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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - Momentos de (in)felicidade.


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


Oi gente! Voltei ae, deve ter passado um mês, não sei, mas o que eu tenho pra falar é que eu comecei a me organizar e talvez eu consiga postar com mais frequência, juro que vou me esforçar, e se tornou meu objetivo finalizar a fanfic antes dela completar um ano. Então rezem ai pra dar tudo certo que eu não demoro a voltar.
Sem mais delongas, espero que vocês gostem desse capitulo, me esforcei nele hein.

Capítulo 21 - Momentos de (in)felicidade.


"Toda alegria vem do amor, e todo amor incluiu o sofrimento."

Desliguei o celular após me despedir de Ragnor. Nos encontramos dias depois para conversar e sem parecer muito precipitada, acho que tudo ocorreu em. Ele tinha um bom nome no mercado e duvido que um homem como aquele poderia me roubar de alguma forma possível. Então em breve nos tornaríamos sócios de montaríamos um ateliê, mas essa não é a melhor parte, o convenci de trazer Catarina para essa nossa sociedade, e diferente do que imaginei, ela aceitou de bom grado assim que eu lhe disse quem entraria com a parte financeira, parece que eles já se conheciam ou algo assim.

Assim que guardei o telefone no bolso na noite de Natal, percebi que estranhamente Sebastian tinha sumido sem que eu percebesse, e desde então não o tinha visto por canto nenhum; até comentei com Alec que ele estava em Nova York quando fui com ele na prova de roupa dele no começo desta semana, mas ele nem se lembrava direito quem era Sebastian, e Jace apenas deu de ombros como se ele não fosse importante o suficiente para entrar nos seus pensamentos e o obrigar a lembrar a ultima vez em que o viu.

Outra pessoa que eu não via desde o natal, era Simon. Fazia quase um mês, o que é de se estranhar. Estávamos bem, e do nada paramos de nos ver. Não como se eu não o tivesse procurado; na verdade, eu lhe mandei mensagens no dia seguinte perguntando se estava tudo bem e pedindo desculpa pelas mil ligações, e descobri que Richard tinha tido outro infarto na noite do seu aniversário. Até me ofereci para ir dar apoio no hospital, mas Simon me dispensou tão rápido que não tive tempo de pedir uma segunda vez. Depois disso foram poucas mensagens, algumas por parte dele pedindo pra gente se ver já que desde quando parei de trabalhar no mesmo prédio que ele, não conseguíamos nos ver durante o horário de almoço, mas no começo fiz questão de desmarcar encima da hora brava por ele estar me evitando de alguma maneira e depois parece que ele perdeu o interesse em tentar marcar alguma coisa. Então aqui estamos, um mês depois, mais distantes do que pessoas que não se conhecem.

— Tenho que voltar para o escritório, e você vem comigo. — Murmurou Raphael entregando a conta paga ao garçom do restaurante em que almoçamos. — Você está toda carente, precisa se resolver logo com aquele moleque.

— Sua namorada não vai gostar de saber que está num complô contra ela, tenho quase certeza que um dos motivos por Simon me evitar é por ela.

— Tenho certeza que não, ela não... varia isso. — Dei de ombros me levantando da mesa. Andar com Raphael se tornou vergonhoso para mim, antes andávamos os dois arrumados e hoje me sinto uma mendiga de moletom e jeans ao lado dele de terno, o pior eram os olhares que eu percebi receber das outras pessoas no restaurante por estar mal vestida; como saber que traje usar quando Raphael pode te levar em qualquer lugar? 

Entrei no carro do lado do motorista e refiz o rabo de cavalo antes de dar partida no carro que tinha ganhado inesperadamente de Maryse de natal.

— Não tenho ideia do que falar quando ver ele.

— Não precisa falar, só sei lá, faça as pazes. Te empresto minha sala, só não quero te ver toda murcha sempre que formos sair. —  Assim que ele disse isso um silencio, não constrangedor, mas um silencio bom, se instalou pelo carro.

Não esperava sentir saudade ao estacionar o carro do lado de fora do prédio, mas senti. De conversar com Helen no almoço, e pedir cafés para Sophie quando não tinha muito o que fazer. Mamãe, quer dizer, Maryse tinha dito que Gideon estava noivo e se eu estivesse certa, era de Sophie.

Acompanhei Raphael até o elevador, ninguém sequer pareceu notar minha presença ao lado dele e percebi o quão rápido pareciam ter me esquecido.

Meu estomago começou a doer de ansiedade assim que o elevador começou a subir e cada vez mais eu ficava nervosa, minhas mãos soaram, coisa que pouco faziam e eu não conseguia ficar quieta. Vi que o elevador passou pelo andar de Lily, e uma pontada de arrependimento passou por mim, mas oi rápido o suficiente para eu não conseguir pensar nisso por muito tempo.

— Cinco minutos atrasado, o chefe vai ficar uma fera, Santiago. —Falou Amselm Nightshade, só sabia seu nome porque Raphael odiava ele, parece que não se batiam ou algo assim.

— Richard já voltou a trabalhar? Pensei que ele estivesse no hospital. — Disse enquanto seguida Raphael por entre os outros advogados.

— E ele está. — Ele parou na frente de uma das salas pequenas e abriu a porta. — Trouxe uma cliente para você, Lewis. — E me empurrou porta adentro.

Simon estava na provável cadeira do pai, a que em breve seria dele. Por muitas vezes pensei que ele fosse desistir daquele lugar para segui carreira na música, mas era como se aquele Simon fosse outro Simon, e esse uma perfeita cópia do pai dele. Da primeira vez que o vi achei-o a cara da mãe, por que para mim ela era extrovertida e eu a admirava muito de várias formas, ainda admiro parte dela, porém quando vi seu pai, ele era um homem sério, que parecia não ter tempo para quase nada e que não se importava com isso.

Pelo menos ele estava assim, até tirar os olhos dos documentos nas mãos e olhar de Raphael para mim; seu olhar foi lento e tenho certeza que meu sangue se concentrou só nas minhas bochechas, e quando ele percebeu isso o Simon que eu conhecia passou por seus olhos e ele sorriu.

— Vou deixar vocês a sós, acho que minha cliente já chegou. — Ouvi Raphael dizer por alto.

— Izzy! — Ele se levantou, usava um belo terno, porém foi estranho, geralmente eu diria que aquela visão me agradava, mas senti falta da camisa de flanela xadrez que ele sempre usava. — O que faz aqui? Não combinamos nada, mas acho que posso desmarcar algumas coisas. Já almoçou? Eu ainda não, então...

— Não precisa. Quer dizer, não por mim. Sendo sincera ainda não sei o que vim fazer aqui, mas... sugiro que almoce. Não é bom ficar sem comer até uma hora dessas.

— C-claro. Um café então? Por favor, estou tentando fugir desses papeis um pouco e não encontro nenhum motivo desde... — ele pensou por um minuto — desde que meu pai foi internado.

— Tudo bem, mas acho que vou ser rápida então podemos pedir para trazerem aqui.

— Hm, sim. — Ele pegou o telefone na mesa — Sente-se. Arabella, pode trazer dois expressos, por favor? Obrigado. — Desligou o telefone.

— Por que? — Perguntei o surpreendendo.

— O que?

— Por que está me evitando? — Ele ficou me encarando sem responder escorado a frente da própria mesa. — Por todo um mês você parecia não querer me ver. O que eu fiz?

— Nada. — Mal percebi que havia me levantando da cadeira, e que agora ele se aproximava de mim. Agilmente ele colocou as mãos em minha nuca e fixou os olhos nos meus, o que eu não queria fazer. De algum jeito, eu tinha me tornado sentimental demais nos últimos tempos e olhar para Simon faria que eu acreditasse que estava tudo certo e normal, ele tinha esse poder sobre mim, mas não estava tudo bem, tínhamos ficado sem nos falar por um longo tempo e eu estava chateada. Seria mais que um simples pedido de perdão visual que me faria voltar a correr atrás dele.

— Eu fiz uma festa surpresa, — disse depois do que provavelmente foi longos minutos de silencio ignorando o olhar dele — no Natal. E comprei... Eu tinha um presente.

— Não precisava — Simon me soltou. Pensei que sentiria um vazio com ele se afastando, mas não senti nada.

— Eu já cheguei a essa conclusão sozinha, Simon. — Respirei fundo. — Quero acreditar que tudo vai voltar ao normal, mas não consigo. Não quero outro relacionamento errado e empurrado, eu quero algo novo. Que me faça realmente feliz, e sei que você pode ser o cara a fazer isso. Então estou te dando a chance de me provar que estou errada, que esse mês você estava chateado por causa da sua mãe, do seu pai ou do que quer que seja. Não tenho forças pra mudar sua vida sozinha, preciso da sua ajuda.

Acredito que cada pessoa que conhecemos tem um propósito na nossa vida, e se você mal apareceu e já me fez questionar o que eu sinto pela minha namorada, significa que você fará uma grande mudança em tudo o que eu acredito.

Parecia que faziam séculos desde aquele dia, mas eu ainda me lembrava de suas palavras e esperava que ele também. Cheguei perto o suficiente para lhe dar um rápido selinho.

— O casamento do Alec é no sábado, te mando o endereço. — Virei-me indo em direção a porta. — Use seu melhor terno, se tudo der certo, talvez você descubra qual era o meu presente de aniversário para você, Lord Montgomery.

***

— Deus, antes de Magnus e Alec fazerem os votos Simon já vai estar encima de você no banheiro! — Escutei Clary dizer. O vestido que eu tinha desenhado ficou tão bom nela que me dava orgulho só de vê-lo ali pronto, e ela estava definitivamente maravilhosa.

— Cala a boca! — Respondi indo em sua direção. Eu realmente queria ter comprado algo mais provocativo, mas me dei conta de que não era para isso que essa noite serviria e decidi ir mais... comum. Não tinha glitter, renda ou qualquer outra coisa que talvez em outros tempos eu fosse achar essencial para a ocasião, era só liso, de mangas compridmas e rosa. — Jace já tá vindo? — Perguntei sabendo que ele viria para que eu os levasse.

— Mandei mensagem há pouco tempo e ele disse que estava chegando. — Respondeu a ruiva, olhando para o celular em mãos.

— Tudo bem, — respondi passando por ela e indo para a sala. — e como foi o ultrassom hoje?

— Ah, foi tudo bem. Você precisava ver como os olhos dele brilhavam.

— É, Jace parece muito feliz com tudo isso. Até cheguei a estranhar no começo — respondi. Por um rápido segundo ela pareceu ficar tensa, mas depois relaxou e sorriu.

— É verdade. — A campainha soou pelo apartamento e Clary saiu correndo em direção a porta. E como ela havia dito, Jace não demorou muito para chegar, ele estava bonito como sempre, os cabelos loiros tinham crescido e ele os colocou para trás usando gel; antes que eu pudesse reclamar por ele não estar de gravata, a ruiva pulou abraçando ele, o que fez ele arregalar os olhos em surpresa. — Você sabe que eu te amo, não é? — De repente sua voz saiu chorosa e percebi que não deveria estar ali.

— Espero vocês no carro. — Murmurei passando pelos dois na porta. Tanto os dois como Alec e Magnus eram o tipo de casal que qualquer um queria ser, parecia que tinham nascido para ficar juntos, e talvez, dentre todas as coisas, essa fosse a que eu mais invejava nos meus irmãos.

***

Foram poucos minutos até que Clary e Jace batessem na janela do carro. Logo estávamos no salão do casamento. Era tudo tão bonito quanto no ultimo casamento em que eu fui, mas como o previsto era tudo em branco e dourado, uma tradição dos Lightwoods desde séculos atrás.

— A cerimonia vai acontecer na parte externa lá atrás — disse Clary perto do meu ouvido. Concordei com a cabeça e segui ela e Jace até onde nossa família estava.

A primeira coisa que vi foi Max de terno, era a única coisa que me chamava atenção, ele estava tão fofo e tinha deixado os óculos de lado, provavelmente por que Maryse mandou o que o devia estar deixando o mais perto de puto da vida que uma criança de nove anos poderia ficar.

— Vou ao banheiro. — Falei por alto deixando o casaco que eu tinha pego em uma das cadeiras.

Passei por algumas pessoas que conhecia até chegar no banheiro onde me encarei no espelho por alguns minutos, respirei fundo e decidi ignorar a voz que dizia na minha cabeça que algo daria errado essa noite saindo de lá tentando estar mais confiante.

— Parece que vamos nos encontrar em todas as festas do Magnus — ouvi a voz facilmente reconhecível de Meliorn.

— Afinal, de onde vocês dois se conhecem? — Perguntei sem saber a verdade.

 Enquanto namorávamos nem Magnus, nem Meliorn deram indícios de que se conheciam, mas Magnus era amigo de Raphael e nem por isso o convidou, então por que de todas as pessoas, Magnus convidaria meu ex para o casamento dele com toda a minha família reunida.

— Namorei ele antes dele conhecer o Alec, e Magnus me trocar pelo seu irmão — meu queixo caiu.

— Você nunca me disse isso.

— Não vi necessidade, — ele deu de ombros passando a mão pelo cabelo — além do mais, você sempre foi ciumenta, tanto quanto eu.

— Izzy? — Esta outra voz era tão reconhecível quanto a de Meliorn. Era Simon vindo em direção ao possível momento mais constrangedor da minha vida. — Ah, oi. — Falou ele em direção a Meliorn.  — Sua mãe pediu para eu te procurar.

— Tudo bem, vá com ele — mandou Meliorn e eu o fiz, porém podia jurar que escutei ele resmungando algo sobre ser o dia dele.

— O que Maryse quer comigo? — Perguntei para Simon. Ele realmente tinha vindo bem arrumado, e eu tinha certeza que aquele era o terno do desfile da Anna Mitchel, além de ser também o do dia em que nos beijamos pela primeira vez. Estou convicta de que ele sabe que eu o tinha amado naquela roupa, e por tal motivo o colocou de novo, mas eu não queria apenas agarra-lo da mesma forma que fiz naquele dia, eu queria ele, por completo, o Simon sincero, o Simon brincalhão e com certeza o Lord Montgomery. Talvez isso me assustasse há um mês atrás, mas não agora. Não quando eu não conseguiria mais ficar longe dele, quando cada parte do meu corpo implorava para nos vermos a toda hora. Agora eu tinha certeza, eu o amava.

 — Ela não te chamou, eu só queria fugir daquele cara. Concordo com vocês não ficarem brigados, mas eu ainda acho que se ele pudesse, ia socar a minha cara até que eu entrasse em coma, então é melhor nos afastarmos.

— Okay... — Cruzei os braços na frente do corpo enquanto andávamos para não sei onde. — Então... — pigarreei — Como seu pai está?

— Melhor — respondeu soltando o ar. Apesar do que eu acabara de admitir para mim mesma, existia uma camada de tensão por cima de nós, como se estivéssemos forçando as coisas.

— Isabelle! — Era estranho reencontrar com aquelas pessoas da família que você não via há séculos, mas Lydia não era uma das pessoas que eu imaginava encontrar logo no casamento de Alec. — Deus, não nos vemos desde o ensino médio!

— É...

— Você encontrou Sebastian também, não foi? Ele me disse que vocês se esbarraram um dia desses. — Então mais alguém havia encontrado com ele. — Eu tinha certeza que vocês se casariam um dia, mas você se mudou para cá e juro, ele ficou desolado.

— Duvido muito — resmunguei em resposta.

— Quem é Sebastian? — Perguntou Simon ao meu lado.

— Te explico outra hora, — falei segurando em sua mão — nos falamos depois Lydia, a cerimonia já vai começar.

Desviei dela o mais rápido possível e fui atrás de Clary, não menti ao dizer que a cerimonia começaria porque era verdade, as pessoas já estavam saindo do salão e indo para a parte de trás do lugar.

— Vou no banheiro e já volto — Simon falou soltando minha mão. Concordei e encontrando a cabeleira ruiva de Clary logo em seguida.

— Você viu quem está aqui? — Perguntou ela, os olhos verdes estavam arregalados.

— Não, quem? — Perguntei começando a me assustar.

— Maia! — Soltei o ar revirando os olhos.

— Pensei que fosse alguém importante, Clarissa. — Falei indo com ela em direção aos meus irmãos.

— Mas é, por que pelo que tudo indicava ela estaria tão grávida quanto eu agora e a barriga dela está mais lisa que a sua, sem ofensas — respondeu estupefada.

— Isso... Não é possível, ela estava grávida até um mês atrás.

— Não é o que me falaram há cinco minutos atrás, parece que ela perdeu o bebê poucos dias antes do aniversarioaniversário do Simon.

— E o Jordan sabe disso? —Ela concordou com a cabeça. — E o Simon sabe? — Ela arqueou uma das sobrancelhas. — E por que você resolveu me dizer tudo isso bem agora?

— Por que ela é um dos motivos pelo Simon estar todo estranho com você. Raphael e eu conversamos e ele ouviu Simon dizer que...

— Clary, eu não quero saber de fofocas. Vou falar com Simon assim que ele voltar, agora vai se preparar para entrar. — Ela pareceu receosa.

— Acho que você tem que saber disso... — Neguei.

— Depois nós conversamos. — Ainda parecendo indecisa ela se virou e foi atrás de Jace.

— Está tudo bem, querida? — Perguntou Maryse que apareceu ao meu lado, concordei. Ela passou a mão pelo meu cabelo e deixou um beijo na minha bochecha antes de ir atrás de Alec.

Por que a sensação de que algo estava errado só se aumentava dentro de mim? Estava se tornando insuportável, eu queria falar com Simon o mais rápido possível sobre isso, por que Clary achava que aquilo tinha sido um dos motivos por ele estar longe todo esse tempo e eu nem havia pensado direito nessa possibilidade.

Então impulsivamente eu fui atrás de Simon, não invadiria o banheiro, mas estava pirando. E o encontrei no corredor que dava para os banheiros com ela.

Maia estava de laranja, o que deveria ser a sua cor. O decote no vestido era profundo, o que fazia ser evidente que ela queria chamar a atenção de alguém, os cabelos estavam soltos e armados e eu nunca tinha a visto tão bem arrumada.

— Eu te pedi só essa noite Maia. — Ele disse.

— Eu sei, mas é tão fácil! Por que não pode simplesmente terminar logo com ela? Você disse que faria isso. Por nós.

— Até onde vai chegar com isso? — Queria que aquelas palavras tivessem saído da minha boca, mas era Clary ao meu lado, de algum jeito ela tinha me seguido, mas eu não queria brigar. Não importava.  Não mais.

Ele podia ter escolhido ficar comigo, mesmo se ela tivesse enganado ele sobre a gravidez, mas Simon não era burro e ele decidiu voltar com Maia, mas porque não me dizer isso antes? Clary pareceu começar a discutir com Simon, mas eu não queria descobrir o que aconteceria quando ele a deixasse irritada o suficiente para pular em sua garganta.

— Quero sair daqui — pedi a Clary, ela segurou na minha mão e me arrastou de algum modo até o estacionamento. Tinha certeza que vi Alec perguntar o que tinha acontecido por entre as cortinas da tenda armada do lado de fora e Jace também vindo atrás da gente.

— Eu levo ela — escutei a voz da minha melhor amiga dizer para seu namorado. Eu não estava chorando, tenho certeza que não, mas enquanto Clary tirava o carro do estacionamento ela parecia se segurar para não chorar.

— O q... O que aconteceu? — Perguntei agora olhando para as lagrimas evidentes que escorriam por seu rosto.

— Tenho que te contar algo, não aguento mais esconder isso de você. — Falou e um soluço escapou de sua boca. — Espero que não ache que sou c-como ela — outro soluço — não era para ter acontecido, mas tínhamos brigado e a-aconteceu.

— O que Clary? — Perguntei me esquecendo por um segundo de que era para eu estar mal. Estava me convencendo a parecer forte, Clary era a sentimental, e não eu.

— N- não é do Jace — algo pareceu se quebrar dentro de mim. Até ela mentiu.

— Qual o nome dele Clary? — Eu tinha um palpite, mas não poderia ser, era impossível.

— S-sebastian.

— Pare esse carro Clary!


Notas Finais


Gente o que vocês acham de alguns POV's de outros personagens? Tipo 1 ou 2?


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