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História Can You Feel My Heart? - Chanbaek ABO - I'm scared to get close


Escrita por: DeadMoon

Notas do Autor


Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Desculpem a demora, mas minha vida está um caos e minhas provas estão chegando... Sim, isso significa mais demora e eu me sinto péssima com isso... Eu tenho apenas mais um capítulo pronto e eu quero mantê-lo mais um pouco para poder fazer o próximo...
Espero que entendam.
Desculpem os erros e boa leitura! <3

Capítulo 15 - I'm scared to get close


Fanfic / Fanfiction Can You Feel My Heart? - Chanbaek ABO - I'm scared to get close

Baekhyun ficou por uns minutos me encarando, até que entendesse que eu não falaria nada sobre meus problemas para ele. Talvez ele achasse que eu estava brincando quando disse que não falaria sobre meus problemas. Ou melhor, minhas condições.

— Chanyeol... — O olhei e ele sentou na cama. — Eu estou com fome.

— Quer ir comigo até a cantina?

— Eu posso? — Dei de ombros e ele franziu o cenho. — Pode ser então.

— Ponha uma calça e vamos. — Resmunguei.

— Você sabe onde estão minhas roupas? — Ele me olhou perdido e eu revirei os olhos mais uma vez.

— No armário né?! — Disse sem paciência e ele foi desajeitado até lá. — Tá andando assim por quê?

— Por que você acha?! Palhaço!

Logo o ômega já estava com roupas normais e estávamos indo em direção a cafeteria do hospital. Encontramos alguns enfermeiros que nos pararam e perguntaram sobre o estado mental dele e então continuamos indo para a lanchonete onde nos sentamos em uma mesa para dois.

— O que vai querer?

— O maior sanduíche que tiver, por favor. — Ele pediu sorrindo e então eu fiz nossos pedidos, pagando por eles em seguida.

— Você não pode tomar refrigerante, então eu comprei um suco.

— Obrigado.

— Algo errado? — Pergunto após ele desviar o olhar do meu o tempo todo, tendo a resposta negativa, imediatamente. — Então por que está estranho assim?

— Eu apenas não sei lidar com você aqui.

— Ah, desculpe! — Disse irônico, mesmo estando na mesma situação que ele.

— Não disse pelo lado ruim, apenas é estranho.

— Pra mim também. — Confessei. — Mas é questão de saber lidar, não é?

— Você é uma pessoa boa, Chan. — Ele sorriu comigo pela primeira vez e eu senti meu coração aquecer.

— Com licença, o pedido de vocês está pronto. — A garçonete sorriu e colocou nossa comida na mesa.

— Obrigado.

[...]

— Eu só espero que seu pai não brigue com a gente. — Baekhyun pontuou preocupado no caminho de volta ao quarto.

— Você precisava sair e caminhar de uma forma ou de outra, então... — Dei de ombros e continei andando ao lado do menor que respirava ofegante.

— Eu estou ficando cansado rápido demais. — Ele disse após mais uns passos.

— É o seu pulmão. Ficou infeccionado por semanas e por conta da água e dos sais ele nunca mais será o mesmo.

— Ah... — Ele respirou fundo, mas continuou a ofegar. — Eu acho que nunca mais vou poder correr.

— Talvez não possa mesmo... A não ser que precise. –Debochei e continuei andando, até notar que ele já não estava mais ali ao meu lado. Olhei para trás e o vi encolhido e ofegante, suando e olhando para os lados em busca de ajuda. — Ah, pelo amor de Deus! — Reclamei e voltei até ele.

— Chan... — Ele me olhou com os olhos cinza, mas dessa vez sendo ele mesmo.

— Vem, vamos para o quarto. Vou te ajudar.

O peguei pelos braços e mesmo com ele fazendo manha e tentando subir em mim, consegui andar até o quarto, me controlando para não deixá-lo me dominar no meio do corredor. Ele estava cheirando muito forte e logo alguns alfas começaram a chegar perto, olhando-o prontos para atacar.

— Channie! — Ele chamou minha atenção e eu acabei por pegá-lo no colo para mostrar que ele já era meu.

— Saiam. ELE É MEU! — Rosnei e então entrei no quarto com Baekhyun. — Espero que esse seja seu último surto, Baekhyun.

— Chan, não briga comigo. — Ele pediu fazendo manha e tirando minha calça de moletom. — Eu vou ser um bom garoto, juro. — Ele prometeu e então abocanhou meu membro com vontade.

— Ah! Baek…! — Ofeguei e o segurei pela cabeça, ditando os movimentos. Ele não precisava saber o quão entregue eu estava e quanto sua boca estava sendo maravilhosa em meu falo pelo menos não agora, enquanto eu estava tão entregue. — Baek, pare... Eu vou... Gozar. — Reclamei e ele parou, me fazendo soltar um muxoxo em reprovação, mas logo ele mesmo se virou, e retirou a própria calça, empinando a bunda enquanto se encostava na cama do quarto.

— Me ajuda, Chan. — Ele pediu manhoso e eu gemi com a visão de sua entrada já toda molhada com a lubrificação natural.

— Você não presta, Byun. — Eu disse e então deixei meu lobo tomar conta total de minha mente.

[...]

— Chan... Channie! — Baekhyun parava com os movimentos devagar e se encostava em meu ombro para descansar. Ele estava em meu colo e eu sentado na poltrona em que eu dormia.

Meu nó estava feito e o ômega não parava com os gemidos manhosos. Eu estava prestes a liberar meu esperma e sabia que aquilo era uma bagunça era a parte onde ambos estavam mais vulneráveis. Baekhyun era a maior bagunça que eu havia conhecido e estava me tornando uma baita bagunça também nos últimos tempos.

— Chan. — O olhei e ele sorriu se esfregando em meu pescoço. Meu nó estava demorando mais que o comum aquela vez e eu estranhei do começo ao fim, já que nunca demorou tanto assim. — Me marca, Chanyeol. — Ele sussurrou e eu arregalei os olhos por perceber que minhas presas estavam à mostra.

— Não. — Disse mais para mim do que pra ele.

— Chan, por favor. — Ele começou a lacrimejar e eu o olhei nos olhos por um tempo. — Por favor.

— Eu não posso, Baekhyun!

— MAS EU POSSO! SEU FILHO DA PUTA BARATO! EU VOU TE MARCAR E VOCÊ NUNCA MAIS VAI VER A LUZ DO DIA!

Claro que foi um susto para nós dois quando a porta abriu e estávamos naquela situação vulnerável e nada discreta. Eu já tinha uma ideia de que Baekhyun já não se lembraria de nada quando o lobo fosse reprimido mais uma vez, então não esperei que ele falasse algo para o alfa ou ao menos o reconhecesse.

Rosnei alto e puxei o ômega mais para mim, pelo medo e delicadeza da situação em que nos metemos. Era o tal do ex dele, pelo o que eu pude reconhecer do rosto desfigurado. Pelo o que Kyungsoo me disse ele havia melhorado, mas sua cara ainda estava deformada, ele exalava raiva e ódio e, com certeza, mataria Baekhyun.

— Acha mesmo que eu vou deixar Baekhyun nas suas mãos novamente? Aliás, como entrou aqui?

— Você não tem que deixar nada, seu merda! Eu faço o que eu quero e quando eu quero, vocês não são nada para me impedir de ir e vir em qualquer lugar, principalmente quando estou atrás do MEU ômega.

— Mais um passo e você vai me obrigar a fazer o que eu não quero. — Ameacei e ele riu alto, como se eu tivesse contado a piada mais engraçada do mundo.

— Acha mesmo que me ameaçar vai funcionar? Eu não tenho mais medo, Park Chanyeol. — Ele veio até nós pisando firme e então pega nos braços de Baekhyun com força, porém eu não deixo e arranho-o até largar. — ELE É MEU!

Naquele momento eu não vi nenhuma alternativa, se não marcar o ômega e acabar com aquela palhaçada de perseguição entre eles. Cravei meus dentes no pescoço do menor que soltou um longo gemido e fez com que o outro alfa ficasse pasmo. Ele parou imediatamente e ficou olhando para o ômega, indignado e completamente louco de raiva por perder o que não era mais seu há muito tempo. Eu gargalhei e então senti meu sêmen ser expelido, me fazendo gemer alto pela sensação gostosa que era, finalmente, soltar o nó.

— Senhor Son! O senhor não pode entrar aqui! — Olhei para a enfermeira incompetente de olhos arregalados, que fez o favor de tirar o outro alfa do quarto sem muito esforço.

— ME AGUARDE, PARK CHANYEOL! EU VOU MATAR VOCÊ! — Hyunwoo resolveu ameaçar quando já estava do lado de fora do quarto com a enfermeira segurando seu braço.

— JÁ ESTOU SENTADO ESPERANDO, ALFA DE MERDA! E OLHA QUE DELÍCIA ESTAR SENTADO COM BAEKHYUN AQUI HEIN!? — Ri alto e logo a porta foi fechada pelo segurança que estava acompanhando a enfermeira para buscar o ex-marido de Baekhyun.

— Por que está gritando, Chan? — Ele coçou os próprios olhos, voltando a sua sã consciência e eu revirei os meus, já exausto desse vai e vem de sua mente.

— Eu te marquei, Baekhyun. Olha a merda que eu fiz pra te tirar daquele cara!

— Que cara? — Baekhyun perguntou, colocando a mão no pescoço. — Você fez mesmo! — Ganhei o sorriso mais sincero dele e logo após, um abraço, tamanha era a sua felicidade.

— Pode sair de cima, meu nó já desfez. — Reclamei e ele levantou com as pernas bambas, apenas retirando meu membro de si e voltando a sentar em meu colo. — Vai mesmo ficar ai? — Ele afirmou, deitando em meu ombro. — Que seja, preciso falar com Kyungsoo.

Peguei meu celular do criado-mudo ao nosso lado e disquei o número mais conhecido por mim.

“— Chan!

— Kyung, preciso de um favor.

— Diga! Mas você está bem? Faz tanto tempo que eu não te vejo!

— Estou bem de saúde, péssimo fisicamente e meu psicológico está mais fodido que nunca. Preciso que pesquise sobre Son Hyunwoo, de novo. Ele entrou no quarto de Baekhyun sem autorização agora mesmo e eu tive que defendê-lo. Ele estava mais do que bem e exalando raiva. O que aconteceu?

— Vou verificar. Chan, eu tenho uma novidade.

— O que é? — Perguntei sem humor algum, já que minha preocupação com Baekhyun era mais do que real.

— Estou grávido! Não é ótimo? — Ele gritou em meu ouvido e eu afastei o telefone.

— Ótimo, meus parabéns! — Falei com falsa animação. — Vejo você daqui uns dias.

— Está bem! Vou preparar seu bolo favorito quando chegar!

— Preciso da pesquisa pra hoje!

— Pode deixar, Chan!”

— Vamos tomar banho, menino Baek.

— Não quero. — Ele resmungou.

— Se vai dormir comigo, é bom que não tenha um resquício sequer de porra no seu corpo.

— Mas você gozou...

— Pro banho! — Mandei e ele foi andando todo sonolento pro banheiro, assim como eu.

Ambos tomamos banho, mas eu bem que queria sair correndo dali. Os sentimentos de Baekhyun tentavam me invadir a todo custo e eu não queria deixar. Ele me sentia por completo e estava completamente satisfeito com isso, sem dúvidas. Fui o primeiro a terminar e logo sai do box, enrolado na toalha, pronto para colocar minha calça e dormir bem quentinho na minha poltrona.

— Chan, dorme comigo.

— Sem chance.

— Chanyeol... Por favor.

— Baek, não somos um casal, ok? Eu te marquei apenas pra não te ver machucado por aquele cara de novo.

— Não foi! Suas presas saíram! Eu vi! — Ele teimou e eu revirei os olhos. Ele estava certo, mas eu preferia fazê-lo acreditar que não estava, pois eu não queria aquilo para mim.

— Vai dormir e não me encha a paciência!

— Tá bem. — Ele sorriu e se deitou em cima de mim, se aninhando e nos cobrindo com o edredom que eu usava.

— Eu não falei pra dormir aqui.

— Você disse que se eu estivesse limpo podia dormir com você. Eu até limpei lá embaixo pra não deixar nenhum resquício de porra em meu corpo.

— Nojento. — Reclamei e ele sorriu satisfeito.

— Boa noite, Chan.

— É uma da tarde, Baekhyun.

— Que seja. Boa noite. — Ele abraçou minha cintura e fechou os olhos, como se fosse o lugar mais seguro do mundo.

[...]

— Trouxe o almoço. — Disse cansado para o ômega que assistia TV.

— Kyungsoo ligou. — Joguei a sacola em cima dele e peguei meu celular. Eu precisava muito daquelas notícias para ter certeza do que estava acontecendo e com quem estávamos lidando — Pra quem não dava a mínima...

— Cala a boca!

“ — Chan, você precisa dar um fim nesse cara.

— O que você descobriu?

— Ele contratou um assassino de aluguel para matar o Baek. A transferência foi feita ontem e esse mesmo cara invadiu as redes de hospitais para saber onde ele estava e bem... Descobriu. Ele quer matar Baekhyun a todo custo.

— Prepara o advogado. Eu vou precisar matar outro alfa.

— Toma cuidado, Chan. Ele estava internado ai até semana passada.

— Eu vou estar preparado, você sabe que sim.

— Mas ele pode falar que Baekhyun é o ômega dele.

— Baekhyun é meu ômega. Eu o marquei Obrigado, Kyung.”

— O que aconteceu? — Baekhyun estava me olhando preocupado.

— Nada com o que você tenha que se preocupar, Baek.

— Tem certeza? Você falou de mim pro Soo...

— Posso te pedir apenas uma coisa agora que está marcado? — Ele afirmou rapidamente.

— Confie em mim.

— Eu quero, mas meu coração diz que não está tudo bem. Eu sinto que você não está.

— Mas vou ficar, ok? — Ele afirmou e pôs a mão em meu rosto.

Baekhyun me olhou nos olhos e sustentou o carinho em meu rosto, acalmando meu lobo. Agora que ele era meu por completo, ele era o único que poderia me acalmar. Aquilo não era bom, mas não era de todo ruim. Era bom sentir sua testa na minha e sentir sua calmaria me invadir.

Eu não queria deixá-lo entrar, mas ele havia entrado por conta própria, sem pedir licença. Me fazia usar instintos primitivos e defendê-lo com unhas e dentes, sem questionar. Eu precisava acabar com aquela marca antes que coisas piores acontecessem.

Senti o hálito dele próximo a mim e seus lábios roçarem de leve aos meus, me fazendo afastar sem pensar duas vezes.

— Sem beijos, Baekhyun. Jamais tente me beijar novamente.


Notas Finais


E por hoje é só! Um pouquinho de fofura, mas com um toque de brutalidade de Chanyeol haha
Espero que tenham gostado!
Até logo! <3


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