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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - A verdade nua e crua.


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


OI GENTEEEEEEEEEEEEEE!
Voltei já dizendo que AMANHÃ tem especial dia dos namorados :3
Eeeeeee tbm é meu ANIVERSÁRIOOOOOOOO (Sim, to super animada, me deixem)
Espero que vcs gostem do capitulo, ele tá sem a frase inicial e a capa, porém eu coloco eles quanto tiver tempo, okay?
Boa leitura!

Capítulo 15 - A verdade nua e crua.


Fanfic / Fanfiction Can't Remember To Forget You - Sizzy - A verdade nua e crua.

Clary estava gravida. Eu estava grávida.

A vida dela vai mudar drasticamente. A minha vida iria mudar drasticamente.

Ela e Jace com certeza se casariam. Eu e Meliorn nos casaríamos.

Ela seria mãe. E eu não.

Eu estava completamente chocada, perplexa ou mais quantos sinônimos existissem para isso; Jace seria pai e eu seria tia, algo extraordinário, mas de novo, o que eu pensei que primeiro aconteceria comigo seria só dos meus irmãos.

Eu nunca quis ser mãe, mas sempre ouve a possibilidade de isso acontecer e não ter mais a segurança de que isso nunca acontecerá um dia, é assustador.

— E repito Srta. Lightwood, temos grupos de apoio para mulheres que também não aceitam direito que não poderão ser mãe novamente, a maioria não tem seu histórico, mas talvez ajude.

— Não, não precisa... — Me despedi do médico e sai o mais depressa do hospital possível, era impossível gostar desse lugar.

Acho que peguei um táxi, não me lembrava ao certo se fora isso ou um ônibus, mas desci na frente do hotel e dei de cara com minha mãe na recepção. Foi extinto, então corri até ela e a abracei.

— Isabelle, o que está fazendo? — Amatis estava ao lado dela me olhando como louca, mesmo gostando dela, ainda não gostava do modo como ela e até minha mãe tratavam aquilo que não estava a maneira delas.

— Precisava te ver e... conversar — em 23 anos, eu nunca tinha pedido para conversar com Maryse, éramos e somos distantes em um nível gigante, sempre fui a chamada “princesa do papai”, mas não adiantaria em nada o procurar, era ela que de algum jeito poderia me entender. 

— Claro. Amatis, nos falamos amanhã. — Então ela segurou minha mão e me guiou até os elevadores. — Sobre o que você quer conversar?

— Eu fui ao médico e...

— Não está grávida de novo, não é? Sei que eu não mando na sua vida, mas se for isso, é muita irresponsabilidade logo agora que você e Meliorn terminaram. — O elevador chegou ao térreo.

— Não estou grávida, é exatamente o contrário, o médico disse que de algum jeito, que não foi possível identificar, da última vez em que eu engravidei, me tornei estéreo — falei após vê-la apertar o botão do nosso andar.

— Isabelle, acho que seu pai gostaria de falar disso com você, é melhor nós chamarmos ele. — Concordei sabendo que não haveria como negar. Quando saímos do elevador, ela abriu a porta do apartamento um pouco tensa e assim que passou pela porta já foi em direção ao escritório do papai. — Robert, Isabelle está aqui e precisamos conversar sobre aquele problema.

— Do que estão falando? — Perguntei, mas fui obrigada a me sentar no sofá da sala, parecia até que teríamos uma daquelas conversas.

— As mulheres da família de seu pai tendem a ter um... problema, querida. — Ótimo jeito de se começar a conversa, Maryse.

— Elas nascem com um problema de fertilidade, eu só não sei o porquê de estarmos conversando sobre isso, Maryse.

— Isabelle foi ao médico e disseram que ela ficou estéreo, mas acredito que isso não foi culpa da sua antiga gravidez e sim disso, a família Lightwood tem um problema há anos, é chamado de útero hostil; e quando você nasceu achamos que talvez herdasse isso, porém ano passado você engravidou e é claro que houve um motivo por não termos surtado. — Ela se sentou ao meu lado, a mão foi parar encima da minha enquanto meu pai, um tanto tímido, sentou-se do outro lado. — Existem casos em que é possível engravidar, veja sua vó, ela conseguiu ter dois filhos, mas é difícil na maioria das vezes, não precisa se preocupar.

— Se você quiser podemos falar com o médico da família, fazer exames para ter certeza, é só você nos pedir. — Eu estava no mínimo confusa, o que eu não entendia era que de uma hora para outra, a vontade de ser mãe surgiu em mim e agora eu sentia medo disso não ser mais possível.

— Izzy? — Max saiu de seu quarto quase correndo, a provável professora particular dele vinha atrás. Abracei-o quando veio até mim e pensei que eu devia passar mais tempo com ele, talvez fosse o mais próximo de um filho que eu teria por um bom tempo.

***

Passar um tempo com a minha família foi ao mesmo estranho e nostálgico, quando eu era pequena toda sexta feira, sem exceção, era dia de jogos e um dia da família, já que meus pais não eram muito próximos de nenhum dos filhos, com o tempo a gente cresceu e obviamente essas noites pararam, mas Max pareceu de um tempo pra cá voltar a forçar ele s a participarem de dias assim e como eu estava lá, sem nada para fazer além de lamentar por algo que eu nunca quis, ele decidiu que deveríamos passar o resto da tarde jogando jogos de adivinhação. Papai e ele ganharam, infelizmente; mas no meio disso vi algo que não via há muito tempo, tanto Maryse quanto Robert juntos sem brigar ou alfinetar um ao outro, era de algum jeito bom ver isso.

Depois de jantar no restaurante do hotel, eu decidi que deveria ir para casa, ainda tinha que mandar o resto dos malditos convites virtuais. O melhor de tudo foi conseguir o carro do papai “emprestado”, ele devia saber que eu não devolveria por um bom tempo; ainda ficava meio nervosa dentro de carros, mas isso melhorou um pouco ao longo dessas duas semanas, não totalmente, não como Clary, mas estava um pouco menos desesperada ao ver um cruzamento de carros.

Tranquei o carro um pouco mais feliz por não ter que gastar todo o meu salário em taxis. Meu apartamento estava silencioso — Clary estava na exposição, a qual eu deveria ter ido — bem ao contrário do de Jordan que estava com sua banda, eles eram bons, mas fazia barulho de mais e dormir não seria nem de longe fácil, ainda bem que eu tinha uma pilha de trabalho a fazer.

***

Okay, eu juro que tentei, mas não conseguia me concentrar, eles estavam tocando MUITO alto e como a boa vizinha velha e resmungona que eu sou, já estava a poucos passos de bater na porta do apartamento de Jordan, só parei por um instante para tentar reconhecer a música, tinha certeza que já tinha a escutado, mas não lembrava onde. Então simplesmente soquei a porta e apertei a campainha. A música parou mais rápido do que eu esperava, um cara, que obviamente não era Jordan apesar do físico parecido, apareceu com baquetas na mão.

— Kyle, tem uma garota bonita aqui! — Ele gritou; haviam mais caras, com toda certeza. Eles pareciam conversar dentro do apartamento sobre a música que acabaram de tocar ou algo assim.

— Deixe ela entrar, Eric — respondeu Jordan aparecendo atrás do tal Eric. — Deixe-me adivinhar muito alto? — Perguntou fechando a porta atrás de mim; concordei levemente com a cabeça. — Vamos fazer uma pausa. Pessoal, essa é a Isabelle! Hmm, bom, Eric, Matt e o Simon está no banheiro.

— Simon?

— É, o baixista — respondeu o provável Matt, seus cabelos eram vermelhos e ralhos, era musculoso e realmente muito gato. Jordan só me apresenta seus amigos quando eu não posso nem chegar perto de um deles...

— Tenho quase certeza que Eric esqueceu metade do intestino no banheiro. Sério, ele entupiu a privada, Jordan... Izzy? — Eu não imaginaria, mas não era obvio? Rock Solid Panda eram a banda do meu vizinho!

— Oi! — De repente eu estava nervosa, não estava pronta para encontrar ele do nada, principalmente quando eu estava, bem... de pijama.

— Vocês se conhecem? — Acho que Jordan perguntou, não olhei para ele estava fixamente fitando Simon e ele a mim.

— É, nós meio que estamos namorando — Simon respondeu.

— Estamos? — Não me lembrava dele ter usado essa palavra antes, mas saindo de sua boca parecia tão certa. — Quem sabe depois de um encontro decente, Lewis.

— Estou esperando seu convite, Isabelle.

— Tudo bem, te mando uma mensagem marcando. Agora, se me dão licença, tenho que voltar para o meu humilde apartamento. — Respondi

— Ou então pode ficar com a gente e ver Simon entornar uma caixa de cerveja inteira. Eu disse que ele não ficaria fora de um relacionamento por muito tempo. — Matt riu

— Com quantas pessoas você apostou que beberia todas? — Perguntei cruzando os braços, havia começado a valer a pena atrasar um pouco o trabalho.

— Só com duas, e todo mundo sabe que eu não vou “entornar” as garrafas, vai ser devagar, no meu tempo. Não estava especificado no acordo, Matthew.

— Meu nome é Matt, mas então, se a princesa quiser ficar e ver Simon chapado... Não serei eu que impedirei.

— Muito menos eu, espero isso desde o ensino-médio. Esse projeto de Jabba The Hut nunca bebe — Eric revirou os olhos.

— Quem sou eu para contrariar, não é mesmo? — Jordan deu de ombros caminhando até sua cozinha.

— E se tornássemos isso melhor? — Perguntei; eu não era muito de festas na faculdade, mas quando ia nelas, ah, nunca eram em vão. — Um jogo de Ping pong, sei que Jordan tem uma mesa.

— Quer jogar Beer Pong? Que tipo de garota você arrumou, Si? — Eric parecia estranhamente fascinado.

— Isabelle Lightwood, meus queridos — respondi jogando o cabelo por cima do ombro teatralmente.

***

Isso é injusto em um nível colossal, um nível não alcançado antes, ninguém consegue ser tão injustiçado como eu. Todo mundo sabe que sou péssimo em esportes! — Simon já tinha bebido 10 de 20 copos do time dele e Jordan enganou ele em quase todas as jogadas bebendo apenas 3, eles eram a pior dupla a jogar.

Eric teve a brilhante ideia de mudar as regras do jogo e fazer com que o time perdedor fosse o que continuaria na mesa, tudo por que eles queriam ver Simon alterado. Tudo bem que estava começando a ser engraçado, a voz dele estava lenta e de algum jeito ele pensou que se tirasse os óculos jogaria melhor já que eles o estava atrapalhando, o que não deu certo.

— Isabelle, pega mais cerveja na geladeira. Acho que Simon e Kyle estão prestes a perder mais um round. — Matt pediu, dei de ombros e corri até a cozinha, era quase igual a minha, tirando que os armários eram mais velhos.

— Hey, acabou a cerveja — gritei fechando a porta da geladeira em seguida.

— Okay, então eu já vou... — Ouvi Simon dizer, ele já tinha praticamente pegado todas as suas coisas, e assim que tu estava em mãos literalmente virou o ultimo copo do jogo.

— Como você vai embora? — Perguntei. Se ele sequer pensasse em ir de dirigindo, eu mataria ele. Infelizmente ele balançou as chaves da van na frente da minha cara e colocou os óculos de volta ao rosto, piscando várias vezes depois disso. — Tudo bem, então você vai dormir lá em casa. Tchau pessoal, foi... um prazer conhecer vocês.

— Te vemos no próximo show, Izzy? — Concordei sorrindo para Jordan e sai arrastando Simon do apartamento, que parecia resmungar sobre não querer incomodar ou qualquer coisa do gênero.

— Então... Vou dormir no sofá, certo? — Simon sentou nele enquanto eu trancava a porta — É bem... fofinho. Gostei!

— Você pode dormir no quarto comigo se quiser — falei já indo em direção a ele.

 — Mesmo? — Simon parecia uma criança perguntando se podia comer algo para sua mãe.

— Vem logo! — Gritei entrando no quarto. Me joguei na cama pondo o notebook no colo, precisava terminar de mandar os convites, e os mandaria ainda hoje. Mal vi Simon entrar, mas escutei o som das roupas dele pararem no chão e quando finalmente o olhei, não esperava ter a visão dele de cueca mais uma vez. O rosto, porém, ainda parecia ao de uma criança, e se eu apostasse, ele era o tipo de bêbado sensível/bebê chorão. Ele se deitou do meu lado, fiquei esperando ele se cobrir, mas ao invés disso senti sua respiração próxima a minha nuca.

— Você não vai dormir? — Perguntei virando o pescoço para encara-lo. Em resposta ele tirou os óculos e o colocou encima da escrivaninha. Antes de que percebesse ele havia me beijado. Então de um jeito estranho me lembrei de Meliorn e que tinha que falar com Simon antes que ele — bêbado — tentasse dar esse passo. — Hey, melhor você dormir, preciso conversar com você, mas não nesse estado. — Seus olhos castanhos fitaram os meus e desceram de novo até minha boca, desviei de sua nova tentativa de beijo. — Ficou surdo do nada? — Ele deu de ombros e conseguiu grudar nossos lábios, diferente dos outros, este beijo começou bruto e diria que até sedento de sua parte, tentei inutilmente me afastar, tratando de Simon, eu não tinha certeza de nada sobre mim, e precisava falar com ele. — Simon...

 — Shh... Sei que você quer — sua mão estava em meu pescoço, e eu sentia que ele tentando fazer eu me deitar. — Simon, não — então eu o entendi, será que foi assim ontem?! 


Notas Finais


Gente dá uma passadinha lá na minha outra fic Sizzy quem ainda não conhece por favorzinho, uro que ela é super legal
Link: https://spiritfanfics.com/historia/i-have-written-you-down--sizzy-8739962


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