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História Cante para Mim! - 5.


Escrita por: ElabethWerth e 0live

Capítulo 5 - 5.


  Alguns dias se passaram e devo dizer que Izumi se manteve comportada, mas claro, do jeito dela. Para ela, estar comportada é não tentar fugir de nós, ponto final. Ela ainda se agarrava escondido com alguns integrantes da banda. Na maioria das vezes eram Kisame e Sasori. Umas duas vezes nesta semana seu alvo foi Deidara, até Konan ela estava alisando de maneira suspeita, mas a azulada se desviou dos toques de Izumi. Bom, eu poderia afirmar que ela estava apenas tentando aterrorizar Konan. Entretanto sempre quando ia quase chegar aos finalmente algo acontecia a deixando frustrada, o que chegava a me divertir um pouco.

Hoje era sábado, meio da tarde para ser mais exato. Desci logo encontrando ela animada junto a Konan. Ela parecia não se conter estava realmente animada. O que me fazia ficar em alerta, já que isso nunca significava uma coisa boa.

—Itachi-kun, senta ai, a qualquer momento vai ser liberado o novo videoclipe da banda! –veio correndo e me arrastado ate o sofá, onde me empurrou ali.

Tentei levantar, mas ela me empurrou novamente. No outro sofá estava Neji, ao lado de Deidara e Sasori. O Hyuuga estava mais sério que o normal, provavelmente Izumi fizera com ele o mesmo que fez comigo. A senhora Zia apareceu com seu inseparável assistente, sorriu para mim e se encaminhou para o canto da sala. Achei que ela mandaria eu Neji nos levantar, mas ela não o fez. Ela conhece a filha que tem.

—O que temos de bom hoje?! –Sorriu a apresentadora. –Você deve estar se perguntando, e eu lhe digo: Um novo videoclipe da banda X reckless! Isso mesmo, assim, do nada eles lançaram essa bomba sobre nós! –Izumi subiu sobre o sofá ao meu lado ela parecia realmente vidrada. –Confira agora o lançamento do mais novo vídeo que está na trilha sonora de um dos filmes mais esperados do ano!

A imagem se escureceu saindo da apresentadora e logo aparecendo Izumi sentada em um sofá preto sozinha usando um vestido bastante sensual vermelho e Konan logo atrás com um preto. Izumi começou a pular no sofá ao meu lado enquanto cantava a música; assim que começou o próximo trecho a imagem passou rapidamente para trechos do tal filme seguido pelo cenário que havia visto no final da gravação onde eu estava presente.


 

I'm fucked up, I'm black and blue
I'm built for it, all the abuse
I got secrets, that nobody, nobody knows


 

Ela já era provocante por si só, então não posso descrever quão sensual ela estava nesse clip. Algo no olhar dela me mantinha hipnotizado.

I need a gangsta
To love me better
Than all the others do
To always forgive me
Ride or die with me
That's just what gangsters do


Admito que a roupa também ajudava a deixar minha imaginação bem fértil. Eu queria tirar os olhos da TV, para o meu bem eu deveria parar de olhar. Eu devia, mas não conseguia.

Please take me to places That nobody, nobody goes

Sim, eu queria levá-la à lugares que ninguém ia. Queria dar a ela sensações que ninguém nunca teve, nem mesmo eu.

Got me up so high I'm barely breathing
So don't let me, don't let me Don't let me, don't let me go


 

O ar parecia se prender dentro de mim, e eu nem mesmo queria que ele saísse… sentiam um nó preso em minha garganta. Me esforcei para desviar o olhar, entretanto ao fazer isso meus olhos encontraram o movimento da sua saia que subia e descia devido sua animação sobre o sofá. Pude visualizar ate mesmo sua roupa íntima. Senti meu corpo se arrepiar de maneira descontrolável, tal como minha calça começou a ficar naquele momento. Me levantei e sai rapidamente dali, com certa dificuldade por sinal. Assim que cheguei ao quarto que eu ocupava fechei a porta indo ate a TV, que havia ali a ligando.

Fitei hipnotizado a imagem dela ali.

Respirei aliviado por finalmente estar sozinho. Pode parecer estranho, mas eu estava prestes a fazer uma coisa que nunca fiz na vida. Levei minha mão até o zíper de minha calça e o abri. Logo minha mão já começou a se movimentar. Tá, sou novo nisso, desde muito jovem, sempre fui um prodígio como ninja, então nunca tive muito tempo disponível para isso ou para garotas. Eu vivia constantemente cansado e, por conta disso, usava meu tempo livre para dormir.
Eu olhava para a tela e a imagem dela me instigava a ir mais rápido, eu imaginava ela me tocando. Eu já estava quase no meu limite quando ouço o barulho da porta abrindo. Merda!
—Cara, você não… Wow! –Era Sasori, que tentou conter a risada e olhava para o lado enquanto eu fechava a calça. –Foi mal aí, amigo! –Continuo ele. –É que você saiu de repente, Zia queria que alguém viesse ver se estava tudo bem, mas agora eu sei o motivo.
—Olha, eu… Eu… –Eu não sabia onde enfiar me enfiar.
—Aí, relaxa amigo, isso é normal. Eu te entendo, deixa eu te contar, todos os caras da banda já bateram uma pra Izumi. –Ele riu e eu senti minhas bochechas arderem. –Vou falar que você passou mal. –O olhei de repente e um alívio surgiu no peito.
—Obrigada!
—Disponha! –Disse ele fechando a porta.

Deixei meu corpo cair sobre acama. Vergonha era pouco para o que eu estava sentindo naquele momento. Aquele sem dúvidas foi o pior momento da minha vida, e eu nunca mais repetiria ou ate mesmo pensaria em tentar fazer algo como aquilo novamente!

Fiquei remoendo por um bom tempo ate ouvi duas batidinhas a porta. Antes que eu pudesse permitir a entrada, Izumi colocou a cabeça pra dentro.

—Itachi-kun? –Chamou com uma voz baixa e suave. –Sasori disse que você estava com dores de cabeça… –Sorriu entrando com uma bandeja, com água e remédio, e vindo ate a cama e se sentando na mesma com uma perna dobrada.

—Não precisava ter se dado ao trabalho de vir até aqui, já vai passar. –Até por quê, eu não estava sentindo nada.
—Eu quis trazer, você me ajuda tanto, queria poder te ajudar de alguma forma. –Disse ela sorrindo. Eu queria que ela me ajudasse, mas de outra forma… Por quê diabos eu estava pensando essas coisas? –Você gostou do vídeo completo? Ou ate onde você assistiu ao menos? –Mordeu o lábio ainda com um sorriso em seus lábios.

Acabei engolindo o remédio no seco com o susto que tomei ao ouvir aquela pergunta. Era quase como se ela tivesse me pego no flagra. Comecei a tossir. Izumi dava tapinhas em minhas costas, peguei o copo com água e o tomei o líquido de uma vez.
–-Itachi-kun, você está bem? –Perguntou preocupada.
—Estou, estou! –Suspirei.
—E sobre o vídeo? –Perguntou esperançosa.
—O que tem o vídeo? –Eu parecia um criminoso com medo de se descoberto.
—Você gostou? –Ela ainda me olhava animada.
—Ah sim, eu gostei. Todos estavam ótimos, você estava… –Gostosa. Excitante. Deliciosa. Maravilhosa. –Muito bem.

Fitei o chão evitando olhá-la mas logo meus olhos me traíram e voltaram-se a ela, sem controle eles recaíram sobre os lábios, o superior era mais fino entretanto bem marcado e delineado, mesmo estando sem qualquer vestígio de batom. Engoli a seco e molhei os lábios. Repreendi-me pelo ato e subi para seus olhos ela me fitava atentamente e confusa, agora ela entre abriu os lábios. Notei ela corar e desviar o olhar logo forçando um sorriso nervosa para logo abrir um bem largo e negar com a cabeça.

—Então. –Começou se levantando e começando a andar pelo quarto logo indo ate o criado-mudo onde coloquei a foto que sempre levava comigo da minha família.

—Então, eu estou bem, não se preocupe. –Me levantei indo ate ela e tomando a foto de suas mãos, não dando-a muito tempo para vê-la atentamente.

—Sem foto de namorada? –Riu. Ela achou que a foto seria minha com minha “namorada”?!

—Não tenho tempo para namoradas, senhorita Izumi. –Coloquei a foto no lugar. Notei ela sorrir.
—Ele é bonitinho! –Ela apontou para Sasuke que estava sorrindo ao meu lado.
—É meu irmão. –Olhei para ele orgulhoso.
—Você também era muito fofo! –Corei instantaneamente. –Será que ele se tornou um homem tão bonito quanto você? –Ela estava flertando comigo? Ri sem graça evitando a olhar, apenas o fiz quando ela deu um passo mais perto.

Entretanto quando a olhei ela estava seria, ainda tinha um sorriso discreto nos lábios, não demonstrava seu jeito “atirado” de sempre.

—As vezes eu tenho a impressão que conheço você… quer dizer… o seu jeito, a forma como fala polidamente em alguns momentos… –Ela me avaliava. –Gostaria de conhecer você melhor, as vezes. –Sorriu agora de maneira calma, logo abaixando o olhar.

Eu não sabia se devia contar a ela que já nos conhecemos, que trocávamos cartas e segredos.
—Senhorita Izumi, existe uma cláusula em meu contrato a me proíbe de ter qualquer tipo de relacionamento com você, além do profissional. –Ela riu sem humor algum.
—Típico da minha mãe. –Izumi se afastou de mim ficando de costas. –Então, significa que você só esta respeitando a cláusula ou você não… quer? –Notei o medo da resposta em sua voz; Ela se virou para mim se aproximando lentamente. –Nem que seja… algo… rápido… sem ninguém ver…? –Disse colocando suas mãos sobre meu peito e deixando seus lábios próximos dos meus. Uma lufada de ar escapou junto a algo que eu mal pude acreditar saindo de meus lábios, mesmo que sendo baixo, no caso, um gemido.

—Não seria prudente. –Desviei o rosto lentamente, mas ela segurou em meu queixo e colocou meu rosto novamente em sua direção.
—Você é muito certinho, pelo menos uma vez na vida faça algo imprudente. –Ela sussurrou. Sua voz ficou ainda mais sexy, senti um arrepio percorrer meu corpo.
—Senhorita Izumi…
—Shiii! –Ela me interrompeu e colocou o dedo em meus lábios. –Não fala nada, só deixa acontecer.

A medida que seus lábios foram chegando perto eu umedeci os meus. Eu não podia deixar aquilo acontecer, de novo, entretanto aquele dia ela me pegou de surpresa, diferente de agora. Quando estávamos próximo o suficiente as batidas a porta foram ouvidas seguido pela voz de Taka a chamando o que me fez recuar. Ela se afastou e começou a socar o coxão.

Ela se ergueu ereta visivelmente irritada. Fechei meus olhos fortemente e mordi o lábio.

“Não faça isso, não faça isso!” –Mesmo gritando isso mentalmente meus pés e corpo me traíram, quando abri os olhos senti minha mão envolvendo um de seus braços e a puxando de encontro a mim enquanto levava a outra segurando seu queixo. Toquei meus lábios contra os seus fazendo meu corpo entrar em choque e logo a soltar quando Taka deu duas batidas novamente. Ela estava paralisada e com os olhos arregalados me fitando. Mas as novas batidas a porta fizeram ela se mexer indo ate ela e entre abrindo deixando apenas a cabeça de fora.

—O que é? –Resmungou brava.

—Sua mãe esta te esperando no escritório.

—Eu já tô indo, só vou pegar a bandeja.

Queria que ela saísse daqui o mais rápido possível, então a peguei já indo em direção a porta que agora ela fechava e em seguida vinha na minha direção. Sua mão veio direto em meus cabelos se prendendo em minha nuca, seus lábios tocaram os meus e logo foram ate meu ouvido.

—Eu quero mais! –Sussurrou antes de me soltar pegando a bandeja e saindo batendo a porta em seguida.

Nesse momento eu soube, eu estava ferrado entretanto sendo muito bem pago!


Notas Finais


E ai o que acharam?


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