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História Cante para Mim! - 7.


Escrita por: ElabethWerth e 0live

Notas do Autor


Muito obrigado pelos comentários no ultimo capitulo ^u^ Eles animaram muito a gente a continuar escrevendo a fic!
Não pera... e mesmo, não teve. ;~;~;~;~;~;~;~;~;

Capítulo 7 - 7.


 Caminhei a passos apressados ate o quarto do hotel onde ela estava. Foi decidido-se que manteríamos ela em um hotel. Abri rudemente a porta do mesmo logo vendo-a sentada comendo uvas enquanto assistia TV.

—O que significa isso? –Questionei a Izumi.

—Olá para você também. –Resmungou suavemente. –E isso significa que agora eu e quem está te contratando! –Suspirou tristonha. –Já que vai ser o único jeito de te manter por perto. –Justificou se levantando e vindo em minha direção. –E agora não tem nenhuma clausura que nos impeça! –Colocou as mãos sobre meu peito com um sorriso de canto.

—Então é assim que você acha que é as coisas? Basta pagar e pronto? –Ri me afastando.

—Itachi-kun, não exagere! –Ela tentou se aproximar e eu me afastei novamente.
—Não sou algo que possa comprar com seu dinheiro. –Ela abriu a boca para falar, porém, nenhuma palavra foi proferida. –Vejo Kisame e Sasori, correndo para você como um cachorrinho sempre que você chama. Até o Deidara, perde o orgulho e vai quando você chama.
—Itachi...
—Não serei mais um dos seus bichinhos, senhorita Izumi. Você me contratou para ser seu segurança, então assim o farei, mas não espere nada além disso. –Ela me olhava com os olhos marejados, quis pedir perdão e abraçá-la, mas me contive. –Cansei de seus joguinhos. Não serei parte do seu cardápio de amantes. Tenha uma boa noite, senhorita. –Saí sem esperar por uma resposta dela, sei que fui rude, mas foi preciso, sou só mais um passa tempo para ela, e temo estar me apaix... Não! Preciso ser o mais profissional possível.

Eu seria seu guarda-costas, nada além disso. Eu gostava dela, mas e daí? Ela iria me procurar quando tivesse vontade e não era isso que eu queria, ter que dividi-la com outros me tirava do sério.
O tempo foi passando e Zia gostava cada vez menos de mim, não me dirigia mais a palavra, mas me lançava olhares de ódio sempre que podia. Tenho certeza que ela deu ordens para Neji não me deixar sozinho com Izumi em hipótese nenhuma, o que ajudou a não cair na tentação que Izumi era para mim.

Hoje era o início da turnê, Izumi estava com sua agitação pré show. Que mesmo após o show ter começado eu a vi ainda nervosa e agindo de maneira assustada. O lugar estava lotado, notei que ao canto bem na frente do palco o pai da garota morta estava ali segurando uma faixa, deixando bem claro e culpando Izumi pela morte da filha. Ele não se continha apenas a faixa já que gritava isso a ela toda vez que ela estava próxima da beirada do palco.

Entre o intervalo de uma das músicas ela se aproximou de mim e começou a chorar, não contendo a pressão.

—Acalme-se! –Disse contendo a vontade de abraçá-la.
—Eu não a matei, Itachi-kun, eu não a matei! –Dizia entre lágrimas.
—Claro que não a matou! –Ela chorava cada vez mais desesperadamente e a raiva crescia dentro de mim. Raiva do psicopata assassino. Raiva do pai da garota. Raiva de mim. –Neji! –O chamei pelo rádio.
—Na escuta! –Respondeu ele imediatamente.
—Tem um cara na plateia próximo ao palco com uma faixa na mão. –Disse e ele ficou em silêncio por uns dois segundos e depois respondeu.
—Já o vi!
—Tire-o de lá, ele está sendo inconveniente. –Disse a ele.
—Hai! –Respondeu ele.
—Não, não precisa tirá-lo de lá, está tudo bem. –Disse Izumi tentando parar de chorar.
—Não, não está. –Olhei para onde o homem encontrava e Neji já se encontrava lá, convencendo o homem a sair pacificamente. Depois de alguns segundos insistentes eles saíram de lá. –Agora volte lá e mostre aos seus fãs que está tudo bem… –Sorri limpando suas lágrimas. Ela forçou um breve sorriso antes de me abraçar.

—Obrigada Itachi-kun! –Sorriu olhando-me nos olhos. Sabia que era impressão minha mas o mundo estava girando mais de vagar naquele momento.

Ela se inclinou para mim selando nossos lábios. Ah essa sensação… por dentro eu queria mais, entretanto ao mesmo tempo eu estava ciente do erro que cometia. Sem poder coloquei minha mão em sua cintura prologando aquilo um pouco mais antes de afastar.

—Você é a pior contratante que eu já tive… –Sussurrei sem graça após o beijo. Ela riu antes de retornar ao palco. Em meus lábios um sorriso brincava.

Ela me distraia tão facilmente… e o fato de eu me permitir a seus encantos seria algo que eu logo me culparia muito. Eu nem sequer vi de onde aquela kunai veio… entretanto ela acertou certeira seu alvo, Izumi… Que foi pega tão desprevenida quando eu. Ela levou as mãos até a barriga onde havia muito sangue. Corri até Izumi, para ampará-la antes que ela caísse no chão. Peguei meu rádio e chamei por reforços.
Os integrantes da banda já me rodeavam, querendo saber o estado de Izumi.

Assim que olhei para o lado encontrei Neji começando a lutar contra um ninja.

—Tira ela daqui! –Pediu.

Sem pensar duas vezes peguei ela em meus braços, sai de lá e notei ser seguido de imediato.

Eu pensava no que fazer, quando Yagao apareceu surpreendendo quem me seguia. Apressei os passos, ainda prestando atenção se era seguido ou não. Izumi estava desacordada, tentei me controlar para não entrar em pânico, o sangue não parava de sair de seu corpo. Não tirei a kunai, pois poderia piorar ainda mais a situação.

Adentrei o hospital e entreguei-a aos médicos, entretanto fiquei com ela, mesmo com os pedidos dos médicos e enfermeiros, da mesma forma que eles precisavam fazer o trabalho deles eu precisava fazer o meu. Bom, essa foi a desculpa que eu dei. Mas eu não estava ali por que era meu trabalho. Eu estava ali pois queria me certificar de que ela ficaria bem. Eu precisava ter certeza!

Zia chegou cerca de uma hora depois, ela parecia desesperada.

—Onde está minha filha? Quero ver a minha filha? –Ela fazia um escândalo no hospital.
—Senhora, por favor acalma-se. –Pedia uma enfermeira.
—Onde está a minha filha. –Ela repetia.
—Senhora Zia. –A chamei.
—Você! Seu inútil. Você não protegeu a minha filha. –Ela bateu em meu peito e me empurrava para trás.
—Senhora, acalme-se, este não é o melhor ambiente para isso. –Neji a afastou de mim.

Ela estava certa, eu fui um inútil, aquilo havia sido minha culpa. Os médicos vieram algum tempo depois para falar sobre seu estado.

—Ela está bem, o ferimento foi profundo, passou perto de atingir um órgão mas por sorte não pegou. Ela precisa ficar de repouso, por alguns dias, nada de movimentos bruscos, ela levou doze pontos, ficara uma cicatriz e por isso aconselho a ela não se mexer muito.

—Sorte! –Ela riu sarcástica. –É muito bom saber que é a sorte quem está salvando a vida da minha filha, enquanto vocês, idiotas, não a protegem. –Abaixei a cabeça sabendo que aquilo era de fato minha culpa, principalmente minha.

—A culpa foi minha! –Assumi ainda de cabeça baixa.

—E claro, tinha que ser você… Viu, exatamente como eu pensava, Uchihas só sabem destruir a vida dos outros! –Resmungou. –Você está demitido, e de adeus a sua carreira ninja! –Deu de costas indo para o quarto onde Izumi estava.

—Por mais que você me demita, quem é a minha contratante, e a Srta. sua filha, Senhora Zia. –Justifiquei de maneira calma, não queria confrontá-la, mas no caso ela não tinha o direito de me despedir, mesmo que eu mesmo estivesse querendo.

—Seu insolente, como ousa me responder dessa forma?
—Apenas estou expondo meu ponto de vista, a verdade é essa, não importa quanto queria me demitir, a única que pode fazer isso é sua filha.

—Peça demissão ou eu acabo com sua vida! –Gritou acertando meu rosto com um soco, teria sido leve se não fosse pelos anéis que ela usava.

—Senhora Zia, isso é agressão. –Alertou Neji, que cerrava os punhos.
—Está do lado dele? –Perguntou indignada.
—Está tudo bem, Neji. –Disse enquanto limpava o sangue que escorria de minha boca, tenho certeza que deve ter ficado a marca de algum anel ali. –Mas espero que isso não se repita, senhora Zia.
—Está me ameaçando? –Perguntou se aproximando de mim.
—Não, estou avisando. Assim como eu, a senhora também tem uma reputação a zelar. –Falei calmamente.
—E o que vai alegar? –Questionou.
—Abuso de poder. –Respondi encarando-a.
—Ora seu… –Ela levantou a mão para bater-me novamente, mas dessa vez não iria me pegar desprevenido novamente.

Segurei seu pulso e ativei o Sharingan, ao notar meu olhos ela se afastou imediatamente, eu vi o medo no olhar dela junto a raiva.

Ela saiu em direção ao quarto da filha, deixando-me a sós com Neji. Sentei em um dos sofás que haviam ali e passei a mão no rosto, doeu um pouco quando minha mão passou próximo à minha boca.
—Você não teve culpa. –Disse Neji.

—Sim eu tive… ela… e-eu me distrai… se eu estivesse fazendo meu serviço corretamente…

—Itachi! –Ouvi Izumi me gritando do quarto.

Passei a mão pelo rosto. Desde que aceitei aquela missão tudo estava errado em mim. Meus sentimentos, minha conduta…

—Vai lá, ela está chamando você. –Encorajou-me Neji.
—Não, acho melhor não. Vai você! –Disse de cabeça baixa.
—Não é a mim que ela está chamando. –Ele me puxou pelo braço, fazendo com que eu me erguesse. –Fica de cabeça erguida, aquela mulher não é superior a você.

Dei duas batidas na porta antes de entrar.

—Ita-kun. –Sorriu ao me ver, sua mãe estava de costas diante a janela. –Você está bem? Se machucou? O que aconteceu com o seu rosto? –Se preocupou ao notar o pequeno corte, ela tentou se levantar mas logo eu e sua mãe se aproximou tentando evitar tal feito.

—Estou bem, senhorita Izumi, me machuquei no caminho, não deve se preocupar. –Zia me olhou, eu não consegui decifrar aquele olhar. Izumi encostou-se novamente no apoio da cama.
—Isso foi uma loucura não é, de onde aquela faca apareceu? –Ela colocou a mão no local onde foi atingida.
—Era uma kunai, uma arma ninja. Provavelmente o psicopata que quer lhe machucar o contratou.
—Onde ele está agora? –Perguntou Izumi.
—Está com Shikamaru, ele fará um interrogatório. –Respondeu Zia.
—Shikamaru? –Indaguei. –Ele não tem experiência com isso.
—E o que sugere que eu faça? –Perguntou sarcasticamente.
—Nada, eu cuido disso! –Fui em direção a porta.
—Vai me deixar aqui sozinha? –Izumi se agitou.
—Neji ficará com você.
—Mas… –Fechei a porta sem esperar para ouvir o que ela diria. Passei por Neji na sala de espera.
—Fique com Izumi no quarto, tenho que ir resolver um assunto. –Falei para Neji.
—Hai! –Apesar de não estarmos mais na mesma equipe e recebermos ordens de pessoas diferentes, ele ainda me tratava e respeitava como capitão de sua equipe.
Saí em disparada para a casa de Izumi, onde Shikamaru estava interrogando o ninja que atacou Izumi. Eu farei esse cara falar, e não vai ser nada bonito.


Notas Finais


E ai o que acharam?


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