elas olhavam assustadas ou surpresas para nós, logo ultrapassamos essa camada de gente e caminhamos como pessoas normais misturadas na multidão, embora não tivessem muitas pessoas fazendo um passeio noturno.  

Continuamos a caminhar de volta para casa quando virei meu rosto para cima vendo o céu, sorri. 

- Rogue, o quanto você gosta das estrelas? -perguntei. Ele olhou para cima também. 

- ... Eu não sei, Lucy... Elas me fazem lembrar sempre que as trevas não são algo mal, é uma das primeira coisas que busco quando as coisas não vão bem. 

- É mesmo? Eu também faço isso, buscar o céu estrelado para me sentir bem -sorri- Sempre gostei das estrelas. Era a magia da minha mãe, e as constelações são meus amigos. -mas por alguma razão passei a gostar mais delas... -então minha voz se tornou um sussurro- Principalmente depois do casamento de Natsu. 

- As constelações? -ele perguntou, eu o encarei, seus olhos cor de rubi me observavam. 

- Sim. Conhece uma magia das Magas Celestiais chamada Uranometria? 

- Se não me engano é a magia que você usou quando os dragões invadiram o mundo, e nos Grandes Jogos Mágicos. -respondeu ele, se lembrando. 

- Uranometria... Ela convoca todas as constelações do céu, na verdade as estrelas das constelações, e cada constelação é um espírito celestial. -informei, então disse meio sonhadora- Seria genial se eu pudesse ser amiga de todos eles. 

Ele riu, eu saltitei para frente dele e sorri abertamente, o fazendo me encarar. Então declarei: 

- Nesse imenso céu, existem exatamente oitenta e oito constelações, sabia? Mas essas, são só as conhecidas. Existem as chaves desconhecidas das constelações que esperam ser descobertas. 

Continuamos com a caminhada, comigo indo na frente. 

- Essa magia Uranometria... -ele disse pensativo- Você não poderia tê-la usado? 

Meu queixo caiu, ruborizei. 

- Lucy? -me chamou. 

- E... Eu esqueci -respondi, não querendo encará-lo. 

- Es... Queceu? -e logo começou a rir- Como se esquece as próprias magias? 

- N... Não ria! -ruborizei mais e mais. Mas o som da risada dele era tão rara que me surpreendeu, é boa de escutar. 

- Certo, certo -concordou, então ergueu o olhar para o céu- Humm... E você tem um favorito? -ele perguntou. 

Esbocei um sorriso, arqueei uma sobrancelha e pus as mãos na minha cintura, parando na frente dele e ele parou também. 

- Não se prefere amigos, Rogue. 

- ... -ele sorriu, parecendo se lembrar de algo muito importante- É verdade... -voltamos a caminhar, dessa vez comigo ao seu lado de novo- Você realmente ama seus espíritos, huh? 

- Sim, eu os adoro. 

- E uma estrela? Tem uma favorita? 

Quando estávamos para chegar em casa, vi de longe Minerva na porta, de braços cruzados e um olhar raivoso. Parei na hora. Procurei a mão de Rogue às cegas, peguei e ele parou no meu lado, confuso, Rogue não reparou na morena assassina ainda. 

- Luuuuuucy Heeeeeeaaaatphiliaaaaa! -uma aura negra saia dela- AONDE VOCÊ ESTAVA MENINA!? ROGUE CHENEY TAMBÉM! PARA AONDE VOCÊ FOI NO MAIOR TURBO HOJE!? 

EITA MEU SANTO CARAIBA! MINERVA ESTÁ VINDO COM OS OLHOS CHEIOS DE SANGUE! 

Rogue se assustou, suando frio, eu o puxei e comecei a correr, trazendo o moreno comigo. 

- CORRE ROGUE! -berrei, segurando sua mão- MINERVA VAI ME TRANCAR NO QUARTO ATÉ QUE EU VIRE UMA MATUSALÉM SE DESCOBRIR O QUE ACONTECEU! 

- VOLTEM AQUI! -berrou Minerva correndo atrás de nós. 

- L... Lucy, vamos correr até aonde!? Não podemos fugir para sempre! -ele me perguntou olhando de relance para trás, vendo o ser maligno que precisava ser exorcizado que nos perseguia. 

Eu o olhei para as órbes vermelhas e sorri. Como gosto desses olhos cor de rubi. 

Comecei a gargalhar, a imagem de eu e Rogue sendo perseguidos por Minerva é completamente engraçado! Ri e arfava, logo Rogue acompanha meu riso. 

A minha mão direita trazia o rapaz de olhos de rubi, então ergo a mão esquerda aonde tem a marca dourada da Sabertooth. Apontei para a estrela mais brilhante do céu, respondi: 

- Vamos correr para a Estrela Dalva, Rogue! Vamos correr até não podermos mais. É ela que tenho como guia nessa terra. Então vamos até ela! 


Notas Finais


Até a próxima.

Dica do dia: Nunca preocupe uma Minerva u_u" pode ser perigoso


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