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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - É engraçado como as coisas acontecem....


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


VOLTEI e foi só depois de uma semana e meia!
Não demorei, né gente?!
Bom, aqui está o capitulo, eu achei meio parado... Mas mesmo assim tenho que postar.
Fiquem ligados que estamos perto de um acontecimento que gerará muito rebuliço e trará muitas coisas para a vida da Izzy.
Sem mais delongas, espero que gostem amores e boa leitura <3

Capítulo 9 - É engraçado como as coisas acontecem....


Fanfic / Fanfiction Can't Remember To Forget You - Sizzy - É engraçado como as coisas acontecem....

Rotinas eram péssimas; eu já me acostumara a ir ao trabalho, almoçar, voltar para o trabalho e ir para casa onde eu não iria fazer nada, mas é tão enjoativo fazer essas coisas todos os dias, eu queria sair como antigamente; apesar de ser uma festa, não me senti a vontade na casa de Magnus, foi mais legal brincar com as crianças do que realmente participar do “jantar” proposto para o noivado. O que era de se estranhar, por que eu sempre gostei de uma festa.

O problema das rotinas é o tédio que elas me faziam sentir, eu não sentia mais vontade de desenhar as minhas roupas, muito menos de ir às compras, o que se tornou chato. Até mesmo Lilian parou de me chamar para sair, o que fez com que tudo se tornasse pior.

Sei que seria errado, mas às vezes tenho vontade de ligar para Meliorn, pois quando namorávamos, era tudo diferente, eu sempre tinha alguma coisa pra fazer; e também, existem às vezes em que penso em arrumar um novo namorado, alguém diferente, que sei que não me faria sofrer, como Simon. Se ele não fosse tão confuso quanto eu, seria muito melhor já que eu quase nunca entendo se ele quer ou não sair comigo. É estranho, por que eu até sonhei com ele! Clary me chamou de safada quando contei a ela, mas eu nem lhe disse o que aconteceu no sonho! E Jace disse que eu estou apaixonadinha de novo. Eu não diria que estou apaixonada, eu não o conheço direito ainda, mas tenho certeza que estou indo para esse caminho, o que me faz ficar ainda mais angustiada por não saber se ele corresponde aos tais sentimentos tão confusos que eu sinto.

Tive que voltar a reler todo o paragrafo do livro por ter me perdido em pensamentos; Lily tinha me dado uma folga e já que eu não tinha nada para fazer fui ao Java Jones tomar um café e ler um pouco, o que também não funcionou já que eu não consegui ler nenhuma página.

- O que você está lendo? – Dei um pulo na cadeira, olhando para o lado e encontrando Simon tentando ver o que eu lia por cima do ombro.

- Perdida, da Carina Rissi – respondi fechando o livro e o colocando encima da mesa. – Por que está de terno? – Perguntei observando-o; em resposta Simon apenas deu de ombros se sentando na minha frente. Estava frio hoje, a jaqueta que havia colocado não ajudava então cruzei os braços para ver se me esquentava.

- Pensei que minha mãe estivesse trabalhando, mas se você está aqui, onde ela está? – Logo um garçom trouxe uma xicara de café e a colocou na frente de Simon que me encarava fixamente esperando a resposta.

- Acho que ela deve estar com o namorado. – Em resposta ele franziu o cenho e pareceu pensar bastante a respeito até que se deu conta que eu ainda estava em sua frente aliviando a expressão.

- Becks está com saudade de você – falou mudando de assunto - e olha que fazem poucos dias desde que se viram. Nunca vi ela se apegar a alguém tão rápido!

- Ela é um amor. E eu também me apeguei a ela...  Se quiserem, quando ela voltar da casa do Richard, posso passar um dia com ela. Eu iria adorar e seria também um jeito de passar mais tempo com Max já que eles se dão super bem.

- Só se eu também for convidado.

- Tudo bem – respondi rindo da sua expressão de felicidade. – Sabe, eu sempre quis te perguntar... – Parei balançando a cabeça, era uma pergunta estupida demais.

- O que? – Simon se inclinou mais para frente com os olhos brilhando de curiosidade.

- Como você sempre aparece nos mesmos lugares que eu? – Minha cabeça estava apoiada na mão, eu estava com uma postura péssima, mas tenho certeza que a minha cara de bobinha fascinada, para não dizer apaixonada, chamaria mais atenção nas pessoas ao redor.

-É totalmente sem querer, parece até que você me persegue.

- Por que eu super faço isso – respondi sarcástica.

- Ah, é bem provável já que não é a primeira vez que nos vemos aqui – Pera, o que?! – Não faz essa cara, você deve se lembrar... Eu estava pedindo um café bem ali e você apareceu toda louca por que seu café não era descafeinado e você estava gravida e “NÃO PODIA BEBER AQUILO”. – Ele tentou imitar a minha voz descontrolada. O pior era que eu me lembrava daquele dia, e eu não só apareci toda louca, eu meio que empurrei Simon pra fora do balcão e comecei a discutir com o cara que trabalhava aqui. Que vergonha... Mas o que eu podia fazer?! Tava atrasada pra consulta e eles ainda me davam o pedido errado! – Falando nisso, aquilo era verdade ou você só não toma café normal por frescura?

- Não é frescura – respondi torcendo para que ele mudasse o assunto, não era algo que me deixava confortável.

- Então você estava gravida, do Meliorn? – fiz que sim – E o que aconteceu?

- Eu o perdi - respondi.

- Eu sou intrometido pra caramba, né?! Desculpa, não devia ter perguntado...

- Tudo bem, só vamos mudar de assunto – pedi e ele o fez, começando a falar da sua banda e do show que fariam anoite.

- Por que você não vai?! – Eu disse que iria, e ele que me mandaria o endereço, deixamos o dinheiro na mesa, nos despedimos e ambos seguiram seus caminhos, eu para casa pensando em o que raios iria usar e ele para sei lá onde que estaria indo vestindo um terno Gucci azul marinho.

***

- Izzy, é pra você! – Clary gritou da sala; eu estava no quarto procurando algo para vestir mais tarde enquanto ela usava a sala para pintar, já que a ruiva tinha vergonha de quando eu a encarava enquanto desenhava. Joguei a roupa que segurava na cama e sai do quarto, fazia 15 minutos que eu tinha mandado uma mensagem a Raphael dizendo ter uma emergência e eu sabia que ele viria saber o que aconteceu, só não pensei que chegaria tão cedo. – Quer beber alguma coisa? – Escutei Clary perguntando, entre nós duas ela era a melhor em ser anfitriã.

- Se você tiver um vinho – era bem claro que ele abusaria da situação, já parecia se sentir em casa, sentado no sofá com as pernas cruzados no terno caro e o braço estirado no encosto do sofá, sem falar no sorriso presunçoso que exibia; é, ele ama atormentar as pessoas, qualquer pessoa.

- Não exagera, Raphael – Falei revelando minha presença no cômodo, ele e olhou de soslaio ainda sorrindo – Ele quer uma água, Clary. – Então lá foi ela por trás do balcão americano.

- Então Isabelle, qual era a emergência? – Perguntou cruzando os braços, eu me pergunto como é possível Raphael ter tempo para malhar trabalhando tanto, eu não  consigo e tenho tempo de sobra! Mesmo assim, sempre aparece alguma coisa para fazer no horário em que eu queria estar malhando.

- Hmm, você frequenta muitos shows? É que eu não tenho ideia do que vestir e não quero ir chique demais bancando a fresca na frente dos amigos do Simon – ele começou a rir, me fazendo parar de falar e encara-lo.

- Não acredito que saí correndo do tribunal pra isso – ele negava com a cabeça. – Vista qualquer roupa, ele nem vai reparar nisso. No máximo, coloque uma lingerie sexy pro caso das coisas esquentarem.

- Espera, coisas esquentarem? Do que vocês estão falando? – Clary entregou o copo d’agua a Raphael e sentou-se para escutar o que ele tinha para falar, afinal, se eu quisesse a opinião dela, teria com ela.

- Isabelle vai sair com Simon e está preocupada com o que vestir – Respondeu Raphael se divertindo com a situação – Ah, é importante vestir algo fácil de tirar também! – Falou se dirigindo a mim.

- Por que não me contou que sairia com Simon? – Perguntou Clary de repente. Da para ver que ela estava começando a ficar riste, mas essa não era a minha intenção, eu só não queria falar com ela por que logo Jace ficaria sabendo, e Alec, e Magnus, e todos tentariam dar a sua opinião como se a vida fosse deles e não minha. Eu me sentiria constrangida e provavelmente desmarcaria.

- Raphael é homem, ele me ajudaria melhor - respondi a primeira coisa que veio a minha cabeça.

- Pensei que sempre nos arrumássemos juntas para um encontro... – Droga, ela ficou chateada! Clary ainda tinha razão porque Raphael não era da família nem de confiança e de novo eu quebrei nossa pequena regra.

- E vamos nos arrumar juntas, mas teremos uma companhia masculina para dar opinião – usei meu tom mais animado tentando animar ela.

- Então vamos resolver logo isso – disse Raphael se levantando; ele saiu na frente indo em direção ao corredor, mesmo não sabendo onde era meu quarto. Assim que ele o achou – de primeira – o mesmo se despiu do paletó, arregaçou as mangas e escancarou meu guarda-roupa procurando algo que ele achasse bonito.

Se eu não conhecesse Raphael e o visse nessa cena com toda certeza acharia que ele é gay, eram afeminadas demais suas expressões, e ele ainda fazia comentários do tipo “Por que você tem essa coisa?! Nem combina com seu tom de pele!” jogando a roupa no chão logo em seguida; era cômico, e triste, porque ele falou mal de quase todas as minhas roupas...

O pior de tudo foi quando ele separou vários conjuntos e fez com que eu experimentasse todos na frente dele.

- Eu já vi tudo o que você tem, Isabelle. Se achar alguma novidade, te aviso – Falou quando eu neguei me trocar na sua frente. E Clary, ela só ria deitada em minha cama.

Demorei mais do que quando eu mesma escolho roupa para que ele se decidisse; era um vestido jeans regata, com um decote grande demais, que eu tinha comprado só para provocar Meliorn, a bota de cano curto fui eu que escolhi e Clary resolveu me maquiar, parecia um salão de beleza.

Quando eu estava pronta, Raphael deu-me uma medida, sorriu e disse:

- Ótimo, meninas! Acabou minha cota de melhor amigo gay por hoje. Como você vai pro show, Izzy? – Ah... Era isso que eu tinha esquecido!

- Eu levo ela - respondeu Clary me salvando de ter que ir de metro.

Foi então que tudo começou a passar mais rápido, Simon me enviou o endereço e Clary e eu saímos do apartamento. Eu estava nervosa e, como todas as vezes que envolviam Simon, não tinha motivo. Era ele que me deixava assim. Quando Clary começou a dirigir e percebeu que eu não parava de batucar os dedos e mexer as pernas sorriu do jeito que eu mais odiava, por que não era só eu que tinha percebido meu nervosismo.

- Você gosta dele. – Não era uma pergunta e sim uma afirmação – Só te vi assim uma vez e você ia sair sozinha com Meliorn pela primeira vez; acho que estava até menos nervosa. Eu sei que te disse que conseguia ver que Simon se importava com você, mas não quero que crie expectativas demais. Não conheço ele, portanto não sei se não estou enganada ao achar que ele sente o mesmo que você – ela parou o carro no farol e segurou na minha mão. – Só... Só tome cuidado.

Então ela seguiu o caminho e ficamos as duas quietas, eu um pouco mais calma e ela prestando atenção no GPS e no transito. Bruscamente Clary freou do nada, eu estava tão imersa na paisagem de Nova York que não percebi que a mesma tinha freado pouco antes de desmaiar.

- Clary! Clary! Clary! – Eu a balançava, mas a mesma não acordava, quando pensei em trocar de lugar com ela, um carro que não percebeu nosso carro parado no meio do cruzamento veio em nossa direção. Eu fechei os olhos e esperei o que estava por vir.



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