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História Camren - I Love You, Can't You See? - Find Me


Escrita por: GirlCrushLauren

Notas do Autor


Boa noite seus lindos e lindas. Novo capítulo, espero que gostem porque o negócio ta foda. Desculpem pela demora, de verdade, comecei a trabalhar semana passada e foi bem corrido pra eu entrar no notebook e postar.
Mas to atualizando agora, tenham uma ótima leitura. <3

Capítulo 25 - Find Me


Fanfic / Fanfiction Camren - I Love You, Can't You See? - Find Me

POV Lauren

18 de março de 2013

Estava quente... Muito quente. Eu comecei a sentir uma leve dor nos braços e no pulso, tentei esticar as pernas mas elas estavam presas e apertadas assim como todo o meu corpo dentro desse lugar escuro e abafado. Algo balançou violentamente como o porta-malas de um carro, provavelmente era onde eu estava. Não conseguia escutar quase nada além de estrondos por estar sendo dominada por uma sensação de dormência e tontura, me fazendo imaginar que fui apagada por algum produto ou remédio.

Tudo que sentia no momento era fraqueza e desespero, por conta do que usaram em mim meus batimentos cardíacos ainda deviam estar desacelerados, mas bem no fundo eu estava entrando em pânico. Não lembrava exatamente o que aconteceu ou como fui parar “la", recordo de estar no colégio e ter aberto uma porta, então tudo escureceu e sem que eu tivesse tempo, apaguei e acordei naquele estado.

Só sabia que precisava tentar não entrar em pânico assim que acordasse totalmente, eu não fazia ideia de onde estava sendo levada, mas pelo menos tinha ideia de quem está fazendo isso; o professor ou Nick, o policial. De que maneira ele entrou lá? Isso eu não sabia, só sabia que não teria outra pessoa que poderia fazer isso comigo. Eu só esperava que eles não tivessem pego a Camila, esperava que ela estivesse bem e em casa, ou talvez tenha avisado meus pais, também seria bom.

Fui surpreendida com uma parada inesperada, pude escutar bem no fundo, passos e logo depois um barulho forte e uma leve brisa tocar minha pele. Certo, o porta-malas foi aberto, provavelmente só tem uma pessoa por conta dos passos - pensei. Então mãos firmes seguraram em meus braços fazendo meu coração acelerar, por um momento eu senti vontade de me bater, gritar, tentar correr, mas seria pior, eu estava amarrada, com os olhos vendados, não conseguiria fazer nada. Meu corpo foi levantado rapidamente e puxado para fora, com dificuldade consegui me equilibrar no chão, aspirei profundamente para controlar meu peito que subia e descia e pude sentir o cheiro de um perfume amadeirado caro, com certeza era um homem, forte e provavelmente bem vestido.

O porta-malas foi trancado e as mãos firmes começaram a me puxar em uma direção que não fazia ideia pra onde me levaria. Consegui sentir que o solo era de areia rala ou pedras, o cheiro do ar também era diferente do cheiro da cidade, um pouco mais puro, talvez eu estivesse em outra cidade, ou estado, quem sabe até em outro país, não sabia por quanto tempo havia ficado desacordada. O melhor que poderia fazer era continuar tentando pegar pistas que de alguma maneira, se por sorte eu sobreviver, possam me ajudar.

O homem me segurou mais firme e pude sentir um espaço diferente, escutei barulho de uma porta e então fui empurrada violentamente para dentro do local desconhecido. Bati com o braço em algo, que caiu e fez um barulho como se houvesse tralhas ali.

_ Merda! Silêncio! – finalmente o homem falou, sua voz era não tão rouca mas não tão jovem, porém não consegui distinguir de quem era. Provavelmente não era do professor, sua voz era mais suave do que aquela.

Tentei me concentrar o máximo para descobrir em que ambiente estava mas com as mãos amarradas ficava muito difícil. Escutei um som de cadeado sendo liberado, novamente o ranger de uma porta e então o homem me segurando novamente. Ele inclinou meu corpo me forçando a ir para baixo mas eu não entendi o porque, com receio travei os pés no chão, tentando controlar meus batimentos e respirei fundo até escutar a voz do homem novamente.

_ Vamos! Desça logo, é apenas uma escada. – novamente seus braços me inclinaram para baixo.

Com cuidado eu movi meu pé esquerdo procurando a “falta do chão” que logo abaixo seria o degrau, quando encontrei firmei o pé e fiz o mesmo com o pé direito, de maneira um pouco rápida mas precisa por conta da pressa do homem.

Quando os degraus acabaram ele me dirigiu até um local um pouco mais gelado e me obrigou a sentar em uma cadeira, meus braços continuavam amarrados no punho e agora ele passava algum tipo de fita ou corda envolvendo minhas canelas e as pernas da cadeira. Meu corpo todo se arrepiou, deixei que um leve suspiro de desespero escapasse quando senti mãos geladas tocarem meu rosto na faixa que cobria meus olhos, eu veria quem era que estava fazendo isso, encararia seu rosto e saberia como é o seu olhar e suas intenções.

A faixa ficou mais frouxa em minha cabeça e assim que ela foi afastada, meus olhos arderam pela luz do ambiente, com certeza superficial e muito forte. Engoli seco e pressionei os olhos com força para tentar aliviar o desconforto, ainda com a visão desfocada tentei olhar o lugar em volta, assim que foquei, percebi a figura alta com cabelos castanho claros quase loiros, blazer preto e uma calça também preta, seu físico bom e aparência jovem. Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar, era o Nick. O medo aumentou dentro de mim e talvez o efeito do sedativo também estivesse passando, olhei para as minhas mãos e meus pés presos, tentei me soltar mas foi impossível.

Levantei o rosto com os olhos marejados e encontrei com os do policial, seus braços estavam cruzados e ele não tinha nenhuma feição. Virou em seus calcanhares e começou a andar de um lado ao outro na minha frente.

_ Você não vai falar nada? É a vítima mais quieta que eu já vi. – sua voz saiu calma, respirei fundo controlando meus tremores e desespero antes de responder.

_ De que vai adiantar eu falar algo? Você tem um plano não tem? – ele me olhou pelo canto dos olhos ainda andando de um lado pro outro.

_ Hm... Na verdade eu tenho negócios senhorita Jauregui e você atrapalhou eles. – fez uma breve pausa – Mas você está certa, pra você eu tenho um plano.

_ Do que se trata o seu negócio? Se divertir com adolescentes? – pude ver um sorriso surgir em seu rosto de maneira ironizada.

_ Eu posso até me divertir um pouco, mas prefiro trocá-las por dinheiro. – engoli em seco sua resposta.

_ Você tem uma boate é isso? – minha voz por mais nervosa que estivesse, soou como deboche.

_ Tss... Não, eu não sirvo pra cuidar de uma boate, por isso eu encarrego as cobaias pra quem sabe.

_ Era isso que pretendia fazer com a Camila? É o que pretende fazer comigo? – parou de andar e ficou na minha frente, mais ou menos um metro de distância, com um leve sorriso de satisfeito.

_ Eu disse que tenho planos pra você, já pra dona Karla eram negócios sim. – trinquei a mandíbula com raiva do desgraçado, imaginar isso acontecer com Camila era a pior coisa – Mas infelizmente uma barata entrou no meu caminho pra defender a namoradinha infeliz. Tudo isso por uma garota? O gosto dela é tão bom assim? Pelo menos agora que sei que ela além de virgem é boa, mais dinheiro vou ganhar. – ele olhava para o teto e continha um sorriso e um olhar convencido e provocativo.

Eu senti raiva, nojo, ódio, vontade de matar o desgraçado, falar dessa maneira de Camila só me dava mais motivos pra querer esse cara morto. Mas em um ponto ele estava errado, ela não era mais virgem. – ri debochada de sua cara de prepotente, então ele acha que uma mulher não pode tirar a virgindade de outra?

_ Do que está rindo? – voltou a me encarar e ficar sério.

_ Quer dizer que se você conseguir meninas virgens você ganha mais? Você é um desgraçado. – continuei rindo com a cabeça baixa, eu sabia que se o provocasse chegaria em algum lugar, saberia dos seus planos.

_ Eu perguntei por que você está rindo! – sua mão rapidamente segurou meu pescoço com força me fazendo olhar para cima e encará-lo já furioso. Respondi com certa dificuldade.

_ Você é ingênuo Nick, por que está tão convencido de suas deduções? – sua afeição mudou para perdido, ele tentava compreender aonde eu queria chegar.

_ Do que você está falando?

_ Quer dizer que além de estragar o sequestro da Camila eu acabei de destruir o seu negócio? Isso é maravilhoso, eu tenho apenas 16 anos...

_ Cale a boca vagabunda! O que é que você está falando?! – ele parecia mais alterado ainda, a ponto de explodir. Esperei um pouco antes de respondê-lo.

_ Você acha mesmo que mulheres não podem tirar a virgindade de outra? – vi o homem arquear as sobrancelhas e ficar em minha frente ainda sem entender deixando meu pescoço livre, seu rosto mostrava livremente que ele estava com muita raiva das minhas provocações – Ela não é mais virgem Nick!

Um silêncio pairou no ar, o homem trincou a mandíbula e então como um vulto, senti um tapa forte em meu rosto que me fez virar e cuspir sangue no chão cinza. Meu rosto queimava de dor mas eu havia chegado aonde queria, eu sei que pareci louca e talvez seja, mas precisava dar um jeito de proteger a Camila. Agora os dois lados do meu rosto estão machucados.

_ Fique quieta sua imunda! Você não sabe o que está falando! Mulher não pode tirar a virgindade de outra mulher, isso é ridículo! A Camila é muito inocente pra já ter dormido com algum garoto, então cale-se! – Nick praticamente guspiu as palavras para cima de mim, eu senti sua raiva cada vez que pressionava a mandíbula. Realmente senti dó e vontade de rir do que ele acabara de falar, mas não fiz porque minha situação já não estava tão boa.

Ele caminhou pela sala desnorteado, provavelmente eu realmente estraguei seus negócios de vez. O policial parou perto de uma mesa com algumas caixas e levou a mão até a cabeça, socou a parede umas duas vezes e então ergueu a cabeça e respirou fundo antes de se virar para mim novamente.

_ Eu não acredito em você. E por ter tentado me enganar e salvar a querida Karla, você vai ter o que merece. Eu realmente não queria ter que agir dessa maneira, mas você me irritou.

Meu corpo entrou em alerta, eu não fazia idéia do que ele faria agora e é claro que estava com medo, apavorada na verdade, ainda não havia caído na real do que ele faria ali. O observei caminhar para o outro lado da sala, abriu uma gaveta e capturou um pano grande, fechou a gaveta e começou a girar o pano de maneira que ele se enrolasse. Com passos lentos e encarando o pano na mão, ele veio em minha direção. Tentei soltar meus pulsos ou minha perna mas não consegui, o nervosismo e medo dificultavam a ação.

Olhei para cima e tive a visão dos olhos castanhos de Nick já próximos o suficiente de mim, eles mostravam fúria. Sua mão esquerda agarrou meu cabelo pela nuca e ele então puxou com força para baixo, soltei um grunhido de dor, ele aproximou o rosto perto do meu ouvido e disse quase em um sussurro.

_ Vocês mulheres nunca serão suficientes para outra. Vocês precisam de um homem. Infelizmente você não conseguiu livrar a sua namoradinha.

Um calafrio percorreu o meu corpo todo e no mesmo momento o pano que estava em sua mão foi encaixado com força em minha boca, ele estava me impedindo de gritar ou falar algo, amarrou o pano com força e caminhou em direção a escada que dava saída daquela sala fria. Parou no primeiro degrau e me lançou um olhar mortal, apagou a luz da sala e sumiu escada acima.

Meu peito subia e descia em desespero, eu comecei a suar, tremer e sentir as consequências da realidade. Um medo absurdo me invadiu ao imaginar o que ele poderia fazer com Camila e que meu esforço foi em vão. O silêncio daquela sala fria me trouxe mais pavor, eu não conseguia enxergar nada e estava sozinha, não fazia ideia do que aconteceria comigo mais tarde, amanhã, depois de amanhã... Sabe lá quanto tempo ficarei aqui, se vou morrer ou ser mandada como cobaia para algum lugar como ele disse.

As lágrimas começaram a descer como cataratas, o pano em minhas bochechas começou a ficar molhado e quente pelas gotas que paravam ali, meu peito sentia um aperto tremendo e eu não sabia o que fazer. Aquilo era muito assustador, o medo e a insegurança de não saber o que seria de mim ou de Camila começou a me sufocar. Por favor Camz... Me encontre, me ajude!


Notas Finais


Sorry pelo capítulo meio pequeno. Mas e ai, o que acharam?? PF eu necessito saber, mostrem suas ideias, hipóteses, etc. Quero saber de tudo hehehe
Twitter > @mandiscarolis


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