- Que cara é essa? O que houve? - olhou para mim sorrindo. - Estava pensando em roubar a nossa ideia - virei para ele irritada.
- Roubar a ideia de você? - ergui uma sobrancelha. Eu não iria me entregar. - Olhe para minha cara, eu sou ótima em química, você acho que eu iria fazer um afrodisíaco - Hoseok ficou me encarando por um tempo.
- Sim - abri a boca. um pouco ofendida. Me virei para ir embora. Eu nem ao menos sabia o porque de eu ainda está conversando com ele. - ____ espera! - continuei andando e senti a presença ao meu lado. - Eu quero te levar a um lugar - sua mão rodeou o meu braço e ele me puxou levemente para o seguir. Eu não sabia se deveria ir com ele, mas, era tão irresistível. Meu corpo pedia o seu, no final de tudo eu queria ir com ele para qualquer. Segurando o meu braço, ele me levou até um rustico restaurante. Sorri. Nós sempre íamos ali antes, era o nosso lugar. Entrei cumprimentando os funcionários. Eles me reconheciam. Sentamos na última mesa.
- Por que me trouxe aqui? - o vi aperta as mãos.
- Não sei - deu de ombros. Hoseok virou o rosto para o outro lado. Não consegui segurar um sorriso quando vi suas bochechas rosadas.
- Não sei não é resposta - ele me olhou pelo canto do olho. O vi dar um suspiro pesado.
- Eu estava com saudades de vir aqui com você - confessou. - Nada saiu como o esperado - inclinei um pouco a cabeça.
- Como assim nada saiu como o esperado? - perguntei. - Hoseok...? - ele não queria me responder.
- Droga ___ - apoiou a cabeça nas mãos. - Porra - resmungou. Fiquei o encarando com cara de besta, afinal, eu não estava entendendo nada. - E-Eu não queria que tivéssemos acabado daquela forma - soltou.
- Isso é passado - ele me olhou durante alguns segundos e balançou a cabeça em negação.
- Não, não é - suas mãos pegaram as minhas e eu tentei me afastar. Eu tinha medo de me machucar novamente. - Porque eu ainda te amo - meu corpo todo parou, tudo que eu conseguia enxergar agora era o seus olhos. Minha boca ficou seca. Não, não poderia, afinal, ele terminou comigo de uma forma tão fria. - E eu não aguento mais fingir que você não me afeta - falou cansado. - Eu comecei a odiar a minha por ela ter me feito afastar de você - ele engoliu seco. - Que ela se foda - eu o olhava chocada. Eu não esperava ouvir tudo isso, não depois de tanto tempo. Meu coração pareceu parar por um tempo e depois voltar com força. Eu não sabia o que fazer. Eu deveria dizer que não o queria mais ou apenas correr para os seus braços? Uma pessoa um dia me disse que era para eu fazer o que o meu coração mandava. Era essa a resposta, era o que eu iria fazer. Sem nem ao menos pensar direito eu me levantei e sai correndo. Sim, eu sai correndo pelo restaurante como uma covarde que sou. Ouvi o meu nome ser chamado por ele e não me virei para olhá-lo.
Desculpa Hoseok, mas eu precisava de um tempo para pensar.
***********
Eu estava com medo de sair do apartamento. Só a ideia de encarar o Hoseok me dava calafrios. Eu estava tão nervosa, não sabia como agir. Parecia que eu tinha o peso do mundo nos meus ombros. Além de ter um trabalho de biologia que nem ao menos tínhamos começado, eu ainda tinha o meu experimento..... Hoseok tinha que piorar tudo. Bufei. Eu ouvi a campainha tocar e esperei Soohe ir atende-lá. Ela continuou tocando. Me levantei contra a minha vontade e fui abrir a porta. Assim que eu vi quem era tentei fechá-la novamente.
- Por Deus ___ - empurrou a porta com força. Dei alguns passos para trás. - Está me evitando - me acusou. Lhe dei as costas.
- Claro que não - Hoseok deu um risada. Pulei de susto quando ele me abraçou por trás.
- Então porque toda vez que estamos no mesmo ambiente você sempre trata de sair rápido? - tentei me soltar de seus braços, mas ele me apertou.
- Não faço isso - falei tremula.
- Não minta para mim - sussurrou no meu ouvido.
- Hoseok... - suspirei. - Não vamos entrar nessa novamente, a sua mãe... - segurando a minha cintura ele me virou para ele.
- Dane-se a minha mãe - me perdi em seus olhos. Sua mão tocou a minha bochecha levemente.
- Dane-se a sua mãe? - ele assenti. Seus lábios se aproximam do meu e eu sou tomado por um mar de emoções. Eu percebi o quanto sentia a sua falta.
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