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História (CAMREN) Part Of Me - Você tem o sentimento que eu sei que é real.


Escrita por: Rejanesara

Notas do Autor


Pu*vida!! Eu demorei gente?
Desculpem-me. Por favor. =-O Eu realmente estou cheia de TUDO daquele maldito colégio qe estudo. Mas estou tentando ser rápida.

Capítulo 41 - Você tem o sentimento que eu sei que é real.


Camila pov.

Não sei porque, mas acho que no momento posso assemelhar minha estória com à daquele garoto. Billy Eliot. Que queria ser bailarino, mas o pai queria que ele fosse boxeador. E na minha opinião eu acho que ele foi bastante corajoso porque lutou pelo o que queria, ele correu atrás do seu sonho e ignorou os outros que diziam que ele era gay por gostar de balé, mas não era. E mesmo se fosse, isso não importaria. No começo do filme o pai dele tem preconceito e não aprova. Mas o balé não define quem a pessoa é de verdade. Só porque um garoto prática não quer dizer nada. O bom é que no final ele consegue realizar seu sonho e prova que um homen não precisa ser gay para ser bailarino, só precisa ser ele mesmo e junto com o apoio da família poderia vencer qualquer preconceito. Assim é com qualquer tipo de preconceito. Você precisa de apoio para vence-lo, não de qualquer pessoa. Mas das mais importantes para você. Seus amigos, sua família, seus pais. Ah meu pai. Mama descobriu por si só, mas ela não atirou pedras em mim, nem me expulsou de casa. Sofi compreendeu de primeira também e ela gosta tanto da Lo. Já meu pai...bom, ele gosta da Lauren porque acha que ela é hétera. E não faz ideia de que nós namoramos. Eu realmente me sinto encurralada por todos os cantos. Eu não posso me esconder disso. Mas papai não aceitaria...nunca vai. Não preciso testar pra saber, eu sei muito bem.

-Amor, só me fala onde você está. Que ainda mora no mesmo lugar...-era só oque me faltava. A loira do tch...digo a Stella estava cantarolando no meu ouvido assim que saímos de uma lanchonete perto do clube.

-Caramba! Eu tou muito esquecida ultimamente.-a loira ao meu lado disse enquanto caminhávamos e dividíamos as batatas fritas.

-Não sei porque você inventou de ir numa lanchonete, sendo que lá no clube tem lanche.-lhe falei mastigando minhas batatas.

-É, lá tem. Mas é muito fresquinho pro meu gosto.-você é fresca garota. É pois é, eu ainda tou fazendo bullyng com ela.-Porque te amo, eu não sei mas. Quero te amar cada veiz mais. Oque na vida ninguém fez. Você fez em menos de um mês.-começou a cantar denovo.

Gente eu acho que ela é "Bi". Norte-americana, Brasileira. Sacô?!

Ela então parou de andar quando passamos distraídamente por uma casa que tinha uma área na frente com grades.

-Oque está fazendo sua maluca?-perguntei observando ela passar a mão por entre o espaço da grade.

-Ele é tão bonitinho.-ela estava referindo-se a um cão que estava cochilando no chão da área.

-Tira a mão daí. Ele vai arrancar fora.-era um pitbull gente. UM PITBULL!

Ela ignorou totalmente o que eu lhe disse e começou a acaricia-lo, como era de se esperar ele logo acordou e começou à latir. Quaze comeu a mão da Stella. A mesma deu um pulo de susto.

-Esse filho da mãe quaze me deixa sem mão.-ela se certificou se sua mão ainda estava no mesmo lugar.

-Eu tentei te avisar.

Ela deu de ombros, antes que ela apertasse o passo para voltarmos o PITBULL avançou contra a grade dando-nos um susto. Mas para nossa incrível sorte o portão que Ele tentava inutilmente abrir estava trancado. Eu acho que está trancado.

-Menino mal! Muito mal!-Stella queria desafiar o cachorro. Cara, me faz um favor? Arranca logo a mão dessa menina pra ver se ela cria algum juízo nessa vida.-Senta!-ela ordenou.

Claro que ele não obedeceu. Em vez disso ele latiu mais alto ainda e deu um pulo quaze...mordendo o dedo que ela apontava para o mesmo. Porque meu Deus?! Era só um pedacinho da mão dela poxa.

-Vamos embora antes dele se soltar daí.-eu já estava falando um pouco mais à frente dela.

-Tá, espera aí. Hei! Volta aqui com minhas batatas!-ela correu até mim.

Apressei o passo fugindo dela. Não que eu estivesse roubando as batatas dela. Tá bom, eu estava. Mas essas batatas são boas cara. Perdeu mano!

*****

-Lauren o que você tanta olha nesse celular?

A mesma não me olhava, nem me dava à menor atenção eu estou me sentindo ignorada pela minha namorada.

-Ela tá vendo vídeo pornô Mila, fica de olho!-Dj gritou do outro lado da acadamia.

Coloquei a mão no rosto por conta da vermelhidão que tomou o mesmo, algumas lá pessoas olharam para nós. Dinah não cria vergonha na cara, meu pai do céu. Lauren e eu estavamos assentadas em uma maca aquelas que a gente deita quando vai levantar um peso. Enquanto o resto das meninas estavam "malhando" os glúteos. Eu não fui malhar também porque sou sedentária! Não dá pra mim.
Eu não sabia que nesse clube também tinha academia. E tem, não é muito grande mas é bem moderna.

-Oh merda!-dei um pulo com o susto que levei.-Eu caí.

-Caíu da onde Lo?-perguntei pondo-me de pé à sua frente.

Ela parou de dar atenção aquele celular por um minuto.

-Aqui, nesse jogo estúpido!-ela voltou a olha-lo.-Vai malhar também é?

-Quem eu?-apontei para mim mesma.-Tá me achando gorda?-perguntei um pouco intrigada e já analisando meu corpo

-Você, gorda? Claro que não.-ela estava viciada em seu celular.

Bufei antes de me virar e avistar a loira de farma...digo a Maristella vindo em nossa direção com uma garrafinha de água na mão. Ela parou na frente de uma esteira.

-Até você agora vai malhar?

-Vou, eu me garanto na esteira.-ela me disse subindo na mesma.

-Atá. Conta outra.-ironizei com muita vontade. Ela não me parece do tipo que faz academia.

Ela cerrou os olhos para mim.

-Prepare-se para engolir suas palavras. Se você acha que manda bem então vêm cá sobe nessa outra esteira aqui e me mostra como se faz.-me desafiou.

Essa tá no papo. Você quem vai engolir suas próprias palavras minha querida Ariana do Paraguai. Caminhei até ela e depois subi na esteira à seu lado, ela me encarava confiante enquanto eu continuava duvidando do seu potencial nas esteiras.

-Quando eu der o sinal nós ligamos ao mesmo tempo falou?-assenti.-Vamos ver quem aguenta ficar mais tempo encima da esteira.

Ela contou até três, quando acabou ligamos nossas esteiras, eu decidi que queria que nós correcemos mesmo encima das esteiras para ver ela se cansar mais rápido doque eu. Mas depois de alguns minutos ela nem se quer havia suado ainda, mas eu sim.

-Tá pronta pra desistir?-ela me perguntou enquanto respirava pesadamente.

Mas nem a pal que eu vou perder para ela. Me aguarde querida.

-Claro que não. Eu faço essa pergunta é pra você.-eu também estava ofegante.

Ela riu um pouco e para adiantar logo a minha vitória eu desafiei ela à aumentar a velocidade um pouco mais. Bom, isso não foi uma boa ideia. Cada vez mais eu estava convencida de que mais cedo ou mais tarde ela iria desistir primeiro mas Stella não o fez, na verdade a mesma estava tão determinada quanto eu. Eu ainda disse que estavamos indo muito devagar e a velocidade estava perto do máximo. Aí você pergunta; se eu estava cansada? Não! Eu tou de boa.

-Vai mais rápido então fodona!-Stella aumentou o tom de voz apertando no butão do acelerador.

Nessa hora ela quaze caí, mas para minha infelicidade isso não aconteceu.
Convencida do jeito que estava aumentei também enquanto ria da quaze queda dela. Eu sou uma otária por fazer isso. Eu dei um paço em falso e também quaze que levo uma bela queda se não tivesse me segurado nas barras da esteira. Agora nós duas pareciamos duas mulas desengonçadas tentando correr mais doque a outra. E a vergonha cadê? Deixei lá em casa.

-Desista, eu já ganhei!-minha voz já não saía direito.

-Vai sonhando!-ela quaze dá uma escorregada.-Puta vida!

-Eu tou quaze batendo meu recorde!-ouvimos uma terceira voz, era só a Lauren entretida com o seu jogo de celular. Esse tempo todo, e sua atenção só era o celular.

-Deus do céu!

A loira do meu lado deu mais uma de suas escorregadas, mas ela não caía Deus! Me permiti rir dela antes de eu mesma escorregar também mas me recuperei à tempo. Eu não podia rir que a mesma coisa acontecia comigo. Bonito. Que bonito hein?! Que cena mais linda, duas retardadas encima de esteiras!
Eu vou morrer! Não aguento mais.

-Ah painho...-ela resmungou sem ar.-Tou morrendo. Mas não vou desistir.

-Nem eu...-vou sim tá? O sangue de Jesus tem poder!

Alguém help-me aqui.
Rendinha pra mim gente.

Eu estava prestes a desistir quando(por burrice minha) tirei uma das minhas mãos das barras para tentar diminuir a velocidade (sou é atleta menino! Tá pensando oque rapaz?!) Mas me desequilibrei e fui parar no Shaw...quer dizer parar no chão. Eu caí de cara na esteira, e acho que perdi parte do meu dente. Aí! Rolei no chão parando de barriga para cima enquanto tinha uma das mãos na boca.

-O SANGUE DE JESUS TEM PODER! TEM PODER, TEM PODER!! FAZ O SATANÁS CORRER, E O MILAGRE ACONTECER!!-Stella gritou desligando sua esteira enquanto ria de mim.

Ah nem doeu!

-Porra, caí! Quaze bato meu recorde...-Lo ainda estava no celular. Só parou quando ouviu um gemido meu.-Camila, pelo amor de Deus! Oque foi?-ela veio até mim.

Eu ainda estava no chão enquanto alguns curiosos observavam ao nosso redor essa minha desgraça.

-Você tá bem Camz?-Lauren perguntou preocupada.

-Tou sim. Nem doeu!-tentei me levantar mas estava sem forças nas pernas. Corri demais. Não, nem doeu né sua otária?!

-Vêm que eu te ajudo.-Lo segurou minha mão. Mas foi aí que eu me toquei do tamanho da minha vergonha com todo mundo me olhando.

-Não! Me deixe aqui, deixe esse resto de lixo no chão.-nossa véio!-Eu mereço ser deixada aqui, eu não passo de um ser insignificante!

Tá essa é a pior encenação da minha vida, mas também não é tão ruim né?

Lauren me olhou com uma careta. É, tá uma merda isso. Acorda Camila, cê tá pagando mico.

-Camila você tá bem?-ela perguntou no sentido de; você pirou de vez?

-Eu já disse que nem doeu. Saí! Eu posso me levantar sozinha!-eu acho que bati a cabeça e me deu a LOKA. Ela ainda tentou me ajudar mas desvilhei-me de seus braços.

-Laur o que foi?-ouvi a voz da Dj chamar minha atenção.-Levanta desse chão Chancho!-ela veio com Mani e Ally ao nosso encontro.

-Não sei no que deu nela.-Lo.

-Vai ver ela bebeu.-Dj discarada.

-Romero Brito?-indaguei fazendo as outras rirem menos Lo e Dj.-Eu não bebi porra nenhuma.-só me deu a LOKA mesmo sabe? Minha cabeça tá rodando até agora do tombo.

Parece que os espectadores  aumentaram mais ainda com o tamanho do meu espetáculo, mas nem eu sei porque estou agindo assim. Ai meu Deus, tá todo mundo olhando pra mim! Oque que eu tou fazendo?
Levanta logo Camila. Só consegui me sentar pois minhas pernas doíam.

-Chancho por Deus. Tá todo mundo olhando, daqui à pouco meus pais vão aparecer e me dar uma bronca por eu trazer uma louca pra cá!-Dj resmungou perto do meu ouvido.

Lauren voltou à segurar minha mão e me ajudou a levantar. Com o tempo minha cara pareceu um pimentão. De vergonha mesmo. Aquela que eu esqueci em casa. Dj disse aquelas coisas mas depois ficou fazendo piadinhas de mim, e não foi só ela. Todas fizeram. Menos a Lauren. Nunca mais eu invento de ser fitness. Eu disse que era sedentária!

Lauren pov.

Depois que cheguei em casa senti vontade de comer um xisburger então fui até uma lanchonete mais proxima de casa, como era perto fui andando mesmo, não gosto de pedir muito o carro de meu pai emprestado porque não quero abusar da boa vontade dele. Assim que comprei voltei para casa mas não entrei na mesma, fiquei na varanda da minha casa assentada à um banco de madeira fica na mesma me deliciando com meu xisburger e voltando a pensar sobre meu objetivo com Veronica. O teste de D.N.A. Mas acho que estou pensando nisso demais. É melhor dar um tempo nisso. Como dizem; vamos dar um tempo ao tempo. As coisas acontecem quando tem que acontecer e eu vou ser mais paciente. Observava a rua que hoje não estava lá muito movimentada, a noite estava clara com o tom em que a lua se encontrava. Pelo canto de meu olho direito notei alguém se aproximando devagar mas não precisei virar o rosto para identificar quem seria.

-Oque trás você aqui Sofi?-perguntei sem olha-la.

A menor sentou-se ao meu lado no banco enquanto balançava as pernas para frente e para trás.

-Eu tava procurando um lugar calmo capitã.-respondeu-me mas não compreendi direito oque disse.-Lá em casa tá muito barulho.

Encarei seu rosto, a pequena fazia um bico e trazia consigo uma face entediada.

-No momento.-comecei.-Eu sou apenas Lauren então, nada de capitã tá bom?-ela assentiu com a cabeça.-Mas porque lá está barulhento?

-Mama e Papa estavam discutindo.-franzi a testa antes dela continuar.-Ele apenas disse pra Kaki que não era pra vocês duas adarem de mãos dadas.

Ele viu. Como pude ser tão estúpida?

-Ele perguntou; oque as pessoas vão pensar se virem isso? Bom, a mama ouviu oque ele disse e não gostou. Por isso eles meio que brigaram.-pelo menos dona Sinuh é mais compreensível.-A Kaki subiu pro quarto dela e está lá até agora. Eu acho.

Camila não estava muito bem depois doque aconteceu hoje mais cedo, ela estava certa em me repreeder na hora eu não quero que ela se prejudique por minha causa. Um dia eu não vou ficar calada. Eu vou vencer qualquer resquício de medo  e fraqueza que ainda existe dentro de mim. Vou provar para Alejandro Cabello que esse preconceito dele não vai leva-lo a lugar nenhum, mesmo que eu tenha que ser expulsa de lá debaixo de bala. Tudo bem, agora eu viajei muito. Mas a questão é poder mostrar à ele o quanto eu amo muito aquela latina boba que adora compartilhar seu brigadeiro comigo enquanto trocamos vários beijos doces e piadas sem graça mas que apenas para nós tem humor. Quando eu à vi chorando na minha frente foi como se estivessem esmagando meu coração com um trator sem piedade. Notei o quanto ela estava com medo, em vez de tentar tranquilaza-la eu simplesmente briquei com ela por soltar minha mão.
Num breve instante lembrei que tinha outro xisburger numa sacola do meu outro lado.

-Tá servida?-perguntei a pequena ao meu lado.

Ela sorriu pegando o xisburger e dando uma mordida.-Obrigada Laur.-disse com a boca cheia.

-De nada.-respondi de boca cheia também e nós rimos.

O vento que antes estava parado agora mostrava-se presente, pouco tempo depois sem fazermos absolutamente nada, Sofia queria dar uma volta na praça eu a questionei no começo porque ela não iria avisar à seus pais mas já que ela estava comigo achou que não precisaria. Caminhamos um pouco até chegarmos lá, assenteu-me em um banco enquanto Sofia permaneceu em pé. Coloquei meus fones(estou completamente viciada neles) e botei em qualquer música no aleatório. A música que soou em meus ouvidos caiu-me como uma luva.

(Oh, you've got the feeling that I Wanna feel.)
(Oh, você tem o sentimento que eu quero sentir.)

(Oh, you've got the feeling that I know is real, real, real.)
(Oh, você tem o sentimento que eu sei que é real, real, real.)

(It's in the look, it's in the way you love.)
(Está na maneira em que você olha, está na meneira que você ama.)

Sofia agora jogava uma pedrinha um pouco mais a frente de si enquanto pulava quadradinhos de uma amarelinha desenhada no chão da praça. Quando pôs seu pé direito no terceiro quadrado ela parou no mesmo me olhando.

-Hei Laur?-levantei as sobrancelhas e fiz um som nazal para que ela prosseguisse.-Você veio de outro planeta?

-Hum?-fiz uma careta de confusa.

-Eu não sei se devia dizer isso.-ela se encolheu um pouco gesticulando com as mãos como se estivesse intimidada.-É que...a Kaki, me disse uma vez que você era linda demais pra ser desse mundo.

Ri abaixando a cabeça, incrível que mesmo não ouvindo da própria boca de minha namorada como eu me senti uma criança boba. Sem perceber eu tinha corado e um sorriso enorme se formou em meu rosto.

(And I can see that this real.)
(E eu posso ver que isso é real.)

-Ela disse isso foi?-meus olhos estavam brilhando.

Ela apenas acentiu confirmando.

-Porque você ficou assim?-minha cunhadinha percebeu minha vermelhidão sem rodeios.

E eu ainda ria como uma retardada apaixonada.

-Porque sua irmã é uma boba.-foi tudo que consegui dizer no momento.

Sofia observou o céu e eu fiz a mesma coisa por alguns minutos. As vezes acho que a Camila é boa demais pra mim. Boa demais para estar ao meu lado. Não sei ao certo como dizer.

(It's in the way you talk, it's in the way you touch.)
(Está na meneira que você fala, está na maneira que você me toca.)

(And I can see.)
(E eu posso ver.)

(This is real, real, real, real love.)
(Isso é verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)

(This is real, real, real, real love.)
(Isso é verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)

(You give me that feeling, you give me that feeling. You give me that, you give me real love.)
(Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação. Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro.)

(You give me that feeling, you give me that feeling. You give me that, you give me real love.)
(Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação. Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro.)

Sofi voltou a brincar de amarelinha enquanto eu apenas observava-a.

(Oh, berfore you I was searching for a rarity.)
(Oh, antes de você eu estava procurando uma raridade.)

(Oh, you showed me things I never thought that I would see.)
(Oh, você me mostrou coisas, eu nunca pensei que veria.)

(It's in the way you look, it's in the way you love.)
(Está na maneira que você olha, está na maneira que você ama.)

(And I can see that this real.)
(E eu posso ver que isso é verdadeiro.)

(It's in the way you talk, it's in the way you touch.)
(Está na maneira que você fala, está na maneira que você me toca.)

(And I can see.)
(E eu posso ver.)

(This is real, real, real, real love.)
(Isso é verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)

(This is real, real, real, real love.)
(Isso é verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)

(You give me that feeling, you give me that feeling. You give me that, you give me real love.)
(Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação. Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro.)

(You give me that feeling, you give me that feeling. You give me that, you give me real love.)
(Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação. Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro.)

O vento mesmo que estivesse frio, não conseguia me fazer encolher eu simplesmente estava acompanhando os passos de Sofia na amarelinha e lembrando de uma garota latina cujo os olhos castanhos me fazem ir para o céu em menos de um segundo. Porque você não pode aceitar isso Alejandro?
Porque minha mãe não pode aceitar? Porque devemos nós esconder desse mundo em que as pessoas julgam, matam, rejeitam, humilham e onde a lei só serve como enfeite? Quem você ama não deveria descrever quem você é, até porque, quem você você ama é escolha sua. Foda-se as pessoas que dizerem ao contrário, não devemos à nenhum custo deixar que digam na maior cara de pal quem você deve amar. Ninguém deveria ter o mínimo direito de abrir a boca para falar asneiras.

-Laur, vêm brincar comigo?-a mais nova perguntou receosa tirando-me de meu pensamentos.

-Eu tou velha para brigar, Sofia.-passei a mão pelos cabelos meio sem graça.

-Você não é velha nada! Vêm, Kaki sempre aceita meus convites.-sorriu.

Suspirei alto dando-me por vencida, levantei do banco e fui até ela. Mas parece que a pequena estava cansada de brincar de amarelinha e inventou algo mais...cansativo! Pega-pega.
Quem é que corria mais de nós duas? Eu não sei. Só sei que minha visão já está turva. Eu estou mega suada e estou CANSADA.

-Pera aí. Deixa eu respirar só um pouquinho Sofi.-minha voz quaze já não saía da garganta de tão ofegante que me encontrava.-Aí caramba, como eu me cansei. Será que eu to ficando velha?

Mais uma vez a menor me lançou um olhar de desaprovação por ouvir aquelas palavras.

-Vamos lá. Você ainda não me pegou.-ela disse voltando a correr à minha frente. Pera aí, que a mamãe aqui tá fora de forma! Obedeçam pernas.

Voltei a correr atrás dela, oh menina rápida. Mas parece que uma energia extra apareceu de última data e eu consegui aumentar minha velocidade.

-Agora eu te pego!-indagei à um centímetro de alcança-la.

Voltei a ser criança por esse tempo em que estivemos correndo, o vento batendo contra meu rosto, a adrenalina, e uma quaze queda que tive por muito pouco de sofrer foram o bastante por uma noite.
Finalmente consegui agarrar Sofia.

-Peguei!-agarrei sua cintura erguendo-a no ar.

A mesma deu um grito enquanto debatia-se e começou a rir logo em seguida.

-Tá vendo só? Você não tá velha!

Rimos alto depois disso pousei seu corpo no chão, como eu queria que Camila estivesse rindo com a gente aqui. Mesmo estando com meus fones pude ouvir uma voz ao fundo. Vinha de trás de mim.

(Time won't wast, and we just learn. To take it slow and wait our turn.)
(O tempo não é desperdiçado, e nós apenas aprendemos. A ir mais devagar e esperar a nossa vez.)

(Held my breath, cause I believe. That you'll find me.)
(Seguro a minha respiração, pois acredito. Que você vai me encontrar.)

(Real, real, real, real love.)
(Verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)

Ou eu estava invisível ou ela me ignorou pois assim que à avistei ela corria em nossa direção. Um tanto desengonçada de certa forma, ela tinha seu semblante preocupado. Foi como um vento passando por mim e indo à caminho de Sofia mas foi tempo o suficiente para eu poder reparar em cada detalhe, seus olhos, seu nariz, seus cabelos e até sua boca entreaberta me fizeram derreter como se fosse a primeira vez...que à vi.

-Sofia Cabello!-ela se pôs a frente da mais nova rigidamente.-Por Deus, mama estava preocupada. Eu saí por aí que nem louca atrás de você.

Apesar de falar tudo tão rapidamente, sua voz quaze não saiu ela estava bem ofegante.

-Eu tava dando uma volta com a Laur. Só isso Kaki.-Sofia respondeu.

Eu ri um pouco antes dela se virar pra mim com uma cara nada boa. E eu simplesmente sorri.

-E você? Sua irresponsável!-ela me deu um tapa no braço.-Porque não me ligou dizendo que estava com ela?

-Relaxa Camila.-passei a mão no local afetado.-Ela tá bem. Eu hein!

Enquanto ela falava com Sofi e me olhava ainda com uma cara não muito amigável eu simplesmente observava tudo com um sorriso. Não discarado, um bobo. Acho que hoje me bateu à trouxa, mas ela tá tão....

(This is real, real,real love.)
(Isso é verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)
(You give me that love, real love)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

(You give me that love, real love)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

(You give me that love, real love)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

(This is real, real, real, real love.)
(Isso é verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)

(This is real, real, real, real love.)
(Isso é verdadeiro, verdadeiro, amor verdadeiro.)

(You give me that feeling, you me that feeling. You give me that, you give me real love.)
(Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação. Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro.)

(You give me that feeling, you give me that feeling. You give me that, you give me real love.)
( Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação. Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro.)

-Temos que voltar pra casa, Sofi. Mama vai ter um treco se eu demorar com você.-disse com uma voz calma.

-Ahhh!-ela fez drama fingindo estar chateada.-Mas nós estavámos brincando.

-Vamos embora agora Sofia.-Camila à olhou séria e as duas começaram a andar na minha frente enquanto Sofi resmungava.

Minha namorada se virou para mim arqueando uma sobrancelha sem dizer nada, mas eu sabia que ela queria saber se eu iria ficar ali parada ou iria com elas.
Foi oque fiz sem nada lhe dizer também.

(You give me that love, real love.)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

(You give me that love, real love.)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

(You give me that love.)
(Você me dá esse amor.)

(You give me that love, real love.)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

(You give me that love, real love.)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

(You give me that love, real love.)
(Você me dá esse amor, amor verdadeiro.)

Mal trocamos palavras durante o caminho devolta, mas o nosso silêncio era agradável. Tinha uma garotinha de nove anos cantarolando alegremente à nossa fremtre o que nós vazia rir.

-Que estória é essa de "nós estavámos brincando"?

Sorri olhando para baixo assim que chegamos em frente à minha casa e Sofi corria para perto da sra. Sinuh que esperava inquieta por ela na porta de sua residência e assim que a viu tratou de dar-lhe uns sermões por causar preocupação. É eu devia ter avisado.

-Digamos que a Sofi me convidou pra um pega-pega.-sorri observando Sinuh e Sofia entrarem, mas antes de fazerem a pequena acenou e eu fiz o mesmo. Camz apenas me olhava surpressa.

Encarei a rua, depois levei meus olhos a lua lembrando doque aquela sapequinha me disse um tempo atrás. Não controlei a risada, mesmo que não fosse nada de exagerada chamou atenção da garota ao meu lado.

-O que foi? Tá rindo do sermão que eu te deu agora à pouco?-Camz fez sua expressão de zangada.

-Não.-sem tirar os olhos da lua e das estrelas respondi.-Eu não sei se deveria dizer isso.

Imitei a fala da minha recruta.

-Mas...sério mesmo que você disse que eu sou linda demais pra ser desse mundo?

Mesmo não olhando-a percebi ela ficar sem jeito.

-Quem te disse isso Jauregui?-ela tinha seus olhos um pouco arregalados.-Sofi, sua tagarela!-ri.

-Deixa ela. A verdade tem que ser dita!-ainda rindo indaguei.

-Você é muito convencida! Ainda estou com raiva de você!

-Eu sei que devia ter te avisado sobre a Sofia. Mas ela não tá bem? Só fomos dar uma volta pela praça.-ela ainda me olhava com a mesma cara.-Me desculpe?

Ela respirou fundo.

-Tá bom.-revirou os olhos.-Mas agora eu vou ter que entrar.

Ela disse caminhando até a porta de sua casa mas antes dela abrir alcancei-a e puxei-a para um abraço. Quando iriamos nós separar eu senti falta de um beijo mas antes de eu pensar em me aproximar ela virou o rosto.

-Lauren, o meu pai pode ver. Melhor não.-ela se afastou.

-Tudo bem.-ela mostrou-se surpressa denovo.-Mas mudando de assunto...você está tão linda.

Camz apenas me observou do batente de sua porta de sobrancelhas levantadas enquanto mordia os lábios tentando não sorrir, mas eu sabia que ela queria. Não demorou muito até ela sorrir abaixando a cabeça escondendo suas bochechas levemente rosadas.

(You give me that love.)
(Você me dá esse amor.)

(Real love.)
(O amor verdadeiro.)

-Porque sempre tem que falar essas coisas nos momentos mais estranhos?-ela resmungou.

-Porque a verdade tem que ser dita.-repeti dando de ombros.

Nos olhamos em silêncio por pouco tempo antes de eu decidir ir embora mas ela surpreendentemente me pucou devolta para si depositando um selinho rápido mas como sempre o melhor de todos. Trouxa! Eu sou uma trouxa.

Olhei rapidamente por de trás de Camila pela pequena brecha da porta entreaberta. O senhor Alejandro conversava alguma coisa com Sofia, devia estar dando-lhe broncas. Sem dúvida estava, ele começou aumentar sua voz para ela. Eu sei que é uma assunto de família, mas espera, eu sou meio que da família, não posso deixar minha cunhadinha sozinha assim. Camz estranhou meu olhar para a cena que vinhamos um pouco mais a nossa frente.
Sem aviso prévio entrei porta adentro, estava sendo petulância minha entrar sem ser convidada, eu sei.

-Com licença senhor Alejandro.-comecei curta e grossa.-Não acho que deva brigar sua filha assim. Sei que ela o preocupou mas o senhor devia ser mais compreensível.

Seus olhos caíram sobre mim, ele que estava sentado no sofá levantou-se de imediato.

Fodeu.

-Com tudo, não acho que você deveria se intrometer doque não lhe diz respeito.-seu tom de voz estava calmo. Por enquanto.

-Desculpe, só acho errado o senhor gritar com ela desse jeito.-é hoje que eu boto ele no lugar.

-Está querendo me ensinar como devo cuidar de minha filha?-ironizou.-Lauren você não pode falar oque não sabe. Eu sou o pai dela. Eu que sei quando devo e não devo aumentar meu tom de voz.-já deu para notar que eu tou muito afim de levar isso a diante?

Sustentei meu olhar no seu, mesmo sem querer um sorriso debochado se desenhou por meu rosto.
Você quer brincar? Então vamos brincar um pouco para ver quem aguenta.

-Do mesmo jeito que fez quando disse pra Camila que nós duas não deveríamos andar de mãos dadas não é mesmo?

-As pessoas iriam falar mal da minha filha.-frio ele viu?

-E dai?-assim que falei isso Camz se pôs do meu lado um pouco ranceosa. Ela não queria que eu falasse mais nada.-Quem tem que achar alguma coisa é a gente mesmo. Porque sua filha não pode andar de mãos dadas com uma garota?-falei simples.

-Porque eu não quero!-ele estava aumentando seu tom para mim, nos seu olhos haviam já sinais de raiva que eu fiz questão de causar.-Se já terminou, Lauren. Eu não quero espusa-la por isso peço:por favor saía.-seu olha era gelido assim como sua voz. Ele mudou de um homen educado à um homen rabugento e mente fechada do tipo homens das cavernas.

Eu queria muito lhe responder à altura porém recuei até para a porta da frente sendo acompanhada por minha namorada. Mas vocês acham mesmo que eu vou ficar calada?

-Sabe senhor Ale.-hora de ser cínica.-Quando eu vi o senhor pela primeira vez realmente achei que fosse mais...como eu posso dizer?-parei um instante fazendo-me de pensativa mas eu já sabia o que falar.

-Tolerante?-ele me surpreendeu com sua resposta momentânea.-Sou tolerante para muitas coisas menina. Mas não vou aceitar atitudes como essa na minha casa.

-Só estavamos de mãos dadas.-respondi simplesmente.-Caramba, que mal tem?

O rosto de Camila estava pálido como nunca esteve enquanto presenciava tudo.

-Só as sapatões andam de mãos dadas!-essa eu preciso responder.

-Não fale oque você não sabe!-avancei um passo.-E se um dia sua filha se apaixonasse por  outra garota?!-Camila quaze dá uma ataque quando me ouviu dizer isso.

Eu mesma arregalei os olhos quando ouvi de minha própria boca essas palavras. Ah, o que eu fiz?
Senhor Ale me olhou com indiferença, o mesmo pareceu pensativo, tentando entender onde eu queria realmente chegar com aquela conversa.

-Então, eu à expulsaria de casa.-olhando nos meus olhos respondeu me deixando estática.-A deixaria sem nenhum tostão, ela seria livre para fazer qualquer coisa. Não a consideraria mais minha filha, ela poderia largar o colégio ou virar uma drogada que eu não me importaria.-me segurava para não voar no pescoço dele.-Ou quem sabe até virar uma prostituta! De qualquer forma ela já estaria suja mesmo.

A raiva me consumiu-Você que é sujo, seu preconceituoso nojento!

-Lauren!-Camila me repreendeu segurando-me para que eu não avançasse mais o paço contra ele.

-Ale! Meu Deus, parem com isso.-Sinuh também resolveu intervir.-Querido pare com essa gritaria. Não está vendo que está assustando a Sofia?

-Me desculpe Sinuh...-não queria ter assustado minha cunhadinha.

Dei uma última olhada rápida nos olhos daquele homen antes de sair porta à fora bufando pela imensa raiva que sentia dele. Que homen mais mesquinho. Eu quaze estraguei tudo, que merda! Eu sou tão idiota!

-Lolo espera, não vai assim.-Camz tentou me acalmar mas eu só queria voltar lá para dentro e socar aquele homen.

-Me desculpe Camz. Eu quaze contei sobre nós, olha é melhor eu ir agora antes que fale mais uma bobagem.-acaricei seu rosto antes de voltar à andar com um único pensamento que me veio.

Sinceramente se não houvesse ninguém ali presente além de nós dois eu iria ensinar umas coisinhas para ele. Mas dá próxima eu juro... sinto pena de você Alejandro.


Notas Finais


Podem esperar por um confronto bem LOKO entre Lolo e Ale nos próximo capítulos. Vou logo avisando q são cenas fortes!!! :O
Até mais tarde. Desculpem-me denovo tá?

AH, a música do capítulo é...
Real Love-Clean Badit.


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