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História Campus Of Love - It's Hard For a Bitch - Imagine Taehyung - Capítulo Dois


Escrita por: RedCarrot

Capítulo 2 - Capítulo Dois


Avistei o meu armário logo a diante, acenando para algumas pessoas que passava. O dia estava sendo ótimo, sim, sim, e seria perfeito quando eu encontrasse o Mark, eu tinha uma aposta para fazer com ele. Ah, ela já estava perfeita na minha cabeça. Ouvi um murmurinho ao meu redor. Ah sim, algumas pessoas haviam me visto correndo pelada pela floresta, e agora toda a universidade estava sabendo. Algumas pessoas estavam chocadas, outras estavam dizendo que não era surpresa quando se tratava de mim. A culpa não é minha se os coreanos se chocam com tudo. Eu juro que eu nunca fiz nada tão, tão extravagante assim. 

- Espero que não tenha se esquecido da nossa aposta - Taehyung passou por mim e logo atrás estava o Jimin, que sorriu. 

- Que aposta? - disse pra mim mesma. - Espera, que aposta?! - gritei para Tae, ignorando as pessoas que me olhavam feio. 

- Não acredito que se esqueceu - ele parou e eu cheguei perto do mesmo. - Ontem mesmo você disse que nunca se esquecia de uma aposta - resmungou para mim. 

- Eu nunca me esqueço, mas, é que... eu só - coloquei as mãos dentro do bolso do macacão. - Não dormir bem - falei devagar e logo coloquei o meu melhor sorriso vendo o bufar. 

- Você apostou que não apostaria por um semana - fez uma cara de entediado... e o que? Eu apostei isso, eu realmente não estava lembrada. 

- Ah.. - mordi o lábio. - Eu já sabia, só tava tirando uma com a sua cara - me virei para seguir o meu caminho. - Tchau Jimin - o garoto sorriu para mim. Okay, seria super fácil, eu só tinha que ficar uma semana sem apostar, meu deus, essa tinha sido a aposta mais easy que eu tinha feito na minha vida. 

- _____! - Mark me chamou. - Você estava me procurando? - sorriu para mim. Ah, sim voltando onde eu estava antes. O Mark, eu tinha um apost...aposta perfeita para ele. Ai, deus! Eu não ia poder apostar com o Mark. Merda! 

- Ah Mark - gemi de frustração e bati a cabeça contra o armário. O garoto ao meu lado me olhou estranho dando passos devagar para trás. Encarei o armário cinza. Eu conseguia fazer isso, claro que eu conseguiria. Eu passei um mês sem dizer a palavra 'tipo', ou 'ta ligado', eu conseguiria. Me virei determinada para as pessoas e sorri. Meu deus, a vida era tão sem graça sem apostas, e só tinham se passado um minuto. 

 

 

******* 

Eu não vou conseguir, eu não vou conseguir! Eu estava me segurando para não apostar com ninguém. Agh! Como eu odiava o Tae. Porque ele tinha que me privar disso, porque ele era tão sádico. Fuzilei o garoto sentado na mesa em frente a minha. Nós estávamos no refeitório, era a hora do almoço. Ele pareceu perceber que havia alguém lhe olhando e virou o rosto em minha direção. Taehyung sorriu ao ver que eu o olhava, e que não era amistoso. Maldito. Ele falou algo no ouvido da piranha em seu colo e caminhou em minha direção. 

- Como anda ____? - sentou em minha frente. - Minhas  fontes me disseram que você não apostou com ninguém - o idiota estava me observando. Mais eu ia pegar esses X9, ah se eu ia. 

- Se fode - murmurei. Tae se assustou um pouco mais logo me deu um sorriso quadrado. Pare de rir idiota! 

- Não seja assim ___ - ele estava se divertindo com a minha angustia. Foda, era pra eu está no seu lugar. - Eu aposto que você não consegue ficar nem um dia sem falar palavrão - ele estava me torturando. 

- Calado - mandei. 

- Aposto que você não consegue ficar nem um minuto calada - falou novamente. - Aposto que você não conseguiria parar de perder em uma aposta - não, não, ai você está tocando na ferida, colega. 

- Aposto que você não consegue ficar um segundo sem ser idiota - falei rápido tampando a boca com as mãos. O sorriso do garoto cresceu e ele relaxou em sua cadeira. -Eu não quis dizer, anula, não foi valido - me desesperei. 

- Parece que você perdeu - convencido de uma figa! 

- Culpa sua, você ficou o tempo todo falando apostar, apostar, apostar, apostar - o acusei. Taehyung caiu na risada. Emburrei me sentando novamente. Vi o garoto limpar a pequena lágrima que caia do seu olho e se recompor. Taehyung se levantou, colocando as mãos na mesa e se inclinado para ficar mais perto de mim. 

- Finalmente vai começar - murmurou para mim. - Você vai ter que fazer umas coisas para mim durante um mês, começando por hoje - suspirei frustrada. - Te vejo lá em casa _____ - disse enquanto se afastava. Adeus moletom do Harry Potter, adeus uniforme da sonserina, adeus dignidade, adeus paciência. 

 

 

*******  

Depois que o turno das aulas terminaram eu havia ido na casa do Taehyung e o mesmo me disse para esperá-lo na sala. Pelo que eu tinha entendido, a fraternidade do Taehyung era tipo a fraternidade dos jogadores de basquete. Eu não tinha ouvido muitas coisas boas daqui, me disseram que a maioria das festas daqui eram regadas a álcool e droga, além das lutas clandestinas. 

- ____ - a voz rouca me chamou e eu me virei avistando o Yoongi parado no meio da escada. 

- Oi - ele se aproximou passando um braço por cima dos meus ombros. 

- Como você está? - perguntou e eu ri. 

- Diz logo o que quer Yoongi? - rolei os olhos. 

- A Jiyoon - falou e eu me afastei. - Ela ta solteira? - ergueu uma sobrancelha. 

- Eu acabei de ler DUFF, não vou te ajudar em nada - observei a testa dele franzi ao mencionar a gíria usada nos EUA. 

- Mais o que diabos é DUFF? - resmungou para mim. Eu até iria lhe responder mais o Taehyung apareceu me puxando pelo braço para o andar de cima e falando para o Yoongi que hoje eu era dele. Sim, sim, hoje eu era dele, com certeza e se os boatos rolassem, eu iria fazer questão de espalhar que eu fui a dominante. 

- Okay ___ - me jogou para dentro do seu quarto. Meu deus, com toda certeza tinha passado um furacão por aqui. 

- O que você fez aqui? - olhei ao redor. Taehyung passou por mim, me ignorando. 

- Então, testando o meu poder sobre você, hoje você irá limpar o meu quarto - deu um de seus sorrisos quadrados. 

- Nem morta - ergui uma camisinha usada, pelas pontas dos dedos. Eca! 

- Você perdeu a aposta ___- caminhou até mim, colando o seu corpo no meu. Êpa, amigo, acho que o senhor está roubando o meu ar. Dei um passo para trás mantendo um espaço entre nós. 

- Okay - suspirei frustrada. - Eu já fiz coisa pior - rolei os olhos. - Cadê os materiais de limpeza - perguntei. 

- Estão ali -apontou para o canto. - Mais antes.... você vai ter que vesti isso aqui para mim - me jogou um vestido preto e branco. 

- No mesmo, querido - joguei novamente o uniforme de empregada para ele. 

- Ótimo, vou espalhar por ai como você burlar apostas, nunca mais ninguém vai querer apostar com você - um frio percorreu minha espinha e eu fiquei estática. Agh, como eu não queria ter problemas com aposta. 

- Me dá essa porra - ele jogou para mim o uniforme e eu fui até o seu banheiro. Depois de vestir o uniforme até que não ficou tão mal, eu fiquei até que gostosa nele. Ah, sim com certeza. 

- Se isso sair daqui eu vou dá na sua cara - fui para o quarto novamente encontrando o coreano jogado desleixadamente em seu sofá. Ele me olhou de cima a baixo mordendo o lábio de maneira maliciosa. - Já te disse que isso aqui não é pro seu bico - rosnei para Tae. 

- Deixa de papo, pode começar a espanar - pôs as pernas para cima, sorrindo da minha desgraça. 

- Eu vou é espanar a sua cara - resmunguei pegando as roupas jogadas no chão e jogando-as no cesto. - Deus está vendo esse olhar na minha bunda - ouvi sua risada. Depois de quase um hora limpando aquele chiqueiro eu me joguei em sua cama, exausta. Cara, o Taehyung é rico, porque ele não contrata uma empregada... ah claro, é por que ele tem a trouxa aqui. 

- Okay, agora vamos para o real trabalho - disse para mim. 

- Real trabalho - ergui a cabeça para olhá-lo em frente a mim na cama. - Me da um descanso cara - relaxei de novo na cama. 

- Não é  hoje sua idiota - disse se jogando ao meu lado. - Amanhã você vai me dar acesso na casa das Tigers... - virei para ele levantando a cabeça para ele esticar o braço no colchão e eu usá-lo como travesseiro. 

- O que você quer na minha casa - o interrompi. 

- Me deixe terminar de falar - rolou os olhos. - Você vai me dar acesso na sua casa e vai me proteger da Nana, é claro - deu um sorriso um pouco assustado. 

- Tá, mais tudo isso é pra que mesmo...? - o cutuquei para continuar. 

- Nós vamos no quarto da Eunbi - quando eu vi que iria negar, tampou minha boca. - Nem vem, nós vamos sim! - Taehyung disse sem paciência. 

- Pra que você quer entrar no quarto da Eunbi, seu tarado - o bati no peito. 

- Aish, pare com isso - segurou minha mão. -  Eu só preciso reunir provas de que ela ainda me ama - parei, espantada. 

- De que ama você? - me afastei. - Você e a Eunbi... - 

- Nós já namoramos - rolou os olhos. 

- Meu deus, e só eu não sabia desse babado - coloquei a mão na boca, passada. 

- Você sabia que a maioria das coisas que fala eu não entendo - bufou. Ah, meu filho, você sai do Brasil, mas o Brasil não sai de você. 

- Mais pra que você quer provas de que ela ainda te ama? - perguntei. - Segue em frente, querido, a catraca gira sabia - lhe dei um dica. Eu só estava ajudando um trouxa a seguir a sua vida. 

- Eu não quero que ela gire para mim - resmungou. - Eu amo a Eunbi, não quero deixá-la ir. 

- Ela não te quer - tentei lhe mandar uma real. Cara, para com isso, meu deus,  eu não entendo as pessoas que ficam correndo atrás de outras existindo tantas pessoas no mundo. 

- Isso é o que vamos descobrir - seu rosto ficou sério, então eu decidi não mexer na ferida. 



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