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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - O Futuro é um certo incerto


Escrita por: Dessinha1206

Capítulo 17 - O Futuro é um certo incerto


“Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, nós nunca estamos preparados para perder alguém.”

- Nicholas Sparks

— Então Lily, já se decidiu?

— Não, estou indecisa, o que você acha de fazermos uma nova sessão de fotos? Seria melhor, nenhuma dessas fotos me parece perfeita para a Vogue.

— Não temos verba — respondi pela milésima vez, por que entre todas as chefes a minha tinha que ser irredutível?

— Tudo bem, tudo bem... Vai a do vestido. — Suspirei concordando, ela tirou os óculos do rosto e os colocou encima da sua mesa; desde que eu havia chego estávamos lá procurando pela foto perfeita, já que de última hora consegui uma página para o desfile da Lily na Vogue, eu estava nervosa, ela estava nervosa, e nada, absolutamente nada, parecia perfeito, menos aquela maldita foto da Jessamine Lovelace com o vestido rasgado.

— Vou mandar para eles. — Respondi saindo de trás da sua cadeira.

— E ah, Izzy!

— Sim... — Ela olhou para as próprias mãos.

— Desculpe por ter falado daquele jeito com você outro dia, eu estava... — Lilian olhou para mim — Com ciúme de você e Raphael. Você é jovem e bonita...

— E você é incrível, Lily. É minha ídola desde que me mudei para Nova York; eu via minha mãe indo nos seus desfiles e via o quanto ela e as amigas dela a admiravam pelo que amava fazer. Você é forte e uma das melhores mães que eu conheço. Raphael gosta de você, além do mais, estou saindo com alguém — respondi sem pesar, Lily ainda não sabia que eu e Simon estávamos... Bom, o que é que estivéssemos fazendo. — Nada nunca vai acontecer entre mim e ele.

— Hmm — Ela deu um breve sorriso.

— Já vou indo... — Respondi lembrando-me de ter marcado almoçar com Simon hoje.

— Manda um beijo pro meu bebê, Isabelle! — Gritou ela antes que eu saísse da sala. Sorri involuntariamente.

***

— Eu não entendo essa sua paixão pelo Edward, ele é um vampiro!

— Exatamente, Simon! — Digamos de que alguns dias para cá havíamos ido muito almoçar no Hunter’s Moon, mas o que eu poderia fazer, Simon parecia adorar o lugar e mesmo com a presença da Maia, eu não me importava. Tá, talvez tivesse um pouco de ciúme do jeito que ela ainda olhava para ele. — Ele é um vampiro, seria impossível dele não ser bonito ou gostoso.

— Primeiro, não estou preparado para ouvir você falar que outros caras são gostosos; e segundo, e se eu fosse um vampiro, como seria?

— Com toda certeza, muito sexy — respondi vendo-o revirar os olhos, estava pegando isso de mim. — Não que você já não seja...

— Só isso que tem a declarar? — Concordei com a cabeça sorrindo em ver que ele tentava disfarçar que havia gostado da resposta. — Tudo bem. Então, você vai mesmo comigo e com a Becca hoje à noite?

— Claro! Só preciso saber o que vestir.

— Você deve ficar bem em qualquer coisa. — Simon deu de ombros. Maia apareceu recolhendo nossos pratos.

— Minha relação com meu antigo sogro não era a melhor, eu quero causar uma boa impressão — disse.

— Ela vai conhecer seu pai? — Perguntou Maia de súbito a Simon.

— Hmm.... Sim, Maia — ele respondeu, ela se virou para me encarar e eu podia jurar que tentaria me esganar naquele momento.

— Tá — então ela foi para trás do balcão.

— Melhor nós irmos antes que ela pule no meu pescoço — falei pegando a carteira, já era minha mania querer pagar metade da conta.

— Com medo de uma briga, Isabelle?

— Já viu o tamanho das unhas dela? Acha que eu não ficaria com arranhões por semanas?

— É, verdade, ela deixa marcas gigantes... — Okay, se um olhar matasse, Simon teria virado poeira com certeza. — Simon Lewis e sua mania de não deixar a boca fechada. — Simon disse mais para si mesmo. Pagamos a conta e saímos, em silencio.

— Vamos passar no meu apartamento, para eu separar a roupa e dar tempo de encontrar vocês.

— Tudo bem — respondeu.

Mais tarde quando abri a porta do apartamento já esperava que ele estivesse vazio, Clary devia estar na casa da Jocelyn; não tínhamos nos falado desde antes de eu ir ao médico e com certeza eu não saberia agir perto dela.

Simon foi na frente até meu quarto, o segui deixando a bolsa no sofá.

— Olha amor, você não tem que se preocupar com o que meu pai pensar, eu não me importo, só não quero ir sozinho para esse jantar.

— Uau, bom saber que eu sou tão importante pra vc. Aliás, desde quando você me chama de amor?! — Perguntei, ele ainda estava parado no meio do quarto no maravilhoso uniforme de trabalho.

— Eu não... — Soltei uma breve risada nasalada e o beijei. Como ele conseguia ser idiota e fofo ao mesmo tempo?

No começo ele parecia nervoso, como se estivesse relutante, tinha falado duas merdas em menos de uma hora, porém ao sentir um leve carinho que fiz em sua bochecha, ele parecia mais relaxado. Como sempre, beijar Simon era incrível, era único e enlouquecível. E como resistir a um homem desses lhe empurrando até a cama? Obvio, você sede.

Então lá estávamos nós de novo, era vergonhoso admitir que não, não havíamos transado ainda e eu não acreditava que seria agora, mas me divertir um pouco não faria mal.

— Espera, — falei antes que eu fosse jogada contra a cama — desce meu zíper? — Ele riu rápido o bastante para eu nem perceber direito, e desceu o zíper do vestido nas minhas costas, distribuindo breves beijos que me arrepiavam a espinha, acompanhando o último pedaço de zíper que terminava na minha lombar, provavelmente ele ajoelhara, e aí o vestido caiu no chão. Virei dando de cara com ele sorrindo, aquele sorriso, o que deixava minhas pernas bambas e fazia eu imaginar coisas.

Ele se levantou, e me beijou, um beijo sem fôlego, um beijo que me fez repensar em o que até hoje eu achava ser bom, era diferente e único de Simon.

Coloquei as pernas ao redor de sua cintura enquanto ele me levava até a esperada cama. Já desesperada, eu tentava sem sucesso ter contado com ele, mas o mesmo segurou meus braços enquanto atacava meu pescoço, senti aquela boca deliciosa descer, esperava que de alguma forma ele me soltasse para se desfazer do meu sutiã, mas seus lábios só passaram pelo vão entre eles e continuaram a descer, pela minha barriga. Até que chegou à beira da calcinha e eu entrei em euforia, algo me consumindo, talvez ansiedade, não sei, mas ao ver que meu já esperava feliz por isso, Simon soltou outro daqueles sorrisos, fazendo-me derreter por inteira.

Ele se levantou de joelhos na cama, retirou o paletó, afrouxou a gravata que ainda usava e desceu a calcinha pelas minhas pernas, sem parar de me encarar um segundo.

Então lá estava ele, entre as minhas pernas, me beijando onde eu mais queria. Soltei um gritinho ao constatar que Simon não era do tipo que começava devagar, parecia convencido de que era o melhor nisso, e meu Deus, com certeza era. Sussurrei palavras desconectas enquanto senti sua língua provando cada centímetro que poderia, suas mãos apertaram minhas coxas e finalmente percebi que o aperto em meus braços já tinha cessado e que eu agarrara os lençóis. Uma de suas mãos subiu mais próxima de onde sua boca brincava.

— Ai meu deus! — Ele havia decidido usar os dedos por final, ouvi uma risadinha e tratei logo de apressar seu trabalho segurando em seus cabelos e o pressionando onde queria, se as madeixas crescessem seria muito mais fácil.

— Apressadinha. — Seus dedos entravam e saíam enquanto ele se deliciava em me ver delirar com seus chupões, senti a sensação costumeira formar no pé da barriga e se intensificar enquanto Simon começará a sussurrar coisas pervertidas que eu nem sabia ser capaz sair daquela boca.

Então me desmanchei deliciosamente em sua boca; foi pouco o tempo de me recuperar até que voltou a subir os beijos e tirou meu sutiã enquanto eu ofegava. Respirei fundo e o deitei na cama.

 Depositei um rápido selinho na sua boca e levantei apressada, quase me desequilibrei com as pernas ainda tremendo.

— Onde você vai? — Ouvi ele perguntar e da porta do banheiro repondo.

— Tomar um banho, tenho que voltar ao trabalho — pisquei e fechei a porta.

— Vai me deixar assim? — Gargalhei, gritei um sim por final e abri o chuveiro.

***

— Tá nervosa? — Clary perguntou enquanto eu andava de um lado para o outro na sala. Era bem obvio, eu estava muito nervosa. — Conhecer os pais de alguém com que você está ficando é um passo grade, Izzy. Ele já te pediu em namoro?

— Não... Mas eu não ligo para isso, enquanto não for sério é mais fácil, você sabe, passei 3 anos com a mesma pessoa, eu quero curtir.

— Acho que arrumou o cara errado para isso — murmurou Clary se arrumando embaixo das cobertas no sofá, estava particularmente frio esta noite. — Já contou sobre o beijo com Meliorn?

— Não — respondi encarando a tela do celular a espera de alguma ligação.

— Não acha que já deveria ter feito isso?

— Não acha que você deveria cuidar dos seus próprios segredos? — Pergunto começando a me irritar. Estava tudo bem entre mim e Simon, não poderia deixar as coisas ruins logo agora.

— O que? — Mal percebi que Clary empalideceu.

— Esquece — murmurei e ouvi a campainha tocar. Dois passos e Becks já tinha invadido a sala.

— Belle! — Ela abraçou minhas pernas, parecia um ursinho cheia de roupas.

— Oi Izzy — Simon me deu um casto selinho. — Olá Clary!

— Oi — ela sorriu respondeu de repente tímida, algo que nunca foi do seu feitio.

— Vamos? — Rebecca perguntou, parecia sorrir mais do que quando chegou. Ela enganchou sua pequena mão na minha e deu um rápido aceno de tchau para Clary.

— Não volte tarde! — Gritou Clary ates que Simon fechasse a porta.

— Ela é sua irmã? — Perguntou Rebecca enquanto descíamos as escadas.

— Não amor, só minha amiga — respondi abrindo o portão de entrada.

— Então... Eu posso morar com você também? Nós somos amigas, não é? — Ouvi Simon gargalhar e sorri para a irmã dele.

— Quem sabe quando você for mais velha — passei a mão por seus cabelos ajudando-a a entrar no carro.

— Tá bom... — Ela ficou quieta durante uma parte do caminho, mas o carro não ficou quieto já que Simon veio contando sobre como os amigos dele estavam sentindo saudade dela e isso a fazia sorrir as vezes, fazendo com que nenhum dos dois percebesse o quão nervosa eu estava. — Tudo bem, Si. Eu já entendi que todo mundo me ama — ela jogou o cabelo curto sore o ombro e deu uma fofa gargalhada infantil. Mas o que eu quero esmo saber é... Vocês estão namorando?

— Isabelle? — É claro que sobraria para mim... Então o celular de Simon começou a tocar e Rebecca o pegou, falando que era a madrasta ligado. — Izzy atende pra mim.

Simon? Desculpe te ligar assim, mas você podia vir correndo para aquele hospital perto do trabalho de vocês, eu não sei o nome... — Ela falava se atropelando — Me ligaram e eu estou aqui, levaram Rich para sala de cirurgia agora, ele teve um infarto e... eu não sei o que fazer.

Tirei o celular da orelha e mandei Simon dar meia volta, não demorou e deixei Becca com a Clary, então lá estávamos nós indo para o hospital. A tal madrasta do Simon estava surtando tanto que quando chegamos a moça da recepção disse que ela estava tão ervosa que a bolsa havia estourado e ela teria o bebê de 6 meses, o pior era que eu nem sabia que ela estava grávida.

— Ele não pode morrer — Simon estava sentado na recepção enquanto eu tentava a cada 5 minutos conseguir alguma informação.

— Ele não vai — sentei ao seu lado e o abracei. Não sei o que faria se fosse meu pai nessa situação, mas tentei ao máximo apoia-lo do jeito que sei que faria se estivéssemos em papeis contrários.

Vi Simon levantar os olhos ao ver um médico passar pela recepção, mas ele só acompanhava uma moça.

— Não precisa se preocupar, senhorita Roberts. Está tudo bem com seu bebê para as 8 semanas.

— Maia?

Por favor Deus, que eu tenha errado as contas.


Notas Finais


Gente lindaaaaaaaaaaa, espero que tenham gostado <3 Muitas tretas por vir hahah
Sei que fica chato divulgar direto, mas eu trouxe uma nova fanfic Sizzy ( uma one) curtinha:
https://spiritfanfics.com/historia/keep-this-love-in-a-photograph--sizzy-9327032


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