1. Spirit Fanfics >
  2. Camren Na Turnê 7/27 - 2 >
  3. Chapter 35 - Praying for a Time

História Camren Na Turnê 7/27 - 2 - Chapter 35 - Praying for a Time


Escrita por: Babyblue3

Capítulo 35 - Chapter 35 - Praying for a Time


Fanfic / Fanfiction Camren Na Turnê 7/27 - 2 - Chapter 35 - Praying for a Time

A troca de farpas continuava.

De um lado Camila.

Do outro lado o grupo 5H.

Camila mostrava a todos ter dando a volta por cima após a sua saída do grupo, sem ser avisada.

Já o grupo, agora como um quarteto, permanecia firme e forte, mas todas, assim como Camila, também estavam ainda abaladas.

 E a metralhadora de fotos, vídeos, twitter, instagram e snapchats atirava para todos os lados a fim de afirmar que tudo ficara bem.

Mas os fãs não tinham tanta certeza disso.

A expectativa de que juntas ou separadas, elas continuassem a fazer sucesso era unânime, e ainda que fosse certo o tempo curar todas as mágoas, todos sabiam ainda ser muito cedo para isso.

Era uma verdade.

Fatalmente uma guerra de egos começava, principalmente para Ally e Normani que embora quisessem Camila ao lado delas, não queriam mais dar o braço a torcer:

-Você acha que ela fez certo? Dizer que não sabia que sairia do grupo? É muita cara de pau! - disse Ally revoltada. - Ela enviou todos os sinais durante a turnê 7/27. Ela se excluiu. Ela ficou o tempo todo trancada nos banheiros. Ela mal falava com a gente, evitava nossas saídas em grupo, se isolava e no fim ainda ficou melhor amiga da guitarrista Ashlee Juno...

-Ally... - disse Dinah sem saber o que dizer.

-A sério, Dinah! Pense comigo! A saída dela não era previsível? A gente já sabia que isso ocorreria! E ela também! Ela quis isso!

-Mas ela se afastou da gente como um pedido de socorro... - explicou Dinah. - Ela não queria ser expulsa... Ela imaginou que não deixaríamos ela sair. Ela queria que reivindicassemos a permanência dela... Uma afirmação de que ainda éramos a seu favor... Aqueles twitters dela vazados pelo hacker... A amizade com Swift... Os solos com Shawn Mendes e MGK...   Ela se afastou na esperança de que fossemos buscá-la... Ela esperava por isso... Foi a forma dela de tentar chamar nossa atenção. Uma última cartada. - ponderou Dinah.

-Ah, não... Por favor! - interrompeu Normani. - Você é cega? Ela queria ser expulsa para depois bancar de vítima! Ela só não tinha coragem de dizer com todas as palavras! Uma covarde! Daí diz no instagram que não foi avisada e deixou a gente na maior saia justa! Tivemos de desmentí-la! O maior papelão! E agora essa revista aqui? Na entrevista ela disse finalmente a verdade! Ela diz aqui que queria sair! Ela confessou que sabia! Então quem mentiu? Ela! Ela mesma!

-É muita cara de pau... Eu não aguento não. - disse Ally se levantando da cadeira no camarim e colocando os cílios postiços.


Em poucos minutos todas fariam o primeiro show como um quarteto.

A cidade escolhida havia sido na Houston, Texas, e já tinham ensaiado a coreografia dias a fio, além da nova adaptação das músicas com versões remasterizadas mantendo a voz da Camila, agora eternizada nos refrões.

O nervosismo era intenso, e a maneira de extravasar era essa: discutir a saída da Camila.

Duas horas antes, Ally reclamara com o manager, seu pai Papa jerry:

-A versão da música Big Bad Wolf  está com a voz da Camila inteira e nítida! Isso é permitido agora que ela saiu, pai? Não vai dar processo? - perguntou preocupada para Papa Jerry que conferia os aspectos finais do show no soundcheck:

Papa Jerry suspirou, pensando por uns segundos.

Por fim, respondeu:

-De acordo com o nosso chefão Simon Cowell, manter a voz da Camila é permitido, filha...  A gravadora tem os direitos autorais da voz dela com as músicas dos albuns lançados...

-Mas eu posso cantar essa parte dela também, pai. Eu posso cantar toda a música.

-Filha... - disse pacientemente. - Eu sei que você está ansiosa pra cantar todas as partes que você sempre achou que merecia... Mas agora que chegou a sua vez de brilhar, não se preocupe com os detalhes... Vamos mostrar todo o seu potencial ao vivo... Você está cantando agora muito mais. Você e as meninas vão dar um show perfeito! Então aproveite! Agarre isso e mostre a que veio.

Ally suspirou forte e nervosa.

Seus olhos estavam marejados e seu pai a abraçou:

-Seus fãs sabem do seu talento. Eles sabem... Confie em você.

-Ai, pai... - disse Ally enxugando as lágrimas. - Foram tantas músicas que deixaram na voz da Camila... A gente gravava cada uma a música inteira, fazíamos o refrão juntas e depois separadas, e eu dava o máximo nos vocais, o máximo... Mas eles sempre deixavam a voz dela na maior parte. Sempre! E era tão injusto... Tão injusto... - disse já chorando.

-Eu sei filha... Mas a sua vez chegou. Esqueça o passado e mostre a quem duvidou o quão boa você é. Força, filha. - disse ele encerrando aquela insegurança de Ally que ainda o abraçava.

......

Num canto do camarim, sentada numa cadeira, Lauren era a única que não entrara em qualquer discussão naquele dia.

Sua mente estava longe e ela não prestava atenção a nada a sua volta, apenas aguardando a hora do show.

Estava estranhamente quieta, já vestida e maquiada, enquanto estalava os dedos e mordia os lábios, com os olhos fixos no vazio.

-Você está bem? - perguntou Dinah vendo-a ainda sentada.

-Hã? Estou... - disse despertando do transe.

-Ótimo. Então levanta daí e me ajuda a subir esse zíper da blusa aqui atrás. Essa blusa tá apertada demais e ainda terei de usar um colete! - disse revirando os olhos.

-Pronto. - disse Laur após subir o zíper dela.

-Nossa, que calor! - disse Normani também vestindo a roupa. - Como iremos cantar e dançar com essa roupa borrachuda e dura nesse calor do Texas?

-Tem jeito? - perguntou Dinah rindo. - O nosso figurinista pensa que fazemos show no Alaska. Ele não estudou geografia.

-Putz... Manda ele abrir o google earth...  Eu to é derretendo! Aqui só não é mais quente que o Brasil...

-Mas no Brasil a gente usava menos roupa e tinha ar condicionado no topo! - lembrou Dinah. - Aliás, os melhores camarins e estrutura para shows, foram por lá, lembra? Melhores hotéis, comida, fãs, tudo!

-É verdade... - disse Normani. - Tivemos tratamento vip lá... Quando eu lembro que meses depois fomos para Nova York super felizes para recomeçar os shows e cantamos naquele palco caindo aos pedaços perto daquele cais...

-Não precisa falar disso alto... - disse Dinah rindo novamente.

-É... De qualquer forma, nenhum lugar é perfeito... Mas Brasil foi o melhor mesmo. E teve altas emoções com Lucy e Camila disputando a Lauren... Lembra disso, Lauren? Lauren? - disse Normani.

Mas Laur não respondia e nem prestava atenção àquela conversa.

-Deixa ela... - murmurou Dinah. - Deve estar abalada por esse ser o primeiro show que... Você sabe... - disse fazendo um sinal. - Depois chamamos ela quando o show começar.  Vamos. Me ajuda com esse colete aqui na outra sala. - disse, saindo com Normani dalí.

Estavam certas.

Lauren estava abalada, mas não pelo show em si e sim pelo o que acontecera 4 dias antes, em Miami, e ninguém soubera.

Ninguém, exceto ela, Camila, e as famílias Jauregui e Cabello.

.....

4 dias antes... Em Miami

-Você está linda. - disse Taylor olhando para a sua irmã parada em frente ao espelho do quarto.

-Eu não estou me sentindo bem assim. - disse Lauren séria ainda se olhando.

Estava deslumbrante.

O vestido azul escuro colado ao corpo e o salto da mesma cor com a bolsa de mão cinza faziam uma combinação singela, mas perfeita. Os seus cabelos escuros constratando com o rosto maquiado dava uma vida àquele look, tornando-a uma femme fatale.

-Vai encontrar com Camila?

-É meio óbvio? - perguntou Laur sem graça.

-É. - disse Taylor rindo. - Aonde vocês vão?

-Camila sugeriu o Sushi Miami perto daqui, mas depois disse por mensagem para ser num novo restaurante japonês que abriram perto do centro comercial.

-Qual o nome?

-"Rudo"... Um nome assim... - disse fazendo uma careta.

-Nome típido de japonês... "Rudô"! - disse Taylor fazendo uma voz grossa.

Lauren riu descontraindo um pouco, mas logo voltou a ficar séria.

-O que você tem? - perguntou Taylor.

-Sei lá... Essa roupa... Eu não estou me sentindo como se fosse eu... - disse tirando os brincos esmeraldas da mesma cor dos seus olhos.

-Mas tá tão linda...

-Eu não sei... Eu... Tô cansada de me vestir assim. O tempo todo. Toda hora com maquiagem e vestidos e bolsas fashion... Eu quero ser eu mesma.

-Como assim?

Lauren tirou rapidamente a roupa e foi para o seu armário abrindo-o.

Pegou a sua calça jeans escura surrada que ela nunca mais usara embora amasse aquela calça.

Em seguida abriu a gaveta e achou a sua blusa preta do Pink Floyd, banda que amava juntamente com seu irmão Chris.

-Você vai se vestir assim? - perguntou Taylor chocada.

-Vou. - disse Lauren dando pulos pra deixar a calça entrar. - Acho que engordei... - disse rindo e vestindo a blusa.

-Eu sou mais o vestido e as sandálias...

-Já era. - disse Lauren calçando o seu tênis all star. - Eu vou assim.

Ajeitou o cabelo, colocou suas velhas pulseiras, seu celular no bolso e borrifou seu desodorante em baixo dos braços..

-Nossa! Passou muito desodorante! - disse Taylor tossindo e abanando o ar.

Lauren pegou sua bolsa mochila e colocou nas costas:

- Um bom desodorante substitui qualquer perfume.  - disse brincando.

-Você vai assim para um restaurante japonês?

-Vou. Mas não se preocupe "senhora fashion". Essa bolsa é da channel.  - disse piscando.

-Ufa. Ao menos! - disse Taylor realmente aliviada.

-Se mamãe perguntar, diga que fui me encontrar com minhas amigas da escola.

-Tá... Ela não vai acreditar.

-Problema dela. - disse Laur dando-lhe um beijo na bochecha e saindo apressada.

Desceu as escadas de casa na ponta dos pés e abriu a porta.

Seu pai ainda estava viajando a trabalho e sua mãe cozinhava entretida, cantando Miss Movie On.

Laur achou graça e antes de sair quase foi até ela, mas achou melhor não. Não queria recomeçar mais um drama.

...

Em menos de meia hora já estava estacionando no centro comercial de Miami.

Eram 7 da noite e ficara feliz de achar facilmente o local movimentado.

Há tanto tempo que não aparecia naquela área da cidade que se sentia como uma turista explorando pela primeira vez o local.

Ao lado da garagem aberta passava um famoso rio e muitas pessoas passavam ali para apreciar ou tirar fotos.

Que ótima escolha Camila teve pra gente jantar e reatar... - pensou, vendo enfim a fachada do restaurante extremamente chique.

Mas antes que pudesse seguir adiante, ouviu um grito:

-Lauren! - gritou Clarinda em sua direção.

-Mãe?! - disse Lauren olhando para trás.

A sua mãe vinha apressada, vestida com um vestido vermelho escuro de alça.

-Por que não me avisou que viria? - perguntou Clarinda esbaforida.

-O que senhora faz aqui? - perguntou Lauren confusa, a olhando de cima a baixo.

Clarinda estava ofegante e quase não conseguia falar.

Havia dirigido o mais rápido que conseguira, mas com a ajuda do GPS achara rapidamente o local.

-Eu nunca me vesti tão rápido em toda a minha vida. Ainda preciso de um ar... - disse com a mão no peito.

-O que a senhora está fazendo aqui?! - repetiu Lauren agora apreensiva.

-A família Cabello nos convidou para o jantar, mas você já tinha saído. Daí resolvi vir também. Não quero que nossas famílias fiquem inimigas por causa da saída de Camila do grupo...

-Como assim? A família de Camila te chamou pra cá? Mas eu vim jantar com Camila aqui. Só eu e ela! - disse atordoada.

-Só vocês duas? Que estranho... O Alejandrino ligou lá pra casa e disse que estavam esperando por nós nesse restaurante novo. Nos convidando de última hora. Eles já estão aqui.

-Quê? Mas isso não faz sentido...

-Vamos entrar lá. - disse Clarinda a puxando pelo braço.

Entraram no restaurante que estava lotado e logo viram ao fundo uma mesa gigante com a família Cabello acenando para elas.

-Estão todos aqui? - perguntou Lauren surpresa.

Clarinda ainda a puxava pelo braço em direção a mesa deles.

-Que bom que vieram! - disse Alejandrino sonsamente, limpando a boca com o guardanapo e se levantando. - Já pedimos uma entrada, mas vamos pedir outra pra vocês. - disse abraçando as duas.

Lauren olhava confusa pra Camila que esperava seu pai se afastar para cumprimentá-la, enquanto que Sino dera um sorriso discreto de satisfação para Clarinda.

Nada ali estava claro, mas sem duvidas cada um naquele momento tinha segundas intenções, embora veladas:

Alejandrino queria esfregar na cara de Clarinda que ele e sua mulher Sino estavam muito bem, obrigado e aquele jantar era uma ótima oportunidade já que suas filhas jantariam juntas.

Sinu por sua vez não impedira seu marido de convidar Clarinda de última hora porque estava apostando todas as fichas em vê-la já que Clarinda a ignorava por completo e não mais corria atrás dela.

Camila tentara sair sozinha com Lauren, mas seus pais não queriam deixa-la só um minuto sequer após a saída dela do grupo, principalmente se fosse para se encontrar sozinha com Lauren.

E Lauren... Bem, Lauren não entendia mais nada.

Olhou para a irmãzinha de Camila que lambuzava os dedos com a entrada de polvo e disse sem pensar, completamente chateada:

-Eu achei que seria um jantar só da gente...

Camila apenas sorriu constrangida e disse ainda em pé:

-Deixa eu pedir uma cadeira aqui... Podemos nos sentar juntas e conversarmos...

-Não se preocupe. - disse Lauren sentindo a raiva subir pelo corpo.

-Não se irrite... - murmurou Camila.

Lauren fingiu não ouvir e se sentou afastada.

A sua mãe sentou-se entre ela e Camila, ficando de frente para Sinu que era observada por Alejandrino.

No meio daquela confusão uma música ambiente começara a tocar.

Praying for a Time do George Michael.

Os olhos de Sinu e Clarinda brilharam e isntantaneamente se olharam.

Aquela era mais uma música que adoravam ouvir juntas na juventude.

Mas o que era aquilo? Um timing perfeito? Sincronia?

-E o que você anda fazendo Lauren? Como andam as meninas? - perguntou Alejandrino.

-Todas estão bem. - disse Lauren secamente.

Um silêncio veio a mesa e para não ficar chato, Lauren continuou:

-Eu estou lendo um livro muito bom. Chama-se O Alquimista... O autor é brasileiro, Paulo Coelho.

-Mas você não gosta do Brasil... - disse Sofia.

-Sofia! - disseram Camila e Sinu juntas.

-Ela não gosta... Não é Lauren? - perguntou Sofia. - Você odeia o Brasil...

-Eu não odeio o Brasil... Por que todos dizem isso? Até meu irmão já disse. - sorriu Lauren sem graça.

-Então tem algum fundamento. - disse Alejandrino quase sarcástico.

-Talvez... Mas eu gosto do Brasil. Nossos maiores fãs sao de lá. Os mais dedicados... Porém eu sofro de fobia social. Eu tenho ansiedade... E quando vem uma turma grande pra me abraçar eu fico sufocada... Vem um desespero... Não consigo controlar e quero fugir correndo... E poucos entendem isso. Daí acham que eu não gosto. Mas eu tenho essa doença e...

-Não é doença. - disse Clarinda chateada com aquela conversa. - Você já melhorou. Não teve mais ataques. Seus fãs chegam e você trata bem... Isso já passou.

-Bem... Vamos pedir o prato principal? - falou Sinu mudando de assunto.

-Vamos! - disse Camila.

-Alguma sugestão, Lauren? - peruntou Sinu.

-Ceviche. - disse Laur.

...

Durante todo o jantar a conversa havia sido amena e trivial.

Alejandrino não conseguira a tensão que queria entre Sinu e Clarinda que pareciam bem confortáveis sorrindo e conversando normalmente.

Já no final da janta, com a conta já paga por Alejandrino, Camila trocou de lugar com Sofia para sentar ao lado de Lauren que mal a olhava.

-Pode ao menos olhar pra mim quando eu falar com você? - cochichou Camila sem ter qualquer resposta.

Logo continuou:

-Eu queria ter jantado só com você mas meus pais vieram. Não pude evitar.

-Acho melhor ir pra casa. - disse Lauren séria, afastando a cadeira e se levantando. - Vamos mãe?

-Vamos? - disse Clarinda sem jeito.

-Nós também já vamos. - disse Alejandrino.

...

Na garagem aberta do restaurante Lauren seguia com sua mãe após se despedirem rapidamente de todos até que ouviu a voz de Camila ao longe:

-Lauren espere! Espere!

Antes que pudesse olhar, Camila surgiu em sua frente.

Parecia desesperada e Lauren sentiu ela segurando a sua mão e colocando algo dentro dela a fechando novamente.

Camila apertava forte as suas mãos na de Lauren e num só impulso falou:

-Eu não quero que você desista da gente. - suplicou, com a voz baixa e ofegante... -E eu não quero, eu não quero desistir também... - falou já com a voz falha. 

Lágrimas caiam de vez e ela falou num só ar novamente:

- Eu não quero mais ninguém entre a gente... Nenhum grupo, nenhum manager, nenhuma família, sociedade, nada... Ninguém! 

Lauren estava surpresa ao ouvir aquilo. Estava muda e sorria chocada ouvindo Camila:

Porque eu te amo... Eu te amo, Lauren.  E eu sinto muito a sua falta. - disse a abraçando forte.

-Camila! Vamos! - disse Alejandrino já dentro do carro com Sinu e Sofia.

Camila deu um último olhar para Lauren que nem conseguia chorar tamanho o choque.

No momento seguinte Lauren  pôde vê-la sair correndo para o carro dos pais.

Olhou para a sua mão e a abriu vendo enfim o objeto que Camila deixara. 

Aquele anel perolado ela reconhecia e colocou-o em seu dedo anelar direito ainda o apreciando.

 Olhou novamente para o carro preto dos pais de Camila ainda parado até que umas fãs chegaram e a abraçaram.

Lauren estava zonza de felicidade e não sabia o dizer.

-Lauren! - gritou mais uma fã a abraçando.

-Oi! Como vai? - disse Laur abraçando a fã que não parava de olhar o carro preto atrás dela com Camila. 

-É ela! É ela! - disse a fã para as outras enquanto Lauren percebeu que todas tinham notado a presença de Camila antes ali.

As fãs pulavam de alegria.

"Camren" estava mais vivo do que nunca!, pensavam, enquanto Lauren extremamente sem graça, tentava disfarçar sorrindo.

Clarinda observava já em seu carro Lauren com os fãs e pegou uns cds antigos no porta-luva até achar o de cd George Michael.

"The best of George Michael".

Onde está a música?, se perguntava clicando nos botões da rádio até achá-la no cd.

Praying for the time..., achei!, disse suspirando e sorrindo.

Acelerou o carro e alcançou o carro dos pais de Camila já num semáforo.

Não olhou para eles, mas baixou o vidro e aumentou o volume da música a ponto de ouvirem.

A música ecoava nos quatro cantos daquela rua e dentro do carro da família Cabello, Camila não era a única que sorria...

Sinu também.

...

Mas 4 dias passaram e Lauren não sabia mais o que fazer.

Após aquele anel, Camila desaparecera e ela mesma não tivera tempo para visitá-la devido aos ensaios do show.

Estava triste e seu primeiro show havia sido morno. Nada perto do que esperava.

Enxugava o rosto de suor numa toalha já sentada dentro do camarim até que ouviu baterem na porta.

Toc toc

-Entra. - disse sem olhar.

-Lauren? 

Aquela voz fez Lauren se levantar de vez da cadeira.

-Camila. - disse assustada.

Camila se aproximou timidamente e falou:

-Eu assisti ao show nos bastidores... Escondida... Esperei saírem do camarim para entrar agora... Mas não vou ficar... Tem uma caneta?

-Caneta?

-Bom. Não é bem um autógrafo... - disse rindo discretamente e achando um pedaço de papel junto com um lápis numa mesa.

Anotou algo enquanto Lauren a observava sem conseguir dizer uma palavra.

-Toma. - disse saindo.

-Onde você vai? - disse Lauren enfim caindo em si.

Foi atrás de Camila até a porta e parou  ao ver Normani, Dinah e Ally de braços cruzados esperando no corredor.

-Parabéns, meninas. O show foi maravilhoso. - disse Camila tocando no ombro de cada uma enquanto passava por elas.

A única que descruzou os braços foi Dinah que prendeu o choro e nada disse ao abraçá-la.

Camila limpou rápido uma lágrima que deslizou na face e seguiu sem olhar pra trás.

Lauren olhou para o papel e leu um endereço. 

Ela está nesse hotel..., murmurou.

-Muito sexo hoje a noite hein? - disse Normani passando por ela e entrando novamente no camarim.



Notas Finais


https://youtu.be/ihfmwtMbcJE - Praying for a time - george michael 😚🤗

Ps - a foto da história seria um gif q não deu certo. Mas é de uma fã abraçando Lauren e supostamente percebendo que Camila está no carro preto atrás. O que fez Lauren ficar sem graça.
Suposições, claro 😆


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...