Casa de Ângela – Mary e David
– Mary estou preocupado com a Emma. – David disse a sua esposa que estava sentada ao seu lado vendo TV na sala.
– Preocupado? O Porquê? - Mary perguntou sem entender.
– Vejo que nossa filha há um tempo não se relaciona com ninguém. É somente de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Agora, ainda por cima teve esse meu acidente e ela em seu tempo vago passa aqui comigo. Não que eu esteja reclamando, mas ela é jovem e precisa se divertir.
– David, meu amor, você conhece bem a sua filha, ela nunca foi de ficar comentando sobre seus relacionamentos amorosos e você sabe disso. A única que deve saber de algo em relação a isso é a Jane, porque são grandes amigas. Mas sabe, meu pressentimento de mãe me diz que o amor está no ar.- A mulher disse sorrindo.
– Não sei de onde você tira essas coisas. – O homem sorriu.
Departamento de Homicídios – Regina e Jane.
– Jane, hoje pela manhã fui ao tribunal dar entrada no pedido da audiência e de acordo com ele, a audiência será daqui a um mês.
- Ainda? Isso não dará certo, o Tommy está quase sendo transferido para o presídio. Se ele for para lá, estará perdido, ainda mais se aqueles bandidos descobrirem que ele é um Rizzoli. – Jane estava com uma cara que dava até dó de quem estivesse vendo- a naquele momento.
- Calma. Já prevendo que isso poderia acontecer, fiz um pedido que ele fosse transferido para ala dos “maus pagadores de pensão”. Então ele ficará por enquanto lá, até chegar o dia do julgamento. – A Promotora respondeu.
– Melhor junto dos maus pagadores do que dos assassinos, que ajudei colocar na cadeia. Regina, mais uma vez só tenho que te agradecer. – Jane falou sorrindo para Regina.
– Fico feliz que tudo está encaminhando para o caminho certo. Com licença, preciso retornar a minha sala para terminar algumas revisões de casos, Regina foi em direção a porta, mas, voltou –se novamente para Jane, pois precisava pergunta-la uma coisa, mas, devido ao aumento de pessoas que estavam chegando no local a promotora havia desistido.
- Regina queria me perguntar algo? – Jane a pergunta já imaginando o que seria.
- Não. Até.- Regina respondeu.
– Sim. Até mais! – Jane se despediu.
Departamento de Jornalismo – Emma e Killian.
– Emma, essas fotos ficaram magníficas, você leva jeito para coluna social. – Killian disse a amiga.
– Não levo não. Só fiz isso porque você me pediu e também porque me prometeu que após esse evento teria alguns dias de férias, estou precisando. – Emma se encontrava na frente do seu amigo sentada na cadeira toda “largada”.
– Sim, é claro, eu não esqueci disso. Você está bem? – Killian perguntou, pois, pode perceber que Emma estava um pouco abatida.
– Sim, deve ser cansaço. Após o evento Jane e eu tivemos um pequeno problema para resolver e não dormirmos direito.
- Entendo. – Disse o homem olhando para a mulher a sua frente que parecia estar com sérios problemas, mas, continuou. - Espero que tenha se resolvido. Agora levarei o material da festa para o editor de arte e depois publicamos. E como prometi, a partir de hoje você pode tirar seus dias férias. – Disse Killian.
– Fico feliz por ouvir isso, muito obrigada mesmo e até daqui a uma semana. – Emma agradeceu e saiu da sala e foi em direção a sua mesa buscar alguns documentos.
Alguns dias depois.
Cafeteria Departamento de Homicídios – Jane, Ângela e Regina.
– Ma, quantas vezes eu tenho te falar, que não gosto dessas panquecas felizes que você faz? – Jane resmungou para sua mãe.
– Somente você que não gosta. Porque todos aqui do departamento amam e não os vejo reclamando. – A mais velha respondeu.
– É porque eles não têm coragem de falar, como eu tenho.
Enquanto Jane e Ângela estavam discutindo sobre as panquecas felizes, Regina estava entrando na cafeteria e ficou prestando atenção em toda aquela cena.
“Como a detetive Rizzoli faz um bico grande quando está sendo contrariada. ” – A morena pensou antes de interromper as duas mulheres.
– Bom dia.
– Bom dia P... – Antes que Jane terminasse o seu cumprimento sua mãe estava abraçando Regina.
– Muito obrigada doutora, não sei o que seria desse pobre coração de Mãe, se não fosse você para ajudar meu filho.
– Senhora Rizzoli... eu... – Regina estava sem saída, pois nuca foi adepta a abraços.
- Ma, por favor largue a Mills, isso virou moda? Toda vez que você a ver tem que abraçar? – Jane chamou a atenção da mãe.
– Me desculpe Doutora Mills, é porque como disse, ainda estou emocionada por você ter ajudado meu filho.
– Tudo bem, não se preocupe, posso imaginar o que a senhora sentiu. – A Promotora tentou apaziguar os ânimos.
– Você gostaria de beber algo? – Ângela perguntou.
– Sim, por favor um cappuccino sem açúcar e por favor, me traga uma panqueca feliz. – Regina disse sorrindo e olhando para Jane. – Elas são deliciosas.
– Está vendo Jane? Todos gostam das minhas panquecas. – Ângela saiu sorridente deixando Regina rindo das caretas que Jane fazia.
Maura e Regina – Sala da Legista.
– Gina, desse jeito você fará um buraco na minha sala. - loira comentou.
– Isso é uma falta de responsabilidade tremenda, eu fiquei duas horas esperando ela e até agora nada? Como ela quer fazer suas reportagens se não aparece? – Regina estava possessa de raiva.
– por acaso você já ligou para a Emma perguntando o porquê não veio?
– Eu? Você acha que Regina Mills corre atrás das pessoas? Está muito enganada, elas que correm atrás de mim – Regina disse com uma pose de dar medo a qualquer um que a visse.
– Tudo bem, rainha da correria. Você já pensou se tiver acontecido alguma coisa grave com ela? – Maura viu uma feição de raiva mudar para preocupada.
–é verdade, não pensei nessa hipótese, e agora? – Regina demonstrava preocupação.
– Acho que sei como te ajudar, só um instante. – Maura pegou seu celular e digitou alguma coisa, alguns segundo depois um sorriso se formou em seus lábios.
– O Porquê você está rindo? – Regina perguntou.
– Estou conversando com a Jane, e ela me disse que Emma não pode vir porque está em casa doente.
– Mas o que a Senhorita Swan tem? – Regina perguntou a amiga.
– Eu não sei. – Maura respondeu.
– Como você me diz que ela está doente e não sabe qual doença é?
– A Jane só me disse isso “Que a loira “arrasa quarteirão’ está doente.
– Sabe, você e a Detetive Rizzoli formam um belo casal. – Regina saiu da sala de Maura sem esperar a amiga falar alguma coisa ficando pensativa é retornando a sua conversa com Jane por mensagem.
Apartamento Emma
– O que será que eu fiz para merecer essa gripe? Logo eu que sou uma pessoa tão boa? Será que Jane deu o recado para Regina? – Emma se perguntava. – Tomara que sim, se não ela vai me matar quando eu voltar. – Levantou do sofá onde estava deitada e foi para cozinha tentar fazer algo para comer, mas como estava muito gripada não tinha nem forças para isso, resolveu deitar, e pedir comida pelo telefone. Antes de ligar ouviu a companhia tocar, rezou que fosse sua mãe trazendo algo para comer. Ao abrir levou um susto.
– Regina é você? – Perguntou assustada.
– Sim, sou eu. Esperava outra pessoa? Se estiver atrapalhando pode falar que volto outra hora. – A morena já estava saindo quando sentiu uma mão agarrando a sua.
– Não, por favor, entre me desculpe porque não esperava visitas e ainda mais sendo você que é bastante ocupada.
Regina entrou no apartamento e esperou pacientemente Emma fechar a porta, a mulher a sua frente parecia mal.
– Espero que Jane tenha te dado o recado que enviei.
– Qual recado? – Regina perguntou.
– Eu não acredito que aquela cabeça dura esqueceu de falar. Pedi a ela que te avisasse que não iria porque estava mal.
–Oh Sim, e por que não me ligou? - Regina perguntou.
-Estou tão azarada que estava jogando no celular e o deixei cair, então a tela quebrou e ele está no conserto.
– Entendo. Mas vim aqui para saber como você está, a Maura me disse que você estava doente.
– Sim, acho que é uma virose que me pegou. – Emma disse meio manhosa.
– Você foi ao médico? – Disse Regina se aproximando de Emma pegando em sua testa e verificando a temperatura.
– Oh sim. Ele me passou alguns medicamentos para dor e febre. – A loira respondeu.
– E você está tomando da forma correta? – Mills perguntou já sentada em uma poltrona que ficava ao lado do sofá que Emma estava deitada.
– Oh Sim, Estou! – Respondeu.
– Está comendo também? Você sabe que esses medicamentos são fortes e você tem que se alimentar bem.
– Sim, já ia ligar para entregarem comida aqui.
– Você não acha melhor cozinhar algo mais nutritivo? - Regina perguntou.
– Sim, mas é que não estou em condições de fazer e só levantar por muito tempo me dá umas tonturas.
– Tudo bem, não se preocupe daremos um jeito. – Disse Regina deixando sua bolsa em cima do sofá e indo em direção a cozinha do apartamento. – Posso ficar à vontade? - Perguntou a morena.
– Sim, é toda sua. Vou me deitar aqui porque acho que a febre está voltando, estou sentindo um pouco de frio.
– Fique quietinha aí que eu já faço algo para comermos. – A morena respondeu.
– Você irá ficar aqui comigo? – Emma perguntou como uma criança.
– Sim, até Rizzoli chegar. Não é seguro você doente ficar sozinha. – Regina sorriu e voltou ao que estava fazendo, Emma tomou remédio para febre e deitou.
Emma estava deitada no sofá e não conseguia pegar no sono, ficava escutando os ruídos que viam da cozinha e tentando imaginar por qual motivo Regina estaria ali, na sua casa cozinhando para ela? Isso não estava correto. Ela foi tirada de seus pensamentos com Regina a chamando.
– Emma, está pronto sua canja, você gostaria de comer agora?
- Sim. - A loira respondeu. Pouco tempo depois Regina chegou com dois pratos uma para Emma e outro para ela. As duas começaram a comer e um silêncio se instalou pelo lugar.
– Nossa! Está fantástico essa canja. Onde você aprendeu a cozinhar assim? Seu namorado deve passar bem quando você cozinha para ele.
Regina sorriu, não pelo elogio em si, mas sim por Emma achar que a morena tinha um namorado.
– Fico feliz que tenha ficado do seu agrado, mas vou confessar, geralmente, eu não cozinhava para minhas namoradas, era ao contrário, elas que cozinhavam para mim.- Sorriu e continuou a comer. Emma parou de comer no momento que a outra disse “namoradas”, deixando sua colher que estava na boca cai sobre seu prato, e pensou: “ ou seja, ela estava solteira, e namorava mulheres.” Não que a loira estivesse interessada em namorar a morena, mas, isso era uma informação importante para o futuro.
Antes que Emma pudesse falar algo, seu telefone tocou e ela viu que quem ligava era Jane.
– Olá amiga desnaturada... sim, mas você voltará ainda hoje? Não, tudo bem, até mais tarde então.
Regina percebeu um ar de frustração na face de Emma.
– O que houve? – Perguntou.
- Era a Jane, ela disse que provavelmente não irá chegar cedo em casa, devido a um caso que surgiu e eles terão que ficar lá no departamento. E pelo jeito será toda equipe, até mesmo a Maura. Jane disse que ela tem que fazer 3 autópsias ainda essa noite.
- Nossa! Passar a noite trabalhando será complicado. E pelo jeito dormiremos sozinhas em casa essa noite.- Regina comentou.
– Caso queira, você não precisa dormir sozinha, pode ficar aqui comigo, não sou assim uma companhia excelente, mas dou para um caldo. – Emma brincou.
– Que isso Senhorita Swan, você é uma ótima companhia. – Emma sorriu com o comentário de Regina.
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