História Can Not Stop - Sexto

P.V.D Tate Sherman

Meus pais não paravam de gritar comigo, acham que tudo que eu tenho é questão de frescura, a culpa não é minha se sou depressivo, suicida e sofro com a Automutilação. Sou assim desde pequeno e a culpa é deles, fui internado quando tinha 12 anos, por que isso aconteceu? Colocaram a culpa de meu irmão ter morrido em mim. Sim. Todos acham que eu sou o psicopata que matei meu próprio irmão, ele só tinha 6 anos eu o amava, um dia cheguei do colégio e ele estava no sofá, com uma faca na mão e um buraco no peito, eu tentei salva-lo, mais nada deu certo, quando meus pais chegaram me viram cheio de sangue e com a faca na mão, eu quase morri, eu jurei não ter matado ele mais ninguém escutava, 3 anos em um hospício, 6 depressões e 4 tentativas de um suicídio. Hoje todos acham que eu sou um psicopata, vivo na escuridão no colégio, e fico trancado no meu quarto evitando de ser olhado pelos meus pais que não me aceitam, minha única amiga é a lamina que agora está rasgando meu pulso, mais a uma garota a qual posso pelo menos tentar chamar de amiga, Hailey Baldwin.

[....]

Eu sai de casa batendo a porta, não aguentava mais escutar suas reclamações, ao invés de me ajudarem eles me julgavam cada vez mais. Comecei a andar na rua sem rumo, eu já não conseguia mais chorar, a cada vez que isso acontecia eu me tornava mais frio e despreocupado com a humanidade. Cansado de olhar para o chão, decido levantar minha cabeça, meus olhos passeam por toda paisagem até parar em uma garota que corria desesperada na rua, por um momento pensei em chama-la de maluca, mais algo acontece, a menina cai no chão, assim que três tiros são disparados. Corro em direção a menina caída no chão, sua voz estava falha, a mesma perdia muito sangue, peguei meu celular ligue pra emergência...

-Me ajud.... -Ela tentou falar mais sua frase não foi terminada, a garota desmaia.

-Algeunta um pouco eu vou te ajudar.-Falei tentando estancar o sangue mais não estava dando muito certo.

Assim que a emergência chega a levam pro hospital, não pude ir junto pós não sou nada, apenas um desconhecido. Minhas roupas estavam sujas com o sangue da garota, sem reação me olho tentado entender porque a garota foi atacada. Já na realidade, vou até a casa de onde vi a garota correr, seus pais estavam em casa, meus aproximo da casa tentado em minha mente falar de uma forma não tão triste que sua filha poderia estar morrendo, toco a companhia,espero alguns segundos e a porta foi aberta por uma mulher de cabelos pretos, um pouco alta, como roupas um pouco elegante de mais.

-Posso ajudar? -Perguntou a mulher me olhando de cima a baixo.

-Sou Tate, vim avisar que sua filha sofreu um acidente e está no hospital -Falei rápido, querendo sair de onde estava, a expressão da mulher muda, um olhar preocupado e desesperado aparece

-Minha filha? Oque em que hospital ela está? -Falou trêmula, assim que dei a informação que queria chamou seu marido e saiu as pressas.

Volto para minha casa, meus pais me olham se perguntado se eh tinha matado alguém, suas perguntas surgem e faço o de sempre, passo reto ignorando tudo, entro no meu quarto, todo um banho e troco de roupa, deito em minha cama pensando em tudo aquilo.