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História Camisado - Knowing your own house


Escrita por: DWRPerlman-

Notas do Autor


GENTEEEEEEEEEEEEEE <3 HASUDHAUD

Então, aqui estamos como prometido s2 Espero que gostem.

Boa leitura :3

Capítulo 16 - Knowing your own house


Ryan realmente que Brendon devia ficar em casa como se estivesse doente. Se a cada vez que eles saíssem algo fizesse mal para Brendon, Ryan preferia que eles ficassem em casa.

Ele não se importava nem um pouco mesmo.

E embora Brendon achasse que estava sendo um bom ator em fingir que estava bem, Ryan não caia nessa. Ele parecia psicologicamente cansado, e isso acabava afetando seu físico também. Ele não demorou nada para dormir em Ryan depois que o mais velho decidiu colocar uma série qualquer para eles assistirem.

Brendon realmente parecia um bebê dormindo. Ele era tranquilo, tinha uma expressão leve...

E de novo, Ryan não conseguiu dormir.

Depois que tudo se acalmou em sua cabeça, ele começou a perceber que na verdade tudo estava ligado a Brendon e isso não era bom, por que ele era um pouco misterioso demais.

Tudo isso estava ficando tão doido...

Mas Ryan amava Brendon acima de tudo. Ele o amava de uma forma que não conseguia nem explicar. Quando estava assim, afagando seu cabelo, o observando, vendo ele deixar seu cheiro em sua roupa, era quando ele tinha mais certeza disso ainda.

Quando o filme já tinha acabado fazia um tempo e Ryan procurava outra coisa para assistir, ele sentiu seu celular vibrar.

Sorte que ele tinha colocado ele no modo vibrar. 

Ele afastou Brendon com o maior cuidado do mundo, colocando uma das almofadas onde ele estava.

Ele abriu a porta de vidro da sacada.

- Alô? 

- George? - Uma mulher respondeu do outro lado da linha.

- Sim? - afinal, o nome dele era George...

-Quanto tempo! Sou eu, a Dna Jackie, sua vizinha

- Ah, oi Dna Jackie - Ryan não fazia a mínima ideia de quem era

- Como está? Faz realmente muito tempo. Te ligamos várias vezes no começo mais você não atendia

- Estou bem...

- Estou ligando para perguntar do Ryan, seu filho.

Ops, o que?

- O que tem ele? - Ele perguntou num tom que saiu um pouco mais estranho do que deveria.

- Ele não vem aqui faz muito tempo, fiquei preocupada... Um dia ele estava aqui, me cumprimentou e tudo mais... ouvi ele saindo de noite mas depois nunca mais voltou... achei que ele tinha ido viajar mas faz muito tempo...

- Ah, não... - Ryan tentou soar mais velho e convincente - ele foi viajar sim. Claro  que eu sei onde meu filho está... coitado, a faculdade tomou todo o tempo dele... Mas acho que posso falar para ele passar por ai para dar uma checada se tudo está ok...

- Olha, eu acho bom... Ryan deixou praticamente todas as coisas dele para trás... esses jovens não é... sempre procurando aventuras loucas... 

- Pois é... e falar com eles é inútil. Mas enfim, obrigado por ligar senhora...Jakie. Vou falar para ele cuidar de suas coisas melhor...

- Imagina... só fiquei preocupada com o garoto...

- Ei Senhora Jackie, mais uma coisa... A idade, sabe como é... Qual é o endereço mesmo?

- Já começou a esquecer as coisas George?

- A idade chega para todos...

E ela riu, o que fez Ryan fingir uma risada também.

- 67th Avenue, Rengeley Lake, Maine. 

Que merdas Ryan fazia no Maine?

- Obrigado. Até mais 

- Até. 

E assim que Ryan desligou o telefone, sua cabeça foi a mil.

Ele tinha decidido: Ele ia pegar o carro e ir para esse endereço. Eram nove da noite e eles estavam em Los Angeles, que era literalmente, mas literalmente mesmo, do outro lado do pais. 

Ele logo viu que estava louco de ter pensando em ir de carro. 

A única forma mais viável era um avião, mas agora o que ele estava preocupado era se ia conseguir passagens e se levaria Brendon com ele. 

Ryan observou o mais novo dormindo agarrado na almofada que ele tinha colocado em seu lugar. Acorda-lo parecia um pecado, mas Ryan... precisava de alguém. Brendon era quem ele tinha, a única pessoa.

- Ei B - Ryan mexeu nele cuidadosamente e falou baixinho -  Bren... acorda

- O que foi Ry? - O tom dele era preocupado

- Vamos viajar.

- O que?

- Nós dois. Arrumando as malas. Agorinha. Nós vamos pro Maine.

Brendon ficou completamente perdido de uma hora para outra. Sua expressão tinha tanto agonia que Ryan não conseguiu perceber nem metade dela.

- Ryan... o que? Como assim?! Maine... É do outro lado do pais!

- Eu sei, eu sei... mas essa mulher ligou procurando por mim... Eu fingi que era meu pai e ela me deu esse endereço e disse que eu morava lá - Ryan entregou o papel para Brendon 

- Ok nós... vamos, mas amanha cedo ok? 

- Não Bren, eu quero ir agora.

- Ryan, são nove da noite! Vamos chegar lá de madrugada

- Brendon eu preciso ir... Deve ter um avião com vaga agora... quanto mais tarde mais fácil de conseguirmos passagens...

Ryan estava desesperado por respostas. Por qualquer coisa. Ele estava começando a ver como sua vida estava estranha de novo e isso ia acabar enlouquecendo ele mais uma vez.  

Brendon queria deixar ele ir sozinho. Ele não tinha certeza do que ia acontecer, e ele não queria apostar que ia ser algo bom. Mas ele não conseguia deixar o Ryan daquele jeito. Ele parecia tão perdido e desesperado e nos últimos tempos, ele tinha relevado entender tantas coisas para o bem das outras pessoas... 

Sem contar que ele o amava. Ele não permitira que Ryan se sentisse sozinho na sua vida nem um minuto se ele não quisesse.

Brendon jogou suas coisas em uma mala e Ryan em uma mochila. Eles não demoraram tanto, mas podiam ter sido mais rápidos. 

E Ryan estava certo. Eles chegaram no aeroporto eram quase onze horas, o que fez com que o voo para o Maine ainda tivesse vagas. 

Tudo aquilo era loucura, mas ambos estavam fazendo o que sentiam que era o certo a se fazer. E isso era o que mais importava. 

Ryan fingia que não, mas era difícil para ele as vezes aceitar que fazia tanto tempo que ele tinha sofrido seu acidente e ele ainda não lembrava de tudo o que queria. O médico o disse que ele tinha poucas chances de recuperar toda a memória, mas ele ainda achava que o que tinha era tão pouco...

Apesar de tudo, ele estava orgulhoso de Brendon de certa forma.  Ele não tinha tido um de seus melhores dias, isso era obvio, e mesmo assim estava ali. Ryan percebeu que talvez ele fosse amado por Brendon de uma forma que ele nem podia chegar perto de imaginar. 

E dessa vez, foi a vez dele de dormir. 

Brendon estava sem sono mas Ryan procurou tentar conseguir relaxar o mais perto dele possível. 

A viagem foi demorada e cansativa sim, mas foi bom. Tanto Ryan quanto Brendon adoravam viajar, então eles só procuraram encarar isso como uma aventura que estavam tendo com uma pessoa que amavam. 

E foi horrível, horrível não, terrível achar aquele bendito lugar. Era muito longe do aeroporto e do centro da cidade, então Brendon e Ryan acabaram tendo que pegar um táxi e mesmo assim, foi demorado. 

A cada passo que davam para perto desse lugar, Brendon ficava mais nervoso. Não do jeito mal, apenas nervoso. Sem saber o que pensar o como reagir.  E Ryan só estava tão atordoado com tudo aquilo, que simplesmente deixou a excitação tomar o lugar do medo. 

Eles não estavam longe quando o celular de Ryan tocou. 

- Alô? - O sinal estava horrível - Oi? - Ryan ouviu um barulho de voz - Não estou ouvindo nada... 

Depois de desligar que Ryan se lembrou que podia ver se era um número salvo que estava o ligando. Era o Dan. 

Ryan tentou retornar a ligação, mas não conseguiu 

- Quer tentar com o meu celular? - Brendon perguntou 

- Não... acho que deve ter telefone naquela casa né?

- Não sei... provavelmente.

- Ligamos quando chegarmos. 

E Ryan não ficou tão preocupado assim, por que se fosse algo realmente muito sério, algo o dizia que Dan não ia ligar apenas uma vez e sim umas trocentas vezes. 

Ele ficou mal por estar deixando o amigo em segundo plano, mas devido as circunstancias, ele deixaria para se culpar depois. 

Eles caminharam mais um pouco, e a pequena "ruinha" que eles estavam entrando era linda. Tinham apenas duas casinhas, que não eram nem tão próximas uma da outra assim, e elas também eram lindas. Pequenos sobradinhos simples, mas a vista do lugar combinava com elas. Tinham uma cachoeira visível de lá, e todo o verde e as palmeiras e como as casas eram achatadinhas e demais...

Aquilo era perfeito, mesmo com a baixa luz da noite

Ryan se lembrava de já ter estado ali. Ele se lembrava muito bem qual das duas era sua casa. 


Notas Finais


E AEEEEEEEEEEEEEEE

Então, o que acharam ? :3 comentem :P é muito importante para mim <3

Suspense é foda né, desculpem mas espero que vocês estejam gostando :3 hahahahah

Estamos na reta final já, mas eu gostei tanto de escrever que já comecei mais umas coisinhas legais aqui <3

Enfim, falem comigo lindinhos >3

Beijos amores <3


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