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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - Hora de escolher.


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


VOLTEI! E vim comemorar os 153 FAVORITOS UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUULLLLLLLLLLLL
Sério gente to super feliz, mesmo que nem todos ainda acompanhem, mas fico muito feliz, principalmente agora que eu estou meio sem postar. Sei que é idiota dizer que os números me alegram, mas é.
Eu to praticamente sem tempo e quando arrumo um fico me amaldiçoando pensando que devia estar escrevendo, mas nesse tempo eu estava sem computador (de novo) e eu comecei a estudar de noite, mais conhecida como o horário em que eu escrevia pakas então complicou minha vida. Mas eu não sumi e ainda trouxe uma capa nova, juro que essa é a ultima gente. Jkkkkk E que eu não vou sumir. Essa fanfic é meu bebê.
Eu deveria estar fazendo trabalhos? Talvez, porém to aqui, então espero que gostem <3

Capítulo 20 - Hora de escolher.


“Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.”

- William Shakespeare

— Acha que sua mãe vai ficar muito brava se eu falar com o Ragnor? — Perguntei para Simon enquanto passávamos por um amontoado de amigos da Lily.

— Talvez, — ele deu de ombros — acho que você tem que pensar em você primeiro antes de tomar alguma decisão, é o seu sonho. Além do mais, minha mãe não vai morrer se tiver que procurar outra secretária.

— Okay... — Gostaria de dizer que não, aquilo não tinha me deixado mais confusa e que eu tinha certeza do que queria. Mas sinceramente, eu não tenho ideia do que fazer. Não só pela Lily, mas Ragnor nem tinha visto se eu era boa mesmo e queria apostar em mim, era muita pressão logo agora que o desfile tinha dado certo. Era o meu começo, o começo da vida que eu queria, e não poderia ser tão fácil assim me tornar uma estilista independente. Eu nem teria reconhecimento, é como largar algo concreto, como Meliorn, e fugir direto para algo instável, como Simon. Odeio quando comparo as coisas com isso, o que eu já deveria ter parado de fazer, mas é impossível.

— Vou ver se arrumo algo para beber, e depois disso vamos arrumar um jeito de colocar um sorriso nesse rosto — Simon deu uma piscadela. Então eu estava sozinha.

Às vezes eu me pergunto o que fez eu escolher seguir carreira nesse ramo, eu certamente não me adapto ao ambiente dessas pessoas, mesmo não compreendendo o porquê, tecnicamente eu cresci com várias mulheres assim, com dinheiro e que adoram um bom dia de compras, porém é estranho, eu não me sinto bem sozinha com elas. Até tentei ser simpática com as duas ou três pessoas que vieram me parabenizar pelo desfile, o que a princípio achei bem estranho, não é sempre que se desfila de última hora e isso não tinha sido processado na minha cabeça ainda.

— Izzy... — Olhei para trás encontrando Beatriz chorosa.

— Bea, tá tudo bem, — perguntei estranhando ela estar assim, pelo o que eu sabia ela adorava uma festa — porque você tá assim?

— A Lilian... Eu to com medo de ser demitida também... Sabe, eu preciso muito desse emprego, não ganho muito, mas ele é tudo o que eu tenho. — um soluço escapou por sua boca.

— E quem foi demitida? — Perguntei sem entender do que ela falava. Não tinha dado tempo de ninguém ser demitido até agora.

— A Catarina, ela não disse o porquê, mas que foi.

— Fica tranquila, eu já volto. — Foi terrivelmente difícil encontrar Lilian no meio daquela gente toda que eu nem sabia que estaria presente ali, mas de algum jeito eu sei que era a culpada pela demissão da Catarina, afinal eu estava no comando e deixei tudo na mão dela no momento que aceitei entrar naquela passarela. — Lily, podemos conversar?

— Agora não, Isabelle. — ela virou a cara me dispensando e voltou a falar com quem quer que fosse a mulher que a acompanhava.

É importante — tentei novamente, falhando em seguida. — Tudo bem, conversarmos aqui então. Por que demitiu a Catarina? Ela trabalha com você há anos e foi assim do nada, se tiver algo haver com o desfile, então me culpe não ela ou a outra das meninas.

— É isso que acontece quando você não dá limite aos seus empregados — resmungou Lilian para a outra mulher. — Já volto, me siga Isabelle.

Revirei os olhos automaticamente ao escutar seu tom de voz, parecia Maryse quando eu era mais nova e fazia algo de errado quando ela estava perto das amigas dela, mas isso tinha passado e eu nunca mais imaginei que escutaria aquela voz de ninguém, principalmente da Lilian. Éramos amigas... Ou pelo menos eu achava que éramos.

Ela fechou a porta de seu quarto atrás de mim.

— Mesmo não estando feliz em ter que te dar explicações, Catarina foi demitida por tomar decisões importantes sem o meu consentimento. Se algo de ruim tivesse acontecido, a culpa seria toda dela e é evidente que nenhuma de vocês tem respeito a mim, já que planejaram tudo antes do desfile. — Ela respirou fundo encaixando a mão na própria cintura embaixo do casaco de pele que usava. — Estou decepcionada principalmente com você Isabelle, era para ser uma aluna minha e não uma estrelinha que quer aparecer. Acho que tive a ideia errado sobre você.

— Não, foi de ultima hora, a modelo... ela ficou doente e...

— Qual delas? Por que quando as vi indo embora todas estavam em perfeito estado. Não precisa me dar explicações, já falei com Catarina e ela preferiu ser demitida no seu lugar.

— Então devolva o emprego a ela, qualquer uma daquelas garotas precisam mais dele do que eu, e se você não vê isso, é por que é só mais uma dessas mulheres fúteis de mete vazia, pensei que fosse diferente também, que fosse justa e não que só pensasse em você e na sua fama de boa estilista, acho que na sua mente poderíamos ser iguais, mas não. E eu sei por que no fundo preferiu demitir só uma das suas “costureiras” que definitivamente não deveriam estar ali, e sim em um emprego melhor, mas por que sem uma delas, você ainda sobrevive, mas sem mim, não.

— Acho que você já está se superestimando, querida.

— E eu acho que você sabe que isso é verdade. Nos vemos na primavera, se Nova Iorque inteira já não tiver esquecido de você.

Lhe dei as costas saindo do quarto, amanhã mesmo ela teria minha carta de demissão se isso significasse sem mais outras demissões, eu ainda teria meu plano dois. Espero que Ragnor tenha dito a verdade.

***

— Seu pai vai pirar, você sabe, não é? — Perguntou Maryse me encarando atráves do espelho de seu quarto.

— Eu sei... Mas esperava que tivesse alguma coisa pra mim aqui no hotel. Recepcionista talvez? — Perguntei ainda meio decepcionada por não ter recebido nenhuma ligação de volta do Ragnor há duas semanas.

O tempo também que eu não tinha falado com Simon pessoalmente, mas havíamos trocado mensagens e ele disse que passaria em casa sábado, no dia do tão esperado aniversário dele, com a festa surpresa que eu tinha planejado e a véspera de natal. Espero que ele não fique triste pela mãe não ter sido convidada.

— Com o processo daquela garota seu pai não tem tempo para nada, querida, mas vou ver se tem alguma coisa vaga para você enquanto ainda estou por aqui. — Lembro bem da Lily, a herdeira louca do Dumort que vive atormentando meu pai e amiga do Raphael, falando em Raphael, faz também uma semana desde que não nos falamos. Ele me viu saindo do quarto da Lilian, mas acho que ficou mais preocupado com ela do que comigo por que correu atrás dela ao invés de falar comigo. É claro Isabelle, ela é a namorada dele.

 — Tudo bem, mas e aí, gostou do vestido? — Perguntei vendo-a caminhar pelo quarto inteiro observando a longa barra que ainda teria que ser arrumada até o casamento de Alec.

— É claro que sim — ela deu um giro sorrindo para mim.

— Uau — ouvimos Max aparecer a porta e as duas riram.

***

Mais tarde quando Clary chegou em casa e provou o próprio vestido, resolvi pedir ajuda dela para a ideia que tive.

— Isabelle Lightwood está mesmo me perguntando onde se compram fantasias sexuais? — Clary parecia gritar para Nova York inteira e a todos além disso que poderiam a escutar.

— Eu sei onde compra, Clarissa. Mas preciso de uma especifica e é uma ocasião especial.  — Ela gargalhou e eu fechei a cara. Seria mais fácil perguntar a Magnus.

— A princesa Leia com certeza é uma fantasia especifica, e para sua felicidade eu sei onde tem uma dessas pra vender, só me avisa antes quando precisar de mais alguma — ela deu uma piscadinha e se endireitou no sofá. — Mas isso é só para o aniversário do Simon ou tem mais algum motivo?

— Talvez... — respondi com vergonha de dizer em voz alta.

— Mas o que poderia ser? Vocês estão juntos a pouco tempo e é aniversario dele, mas por qual outro motivo você faria isso? Também é Natal, mas nesse caso você usaria uma de mamãe Noel, tem que ser outro motivo para você achar que ele erece uma especial para ele... A menos que... Não! Não me diga que vocês não...

— É, Clary... — A ruiva deu um pulo do sofá.

— Não é possível! Ele tá traumatizado por causa da Maia e a gravidez? Ou você que não quis? — Neguei fechando os olhos para fingir que fazia pouco caso, mas na verdade pirava por dentro.

— Só não rolou Clary. Agora se me dá licença eu tenho que falar com o Jordan e os meninos sobre a festa amanhã. — Levantei do sofá e passei por ela, saindo em seguida do apartamento e seguindo para a porta na frente dele.

***

Eu havia pensado em tudo, bexigas, aperitivos, bebidas, convidados, até em um presente extra com um sutiã dourado que nem de longe eu usaria para outra pessoa, mas não contava com todas as minhas ligações caindo na caixa postal do celular do Simon. Eu tinha chamado até Maia, e até ela, viu Simon não atender minhas ligações e o som de sua voz na caixa postal.

— Vamos tentar mais tarde de novo, Izzy. Enquanto isso não custa nada festejar, não é mesmo? — Perguntou Jordan arrancando gritos de alegria do resto de seus amigos, eu nem sabia como havia conseguido colocar todas aquelas pessoas no meu pequeno apartamento, mas deu certo de algum jeito. E em como elas tinham aceitado estar ali, Natal geralmente é passado com a família, mas estavam todos aqui, vendo a namorada fracassada que eu era.

— Ele vai atender. — Clary disse pousando a mão em meus ombros. Ela segurava um copo de cerveja vermelho que na verdade possuía suco dentro; a cada dia ela parecia ainda mais bonita, o que era estranho já que quando eu estava grávida sentia que a cada dia eu ficava mais feia, mas não éramos a mesma pessoa, e talvez a gravidez fosse diferente para ela. Hoje eu percebo que era inevitável a perda daquele bebê e se eu pudesse voltar o tempo talvez faria com que o sofrimento fosse menor se já soubesse do que sei hoje.

— Talvez não. — Respondi, estava prestes a perder as esperanças totalmente, já tinha ligado tantas vezes e Simon nunca foi de demorar de atender.

— Para com isso! — E em questão de segundos, como se Clary mandasse no universo, o telefone de casa tocou. Todos ficaram quietos e corri até o balcão para atender na esperança de ser Simon, mas ele parou de tocar antes que eu o pegasse e a mensagem de voz soou alto no meio do silencio que os convidados fizeram.

“Oi é o Simon. Vou deixar essa mensagem rápida pedindo desculpa, mas não vai dar para eu passar aí hoje, Izzy. Combinamos outro dia para comemorar. Beijos. Feliz Natal”

Então eu estava certa, ele não vinha.

— O que fazemos agora? — Perguntou Erik.

— Fiquem à-vontade, tem comida e vocês podem festejar o quanto quiserem, vou dar uma volta. — Falei atravessando a sala em seguida e saindo pela porta. Só precisava dar uma volta e esfriar a cabeça.

Por algum motivo na minha cabeça parecia que Simon estrava distante por causa de sua mãe, e eu não o culparia, mas queria que falasse comigo e não que deixasse uma mensagem no telefone do meu apartamento.

Com o celular no bolso cogitei a hipótese de tentar ligar para ele de novo, mas não adiantaria nada, talvez as pessoas nem estivessem mais no apartamento quando eu voltasse. Ou talvez sim, havia, era Natal.

— Isabelle? — Olhei para a pessoa que tinha dito meu nome, era um homem. Alto, musculoso, loiro, o que sempre tornou sua pele mais pálida que a maioria.

— Sebastian? O que você está fazendo aqui? — Sebastian era meu namoradinho de adolescência em Idris e em nenhuma hipótese eu o viria em Nova York apesar de na época ele ainda se chamar Jonathan, mas ouvi minha mãe dizer meses depois que me mudei que o mesmo trocou de nome.

— Eu moro aqui, minha querida Isabelle.

— Na minha rua? — Perguntei automaticamente franzindo as sobrancelhas, ele negou com a cabeça se escorando no prédio ao seu lado, mal tinha andado uma quadra desde o meu apartamento antes de encontra-lo. Estava frio demais e parece que enquanto eu estava no meu apartamento quentinho havia nevado, um dos motivos pelo qual eu mais gostava e mais odiava aqui.

— Atenda o telefone — falou usando o seu famoso tom mandão, mal tinha percebido o som do celular tocando e a esperança de ser Simon percorreu meu corpo antes de eu ver o número desconhecido na tela.

Alô? — Minha voz saiu quase rouca quando um vento gelado me atingiu.

Desculpe a demora, Isabelle Lightwood. Será que poderíamos falar de negócios? — Era Ragnor, ele finalmente retornou à ligação.


Notas Finais


Comentem aí o que vocês acharam, a decisão da Izzy de brigar com a Lily foi certa? O que aconteceu pro Simon dar bolo na Izzy? Com a Maia pelo menos ele não tava Jkk Me digam aí <3
Ah, e se vocês não sacaram qual a fantasia da Princesa Leia é essa aqui: https://petiscos.jp/wp-content/uploads/2015/10/biquini-princesa-leia.jpg


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