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História Camouflage (EM PAUSA) - Chapter Thirteen


Escrita por: poetyeeun

Notas do Autor


Hello hello, babes! Obrigada pelos favoritos e comentários! Espero que gostem <3

*Capítulo ainda não revisado, perdoem-me se houver erros*

Capítulo 14 - Chapter Thirteen


Fanfic / Fanfiction Camouflage (EM PAUSA) - Chapter Thirteen

Justin Bieber P.O.V

Eu me sinto como a pior pessoa do mundo. Gostaria de poder dizer que as últimas semanas correram bem, pois eu fechei contratos importantes com grandes empresários Chilenos e o meu negócio tem tudo para expandir ainda mais. Mas, eu seria um filho da puta mentiroso se dissesse que consegui dormir tranquilamente nas últimas noites, e que conseguia manter o meu profissionalismo quando passava em frente á sala de Kelsey e não á via sentada, concentrada em seus afazeres. 

Um idiota. É isso o que eu sou. 

Eu não sei o que me aconteceu, mas á tratei como nunca tratei uma funcionária ou qualquer mulher dentro do meu ciclo social antes. Fui rude e prepotente, menti para fazê-la se sentir mal e não estando satisfeito, fiz a minha louca esposa ir bater em sua porta, simplesmente para colocar um fim no seu fodido encontro. 

Harry me fez pensar sobre minhas atitudes e riu alto quando eu rosnei pelo seu comentário referido á ir até a casa de Kelsey e tentar trazê-la de volta. Eu sei que ela não irá voltar. Ela provou isso quando pediu sua demissão no dia seguinte no departamento de RH e não fez questão de terminar o mês para receber o seu pagamento completo. Ela sequer assinou o contrato como minha secretária, pois ainda estava em experiência, mas eu á contrataria sem pensar duas vezes. 

Tentei saber sobre ela quando descobri que sua melhor amiga era filha de um velho amigo. Certo, bem, eu sou culpado, pois andei pesquisando sobre sua vida em uma das minhas noites em claro. Mas ir ao jantar de negócios na casa do pai de sua amiga foi algo perfeito, exceto pelo fato que nem á encurralando ela quis me falar sobre Kelsey. Seus olhos grandes apenas trabalharam no meu rosto e levaram um tempo maior em meu corpo, sem estar trajado profissionalmente. Eu poderia dizer que ela me desejou, mas mudei de ideia quando ela passou por baixo do meu braço e saiu correndo, se trancando no banheiro, me deixando sem respostas. 

Eu subestimei a frágil garota. Eu fiquei louco quando á vi de conversa em todos os cantos com Trenton, aquele merdinha não media esforços para tocá-la. Eu pensei seriamente em demiti-lo ou mandá-lo diretamente para um outro continente, mas eu precisava manter ao menos um pouco de profissionalismo dentro da minha empresa. Pelo menos até que ele erre em algo. Eu até pensei em alguma trapaça para ter motivos suficientes para ele ser mandado para fora, mas desisti. Se posso dizer, pensei bastante para mudar de ideia. 

Eu não sei por que, mas a porra do ciúmes me corroeu e mesmo eu sabendo que estar com Kelsey era um erro, minha maldita cabeça não funcionava quando eu me lembrava das noites que tivemos juntos. Compartilhamos um delicioso erro, e porra! Eu me alojaria nesse erro mais mil vezes. 

Mas agora é tarde demais. Há mais de duas semanas ela se foi e não atende minhas ligações e nem minhas suplicantes mensagens com pedidos de desculpas que mandei em um estado lamentável levado pelo álcool. Ela não me permite subir em seu apartamento, e disse ao seu porteiro que eu sou louco. Por duas noites eu á vi saindo de um carro, até cogitei á ideia de ir até ela e me ajoelhar diante de seus pés, para ao menos assim tentar conseguir parte da redenção que eu sei não merecer. Eu poderia lidar com isso, mas quando eu vi a pessoa que abria a porta para ela, toda a minha sanidade mental pareceu evaporar e eu precisei contar até mil para não cometer algum crime que me levaria á anos de prisão. 

— Se continuar socando isso dessa maneira, teremos que trocar os sacos de pancada por aço maciço. - Harry provoca e eu continuo distribuindo socos no saco de pancadas em minha frente. 

— Foda-se. - rosno e continuo disparando socos. 

— Você reconhece que está prestes á foder todo o seu casamento, família e vida por uma aventura, não é? - ele pergunta e eu deixo meu punho fechado parar no ar, antes de alcançar o couro avermelhado. 

— Como é? - olho-o por cima dos ombros. 

A academia está vazia, pois treinamos todos os dias antes do sol nascer e pessoas normais costumam acordar apenas pelas seis. Eu não gosto de ser visto em meus treinamentos, principalmente nos últimos dias em que o meus nervos estão á mil e eu posso espancar o primeiro imbecil que me olhar de canto.

— Você sabe... - ele estala o seu pescoço. — Você está se apegando á Kelsey e isso irá lhe afundar. 

— Eu não estou me apegando á ela, Harry. Faça-me um favor. - digo em estado de defesa. 

Ele solta uma risada e coloca os pesos de exercícios musculares no chão. 

— Certo. Então o fato de você estar carrancudo por dias é apenas pelo estresse no trabalho? 

— Pelo que mais seria? - limpo minha garganta e giro os calcanhares, indo até o canto da sala e pegando a garrafa de água no chão. — Eleanor está me enlouquecendo desde o acidente de Luke. 

— O acidente eventualmente ocorrido dentro da casa de Kelsey, onde você mandou até lá o seu filho simplesmente para impedi-la de sair com o cara do terceiro andar. - aperto a garrafa em minhas mãos. 

— Para o inferno com isso, Harry. - solto um grunhido e destampo a garrafa. Dou um grande gole e levo mais da metade do liquido para a minha garganta que de repente ficou tão seca. — Aquilo foi apenas uma coincidência. 

— Eu te conheço desde que usava fraudas, J. No colegial eu te vi louco para chutar as bundas dos caras que pensavam em suas garotas.

— A questão é que Kelsey não é a minha garota. - digo e começo a pegar as minhas coisas. 

Além de um banho, eu precisava sair desse lugar antes que batesse a cabeça do meu melhor amigo na parede até deixá-lo inconsciente. 

— Então não se importa com o fato dela estar saindo novamente com o seu ex-namorado? 

— É claro que não. - digo e trinco o maxilar. 

Um, dois, três, quatro, cinco...

— Também não se importaria em saber que ela pode estar sendo contratada por ele para trabalhar em sua empresa? 

Foda-se.

Trinta e um, trinta e dois, trinta e três, trinta e quatro, trinta e cinco...

— Eu tenho que ir. - viro-me apressado para a porta, mas a porra do homem atrás de mim não permite que eu fuja como um adolescente assustado com os neurônios sendo torrados pelos pensamentos que eu não gostaria de estar tendo. 

— Diga que não se importa em saber para onde ela está indo essa noite.

Imaginar Kelsey com aquele cara era uma tortura. Não que ela seja alguém importante para mim, ela é a minha funcionária e o seu lugar é trabalhando comigo e para mim. 

Ah quem diabos eu quero enganar? Ela é como uma doce e especial perdição. Ela aguentou firme o meu mau humor e me confrontou como uma leoa no dia em que despejei um monte de merda sobre ela. Ela não recuou como eu imaginei, em vez disso, deu um passo á frente e me falou coisas que ninguém nunca falou antes. Ela me evitou como se me repudiasse, e isso me feriu como uma adaga no meu peito. 

Ela é diferente e eu sei disso pelo simples fato dela ter sido á única garota que despertou em mim coisas que eu só devia sentir com a minha esposa. Eu me sinto culpado como um condenado destinado ao inferno, sem uma segunda chance, mas ainda assim eu quero arriscar, explorar e descobrir. 

A minha vida sempre foi programada, e eu nunca pensei que me questionaria tanto por ter me deixado levar pelas escolhas dos meus pais. Eu me questiono por ser casado. Eu me questiono e penso em como seriam as coisas se eu fosse livre e pudesse ter conhecido Kelsey de outra maneira. Talvez ainda pudesse ter sido naquela festa universitária, mas algumas coisas seriam diferentes. Eu seria livre para conquistá-la e ela não teria tanto medo de se envolver comigo por eu ser casado e ter um filho. Não, eu não me arrependo em nada que envolva Luke, ele é a minha vida e eu sou capaz de tudo para vê-lo feliz, mas ainda assim... Ainda assim eu tenho aquele famoso termo, tão pequeno, complexo e cheio de duvidas ''e se''.

E eu queria poder lhe dizer que não me importo com absolutamente nada que envolva Kelsey Doyle, mas se eu seria um mentiroso antes, agora eu seria um ainda pior. 

Trezentos e noventa e seis, trezentos e noventa e sete, trezentos e noventa e oito, trezentos e noventa e nove, quatrocentos...

— Para onde? - lhe pergunto. Ouço sua risada leve e viro-me para olhá-lo. — Para onde ela está indo? 

Kelsey Doyle P.O.V

Já faz duas semanas que estou vivendo em um completo estado de negação. Estou negando á todos que me perguntam se algo aconteceu e mesmo que eu diga que está tudo bem, eles provavelmente devem perceber que minhas noites estão sendo as piores possíveis, pelas grandes bolsas de olheiras acumuladas em baixo dos meus olhos. 

Estou á dias em busca de empregos nos jornais locais, mas todas as minhas tentativas são falhas e recusadas educadamente. Eu tentei até mesmo o trabalho de babá, mas Vero me alertou de inicio que crianças são problemas e fui repreendida por seu pai por estar desistindo de algo grande e indo para empregos menores que jamais serão possíveis de suprir as minhas dividas e ajudas mensais que mando para os meus pais. 

Uma garota perdida. É isso o que eu sou. 

Após a noite no hospital, assim que cheguei em casa e ofereci á Nathaniel um pouco de chá, me vi perdida em pensamentos e torcendo para não chorar em sua frente. Quando ele se foi, eu chorei em cada cômodo da minha pequena casa. No dia seguinte, eu fui ao RH e precisei de forças para dizer as palavras para a recepcionista sem chorar novamente. 

Eu poderia ter trabalhado por mais alguns dias e recebido todo o meu pagamento, mas eu não queria mais vê-lo, pois por alguns segundos quando estive cedo em minha sala para retirar minhas coisas, eu passei em frente á sua porta e realmente pensei em esperá-lo e pedir desculpas á ele pela minha explosão. Eu precisava daquele emprego, mas como uma garota tola, me permiti levar pelos sentimentos acumulados.

Termino de colocar as minhas roupas em minha mala. Vero está apanhando meus sapatos e minhas poucas bolsas, caso eu pense em sair no final de semana. 

— Você sabe que eu ainda não estou de acordo com isso. - ela diz, pela milésima vez na semana, a mesma coisa. 

— Eu sei, mas você sabe que eu preciso fazer isso. Os meus pais não sabem da minha demissão, mas eu lhes disse que os visitaria. 

— Kelsey, você está mentindo para deixá-los feliz. O que fará quando eles descobrirem que você está pegando tudo o que tem para dar á eles? 

Fecho a minha mala e me esforço para rodear o zíper pela extensão retangular. Feito isso, olho para ela e suspiro.

— Eles não precisam saber. - ela se senta na beira da minha cama e balança a sua cabeça. 

— Você não tem mais nada, Kelsey. Todas as suas economias estão indo para financiar o tratamento de Kyle. Enquanto isso a sua situação com o senhor Reynolds vai de mal á pior. 

Solto mais um suspiro e ando até o meu banheiro. 

— Eu darei um jeito quando voltar. - eu digo, incerta, não só para ela, mas para mim mesma. 

Estou por um triz de ser despejada e não há condições de juntar todo o dinheiro das minhas dividas atrasadas em um mês dentro de um novo trabalho, pois o que eu recebia na Empire estava sendo o suficiente para que quitasse aos poucos. O salário era alto, mesmo eu estando em experiência de estagiária. Justin era generoso no salário e isso o tornava um bom, e podre de rico, chefe. 

— Deixe-me pagar as suas coisas aqui, Kelsey. Apenas um empréstimo e...

— Não, Verônica. Já falamos sobre isso. - digo séria quando volto carregando o meu secador e prancha de cabelo. Ela faz careta quando me ouve dizendo o seu nome.

Ela esfrega o seu rosto e arregala os olhos para mim. Ela está irritada, mas está se controlando para não me esbofetear.

— Então porque não aceita o emprego que o Nathaniel lhe ofereceu? Você sabe que ele sempre foi disposto á te ajudar.

— Eu não quero á pena de ninguém. - digo e termino de guardar as minhas coisas. — Estou indo para o Texas e voltarei em breve. Irei procurar um emprego e irei implorar por mais tempo ao senhor Reynolds. 

— Você é tão orgulhosa. - ela bufa e se joga na cama. — Não sei como conseguiu escapar das mãos daquele gostoso do seu chefe. Você sabe, eu fiquei em sua frente na casa do meu pai e quando ele me encurralou para perguntar sobre você... - ela se abana com suas mãos e revira os olhos. — Eu só não rasguei a sua roupa e lambi o seu abdômen em respeito á você. 

Olho-a incrédula. 

— Você tem um relacionamento, sua tarada. - jogo nela um travesseiro. Gargalhando, ela o apara e o coloca em baixo de sua cabeça. 

— Eu sei, mas isso não pode me impedir de ter uma mente pervertida trabalhando aqui. - ela mexe as sobrancelhas e me lança um sorriso malicioso. — Diga-me que mediu aquela coisa sensacional que ele deve ter no meio de suas pernas. 

— Vero! - grito e sinto o meu rosto corar. 

Ela vira na cama e engatinha até mim, ficando sobre seus joelhos em minha frente.

— Por favor. Dê á ele a chance de ser perdoado, transe com ele e no dia seguinte vá embora, mas meça o tamanho do seu...

— Chega! - digo e dou passos para trás. — Eu não irei transar com ele e muito menos medir alguma coisa. 

Ela suspira em frustração. 

— Como diabos eu sou sua amiga mesmo? - digo ao olhar no meu celular e ver que já se passava das sete da noite. O meu voo sai ás oito e eu tenho pouco tempo para me arrumar. 

— Desculpe, linda. Eu só queria saber se a sua ferramenta é tão boa quanto ficar admirando aquela bunda maravilhosa dentro de uma calça jeans justa. 

— Oh, céus... - entro no banheiro para tomar um rápido banho antes de continuar ouvindo a minha amiga maluca. 

(...)

Já estava na hora de partir. Vero estava comigo no aeroporto e me esperou fazer o check-in. Durante o nosso caminho até aqui, ela tentou me convencer a ficar e me deu algumas possibilidades, mas eu não voltaria atrás. Eu precisava visitar meus pais e estar um pouco ao lado de Kyle. Eu não suporto mais receber as ligações melancólicas da minha mãe e ouvi-la chorar por sentir medo de que o meu irmão nunca mais seja como antes, emocionalmente. 

— Está na minha hora. - digo ao ver uma única pessoa em minha frente na fila de embarque. 

— Eu te amo tanto, Kelsey, mas juro que nesse momento quero apenas socar o seu rosto bonito e delicado. - ela resmunga e me abraça apertado. — Deixe-me ajudá-la á ajeitar as coisas. Eu posso falar com Justin e...

— Vero, não! Eu já lhe disse que está tudo bem. - digo ao me afastar e forço um sorriso. — Eu volto logo e irei conseguir um bom emprego. Não está tudo perdido. 

Ela morde seu lábio inferior e assente. Eu beijo sua testa antes de andar em direção á moça que me esperava. Entrego o meu passaporte e ela verifica tudo antes de sinalizar que eu podia passar. 

— Tenha uma boa viagem. - a mulher sorri e enquanto eu passava por ela, olho para trás e aceno para Vero. 

— Se cuida, bonequinha. - ela grita e eu abro um sorriso. 

— Tenha juízo, cabeça de vento. - grito de volta e ela maneia a sua cabeça. 

— Vou tentar. - com um sorriso sigo o meu caminho até o avião. 

Subo a curta escada e aceno com a cabeça para um homem e uma aeromoça que estavam na porta, recepcionando os passageiros. Eles me dão espaço e me desejam uma boa viagem. Sigo pelo corredor e verifico o número das poltronas da classe econômica, até que encontro a minha. Coloco minha bolsa na parte de cima e me acomodo na poltrona ao lado da janela. 

Passo por cima do meu colo o cinto de segurança. Eu preferia viajar sozinha, pois vez ou outra eu costumava oscilar com viagens de avião. Lembro-me de uma vez que a minha crise asmática me atacou com tanta força que a senhora ao meu lado entrou em mais desespero que eu. Eu odeio que as pessoas presenciem isso, é realmente constrangedor. 

Com alguns minutos ainda em solo, vejo algumas pessoas se sentarem em seus acentos. O piloto disse pelos alto falantes que faltava pouco para decolarmos, e eu suspirei em alivio por me ver sozinha em minha poltrona. Relaxo meus ombros e quando encosto a minha cabeça no acento, vejo uma movimentação ao meu lado. 

— Posso me sentar aqui? - uma voz rouca e conhecida diz. Engulo em seco e levanto o meu olhar para o dono daquela voz e minha boca cai aberta quando vejo o seu rosto. 

— Justin? - digo baixo, quase sem voz. 

Ele sorri de canto e coloca suas coisas na parte de cima, assim como eu. Ele se senta na poltrona ao meu lado e eu não consigo me mover para longe. Ainda estou anestesiada com o fato de que ele está ali. 

— O que faz aqui? - pergunto e ele vira-se para mim. 

— Ora, estamos indo para uma viagem. - ele diz e sorri genuinamente. 

Droga de sorriso!

— Estamos? 

— Sim. Dallas, certo? - não consigo lhe responder. — Será divertido conhecer sua família. 


Notas Finais




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