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História Camouflage (EM PAUSA) - Prologue


Escrita por: poetyeeun

Notas do Autor


Hallo!
Sejam bem vindos a Camouflage. Vamos aos avisos:

➡ Será uma história que se trata especialmente de traição. Então, se houver alguém que não goste desse tipo de tema e que irá me ofender por tratar de tal assunto, não leia a estória.
➡ Deixo claro que não sou a favor da traição, seja ela como for, mas eu gosto de escrever sobre isso, não sei o porque, mas gosto.
➡ Estória não movida a comentários, mas isso é um incentivo que valorizo muito e fico feliz em continuar mais depressa por saber que há pessoas que gostam do que escrevo.
➡ Justin Bieber como Justin Bieber.
➡ Elle Fanning como Kelsey Doyle.
➡ Taylor Hill como Eleanor Bieber.
➡ Os personagens que aparecerem, eu colocarei fotos deles nas notas finais, ou deixarei para que vocês os imaginem como desejarem.
➡ Tenham paciência com a Kelsey. Tudo será novo para ela, e estar no lugar da ''outra'' nunca foi algo que se passou por sua cabeça. Tudo irá fluir quando tiver que fluir. Não a odeiem por suas estúpidas decisões e seus conflituosos pensamentos.
➡ A estória terá em torno de 30 capítulos. Há chance de acontecer uma segunda temporada, mas ainda não tenho certeza sobre isso. Depende de como tudo irá acontecer até o fim.
➡ A estória pode conter pequenos ou grandes erros, pois ainda não tive tempo de revisar todos os capítulos. Ao fim da Fanfic irei corrigi-lá por completo. Caso tenham erros incômodos, não deixem de me avisar.

Bom, é isso. Espero que gostem. Boa leitura. MWAH!

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Camouflage (EM PAUSA) - Prologue

 Dizem que o ser humano nunca está satisfeito com o que tem, e busca sempre algo distante do seu alcance, ainda que tenha tudo. Talvez tenham razão. A minha vida estava longe de ser considerada perfeita, até porque, ninguém possui uma vida perfeita, dinheiro e sucesso não são capazes de comprar o mais importante. E eu sentia falta disso. Eu queria ter, sentir e viver isso.

Eu queria a felicidade. Eu queria o amor. Eu queria a verdade.

Assumir os negócios aos dezoitos de idade fora algo que desviou-me dos trilhos. Meus pais entregaram em minhas mãos uma responsabilidade que só seria-me jogada quando tivesse consciência sobre o mundo dos negócios, e fosse corajoso o suficiente para enfrentar todos aqueles que eram mais fortes e experientes. No entanto, meu caminho havia sido traçado. Precisei deixar meus caprichos, e passei a coordenar uma das maiores empresas de Arquitetura do país. Tornei-me o CEO, não levei minha família ao declínio, mas perdi-me em passos guiados por terceiros.

Casei-me cedo com uma mulher escolhida a dedo por meu pai. Eleanor era incrivelmente bonita, companheira, e um tanto neurótica. Nosso casamento sempre foi baseado em sexo frustrado e alguns jantares importantes para ambas as carreiras. Às vezes, sentia-me no Polo Norte quando estava ao lado dela. E vice e versa. Juntos, construímos a nossa bola de neve, levando tudo ao nosso redor, transformando pequenos deslizes em brigas desgastantes.

Todavia, ela me dera algo que jamais teria palavras para agradecer-lhe. O meu pequeno Luke. Uma criança adorável, e com o sorriso mais doce que já deparei-me em minha vida, capaz de me fazer esquecer de todos os problemas que me rodeavam, apenas por compartilhar ao seu lado um momento mínimo. Por ele, suportei tudo. E por ele, continuo me arrastando, ainda que não consiga mais lutar.

— Justin, estamos de saída. - Bryce anuncia e se levanta, sendo acompanhado por Robert.

— Tudo bem. Obrigado por me ajudar nisso. - digo e eles assentem, abandonando a sala.

Ryan se joga no sofá e Harry se espreguiça na poltrona.

— Já entendi que estão entediados. - murmuro e assino o último contrato da noite.

— Estamos há horas nisso. - Ryan balbucia. — Temos que sair e nos divertir.

— Podem ir. Vocês já fizeram muito por hoje. - digo sem olhá-los.

— Qual é, Justin. - Harry diz. — Há uma festa acontecendo esta noite, em uma universidade próxima. Podíamos dar uma passada por lá.

— Quantos anos você tem mesmo? - ergo as sobrancelhas e ele bufa, dando de ombros, em seguida.

— Me parece uma boa ideia. Faz muito tempo desde a última vez que dormi com uma universitária. - Ryan murmura e eu faço careta.

— Vocês são nojentos. Mas vão em frente e tomem cuidado para não irem para a cadeia. Eu não irei soltar vocês. - digo e fecho a pasta com papéis, juntando os outros que estavam espalhados sobre minha mesa.

Estalo meus dedos, e pescoço, sentindo meu corpo tenso pelo dia exaustivo de trabalho. Solto meu corpo e encosto-me em minha cadeira, suspirando pesadamente.

— Eleanor não está na cidade, essa é a hora de aproveitarmos. - Ryan sorri com malicia.

— Tenho que buscar Luke. - digo com desdém e ele revira os olhos.

— Sua mãe está com ele e tenho certeza que ela não irá se importar de passar mais algumas horas com o neto. - diz e por um lado ele tinha razão. — Hoje é sexta feira, cara. O dia foi cheio, precisamos de um pouco de distração.

Era um fato que minha mãe amava passar algum tempo com o seu único neto. Eleanor sempre viajava, e ainda que ele tivesse uma pessoa que o levasse e buscasse na escola, ainda precisava de algum tempo com pessoas da família. Nos finais de semana, reservo todo o meu tempo para ficar com o meu filho, e procuro saber sobre todas as suas descobertas inocentes sobre a vida.

— Vocês sabem que nós não temos mais idade para esse tipo de festa, não é?

— Você fala como se tivesse cinquenta anos. - Harry retruca. — Você tem apenas vinte e sete anos. Qual o problema de ir a uma festa?

— Não me sinto mais parte disso. - essa era a verdade.

— Vamos lá. Se não gostar pode ir embora, e nunca mais o levaremos para algo assim.

Passo as mãos impaciente por meu cabelo e me levanto da cadeira.

— Se eu me arrepender, vocês ficam sem pagamento pelos próximos cinco meses. - digo e eles riem assentindo.

Eles também se levanta, e após apagar as luzes da minha sala, passamos pelos corredores da empresa vazia. Soraya era a única que ainda assinava papéis em nosso andar, completamente concentrada, sendo sempre a última a ir embora.

— Até segunda, Soraya. - digo e ela me olha por cima dos óculos sorrindo amarelo.

— Até mais, senhor Bieber.

Harry chamou o elevador, e após alguns segundos de espera, entramos. Descemo todos os andares, e passamos pela portaria. Acenei para alguns clientes e funcionários, e segui os homens que conversavam empolgados sobre a festa que estávamos indo. Marchamos até o estacionamento, e nos espalhamos para pegarmos nossos carros.

— Tire esse terno, Drew. - Ryan ralha alto, olho-o por cima dos ombros. — Irão pensar que somos agentes infiltrados, ou algum professor perdido pela festa.

Praguejando-o, após destravar o meu carro, retiro o meu paletó e minha gravata, abrindo a porta e jogando tudo no banco de trás. Coloco-me dentro do veículo, e retiro-o da vaga em que estava, espero que Ryan e Harry façam o mesmo, ficando em minha frente, e passo a seguí-los por todo o caminho que fizemos por algumas ruas da agitada Los Angeles.

Paramos em frente a um mansão, rodeada por carros de todos os estilos e valores. Estaciono entre o carro dos meus amigos, e coloco meu corpo para fora. O ambiente parecia grande, e a música alta estourava fora dos alto falantes que pareciam espalhados por todos os lugares.

— Bem vindos ao paraíso. - Ryan diz sorrindo, assim que começamos a andar.

— Estou começando a pensar em demitir vocês. - ralho e Ryan segura em meu ombro direito.

— Se divirta, amigo. - diz e começa a andar até a entrada. — O que acontecer aqui, ficará aqui.

Era algo que eu adorava ouvir, anos atrás, quando ainda estava na universidade como um universitário.

Atravessamos por um grande portão, e passamos por um gramado, guiando-nos ao interior de uma grande e luxuosa casa. Certamente era de algum veterano, membro de alguma casa de fraternidade, talvez um jogador. Seria um clichê justo para os jovens despreocupados que pareciam estar completamente induzidos pelo álcool, ou não estariam se arriscando tanto quanto no momento, subindo em lugares altos, beijando-se de maneira lasciva e indo além de seus próprios limites. Deduzi.

Ryan e Harry estavam empolgados e olhavam ao redor como animais famintos. Enquanto isso, eu olhava com desespero para os lados, procurando por algo que não fossem os adolescentes com hormônios a flor da pele.

— Irei procurar algo para beber. - digo próximo a eles devido a música alta.

Eles assentem, e parecem terem encontrado um grupo de garotas para flertar. Recebo olhares pingando interesse de algumas delas, apenas forço um sorriso e dou as costas. Passo por entre muitos jovens bêbados, e preciso desviar de alguns corpos caídos, ou prestes a beirar tal ato, pelo caminho.

Depois de muito procurar finalmente encontro um pequeno bar improvisado, em frente a uma grande piscina ocupada por mais pessoas que o espaço que tinham para suportar. Sento-me em um dos bancos e um garoto agitado estreita os olhos para mim.

— Um uísque com gelo. - digo e ele se vira para pegar minha bebida.

Olho para o meu lado esquerdo, e uma cabeça loira, com fios brilhantes e lisos, estava com o rosto apoiado em suas mãos, ela brincava com a tampa de uma garrafa, quase que alheia a tudo o que acontecia atrás de si.

— Está tudo bem? - arrisco-me na pergunta, ela vira seu rosto, olhando-me brevemente.

Seus olhos eram lindos. Seu rosto delicado como o de uma boneca de porcelana.

— Sim. Está tudo ótimo. - murmura e eu franzo o cenho.

— Você não me parece bem. Não está gostando da festa? - soou mais interessado do que gostaria, mas realmente queria saber o motivo dela parecer tão entediada, enquanto os outros estavam desligados do mundo.

— Digamos que esse não é o meu tipo de festa. - diz e eu balanço a cabeça, compreendendo-a de maneira pessoal. — Você estuda aqui?

— Não. - solto uma risada pelo nariz. — Alguns amigos me arrastaram para cá, depois do trabalho.

— É, acho que dá para perceber. - ela diz e sorri.

E Deus! Que sorriso incrível!

— Estou tão mal assim? - faço-me de ofendido e vejo preocupação em seu rosto bonito.

— Oh, não... É só que... - ela engole em seco e abaixa a cabeça, dando-me a pequena visão de seu rosto corado.

Atrevo-me a tocá-la. Ergo o seu queixo com meus dedos dobrados, e ela me olha um tanto quanto petrificada.

Ela não tinha ideia de como seus olhos eram lindos, ainda que ofuscados pelas iluminação colorida entre o roxo, azul e rosa. Eles apenas pareciam brilhar.

— Estou apenas brincando. - tento desfazer sua expressão preocupada, e ela sorri minimamente, evitando olhar para mim.

Ouço um ruído sobre o balcão, e o garoto de minutos atrás, empurrava o copo com bebida em minha direção. Afasto minha mão de seu queixo delicado, ainda que contra uma estranha vontade dentro do meu interior, mas não deixo de encará-la. Era inevitável.

— Posso te pagar uma bebida?

— Eu não bebo. - soa sincera, e eu torço meu nariz.

— É menor de idade? - pergunto e ela ri baixinho, negando com a cabeça.

— Acho que eu não sei beber. - parecia envergonhada, por um instante.

Ela cobre o seu rosto com suas mãos pequenas, balançando alguns fios de seu cabelo loiro conforme seu manear com a cabeça. Questiono-me se ela tinha ao menos noção do que estava causando em um homem que, simplesmente, estava enfeitiçado por ela. A única em toda a festa. A primeira, em tantos anos.

— Eu posso te ensinar. - digo sem controle das minhas palavras, e ela me olha por entre seus dedos, me fazendo rir de seu ato quase infantil.

— Nem nos conhecemos. - suspira.

— Posso te prometer que não irei abusar de você. - digo e ela me olha semicerrando os olhos.

— Apenas uma bebida. - diz e eu faço sinal de continência, podendo ouvir o som de sua risada.

Entre todas aquelas vozes e toda a música alta, aquele som, sem sombra de dúvidas, era o melhor da noite.

(...)

Estava sentado ao lado da garota na sala do seu apartamento. Ela havia ido ao banheiro e eu não sabia como exatamente havíamos chegado vivos até o pequeno ambiente, mas estávamos intactos. Nem ao menos lembro em que momento decidimos deixar os inúmeros copos que virávamos como se estivessemos bebericando água.

— Minha cabeça dói. - ela murmura enquanto andava em passos lentos.

— Você só bebeu alguns copos. Logo a dor irá passar. - aviso-a e ela se senta ao meu lado.

— Porque você não está se queixando de dor?

— Porque eu já estou acostumando com bebidas. Essa foi a sua primeira vez. - digo e a olho, observando-a pressionar as pontas de seus dedos em sua testa.

— Não me olhe assim. - ela diz, e, mais uma vez, cobre o seu rosto. Havia perdido a conta de quantas vezes ela fez isso essa noite.

Aproximo-me um pouco dela e seguro suas mãos, as retirando de seu rosto e ganhando os seus olhos de encontro aos meus.

— Porque eu não posso te olhar? - pergunto e ela morde o lábio inferior. — Não faça isso.

— O que? - pergunta tão inocente que eu sentia minha sanidade evaporando. Minha razão desaparecendo.

Com um de meus polegares, solto o lábio inferior de seus dentes, aproveitando para sentir a textura macia de seus lábios finos e rosados. Abro minha mão, e espalmo cada canto de seu rosto, sentindo sua maciez vivida. Ela fecha os olhos que eram azuis, e ao mesmo tempo verdes, algo único. Aproximo-me, inclinando em direção ao seu corpo e puxo um pouco de ar, sentindo o seu cheiro adocicado e inebriante.

— Eu acho que quero te beijar. - confesso em um sussurro.

— E-Eu não sei nem o seu nome. - sua voz falha.

Talvez seja melhor assim. - digo e ela engole em seco.

Roço o meu nariz no seu e sinto nossas respirações se misturando, automaticamente, se tornando uma só. E sem pensar duas vezes, beijo-a com vigor. Sem culpa. Sem receios. Apenas sinto-a.

Nunca imaginei que pudesse apreciar tanto o sabor do pecado.


Notas Finais


CEO (Chief Executive Officer): em português ''Diretor Executivo'', a pessoa com maior autoridade dentro de uma empresa ou organização.

Playlist da Fanfic: https://open.spotify.com/user/baby_beer-/playlist/5ZN2DnW771dxhDC1XjBjvl
Style da Fanfic: https://spiritfanfics.com/personalizar/style/justin-bieber-camouflage-6355340
Trailer da Fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=NsiCjgKF9qI
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