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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - Capitulo Bônus - Dia dos Namorados.


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


Se vocês não me desejarem feliz aniversario vou ficar chateada...
Bom, ta aí! Não corrigi, sorry, amanhã eu revejo esse capitulo, mas precisava postar.
Tá na visão do Simon, e foi escrito pelo Pirateprince02, vlw Dé <33
Espero que gostem <3

Capítulo 16 - Capitulo Bônus - Dia dos Namorados.


— Por que você tá se trocando aqui? — Jordan, um dos meus melhores amigos, disse. Como não gostava de me atrasar, decidi me trocar no apartamento dele que, coincidentemente, era do lado do de Isabelle Lightwood. Havíamos combinado no domingo que sairíamos logo depois de eu acordar com uma puta ressaca.

Ah (suspiro), Isabelle Lightwood. De todos os homo sapiens, feitos de carbono, que andam por esse pedaço de pedra no universo chamado de planeta Terra, ela era (sem pestanejar) a mais maravilhosa de todas. As curvas de seu corpo eram perfeitos e esculturais, como se o próprio Michellangelo tivesse a feito; seus lábios carnudos eram tão tentadores quanto assistir todas as temporadas de Twin Peeks em maratona; e os olhos (ah, aqueles olhos), tão belos e tão profundos quanto qualquer mar do planeta.

— Aloooo?! — Jordan disse estalando os dedos na frente do meu rosto. Seus cabelos castanhos estavam caídos em frente ao olho direito. — Eu ainda não entendi. Você só queria se arrumar aqui pra poder encontrar com ela mais rápido?

— Exato! — Disse expressivamente. Tinha trazido um carro bonito para levá-la ao shopping. Tudo bem, não é o MELHOR lugar para levar uma garota a um encontro, mas aquele shopping tem um dos melhores restaurantes de Nova York.

Estava em frente ao espelho; usava uma camisa xadrez vermelha e azul escura, um paletó preto, um jeans preto e meu All Star cano alto da mesma cor. Minha mãe costumava dizer q as garotas gostam de terno e gravata, esperava que só o paletó tivesse o mesmo efeito.

Eu era um palerma; um daqueles nerdões que vivem enfurnados dentro de casa, jogando vídeo-game, lendo e assistindo série.

Bom, porque eu sou esse cara.

Claro, não sou gordão, como muitas pessoas imaginam, mas mesmo assim. Eu não tenho porte para ter namoradas. Minha última namorada foi Maia Roberts e nosso namoro se resumia a música (pelo fato de eu ter uma banda e ela ser DJ) e sexo.

Tá, não a toda hora a parte do sexo, mas quando nós tínhamos a oportunidade de ficar sozinhos e sem ser em lugares públicos.

Mas não era amor; no começo, até podia ser, mas no fundo no fundo eu sabia que não era. Eu não esperaria por ela.

Já Isabelle Lightwood...

Olhei para o relógio: 18:45, quinze minutos para o horário de buscá-la. Passei perfume, e me despedi de Jordan que disse:

— Vai fundo garanhão!

Fiquei esperando atentamente em frente a porta do apartamento dela.

19:00. Decidi bater na porta, quando a mesma abriu.

Seus olhos castanhos e profundos estavam surpresos ao me ver; ela usava um vestido vermelho que apertavam nos lugares certos (se é que vocês me entendem) e um sapato alto da mesma cor; envolta de seu pescoço, uma echarpe também vermelha. Ela estava estonteante, e eu estava sem fôlego.

Ela, ao ver meu paletó, deu uma mordida no lábio inferior antes de dizer:

— Oi! — Sua voz estava tremida, como se estivesse nervosa.

De súbito, peguei sua mão e a beijei antes de dizer:

— Você está... Linda.

— E você... Hesitou. — Ela disse com um olhar de desafio.

— Estava tentando achar um adjetivo que combinasse com como você está, mas estava tão difícil de decidir só um que esse foi o primeiro. — Ela corou. A força é poderosa em mim, pode crer.

Puxei a sua mão e fomos em direção ao carro. Era o carro menos chique do estacionamento da minha mãe.

— Você trate de cuidar muito bem dela, Simon. — Minha mãe disse antes de eu ir ao encontro. — Se eu descobrir que ela não está bem, eu te deserdo, entendeu garoto?

— É! — Minha irmã tinha dito em concordância.

As duas adoravam Isabelle desde o primeiro momento em que a viram. Era algo natural de Isabelle Lightwood: As pessoas gostavam dela naturalmente.

Ao chegarmos ao shopping perguntei a ela se queria ir ao restaurante, ou se queria passar em alguma loja.

— Eu to com o cartão da minha mãe, então acho que a gente pode comprar alguma coisa. Isso se eu levar alguma roupa pra ela também. — Nós dois rimos antes dela dizer:

— Se eu fosse em algum lugar, eu iria em uma loja de roupas. — Soltei uma risadinha. — Acho q sua mãe não precisa de alguma coisa de uma loja de roupas, ela tem uma grife dela.

— Não seria muito, sei lá, arrogância se ela usasse as próprias roupas?

— Acho que isso é auto-propaganda. — Nós dois demos risada.

Isabelle decidiu ir para o restaurante, coisa que eu não me importei (eu tava morrendo de fome).

Claramente aquele restaurante não tinha sido uma boa escolha. Ao chegar fomos atendidos por um garçom que tinha os bíceps do tamanho da minha cabeça e (para completar a lista de completamente NÃO Simon; Bonito, checado; forte, checado; não Simon, checado; mas eu estava de terno e gravata, já era alguma coisa) ele estava dando encima de Isabelle.

Isso me deixou visualmente bravo, que deixou Izzy sem graça e o garçom bully dando pequenas risadas.

Ao chegar na nossa mesa, ele nos deu cardápios e disse:

— Bom, se precisarem de alguma coisa, até mesmo o meu número, meu nome é Jonathan Cartwright. — Ele se aproximou da orelha de Izzy de uma forma (estranhamente) sensual. — Eu não andaria com esse carinha aí.

— Que pena que você não manda na minha vida. — Ela disse abrindo um sorriso sarcástico e segurou o rosto dele na frente da dela. — Tenho certeza que ele deve ser muito melhor do que você. Ah, arrume outro garçom, a gente vai querer.

Isso me deixou com um grande sorriso no rosto, assim como ela.

Não me canso em dizer que Isabelle Lightwood É bonita. Não tem como negar isso. E ela gostava de mim. Era isso que importava.

***

Depois de termos jantado e pagado a conta, fomos andar pelo shopping.

Em frente a uma loja de roupa que fez Isabelle pular de alegria, tinha uma livraria que ME fez pular de alegria.

Ela me olhou com uma sobrancelha para cima e as mãos na cintura.

— Seu lado nerd está falando mais alto?

— Acho que eu posso silenciá-lo por um tempo pra a gente ir nessa loja. — Disse me afastando da vitrine da livraria.

— Não, por favor. Eu quero ver você pulando como uma menininha na frente das coisas de nerds. — Olhei para ela com dúvida, que me retribuiu com um riso alto e um beijo. Suave, sereno, gosto de canela. — Desculpe, mas as vezes parece.

— Você não sabe como é. — Disse indo em direção da loja com ela segurando minhas mãos. — É sério, essas coisas eram o meu porto seguro por muito tempo, assim como a música.

— Falando em música, essa pessoa canta meio mal. — Disse ela se referindo a um cara cantando no canto da loja com algumas pessoas perto dela e um violão no colo. Ele cantava alguma música desconhecida.

— Ah, qual é Não é TÃO ruim assim. — Disse tentando livrar a barras do cara.

Depois dessa breve conversa fui em direção aos livros. Estava correndo, olhando todas as coisas como se fosse a primeira vez. E Isabelle me olhava de longe com um sorriso estampado no rosto.

— O que foi? — Perguntei para ela.

— É... Fofo.

— Fofo?

— É. — Ela disse se aproximando e envolvendo meu pescoço com seus braços. Me olhava feliz, podia ver isso. — Eu adoro a forma como você olha para essas coisas. Tanto amor.

— É a mesma forma que eu olho pra você. — Disse afastando uma mecha de cabelo da orelha e acariciando sua bochecha. Ela era suave, exatamente como eu pensei que fosse.

Com essa cantada consegui tirar uma corada dela. "Yes", pensei.

— Eu gosto de você Isabelle. — Disse sorrindo.

— Estamos o que, na quarta série? — Ela me perguntou entre risos.

— É a verdade. — Disse aproximando meu rosto do dela. Minha barriga se revirava, como se eu fosse o próprio Indiana Jones correndo da pedra gigante. Queria dizer o que flagelava a minha mente. — Izzy, eu...

— Você...?

Minha mente estava agindo rápido demais ela percebeu que eu estava prestes a dizer algo importante e simplesmente esperou, me olhando atentamente. Então disse, da forma mais esfarrapada o possível:

— Eu quero tocar aquele violão na frente da loja. — Ela deu uma leve risada, nada demais, e respondeu um sussurrado okay.

"Que música que eu vou tocar cacete?!" Minha mente disparava, mas eu já tinha a escolha perfeita.

Ao chegar no lugar, peguei o violão e ajustei o microfone, para que eu pudesse ficar de pé enquanto tocava. Pude perceber que um rapaz (um pouco mais velho que eu) ia se aproximar também. O garoto era chinês, com cabelos prateados e usava um sobretudo preto, uma calça jeans preta e sapatos da mesma cor. Em suas mãos uma caixa de violino.

— Qual musica você vai tocar? — Ele perguntou e eu respondi com a minha escolha. Ele assentiu e tirou o violino da caixa. Aparentemente eu ia ter um Watson para o meu Sherlock.

Eram quatro notas a música inteira e o violinista conseguiu me acompanhar inteiramente. Cantei a música (Shape of You, pros curiosos de plantão) olhando sempre para Isabelle e as pessoas perceberam isso e não deixaram passar. Algumas pessoas gritaram mais uma, já outras empurraram Izzy para mais perto de onde eu estava, deixando os dois envergonhados.

Deixando toda a vergonha de lado, ela puxou a gola do meu terno e me beijou, não como senti que ela queria, pois estávamos no centro das atenções. As pessoas gritaram em frenesi e, quando vi Izzy abraçar essa "loucura dos fãs" soube.

Ela era a garota que eu esperava. Era a mistura da Xena, a princesa guerreira, com a princesa Leia e um pequeno toque de princesa da Disney e Betty Boop.

Ela não deixava de ser sentimental quando era fodona. Ela chorava, mas se levantava logo depois pronta para outra. Ela era a perfeita culminação dos meus sonhos nerds.

Ela era perfeita.

Agradeci ao asiático pela ajuda na música, que presenteou Izzy com uma rosa (sem pressão, não fiquei com ciúmes), e fomos para o carro.

Ao chegar na frente do prédio dela, sai do carro e a levei para a porta do apartamento dela.

— Eu gostei muito. — Ela disse com a mão na maçaneta antes de se virar para mim e me olhar no fundo dos olhos. — Do dia. Sério, foi maravilhoso.

— Eu também gostei. — Disse sorrindo. Ela puxou a minha gola e me beijou com mais necessidade.

Ela se virou de súbito e tentou abrir a porta. Trancada. Ela abriu a porta e olhou para dentro.

—Vamos. — Disse pegando na minha mão e indo em direção ao quarto dela.

O quarto de Isabelle era exatamente como ela: Ao mesmo tempo que uma menina, uma mulher.

Ela fechou a porta do quarto e começou a me beijar. Com necessidade maior. Com um fogo que só existia uma forma de apagar...

Batemos em uma ponta da cama quando ela sussurrou no meu ouvido:

— Eu também gosto de você, Simon. — E então ela me empurrou, fazendo-me cair na cama.

E Isabelle começou a engatinhar em minha direção de uma forma sensual. Não se faz essas coisas com a mente de um pobre lorde Montgomery...



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