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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - Ah, Isabelle Lightwood!


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


Mas Andressa já?! SIIIIIIIM!!!
Eu voltei gente, mais cedo do que nunca, recorde de 24hrs hein jkkkk
Bom, não tenho muito o que dizer, só que talvez não volte nessa semana pq né, complica um tantinho as minhas notas.
Esse capitulo tá com dois POVs de outros personagens que eu achei legal mostrar para vocês, até porque eu tive ideias encima do que acontece nesse capitulo e tals. No próximo já volta a ser a narração da linda e maravilhosa Isabelle.
Sobre os últimos acontecimentos, desculpa se ficou confuso pra muita gente, eu jurava que dava ´pra entender pessoal. Pulo de tempo/ Izzy meio putassa/ pulo de tempo/ casamento/ TRETAS TRETAS TRETAS. (MElhor resumo)
AH! E também, gostaria de dizer que eu fiquei muito feliz com a garota que me encontrou no facebook através de comentários, desculpa não ter procurado seu login aqui, isso se você não só leu Kepp this love in a Photograph, mas é meio difícil quando os usuários podem ter qualquer nome.
Então acho que é só isso, boa leitura chuchus <3

Capítulo 22 - Ah, Isabelle Lightwood!


Raphael Santiago.

“Um garoto e uma garota podem ser amigos, mas quando chegar a um ponto, eles vão se apaixonar. Talvez temporariamente, talvez por muito tempo, talvez tarde demais, ou talvez para sempre.”

- 500 Dias com Ela

 

Não acabou de dizer isso! — Lilian era inacreditável, em todo esse tempo desde que Isabelle parou de trabalhar para ela, não tocamos no assunto de minha amizade com a tal, e desde que ela descobriu que estou tentando fazer com que o idiota do filho dela volte a ficar com Izzy, ela resolveu pegar no meu pé.

Sim, Raphael. Eu disse! Não te quero perto dela, ela me maltratou e você é o meu namorado!

Então me desconsidere desse posto — não tenho certeza de que pensava racionalmente, mas Lilian estava me irritando de uns tempos para cá.

Esse era meu destino, terminar qualquer relacionamento que estivesse indo certo. Não é por mal, mas mulheres são inconstantes demais. E de inconstante em um relacionamento já bastava eu. Lilian era incrível, e divertida, mas ela era ciumenta demais, o que cá entre nós, eu entendo, mas nunca fui de coleira e não seria por ela que eu iria começar a ser.

Joguei o celular no sofá indo até a cozinha ver algo pra comer, aquele não tinha sido um bom dia em nenhum aspecto e pensar que eu podia estar em um casamento junto as damas de honra. Ah é claro, Magnus tinha que não me convidar!

A campainha tocou assim que a porta da geladeira bateu. 

Estava pronto para dar uma boa resposta a uma das crianças do prédio que viviam me infernizando até que uma figura pequena se agarrou ao meu corpo, não era uma criança, não, era uma mulher, que usava os costumeiros cabelos longos em uma trança escura. Senti um soluço passar por seu corpo e relaxei envolvendo ele com meus braços.

— O que aconteceu? — Perguntei tentando me soltar dela para fechar a porta. Não precisava dos vizinhos fofoqueiros se perguntando quem era aquela garota, ou se aquela era a garota escandalosa que vivia visitando meu apartamento de madrugada.

Isabelle andou até o sofá bege, da última vez em que ela esteve ali quase me esganou tentando-me convencer de que ele era creme e não bege. Ela passou a mão embaixo dos olhos sem medo de borrar a maquiagem, o que era de se estranhar nela. Podia apostar com cem pessoas de que tinha haver com o tal Simon e só de vê-la assim eu tinha vontade de socar a cara dele até que ficasse desacordado por um bom tempo.

— Deixe que eu reformule, o que ele fez? — Perguntei novamente sentando ao seu lado e passando um braço por seus ombros.

— Não é o que ele fez, é o que eu fiz. Acreditei nele, e na Clary. Meu Deus, Clary! Jace vai ficar arrasado e tenho certeza que ele vai matar Sebastian! — Já era difícil entender quem era quem entre os irmãos dela e ainda entra outro cara no meio.

Então ela começou a falar e não parou mais, o normal da Isabelle. Disse que Clary traiu o irmão dela, que Simon aparentemente ainda estava com Maia, e que Maia não estava grávida, e de alguma forma maluca ela achou que fosse tudo culpa dela por ter problema com relacionamentos. Outra coisa que temos em comum.

Em meio a seus desabafos, ela deitou no sofá com a cabeça em meu colo e pareceu começar a relaxar. Puxei assuntos leves como sobre Ragnor e o ateliê que montariam e ela disse que quase tudo já estava pronto, por que Ragnor já imaginava falar com ela desde que a conhecera, confesso que fiquei desconfiado, mas ela estava animada, disse que era a primeira coisa realmente dela que conseguia e fiquei feliz por isso.

Entre toda a história pedimos pizza e mais tarde desci para pegar no portão.

Eu estou bem, Alec — ouvi sua voz dizer. Ela não parecia mais tão mal, mas ainda estava abalada. Confiava demais na ruiva e pelo jeito aquilo a decepcionou em um nível tão alto que pode ter acabado completamente com a amizade das duas. — Não, não quero que venha me buscar. EU. ESTOU. BEM. Jace fez o que?!

— Se você me disser que ele deu uma boa surra no Simon, vou comprar um presente para ele, talvez um alto brilho para os chifres. — Ela me olhou feio ainda com o celular no ouvido esquerdo. — Cedo demais para piadas?

Te ligo depois — respondeu para o irmão, desligando em seguida. — Acho que devo ir embora, não? Não quero te causar problemas. — Ainda era cedo demais para dizer que ela não tinha que se preocupar mais com Lilian, então apenas neguei abrindo uma das caixas de pizza e pegando um pedaço.

***

Não vou mentir e dizer que não foi uma noite longa, por que foi, mas acho que fiz um bom papel de a distrair já que maratonamos 2 temporadas de Grey’s Anatomy. Dei um jeito de tirar aquele vestido rosa demais dela e Izzy só o vestiu quando disse que voltaria para o apartamento dela para pegar algumas coisas no domingo de tarde.

Esperei ela voltar até ser tarde demais para acreditar que ela ainda viria, e antes de capotar na minha própria cama recebi uma mensagem sua.

Amanhã vou me encontrar com Ragnor no ateliê, nos vemos de noite na sua casa?

- Izzy.

 Mandei uma mensagem concordando e de tão cansado acabei sonhando com ela, algo como na primeira vez em que a encontrei beijando Simon, mas quem a prensava contra a mesa enchendo-a de beijos era eu e Simon apenas encarava boquiaberto do elevador. Quando acordei parecia tão real que ainda sentia seus lábios contra os meus e se não fosse pela minha boa memória, juraria que aquilo havia acontecido de verdade.

***

—O Sr. Lewis está te esperando em seu escritório — ouvi Leila – minha secretaria – dizer. Não estava com muita animação para falar com Simon logo a essa hora da manhã e como eu já sabia qual seria o assunto dessa “conversa”, estava menos animado ainda.

— Raphael — disse ao me ver entrar na sala levantando-se do sofá de couro. — Eu hm... Queria conversar com você.

— Imaginei, e também imagino qual seja o assunto.

— Sim... Eu queria falar com a Izzy, preciso explicar algumas coisas e... — ele suspirou — preciso encontra-la primeiro. Clary bateu a porta na minha cara e estou realmente preocupado.

— Isso é por que nenhum de vocês merecem ter notícias dela. Você é um babaca, principalmente por vir até mim. Fiz ela vir aqui para acertar as coisas com você, e em vez de agradecer e agarrar a chance de ter uma mulher incrível como Isabelle ao seu lado, mentiu para ela e ficou de graça com essa sua ex. Ainda não entendi qual é a de vocês. Mas o que importa é que nesse momento, a única informação que eu quero te fornecer é em quanto vai doer o soco que eu vou te dar se não deixar minha sala agora, seu adolescente de merda.

— Temos só 3 anos de diferença e... — bufei

— Meu respeito pelo seu pai está acabando, Lewis.

Simon Lewis

“Breve é a loucura, longo o arrependimento.”

 - Friedrich Schiller

Não vou mentir, saí as presas da sala dele. Eu conhecia Raphael há anos, desde que ele começou com um estágio junto a meu pai e ele sempre teve sangue quente. Depois do soco que recebi de Jace no casamento, já estava farto de ameaças, principalmente quando se recebe até do ex da sua namorada. Eu não tinha mentido, talvez omitido seja a palavra certa.

Maia era doida, e não estou falando isso no sentido comum, ela é louca, quando Jordan me contou que ela não estava grávida, fui procurar ela junto com a família, afinal nós ainda éramos amigos e eu tinha uma parcela de chance bem grande em ser o pai. Os pais dela disseram que ela nunca esteve grávida, então minha primeira alternativa foi ficar puto da vida por ela ter mentido, mas Maia tinha problemas, desde que seu irmão morreu ano passado ela parecia instável, disseram os pais dela e parece que de alguma forma ela estava tão carente por atenção que inventou a gravidez.

Eles falaram com um médico e ela seria internada, mas para isso eu tinha que passar tranquilidade a ela até que o momento certo chegasse. Então passei um mês fazendo o papel de namorado sério sem ultrapassar limites, o que tomou a maior parte do meu tempo, além do mais, ainda tinha a empresa; logo no dia do meu aniversário meu pai tinha tido outro infarto, e isso fez com que eu desse minha primeira mancada com Izzy. Eu tentei conciliar meu tempo, mas foi difícil e a deixei em segundo plano, até que eu não aguentasse mais. Eu pediria para Maia se afastar depois do casamento, e tudo poderia ficar “bem”, ela não era mais minha prioridade, tínhamos terminado afinal, mas Isabelle teve que aparecer e agora estou em apuros.

Queria de qualquer forma encontra-la para explicar a doideira em que me meti sendo um bom amigo, mas ela desapareceu do mapa para mim e ninguém queria me deixar vê-la. Para completar minha mãe estava mais carente que o normal, pelo fato de Raphael ter terminado com ela por telefone, mas quem o podia culpar, é um mal de sangue sermos insuportáveis.

A única pessoa que podia me ajudar era Jordan, por que eu expliquei tudo a ele, e o mesmo nem fez questão de esconder as boas gargalhadas que deu da minha cara.

Sempre soube que ela era louca.

Foi a única coisa que ele disse. Então eu trabalhava, saia com Maia e no pouco tempo livre desabafava com Jordan.

Eu não tinha mais ideias de como encontra-la, até que passei no andar da minha mãe para almoçar com ela e encontrei Ragnor lá.

— Então você que a roubou de mim? Eu te odeio, ela não é a melhor das funcionárias, e admito que guardo rancor por ter me dito poucas e boas, mas não posso negar que Isabelle tem talento. — Ouvir minha mãe falar da Izzy tinha se tornado outro dos meus carmas, ela só sabia reclamar e dizer o quanto se enganou.

— Falando nela — ele olhou para o relógio — preciso ir encontrar com ela, querida amiga.

— Teria algum problema se eu fosse com você? — Perguntei entrando por fim na sala.

***

O que eu diria primeiro? E se ela se recusasse a me ver? E se ela desmarcasse e eu não conseguisse vê-la?

Já estava paranoico quando Ragnor estacionou e nada gentilmente me mandou sair do carro. Ele entrou na frente dentro do prédio antigo, ficava em uma esquina e parecia ter sido reformado a pouco tempo.

— Ela deve estar lá encima — disse ele e apertou o botão para o elevador. O andar de baixo cheirava a tinta, o que afirmou o fato de que ele estava sendo reformado, as paredes estavam pintadas em cores vibrantes e tinham algumas caixas espalhadas por ali.

O elevador era obviamente comum e pelo número de botões só teriam dois andares no prédio. Quando a porta se abriu novamente, Isabelle estava sentada a frente da única mesa de escritório que tinha lá encima, Catarina estava ao lado dela observando sobre o ombro enquanto as duas trocavam olhares do que quer que tivesse na mesa e um manequim.

— Meninas — Ragnor as cumprimentou e pareceu sussurrar algo no ouvido de Catarina, mas o que me preocupou não foi isso. Isabelle estava séria e não tinha nenhum expressão no rosto, nem brava, nem chateada, ela estava completamente inexpressiva. — Vamos... Deixar vocês a sós.

Enquanto eles saiam, Isabelle continuou parada no mesmo lugar, ela apenas piscava, até a porta metálica do elevador se fechar com os dois dentro e ela levantar da mesa.

— Sei que não é um bom jeito de começar, mas desculpe. E-eu... — Plaft.

— Você não devia estar aqui — ouvi sua voz dizer e só então percebi a ardência em minha bochecha direita. Tudo bem, eu merecia um tapa na cara.



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