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História Caminhos que nos aproximam... - Capítulo 5-Na nova escola...


Escrita por: PriscilaOliver

Notas do Autor


Fortes emoções se aproximam na Cid de Camila...muita coisa vai mudar na sua vida a partir desse primeiro dia na nova escola...

Capítulo 5 - Capítulo 5-Na nova escola...


Fanfic / Fanfiction Caminhos que nos aproximam... - Capítulo 5-Na nova escola...

Não lembro de algum dia ter tido tanta pressa para ir para a escola assim, tomei banho cedo, quase não consegui almoçar, tanto pela ansiedade da escola, como pela noite de ontem, na conversa com o Nando, eu o deixei sozinho, estou brava comigo por ter feito isso mas também, ao mesmo tempo, eu queria fazer isso, voltei a mim quando minha prima Milena apareceu, eu a vi de farda mas a minha ainda não recebi, então foi com uma roupa qualquer.

-Vamos já, está pronta?- ela perguntou, sorrindo, devolvi o sorriso enquanto pegava meus cadernos e minhas coisas para levar.

-Agora estou, já podemos ir?- ela fez que sim com a cabeça, me despedi de minha mãe e saímos. Era tudo diferente, tudo novo, estava feliz, até me esqueci do Nando.

-É uma pena que não estejamos na mesma série, poderíamos até pegar a mesma classe!- ela disse isso se referindo ao fato de ela ir cursar o 1° ano do segundo grau e eu a 9° série.

-Ah, tudo bem! Vamos estar na mesma escola, podemos nos ver durante o recreio, não é?- eu sorri e ela concordou comigo. Fomos andando cerca de uns 10 minutos mas para mim pareceu tanto tempo... Dei uma olhada na fachada, e pensar que eu passaria meus dias de estudo aqui...

Estava radiante de felicidade, entramos e fui de porta em porta para saber onde seria minha classe, encontrei meu nome na classe que fica no primeiro andar, a última sala que fica de frente ao campo de futebol, havia árvores em frente a nossa sala fazendo sombra no período da tarde e uma rampa que ligava nossa sala à quadra, olhei e minha prima também achou a sala dela que fica no segundo andar.

Dei uma olhada para dentro daquela que seria a minha sala durante todo esse ano, me bateu um medo, vi alguns alunos ali e o que pesou foi o simples fato de não conhecer ninguém. Fiquei um pouco apreensiva de entrar. Será que eu me daria bem com meus colegas? Será que eu faria novos amigos?

Isso me assustou ao ponto de eu dar um passo para trás, como que tentando fugir, mas nem me dei conta de que havia alguém atrás de mim, trombei com força com uma pessoa que não vi porque estava de costas.

Me virei rapidamente ao ouvir a pessoa soltar “ai” de dor.- Me desculpe, foi sem...- não pude terminar a frase porque os meus olhos foram de encontro a outro par de olhos castanhos escuros de um rapaz bem mais alto do que eu, fiquei sem fala.

Ao olhá-lo, aqueles olhos chamaram minha atenção instantaneamente, ele também me encarou, embora surpreso.

Nos encaramos sem dizer nada por alguns segundos, parecia que seu olhar me prendera, porque eu não esboçava nem sequer uma reação, ele tinha um olhar tão doce, tão meigo e tão misterioso...

Nunca aconteceu de eu descobrir isso de ninguém ao somente olhar nos seus olhos, isso me fez corar e ele finalmente falou:- Ah, é, não tem problema, eu... posso passar?

-Eu voltei a realidade e tirei meus olhos dos dele e sai da frente, ele entrou e eu me virei envergonhada e fiquei ainda um pouco ali fora, enquanto voltava ao normal, não entendi o porquê do meu coração está tão acelerado, acho que, quem chegasse mais perto poderia ouvi-lo bater.

Após me acalmar, puxei o ar com força para meus pulmões e o liberei bem devagar, tentando me recompor da forma como estava agindo, ao olhá-lo. pareceu-me que ele pôde ver todo meu interior.

Bem lentamente, entrei na sala, tentando de todas as formas não chamar atenção, vi uma cadeira desocupada bem no canto da sala, tentei me esconder de todas as formas possíveis, estava de cabeça baixa enquanto organizava meu material sobre a carteira.

Ao levantar meus olhos, encontro com o mesmo par de olhos castanhos escuros olhando para mim, eu nem percebera, mas sentei de frente a cadeira dele, já que elas estavam posicionados em forma de U, ele desviou o olhar bem depressa o que fiz logo em seguida, senti meu rosto ficar quente.

Em poucos minutos, entrou na sala de aula uma mulher que se apresentou como Tia Dadá, gostei dela, achei-a bem simples, ela dá aula de português e inglês, se apresentou e pediu que em seguida cada um dos alunos fizesse o mesmo, se levantasse e dissesse o seu nome.

Dei uma olhada bem rápida pela sala e parei naquele rapaz de antes, ele olhava para a frente onde estava a professora. Finalmente vou saber o nome dele... Espera! O que foi que eu acabei de pensar? Baixei minha vista, enquanto me questionava o porquê de tanto interesse em saber sobre aquele rapaz.

Devo estar ficando louca, isso não é normal, o que tá acontecendo comigo? Eu já gosto do Nando. Esse cara é apenas um colega de classe que eu, acidentalmente, esbarrei nele, prestei atenção até chegar a vez dele se apresentar.

Ele se levantou, olhou para a frente, por um segundo nossos olhos se encontraram novamente, era como se ele quisesse que eu soubesse o seu nome, como se estivesse se apresentando para mim, só para mim!

-Me chamo Jean, tenho 14 anos- após dizer isso ele se sentou, percebi que ele estava bastante envergonhado, baixei meus olhos, esperei chegar a minha vez, não entendi porque que eu fiquei tão ansiosa para ouvi-lo se apresentar, pois tirando ele, não me recordo do nome de mais ninguém.

Envolvida nos meus pensamentos, nem vi quando chegou a minha vez, foi necessário a pessoa que estava ao meu lado, que eu não sei o nome porque não estava prestando atenção, me cutucar dizendo que era a minha vez.

- Ah, é, sou eu... É... Me chamo Camila, tenho 14 anos- já ia me sentando quando a professora pergunta: -Você parece ser nova aqui...- eu olhei para ela e depois para a classe.

-É, sim, sou uma aluna nova- respondi.

Novamente a professora pergunta: -Você era de onde?- eu fiquei bastante nervosa, porque tantas perguntas? Embora não tivesse prestado atenção, a nenhum outro ela fez tantas perguntas, os demais não levaram nem 3 segundos para se apresentar.

-Eu morava em Lima, acabei de me mudar com minha família para cá.- estava bem inquieta de responder aquilo.

-Tem parentes aqui? Está gostando da escola?- eu estava no meu limite, mas mesmo assim, respondi:-Tenho sim, a família da minha mãe é daqui, e a escola é bem bonita! Espero realmente gostar.- acabei de falar e me sentei bem depressa, pondo um fim àquele questionário sem sentido.

Me veio outra onda de calor ao perceber olhares na minha direção inclusive o do Jean, baixei meu rosto e me abandonei com o caderno, apresentação continuou e eu pude enfim me acalmar.

No intervalo para a merenda, eles vinham deixar de classe em classe, achei bem diferente, após, tivemos o recreio e fui encontrar com a Milena que me encheu de perguntas sobre a classe nova.

Falei da trombada com o Jean e todo o resto e ela sorriu do meu nervosismo e me falou que tudo vai ficar bem, após conversarmos, voltei para a sala e lá estava ele, sentado no braço da carteira, alguns colegas vieram falar comigo se apresentar e conversar um pouco.

Ele estava lá, de longe, mas perto o suficiente para ouvir toda a nossa conversa, não sei porque mas isso me deixou um pouco inquieta, a professora voltou e no deu algumas coisas para fazermos nesse dia, já que alguns alunos faltaram.

No final, minha sala saiu primeiro do que a da Milena, fui andando devagar e Jean passou por mim, não falou nada, apenas passou e eu fui andando e vendo por onde ele ia, até ele dobrar uma esquina e subiu, e na mesma esquina, eu desci.

Ao dar alguns passos, olhei para trás, vi a sua silhueta, ele era magro mas tinha um corpo bonito andava devagar, um andar bonito, seu cabelo loiro meio amendoado brilhava no sol no fim de tarde, parei e o vi desaparecer com o fim do alto que ele subiu e eu continuei meu caminho para casa.

-E aí filha, como foi seu primeiro dia na escola nova? Conheceu muita gente? Fez algum amigo? Conheceu os seus professores?- mamãe me lançou logo um questionário.

-Calma mãe, uma coisa de cada vez, por favor!- falei sorrindo.- Foi muito bom. conheci muitas pessoas legais, vou fazer amigos sim e a professora é legal, os outros eu ainda não conheci... Agora eu quero ir tomar banho, estou cansada!- ela sorriu e me deixou ir para meu quarto.

Joguei as coisas em cima da cama e fui tomar banho, no chuveiro, fiquei lembrando desse primeiro dia, as pessoas que vieram conversar comigo tão facilmente, como se já me conhecessem de antes e... No Jean também!

- Camila, te concentra, você gosta é do Nando! Pára com isso!- repeti isso para mim mesma algumas vezes. Ao sair do banho, Milena chegou falando:- Nem me esperou, não é tratante!- sorrimos enquanto eu trocava de roupa.

-Nada disso, minha aula terminou mais cedo, só isso!- ela saiu e foi para casa tomar banho também, fiquei por ali esperando o jantar, não sabia se queria ver o Nando depois de ontem, mas, confesso que estava com saudades.

A noite não sai para ir me encontrar com ele não, embora quase metade da rua tenha me chamado para ir para a rua que fica em frente à casa dele, recusei todos os convites, minha mãe até estranhou.

-Nossa, que milagre é esse você não querer ir brincar hoje?- eu a fitei nos olhos e respondi: -Por nada, é que a professora passou uma redação para a gente fazer e eu quero fazer agora, caso eu termine logo eu vou mais tarde.- disse isso e sai evitando de que ela me fizesse mais perguntas.

Fui para o quarto peguei, o caderno e fui fazer a redação, que por sinal, era verdade mesmo, não somente algo para me livrar de um questionário da minha mãe.

Passei um bom tempo pensando no que eu escreveria naquela redação cujo tema era “O que pretendo ser no futuro”. Tinha que escrever sobre algo que ainda nem pensei, mal eu estou dando conta do meu presente!

Ainda sou muito nova para pensar sobre isso, demorei mais do que eu imaginava em algo que em outras circunstâncias, teria feito bem rápido, não sou de me gabar, mas minhas notas sempre foram boas, até hoje nunca repeti de ano e nunca fiquei de recuperação.

Uma redação é algo fácil para mim, mas dessa vez, estou com minha cabeça muito cheia com outras coisas e depois de ler e reler algumas vezes, ela não me pareceu tão boa quanto esperava.

Olhei no relógio, já passava das 9:00 da noite e ainda nem havia jantado, decidi não ir de forma alguma, se ele quiser, que me procure.

Fui jantar e assistir tv um pouco, depois Carlos chegou, me bateu uma vontade de perguntar se o Nando apareceu por lá, mas me segurei. Aproveitei essa oportunidade para ir logo me deitar, não queria de forma alguma deixar transparecer minha curiosidade.

Na manhã seguinte, fui na casa da minha tia Juvência, que por acaso, mora na mesma rua que o Nando, quando vou passando em frente ao portão da casa dele, ia saindo alguém, meu coração deu um pulo, mas não era ele, era o pai dele, que ao me ver, sorriu e eu corei na mesma hora e abaixei a cabeça.

-Olha só quem vejo, é a namorada do Nando!- eu me surpreendi com tal comentário, fiquei nervosa:- Namorada? Eu? Que nada!- sorri sem graça.

-É sim! Eu vi vocês dois juntos outro dia! você é uma nora muito bonita!- eu sorri forçado, agradeci o “bonita” e disse que não somos namorados e nem nada do tipo, e sair para evitar mais assuntos.

Voltei rápido para me arrumar para ir pra escola, almocei e vi que minha farda estava em cima da cama.

-Surpresa!- disse minha mãe- Fui buscar ela hoje de manhã, o que achou?- falou apontando para aquela roupa estendida sobre a cama.

-Ah, é linda mamãe, obrigada!- Dei um abraço nela e terminei de me arrumar, Milena chegou e saímos para a escola.

Fui calada boa parte do percurso enquanto Milena me contava como foi ontem na rua do Nando, o quanto que foi divertido e eu só concordava e respondia com frases monossilábicas.

Quando finalmente chegamos na escola, me senti até aliviada por que aquela conversa finalmente acabaria, somente aí ela se vira e me diz:- O Nando apareceu lá!- eu olhei para ela surpresa.

-O que? Como assim? O que ele disse?- ela sorriu, um sorriso provocador.- Ah, ele perguntou se você não tinha ido comigo, eu respondi que não, que você não quis ir, ele abaixou a cabeça e disse: “entendi”, só isso!

-Eu fiquei boquiaberta, então ele perguntou por mim? Que coisa! Pensei. -Mas não é assim que ele quer? Ele sabe onde moro, se quer me ver é só ir lá em casa, ora!- respondi e em seguida ela entrou no corredor que vai para a classe dela e eu desci para ir para a minha, fui pensando no que ela me contou e ao chegar na porta, a primeira pessoa que vejo é o Jean.

Ô perseguição! Fala sério! Logo a primeira pessoa que vejo? Pensei e fui entrando, sentei em um lugar qualquer, demorou pouco e tocou o sino, vários alunos entraram correndo tomando seus lugares e um pouco depois entrou uma senhora com um olhar bem sério, ao entrar, alguns alunos cochicharam entre si.

Ela se apresentou:- Boa tarde, classe! Para quem não me conhece, eu sou Carmen, serei sua professora de matemática esse ano, o burburinho cresceu. Eu não entendi o que estava acontecendo.

Mas pude ouvir dois alunos comentando que ela era a professora mais severa que já tinha dado aula para eles. Ela sentou, dispensou apresentações e falou que dentro de poucos minutos, iríamos receber nossos livros, mas que antes, iria passar um problema de matemática para resolvermos, para ver quem era bom na matéria ou não, houve alguns que reclamaram mas ela não se abateu.

-Mas primeiro, vamos organizar as carteiras, eu não gosto delas dessa forma!- falou se referindo ao fato de que nossa classe estava organizada em quatro fileiras.

-Coloquem todas elas no formato de U, assim posso ver a cara de cada um de vocês!- ela falava nos olhando nos olhos, sua voz era firme, forte, transmitia autoridade, todos já se prontificaram em tomar seus lugares.

Eu estava na segunda fileira, demorei um pouco para me posicionar, coloquei minha carteira em qualquer lugar, não percebi quem sentara ao meu lado, o que só notei quando sentei, estava ao lado do Jean.

Meu coração disparou quando nossos olhos se encontraram, desviei o olhar bem depressa, o que ele também o fez, aquele nervosismo de ambos me deu vontade de sorrir, olhei para o outro lado e quem estava sentada ao meu lado era uma menina que se apresentou para mim ontem na hora do recreio.

Seu nome é Mayara.- Ah, que bom que foi você que se sentou ao meu lado, Mayara! Se for para sala ficar sempre assim podemos sempre sentar juntas, pode ser?- ela sorriu e fez que sim com a cabeça, fiquei bem feliz, já vejo uma futura amiga, pois ela me parece ser uma pessoa bem legal.

-E eu, Isso também se aplica a mim?- meu coração deu um pulo ao ouvir o som daquela voz, me virei e percebi que era a voz dele, do Jean, fiquei calada e surpresa por alguns segundos.

-Ei, e eu? Posso me sentar aqui também todos os dias a partir de hoje?- ele me olhou com um olhar firme mas ao mesmo tempo doce.- Cla- claro! Claro que pode, se você quiser!- não acredito que gaguejei, porque estou tão nervosa?

Ele me deu um sorriso tímido, enquanto baixava a cabeça, o sorriso dele é... perfeito! Pude perceber que ele ficou um pouco envergonhado, enquanto eu, fiquei super envergonhada.

Ele, mesmo de cabeça baixa, permaneceu sorrindo, um sorriso lindo e bobo, virei-me para olhar para frente enquanto a professora escrevia no quadro a questão para resolvermos, uma pequena equação, simples por sinal, ela nos deu alguns minutos para resolvermos e logo após perguntaria de um por um, a qual resultado tínhamos chegado.

Cada um deu as suas respostas, muitas variações, poucos acertos, muitas risadas a cada resultado sem sentido, eu, a Mayara e o Jean fomos dos poucos que acertaram, então ele é inteligente, não é? Bonito e inteligente, combinação perigosa, deve viver cercado de garotas, embora ainda não tenha visto ele com nenhuma, mas porque eu me preocupo com isso? Ultimamente, nem eu me entendo...

Após terminar a apresentação dos resultados, os nossos livros chegaram, fomos ajudar na distribuição e Mayara foi comigo.

-Mayara, você já estudou antes com o Jean?- saiu sem querer.

-Sim, desde o ano passado, por que? Está interessada?- essa pergunta gerou um impacto em mim mais do que eu esperava.

-Eu? Não! Não é nada disso? apenas curiosidade mesmo.- ela deu um risinho malicioso.

-É, eu sei, pode deixar.- eu corei e tentei colocar o assunto dos livros acima desse comentário e desconversei mas ela continua sorrindo.

Um rapaz chegou e ficou conversando com ela e em seguida ela me chama:- Camila, esse é o Pedro.- ele estava sentado ao lado dela depois da organização das cadeiras.

-Muito prazer, Pedro.- ele é um rapaz magro, mais alto do que eu um pouco, cabelo preto, pele clara e muito simpático, nos ajudou na entrega dos livros e quando chegou no intervalo até me esqueci da Milena.

Fiquei na sala conversando com Mayara e o Pedro, Jean saiu assim que tocou o sino e o acompanhei com o olhar, até sair da sala.

-Ele assim mesmo, todos os dias ele vai jogar bola na quadra com os outros meninos.- Mayara falou ao perceber que eu olhava para ele ao sair.

- Ah é?- Foi somente o comentário que saiu devido à percepção tão aguçada de Mayara. -Não tem nada a ver, deixa de besteira! e sorri tentando disfarçar a minha curiosidade.

-Bom, o recreio já vai terminar, vou lá na classe da minha prima volto já, já!- eles sorriram e eu sai, fui para o segundo andar e passei pelo bebedouro, próximo aos banheiros e ao passar, vi o Jean lavando a cabeça na torneira da pia, refrescando-se após o jogo de bola na quadra.

Diminui as passadas e fiquei olhando disfarçadamente, ele molhava seu cabelo e nuca, passei e fui para a sala da minha prima mas nem tive tempo de chamá-la porque o sino tocou e decidi voltar para a classe.

Voltei e fui andando calmamente, enquanto outros também faziam o mesmo, entrei na classe, com pouco tempo Jean entrou seguido de perto por outra professora, essa, um pouco mais madura na idade do que as de antes.

Se apresentou pelo nome de Mary, nossa professora de literatura, ela conversou um pouco conosco, fez um resumo de sua matéria específica e nos apresentou o seu filho Diego, que estudava conosco após ,iniciou sua aula sem demora.

-Você já estudou isso antes, Camila?- Mayara perguntou.

-Ah, não, é a primeira vez que ouço sobre isso.- expliquei, olhei para Jean e ele também estava concentrado na aula mas percebeu que eu olhava para ele, porque me olhou de canto de olho e em seguida olhou para frente novamente.

Já estava perto da hora do sino tocar, tia Mary nos falou sobre sua forma de trabalhar com a turma e arrumamos nossas coisas e os livros para sair, o sino tocou e foi ouvido gritos de alegria, saímos todos sorrindo e encontrei a Milena, mostrei o Jean para ela.

-Ei, ele é bem gatinho, viu Camila!- ela falou me deu um empurrão.

-Nada a ver! Pára com isso, você sabe que eu gosto do Nando, não enche!- Ele ia bem na nossa frente e seguiu o seu curso normal, enquanto eu e a minha prima fomos para a nossa casa, estávamos com os braços cansados devido ao peso dos livros que levávamos, chegando em casa, guardei os livros e fui tomar banho para aguardar o jantar ficar pronto.

-Mais tarde venho aqui para ver se hoje você quer sair.- Milena me disse.

-Não sei se vou sair, você sa...- Milena me interrompeu.

-Ah não! Hoje vamos nós duas, vamos sair sim!- depois de muito insistir, concordei.

-Está bem, veremos o que podemos fazer, mas não quero ver e nem falar com o Nando!- disse isso ainda com raiva por ele ser tão frouxo.

                -Está bem! Nada de Nando, mas podemos ir comprar sorvete, não é?- concordei com ela e ela foi se arrumar, só me resta ir com ela já que não tenho nada melhor para fazer.



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