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História Camren Na Turnê 7/27 - 2 - Chapter 49 - Knock me out


Escrita por: Babyblue3

Notas do Autor


E a história vira sem fim. Camren 4eva 😻
Valeu por viajarem até aqui gnt. Foi super
😽😽😽😽😽😽😽😻

Capítulo 49 - Chapter 49 - Knock me out


Fanfic / Fanfiction Camren Na Turnê 7/27 - 2 - Chapter 49 - Knock me out

-Eu quero dormir nessa casa! Não há mais respeito por aqui?! Que absurdo!!! - gritava Clarinda no meio do corredor

Aquilo era o fim da picada.

Acordar em meio aos gemidos de sexo da sua filha no meio da noite era no mínimo uma afronta, um absurdo, uma insanidade.

Mas um súbito silêncio sobreveio e mais ninguém ousava respirar.

Clarinda então percebeu que não iriam mais incomodá-la e saiu bufando e batendo o pé, voltando para o quarto onde fechou a porta com tudo.

*BAM*

Lauren e Camila respiraram.

-Ela se foi. Puta que pariu... Você tá bem?- perguntou Lauren assustada para Camila que ainda transpirava em cima dela.

-Hunhum... - respondeu Camz baixinho sem jeito.

-Desculpe. Certas coisas não mudam e eu já tinha esquecido onde a gente estava... Eu me empolguei... Mas eu não fiz de propósito... Quer dizer, é claro que eu fiz, mas foi sem querer. -  disse constrangida para Camila que prendia o riso.

-Acha graça? - perguntou vendo outra se segurar. - Hein? Acha engraçado?

Camila pôs as mãos na boca abafando o riso até nao conseguir mais aguentar, explodindo numa gargalhada.

-Ssshhh!!! - disse Lauren colocando as mãos no rosto da outra até que desistiu e enfiou o rosto no travesseiro para rir também.

-Pare! - sussurrava sem entender ao certo o porquê riam.

Ambas lacrimejavam tentando parar.

-Isso é tão surreal... - murmurou Camila já controlada.

-A minha família é louca. Eu sei... - disse Lauren mordendo o lábio inferior.

Estava feliz, muito, e seus olhos brilhavam ao ver Camila ali depois de tudo. Ela estava ali e daquela forma, somente sua, de mais ninguém.

-Eu te amo... - deixou escapar ainda encantada.

*silêncio*

-Não vai me dizer nada? - perguntou  dando um leve tapa na bunda da outra.

-E você já não sabe? - disse Camz fitando o rosto de Laur ainda vermelho do gozo.

Por que ela era tão sexy sem nem forçar?, perguntou-se sorrindo, dando-lhe por fim um beijo apaixonado.

Em longos minutos um beijo profundo foi dado, deixando Lauren sem ar e extasiada.

-Vamos de novo... - suplicou com a respiração voltando a acelerar. - Ninguém vai ouvir...

Camila sorriu admirando aqueles olhos agora escuros surgindo assim um verde musgo, incitando desejo e paixão. Algo típico de uma novela mexicana. Mas era aquilo ali. Tão piegas como poderia ser. Era o sexo vivo personificado. Era a sua Lauren Jauregui. Impossível se acostumar.

Mais uma vez camila se via apaixonada. Mas um pensamento a deteu:

Eu não posso... Não posso..., pensou, sentindo o sorriso se esvair sem Lauren perceber.

Nada será como antes. A sua vida havia mudado. A carreira solo era um novo caminho e significava longas turnês pela frente... Turnês as quais seriam sem Lauren. Totalmente separadas.

Ela bem sabia.

Mas havia também um novo agravante: as perguntas.

Elas não eram mais tão importantes. Camila não ligava mais para as respostas... Não estava mais tão interessada.

Ao menos, não como antes..., - pensou olhando para Laur cujo os olhos semi cerravam. - Não como naquele banheiro de hotel em São Paulo...

....

-Merda... - murmurou Lucy no outro quarto

Ainda estava em pé sem mais conseguir ouvir as duas.

-O que era? Lauren e Camila estavam fodendo? Por isso minha mãe veio reclamar? - perguntou Chris rindo.

-Cala a boca. - disse chateada pegando o seu celular e abrindo o aplicativo do uber sem Chris perceber.

Digitou rápido o endereço daquela casa no app e sentou-se na poltrona em silêncio.

Já estava pronta para ir calçada em suas botas de couro legítimo por cima da barra da calça jeans cigarrete e uma blusa preta colada destacava-se por baixo do sobretudo cinza longo caindo até os pés.

Uma roupa nada típica para Miami. Mas e daí? Nova York a esperava.

-Por que está vestida assim? - perguntou Chris reparando.

Lucy permaneceu muda olhando o celular.

-O que é? Por que essa cara emburrada? - brincou ele dando tapinhas no colchão, deixando espaço na cama para ela.

- Vem aqui na cama com seu daddy...

Lucy rangeu os dentes com ódio, mas fingiu ainda o ignorar.

-Qual é? - disse ele engrossando a voz. -Vai ficar muda? Qual o problema?

-Você! - vociferou ela se levantando da cadeira e pegando sua mala após ver o beep da chegada do uber.

-Eu? Como assim? E pra quê essa mala? Vai sair agora?!

-Vou. - disse ela abrindo a porta.

-HEY! - gritou ele dando um pulo da cama e fechando a porta com tudo antes que ela saisse.

Lucy largou as malas puta da vida e cruzou os braços o encarando:

-Abra a porta. - disse séria

-Mas o que foi que eu fiz?! - perguntou ele confuso.

Lucy meneava a cabeça em negativa sem acreditar quão lerdo ele era.

Não era evidente? Não estava claro que ela não aguentava mais ficar ali?

-Abra. - disse secamente.

Chris ficou uns segundos parado.

A raiva percorria seu corpo inteiro e ele sentiu vontade de matá-la. Mataria Lucy ali mesmo com uma chave de braço. Ela perderia os sentidos. Ela merecia uma morte dolorosa.

É o que ela merece mesmo..., pensou ao ver aquele pescoço tão fino.

Poderia apertá-lo em segundos e depois fodê-la mil vezes com ela já morta. Cometeria uma necrofilia. Sim. Era o que ela merecia...

Lucy percebeu a feição dele diferente. Não era o Chris que ela conhecia.

Foi se afastando para trás devagar até quase tropeçar nas malas. Mas não cedeu. 

Engoliu seco e ficou esperando. Nada iria acontecer. Bastava gritar. Mas a voz não saia. Ela estava paralisada.

Passou os olhos pelo quarto vendo se teria algo para se defender... Mas não havia.

Voltou a encará-lo e viu o rapaz cuja a aparência parecia a de um búfalo prestes a atacá-la.

-Abra a porta, Chris! - gritou ela firme, porém a voz saira quase tremida no final.

Oh porra... O que eu estou pensando?!, pensou ele saindo do transe.

-Ok! Saia! Você tá livre! - disse destrancando a porta.

Lucy saiu rápido e desceu as escadas com o coração disparado.

-Pode ir! - gritou ele do topo das escadas - Pode ir embora! Sua inútil! Ninguém precisa de você! Nem seus pais te querem! Ninguém te suporta!

Lucy parou e olhou pra trás.

Seu medo era grande mas não maior do que sua audácia e ela o olhou de cima a baixo dando um sorriso:

-Eu? Eu sou a inútil? Tá certo... - riu, continuando a descer.

-Sai logo! Sai! Suma de vez! - gritou ele até ela sair.

-Que baderna é essa agora?!!- gritou Clarinda encontrando Chris transtornado. Por um momento não reconheceu o seu próprio filho.

-Lucy se foi! Satisfeita?! - gritou ele histérico entrando no quarto.

Clarinda arregalou os olhos sem crer. Era verdade? A parasita tinha ido mesmo embora?

Deu um longo suspiro aliviado:

-Obrigada, senhor... Obrigada... - disse agradecida com a mão no peito.

Aquela era a melhor notícia que tivera. Talvez a melhor de todos os tempos.

-Estamos livres... - disse aliviada.

....

O dia amanhecera em Nova York.

O sol incidiu seus primeiros raios em cima da lagoa e toda aquela natureza em meio ao cinza típico novaiorquino destoava, mas não tanto.

Ali era diferente. Um pequeno espaço de natureza em harmonia. Qualquer um podia sentir.

Mas Halsey acordara dentro do seu carro estacionado na grama e estava atordoada, seu corpo inteiro doía.

-Onde estou? - murmurou, logo recordando que dormira o resto da noite ali num local perto de onde Ruby Rose morava.

Olhou para si e viu diversas garrafas de cerveja vazias no tapete do carro e uma que ela ainda segurava com o conteúdo pela metade.

-Só falta a polícia aparecer e me prender... - disse sentando-se rápido na direção e virando o espelho do retrovisor para se ver.

Ali estava.

Umas das maiores cantoras da atualidade em plena merda. Que situação...

Eu estou na merda.., pensou ao ver a sua maquiagem borrada.

Os cílios postiços já tinham caído dos seus olhos escurecidos. Seu rosto marcado com unhas de tanto se estapear, estava inchado da noite anterior.

Eu estou fodida... Fodida..., disse abaixando a cabeça.

Duas lágrimas que cairam em seus lábios e ela os lambeu sentindo gosto de sangue. Havia machucados também ali.

-Porra, Halsey... - disse balançando a cabeça enquanto apertava os olhos.

Suspirou profundamente naquele diálogo interno que começava a surgir em plena ressaca:

- Por que você ama ela? Por quê? - perguntou-se - Tanta porra de gente pra se amar no mundo e você escolheu ela! Tanta gente gostosa em Nova York! Olha pra isso! - disse olhando para os lados e vendo alguns transeuntes.

Abriu a janela do carro e gritou pra uma loira de casaco que andava apressada.

-Alô! Ei! Por que eu não te amo? Por quê?! - gritou vendo a moça a olhar assustada e apressar mais o passo. -Ei! Volte! - disse vendo depois um homem baixinho passar. - Você!! Isso! Olha pra mim! - disse o chamando em gestos. - Por que eu não te amo?! Hein! Por quê?

-Eu não gosto de mulher feia! - gritou o baixinho saindo rápido.

-Vai se foder! - disse Halsey desistindo. - Só faltava ser chamada de feia agora. Merda. Eu ainda estou bêbada.

-Eu posso te fazer me amar! - gritou um rapaz ao longe que assistia a cena. -Basta você me dar uma chupada. - disse rindo.

Halsey apenas levantou a mão para fora da janela suspendendo o dedo do meio.

-Eu agora me apaixonei! Chega mais! - gritou o rapaz rindo.

-Vai a merda! - gritou Halsey saindo com o carro.

-É por isso que odeio homens... Insensíveis... - murmurou dirigindo desnorteada.

Dirigiu algumas quadras vendo a cidade acordar e reparou que enquanto os prédios ainda estavam fechados, Nova York era uma cidade fria e impessoal.

-Mas Los Angeles não é tão melhor naquele calor sub humano... Nem a merda de Miami se supera com tanto furacão ameaçando o tempo todo... Nova Iorque ainda é melhor. Tirando o inverno, claro - disse pra si.

Parou o carro numa rua até perceber onde estava. Olhou para cima e viu a janela de Ruby Rose aberta. Será que ela havia voltado? E a viagem que faria? Será que desistiu? Será que ela me espera?

"Nós não somos amantes, docinho. Somos apenas estranhas"... - Halsey apertou os olhos lembrando das palavras que ouvira de Ruby horas antes.

Pegou o seu moleskine e anotou.

Olhou para frente e viu uma linda moça mal humorada andando por ali carregando uma mala até parar no prédio de Ruby Rose.

Reparou ela interfonando para a portaria.

-Olá, bom dia. É a Lucy. Ruby Rose falou que deixaria uma chave?

A porta se abriu.

-Lucy? - perguntou-se Halsey dentro do carro franzindo a testa.

As suas mãos tremiam quando em poucos minutos ela conseguiu o número do celular de Lauren através do seu empresário.

Ligou diversas vezes mas Lauren não atendeu.

"Ruby tá me traindo com a ex namoradinha da 5H1.. Uma modelete riquinha de papai...", disse batendo os dedos no volante.

Pegou novamente o seu moleskine e anotou mais umas frases soltas.

"Halsey e Lauren... Ruby não vai gostar. " - disse sorrindo e saindo com o carro.

-

Em Los Angeles Ruby encontrava-se mais uma vez com a banda The Veronicas. Era ótimo se ver livre de Halsey sem mais cobranças. Difícil mesmo era decidir qual irmã pegar, qual das "Veronicas".

-Que vida difícil a minha... - disse piscando e escolhendo apenas uma.


Notas Finais




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