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História Camren - I Love You, Can't You See? - Uma Troca?


Escrita por: GirlCrushLauren

Notas do Autor


Olá meus amores, to trazendo mais um capítulo. Eu sei que demorei de novo e como eu disse nos capítulos anteriores, eu comecei a trabalhar então meu tempo diminuiu bastante, e ainda tem o colégio e o curso. Mas eu to conseguindo ter ideias melhores pra fanfic pelo menos. Espero que vocês sintam tudo que eu senti enquanto escrevia esse, realmente foi algo difícil de planejar.
Outra coisa, capítulo anterior e esse estão sem imagem porque a dona Amanda aqui está inventando de editar melhor as fotos e eu estou usando o Photoshop, então vai demorar um pouco mas saibam que eu vou colocar. É algo mais pessoal porém que eu queria aplicar pra fanfic :)
Então é isso amores, boa leitura e espero que vocês pirem hehehe

Capítulo 26 - Uma Troca?


Fanfic / Fanfiction Camren - I Love You, Can't You See? - Uma Troca?

POV Camila

18 de março de 2013 ás 20:32 pm.

Estava tudo uma loucura, sirenes, voz alta, choro, tudo no mesmo ambiente. Minha cabeça repousava emcima dos meus braços apoiados em minhas pernas, pulsava de dor, levantei lentamente a cabeça sentindo meus olhos arderem de tanto que havia chorado, pude enxergar as cores azul e vermelha que relampeavam do carro da polícia estacionado em frente á casa dos Jauregui. Clara e Taylor choravam nos braços de Chris que tentava esconder a vontade de chorar, Michael conversava desesperadamente com os novos policiais do caso, vez ou outra secava algumas lágrimas que escorriam de seus olhos. Mais ao lado se encontravam os meus pais, também abraçados e com uma feição quase tão preocupada quanto a dos pais da... Lauren.

Todos estavam arrasados com o sumiço dela, na verdade sequestro... Depois que liguei para Mike, ele e Clara me encontraram na escola já acompanhados dos policiais que ele disse serem do Serviço Federal, eu não quis nem perguntar como ele conseguiu, mas que bom que conseguiu. A policia fez uma busca regional mas não encontraram, meus pais me buscaram no colégio e saímos a procura também, mas nada... Procuramos por todo canto, perguntamos para várias pessoas, mas ela simplesmente sumiu.

Finalmente algo foi feito em relação ao professor, ele foi entrevistado brevemente no colégio e negou qualquer envolvimento, também descreveu sua rotina até o momento em que Lauren sumiu e realmente parecia que ele não havia feito nada, mas é claro que ele tinha envolvimento com algo. Por último, os policiais do SF ficaram de investigar Nick, o policial da delegacia, que era um grande suspeito também, porém demoraria mais tempo por envolver outro grupo da policia.

E depois de muito tempo procurando, nós retornamos á casa dos pais da Lauren para continuar passando o máximo de informações possível. Foi quando eu me rendi, sentei na escada da entrada da casa e comecei a chorar desesperadamente morrendo de medo, angústia, preocupação... Eu sabia que era difícil para todos, o pior era estar tão mal quanto qualquer outro sem ninguém saber o motivo, todos achavam que eu estava assim pelo sentimento de culpa e... Na verdade também, eu sabia que se não tivesse metido a Lauren nisso tudo, ela ainda estaria aqui perto de mim. Mas o motivo real era o medo de perdê-la, sem ao menos dizer que a amo, abraçá-la e me desculpar por tudo, sem ao menos deixá-la sorrindo outra vez... Era esse o motivo, porque eu a amo e perdê-la seria como cravar uma estaca em meu peito.

Meus olhos agora permaneciam vermelhos pelo choro, corriam por todos na frente da casa que sentiam o peso da falta de Lauren. Até que um barulho diferente atraiu a atenção de todos, era um carro prata que havia acabado de parar bruscamente e estacionar de qualquer jeito de frente para a viatura. Logo uma moça alta de cabelos loiros cacheados, Dinah, desceu do veículo correndo os olhos por todos perto da viatura, correu até Mike e o abraçou fortemente, deixando que o homem quebrasse a armadura e chorasse nos braços da maior. Meus olhos hesitaram se encher de lágrima novamente mas eu pisquei várias vezes para elas se conterem.

A loira segurou nos ombros de Mike brevemente e depois andou até o resto da família, lhes dando um abraço em grupo caloroso, enquanto pelos ombros de Taylor seu olhar paralisou em mim, ela ainda não havia se dado conta da minha presença ali. Ela se afastou e disse algo para Clara que assentiu e olhou em minha direção, então Dinah começou a caminhar até mim tranquilamente, chegando nos degraus, sentou ao meu lado e suspirou.

_ Eu sinto muito Camila... – meu olhos novamente se encheram de lágrimas e a loira percebeu, passou um de seus braços por trás de mim e me abraçou, afundei meu rosto em seu pescoço deixando os soluços abafados – Xii... Eu sei que é difícil, mas nós vamos encontrá-la entendeu? Nós temos! É só tentar mais um pouco e...

_ Dinah... Eu não consigo fazer isso, e-eu não... A Lauren pode...

_ Xiii! Não fala isso. Ela vai estar bem Camila, você precisa ser confiante, ela é uma garota forte. E vocês duas ainda vão ficar juntas, eu sei disso. Ela já se decidiu. – afastei meu rosto de seu corpo e a olhei tentando compreender o que ela havia dito.

_ Como assim já se decidiu?

_ Ah... Nada... Só acho que... Deixa pra lá! – fiquei olhando-a mas não quis insistir, minha cabeça latejava de dor.

Me afastei de seu abraço e abaixei a cabeça, todos deviam se perguntar por que eu estava chorando tanto se afinal Lauren é só “minha amiga”. Senti um toque leve em minha cabeça fazendo com que eu olhasse para cima, um dos policiais estava na minha frente com uma prancheta, provavelmente para pegar detalhes sobre tudo. Dinah se levantou lançando um sorriso amigável e andou novamente até os pais da morena.

_ Senhorita Karla Camila Cabello certo? – assenti – Posso fazer algumas perguntas para você?

_ Claro... – ele pegou uma caneta e se preparou para começar as perguntas.

Depois de quase meia hora de interrogatório, a última pergunta havia chegado.

_ Agora para finalizar senhorita, você sabe de algo, talvez ela tenha falado de algum lugar que foi dias atrás, ou talvez que tenha visto o professor ou o policial Nick... – enquanto ele falava, um súbito relâmpago pareceu cair em minha cabeça, automaticamente me levantei e com o coração acelerado eu corri, adentrando a casa dos Jauregui sem permissão.

Cheguei em frente ao quarto da Lauren escutando o policial gritar para mim do lado de fora da casa, respirei fundo e abri a porta, sentindo o cheiro dela por todo o ambiente. Trinquei a mandíbula para controlar as lágrimas, eu estava determinada a encontrar. Corri até a estante e procurei por cima, abri várias gavetas e nada, procurei dentro de seu guarda roupa e nada de novo, suspirei entediada, aonde é que ela pode ter guardado? Rapidamente me agachei e olhei de baixo da cama, havia uma pequena bolsa ali, puxei-a rapidamente e ouvi barulho de pessoas entrando no quarto mas ignorei, levei a bolsa até a cama e abri, deixando cair a câmera e algumas fotos, as fotos que eu precisava!

_ O que é isso? – o policial e Mike perguntaram da porta.

Eu apenas analisava aquelas fotos, eram todas do lugar de onde ela encontrou o policial e o professor juntos, já que duas haviam ficado naquela delegacia. Nas fotos não aparecia nome do lugar mas pelo menos o estilo, alguns detalhes que poderiam ajudar.

_ São mais fotos que Lauren tirou do professor naquele bar. – o policial arregalou os olhos e encarou Mike.

_ Isso pode ajudar! Já que as duas principais ficaram na delegacia, talvez essas nos digam algo. Senhor Michael, essa pode ser uma chance de encontrar sua filha, nós precisamos dessas fotos para pesquisa e imediatamente iremos a procura.

Senti uma pitada de esperança em meu peito, eu estava ofegante apenas encarando as imagens, pensando em quão bom seria encontrá-la novamente e nos livrar de Nick e Roger. O policial caminhou até mim  e eu lhe entreguei as fotos, ele rapidamente caminhou para fora seguido de Mike, meus pais e Dinah.

Me sentei na cama, entregue, segurando as lágrimas pois já estava cansada e com os olhos ardendo de tanto chorar, notei a câmera emcima da cama e a capturei para olhar o que havia ali. As últimas fotos eram aquelas dos homens, fui passando e também haviam fotos aleatórias, até que a primeira era uma de nós duas, o dia em que fomos no shopping juntas, assistimos um filme e paramos para comer, foi um dia maravilhoso e eu me lembro do quanto estava feliz, se podia notar também pelo sorriso que eu tinha no rosto enquanto nos beijávamos, no momento da foto.

Senti uma presença do meu lado e me assustei ao ver que Clara estava ali, perto de mim e também analisando a imagem, tentei desligar a câmera rapidamente e quase a deixei cair no chão mas a mulher foi mais rápida e segurou antes que o estrago acontecesse. A olhei tímida sem saber o que fazer, mas para minha surpresa ela começou a analisar a câmera com um leve sorriso no rosto.

_ Você não precisa ter medo disso. – engoli em seco, paralisada ao lado da mulher que agora passava rapidamente pelas fotos na câmera – Eu já sei de vocês Camila. – me engasguei com a própria saliva, de tanto nervosismo que tinha no momento. Ela olhou em meus olhos e abriu um sorriso que eu diria ser aliviado. Eu estava totalmente sem reação.

_ S-sabe d-do que s-senhora? – gaguejei ao falar.

Ela nada disse, continuou avançando as fotos e parou justamente na primeira, que era a que eu estava analisando pouco tempo atrás.

_ Eu não queria aceitar isso a uns dias atrás... Estou me acostumando com a idéia na verdade. Toda a minha família me incentivou a aceitar isso me mostrando que não havia nada de errado, e que ao rejeitar, só magoaria Lauren e a você de alguma forma... – pude ver pelo canto de seus olhos que algumas lágrimas se formavam.

_ Dona Clara eu não...

_ Não diga nada querida. – ela virou o rosto para me encarar – Você não precisa esconder mais isso, eu senti a sua dor quando vi você chorar o dia inteiro com isso que aconteceu. – algumas lágrimas escorreram pelo rosto dela, que foram enxugadas rapidamente. Inevitavelmente comecei a chorar junto.

_ Eu vi o que você sente pela minha filha e... Não sei como pude querer rejeitar isso. Me sinto culpada por não ter conversado com ela sobre vocês, ajudado em outras situações... E-eu... Me desculpe! – a senhora agora chorava desesperadamente, lágrimas caíam sobre a tela da câmera.

Não pude me conter e abracei-a apertado, também sentindo meu choro cair sobre seu ombro. Ficamos assim até que nos acalmássemos, muito diferente de dias atrás que ela parecia realmente me rejeitar. Ela afastou o rosto e segurou o meu com as duas mãos antes de falar.

_ Obrigada Camila por amar a minha filha! – fechei meus olhos sentindo um alívio gigantesco e todo o peso do dia cair sobre mim, pelo menos uma coisa boa veio á tona no momento.

Dona Clara me abraçou novamente e então nos separamos com grandes sorrisos no rosto, era quase como um sonho saber que Lauren havia contado tudo, mesmo num momento complicado ela foi forte porque tinha intenções boas para nós duas. Senti pontadas por pensar que sendo uma pessoa tão boa, amável, linda, e a garota que eu amo, ela pode estar em más condições, presa, machucada...

_ Vamos, temos que encontrá-la. – a senhora levantou e estendeu a mão para que eu fizesse o mesmo, e sem medo, o fiz.

Saímos da casa juntas notando agora apenas uma viatura no local, meus pais andaram até mim e Clara foi até Mike, eu e meus pais nos abraçamos, eu só tinha eles para me escorar agora, eles são como uma ancora para mim.

_ Querida, vamos para casa, deixe a policia fazer o trabalho deles, nós devemos descansar agora para quando chegar alguma notícia nós estejamos inteiros.

A última viatura saiu apressada de frente da casa e a família da Lauren se aproximou de nós.

_ Acho bom vocês descansarem mesmo, já são 01:42, devem estar cansados. Nós vamos esperar por notícias e nos comunicamos amanhã. Muito obrigado por toda a ajuda de vocês. - Mike falou dando um abraço terno em meus pais.

_ E você Camila, obrigada por se preocupar tanto. Você é como uma filha para nós e sei que Lauren ficaria da mesma maneira se fosse você. – dessa vez me abraçou delicadamente.

Rapidamente nos despedimos com um ar de luto, cada família foi para um lado, nós entramos no carro e eles em casa, dormiríamos ou pelo menos tentaríamos e amanhã nossa esperança seria provada, e eu espero que ela seja verdadeira.

Chegando em casa Sofia correu e se pendurou em meu pescoço com uma carinha de choro, ela sabia um pouco do que havia acontecido, seria demais para uma criança passar por isso. Abracei-a tão sentimentalmente que meu peito doeu, ela desceu de meu colo e me encarou com os olhinhos vermelhos.

_ Lolo está bem Kaki? – suspirei e tentei sorrir tranquilamente para ela.

_ Eu espero que esteja Sofi. Vamos dormir e amanhã saberemos sobre ela.

_ Eu não quero dormir, quero esperar por ela. – e novamente meu peito doeu por escutar essas palavras vindo de um ser tão pequeno.

_ Todos nós queremos, mas precisamos estar inteiros amanhã pra quando encontrarmos ela, certo? – ela coçou os olhos e assentiu – Venha, vou dormir com você hoje.

_ Ebaa! – ela sorriu com carinha de sono e pulou em meu colo.

Meus pais subiram e foram deitar, as luzes foram apagadas, deitei Sofia em minha cama e ela rapidamente dormiu, me levantei com cuidado e acendi a luz do banheiro, precisava tomar um banho relaxante já que não conseguiria dormir sabendo que Lauren está sozinha em algum lugar escuro, sombrio... Liguei a água e tirei as peças de roupa do meu corpo, lentamente entrei na banheira sentindo a temperatura morna arrepiar meu corpo, apoiei as costas e encostei a cabeça no azulejo gelado, permiti um suspiro apavorado escapar e agarrei meus joelhos sentindo mais lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto.

_ Lauren e-eu... Eu vou te encontrar! Eu prometo.

Depois de um bom tempo chorando na banheira, a água havia começado a esfriar e eu prontamente saí dela. Rapidamente vesti uma camiseta comprida, calcinha e me deitei ao lado de Sofia que dormia profundamente, agarrada á um ursinho de pelúcia.

~~~

Olhei para o relógio pela centésima vez e ele ainda indicava que eram 05:40 da manhã, eu não havia pregado o olho ainda e nem sentia vontade, já estava entediada de ficar na cama sem conseguir dormir, sem fazer nada, simplesmente esperando. Esperando por uma notícia que talvez nem chegasse...

Me levantei da cama em um pulo mas sem acordar Sofia, caminhei até o guarda-roupa e vesti uma calça de moletom cinza, vesti meu Nike preto e amarrei o cabelo em um coque desajeitado. Não conseguiria ficar sem fazer nada pela Lauren, eu precisava achá-la, fazer algo por ela nem que seja sair pelas ruas de novo. Capturei meu celular e saí do quarto sem fazer barulho, passei pelo quarto dos meus pais que ainda estava fechado e desci as escadas, parando na sala para ligar pra Ally.

 

POV Nick

19 de março de 2013 ás 07:20 am.

Estávamos agora dentro do bar ainda escuro e fechado, Roger entrou por último e fechou a porta trancando-a. Puxei uma das banquetas perto do balcão e me sentei ali, esperando que o outro fizesse o mesmo e fez.

_ Nick a policia foi me entrevistar, você sabe o que isso significa, “entrevistar”. Eles não podem desconfiar de mais nada de mim! – peguei a garrafa de whisky que estava encima do balcão e despejei o líquido em meu um dos copos que ali havia. Respirei fundo.

_ Eu sei, eu sei. Eles não irão mais te incomodar se você conseguiu convencê-los de que não fez nada. – olhei-o de lado e sugestivo, esperando sua resposta.

_ É claro que consegui, mas mesmo assim eles podem começar a me vigiar. Cara eu tenho uma família, precisamos encerrar logo com isso, conseguir dinheiro e nos livrar dos tiras.

Roger arrastou outro copo para perto da garrafa e eu enchi o seu também, ele agradeceu com a cabeça e tomou um longo gole.

_ O que você vai fazer com a garota dos olhos verdes, a...

_ Lauren. Seu nome é Lauren. Eu não sei exatamente o que farei, talvez tente tirar proveito de sua família, tentar negociar por dinheiro ou...

_ Ou o que?! – ele perguntou angustiado.

Girei o copo com o líquido de cheiro forte, ouvindo o barulho do gelo bater de acordo com o movimento.

_ Negociar a Lauren pela Camila. – Roger pigarreou e colocou o copo encima do balcão tentando retomar o fôlego.

_ O-o que?! Eu ouvi direito? Você quer trocar a Lauren pela Camila? Nick! Não teria sido mais fácil simplesmente ter esquecido da morena e pego a latina?

Realmente teria sido mais fácil, porém aquela menina... Ela precisa sentir medo de mexer comigo, estragar meus planos não é algo que eu gosto, e agora ela via saber disso e aprender a não se meter na vida dos outros.

_ Provavelmente teria sido, mas cadê a diversão Roger? – disse cínico, dando leves tapas sem seu ombro, vendo sua cara de questionamento – Ah! Qual é! Essa Lauren não pode simplesmente atrapalhar tudo e sair ilesa.

Soltei o copo agora vazio encima do balcão, enquanto o homem ao meu lado encarava o seu em suas mãos. Ele parecia pensativo e duvidoso. Provavelmente está morrendo de medo, não é lá o melhor companheiro mas suas habilidades em sequestro e roubo me ajudam.

_ Tudo bem, você que sabe o que faz. Mas me mantenha informado de qualquer coisa. – assenti – E Nick, se a policia for te procurar, o que você vai falar? – virei o corpo em sua direção e olhei fixamente em seus olhos.com ce

_ Bom, eu estava de folga, dormi até tarde naquele dia, quando acordei fui correr no parque e tive uma tarde normal. – ele sussurrou um “certo” e se levantou, colocando seu celular em seu bolso da calça e estendendo a mão para que nos despedíssemos.

_ Até mais. – apertei sua mão e o homem se retirou do bar, entrando em seu carro e rtoarrancando dali, deixando que a poeira lá fora se levantasse e cobrisse a frente do local.

~~~

Adentrei o lugar gelado, descendo degrau por degrau até chegar no último, acendi a luz forte que fez meus olhos fecharam por alguns segundos, assim que abri pude enxergar a garota morena sentada na cadeira no meio da sala, com a cabeça abaixada. Assim que ela percebeu meu movimento na sala e que a luz estava acesa, levantou seu rosto desnudo e frágil. Ela estava bem branca, mais do que já era, e sua maquiagem toda desbotada lhe dando um ar de fraca. Me aproximei e pude ver seus olhos claros marejados, ela me encarava com certo ódio e receio.

_ Bom dia Lauren. – obviamente ela não respondeu pois estava com um pano na boca – Oh, me desculpe, aonde estão meus modos.

Levei minha mão até perto de seu rosto e ela rapidamente virou-o de lado, tentando evitar que eu a tocasse. Com as duas mãos eu desamarrei o pano e soltei de sua boca, ela imediatamente passou a língua sobre os lábios e engoliu a saliva, provavelmente porque sua boca devia estar seca.

_ Eu gosto quando sou educado e as pessoas me respondem. – disse levando o pano até encima de um balcão e deixando lá. Ela ainda não havia me respondido – Vamos Lauren! Me dê bom dia!

A morena me olhou espantada e abaixou a cabeça, antes de me responder um bom dia baixo e desanimado.

_ Assim está melhor. Acredito que esteja com sede não é mesmo?

Levantou a cabeça e me observou andar pela sala até um frigobar velho no canto, de onde tirei uma garrafa de água e abri, bebendo quase tudo da garrafa. A garota somente me encarava provavelmente desejando também aquele líquido. Soltei uma risada satisfeito e caminhei novamente até ela.

_ Você quer? – ela não respondeu – Responda!

_ S-sim, sim eu quero.

Eu podia estar mantendo-a ali sozinha, no frio, e sendo mal, mas não a deixaria passar sede ou fome, afinal precisaria dela bem para a negociação.

_ Tome. – e lentamente aproximei a garrafa perto de sua boca e ela rapidamente abriu, dei-lhe o resto de água que havia na garrafa e ela então soltou um suspiro talvez de alívio momentâneo.

Analisei seu rosto enquanto ela também me encarava com o mesmo olhar de sempre, prepotente. Seu rosto do lado esquerdo estava um pouco roxo por conta do tapa que lhe dei no dia anterior, eu realmente não teria feito se ela não tivesse me provocado.

_ O que você quer de mim? – voltei de meu devaneio assim que ouvi sua voz rouca.

Lhe dei as costas e andei até o balcão, pegando um prato que eu trouxe do bar, havia um pão com doce preparado, eu precisava alimentá-la com alguma coisa. Voltei para perto dela e deixei o prato em seu colo, ela imediatamente encarou o prato e me encarou novamente. Agarrei a fica que estava em seu braço e com uma tesoura eu cortei-a, deixando seu braço direito livre. Ela hesitou se mexer mas então movimentou os braços e apertou a mão várias vezes, provavelmente para voltar a circulação.

_ Coma esse pão, não quero que morra de fome, preciso de você saudável para mais tarde.

Ela hesitou, mas depois de encarar meu olhar sério, agarrou o pão e tirou um grande pedaço do mesmo, foi até engraçado.

_ O que vai acontecer mais tarde? – ela perguntou com a boca cheia e já com um pouco mais de cor.

Respirei fundo e com um sorriso maliciosamente feliz, encarei seus olhos assustados.

_ Você trocará de lugar com a sua amada.


Notas Finais


E ai, o que acharam??? Um filho da fruta esse Nick não é?! Por favor, já sabem o que fazer né?
E OBRIGADA A TODOS QUE TEM ACOMPANHADO E AJUDADO A FIC, ESTÁ QUASE COM 200 FAVORITOS.
Erros arrumo depois.
Twitter > @mandiscarolis


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