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História Cante para Mim! - 9.


Escrita por: ElabethWerth e 0live

Capítulo 9 - 9.


 Quando amanheceu eu voltei ao quarto para enfim dormir e descansar. Eu adormeci instantaneamente e suavemente, em meus sonhos eu era uma criança e brincava com Izumi. Despertei algum tempo depois, já era quase meio da tarde, nem notei ter dormindo tanto, o sonho pareceu ter passado tão rápido.

Me preparei para assumir meu posto, tomei um banho e logo fui para o hospital, entrei discretamente, o mesmo, na entrada estava lotado de fãs e no quarto onde ela estava Neji já estava ali, vigiando atentamente, cuja havia várias enfermeiras e ate mesmo alguns médicos ali paparicando e conversando com Izumi que atendia a todos fãs sem qualquer receio e com seu jeito descontraído, tal como desde o começo de sua carreira, os fãs sempre em primeiro lugar!

Quando me notou ali ela me olhou e abriu um largo sorriso, não nego que o ar pareceu fugir um pouco de mim naquele momento. Dei apenas um acenar soando o mais profissional possível, entretanto todos em volta notou a forma mais animada e os olhares dela para mim.

—Ate eu queria uns guardas costas desses para mim! –Ouvi uma das enfermeiras comentar com ela durante as conversas, ela riu apenas, logo voltando o olhar para mim.

Aos poucos as enfermeiras foram se retirando, mas elas não deixaram de dar sorrisinhos e piscadas para mim e Neji.

—Elas gostaram muito de vocês.. –Sorriu Izumi se ajeitando na maca. –Vocês não parecem muito acostumados com atenções femininas voltadas a vocês…

—É, você está certa. –Disse Neji.

—Em Konoha, as mulheres não costumam se aproximar de nós. –Tentei explicar.

—Até imagino o porque, vocês são tão sérios. –Disse Izumi e depois sorriu.

—Bom, meu turno já acabou faz um tempo, vou me retirar, com licença. –Neji nos desejou boa noite e saiu.

Izumi me olhava mordendo o lábio e com um sorriso.

—Não vai me dar nenhum beijinho de “cheguei”?

—Eu já disse Srt. Izumi estou em horário de trabalho… –Murmurei corando e evitando de olhá-la.

—Hum, se diz… –Riu esticando-se com cuidando e pegando uma embalagem. –Bom, então já que você é sempre tão correto e sério… –Começou logo abrindo e deixando visível alguns dangos. –Se me recordo bem você gosta de dangos… ou gostava, ao menos. –Eu ia falar o quanto ela estava certa, entretanto ela logo deu um sorrisinho. –Mas você está em horário de trabalho, né, provavelmente não seria correto comer alguns com a sua contratante…

Izumi deu um sorriso de maldade. Eu não falei nada, apenas a encarei sério. Ela estava prestes a dar a primeira mordida quando olhou para mim.

—Você dá um medo quando faz essa cara de mal, mas fica estranhamente fofo e incrivelmente sexy. –Com certeza, minhas bochechas estavam vermelhas.

Ela riu logo se ajeitando e sentando-se mais a beirada logo batendo a mão sobre o lado vago.

—Venha Sr. seriedade, eu sei que você quer esse dango! –Riu balançando ao ar. –Prometo manter minhas mãos longe!

Minha cabeça disse não, mas meu corpo não obedeceu, quando dei por mim, já estava sentado ao seu lado. Ela me deu uma fileira de dangos e começamos a comer. Eu realmente adorava esses doces.

—Quem diria! –Olhei para Izumi e notei que ela sequer havia dado o primeiro pedaço. Ela estava esse tempo todo me observando? –O gênio Uchiha tem uma queda por dangos. –Corei ficando sem graça. –Agora já sei o que fazer para te ganhar e seduzir… Quer que eu me vista de dango?

—A senhorita é mesmo muito engraçada. –Terminei de comer meu doce e me preparei para levantar quando ela segurou meu pulso.

—O que você faria se eu te desse vinte minutos livre? –Questionou num sussurro me fitando de perto. Em seu olhos eu via o desejo junto ao receio do que eu pudesse responder.

—Tiraria uma soneca. –Não pude deixar de rir da cara que ela fez.

—Quem é o engraçadinho agora? –Ela acabou rindo também, entretanto ela aproveitou-se da minha guarda baixa e pressionou seus lábios contra os meus. –Eu não vou deixar você cochilar… –Sussurrou contra os meus lábios antes de beijar-me novamente não dando-me nem um segundo a mais.

—Espera! –Afastei-me um pouco dela.

—O que foi? –Questionou ela.

—Meus vinte minutos de folga já começaram?

—Agora são dezenove. –Levantei e tranquei a porta, voltando para a cama em seguida.

O que eu estava fazendo?! Eu não devia… mas eu queria tanto.

—Farei valer a pena! –Dessa vez fui eu quem atacou seus lábios.

Aos poucos o beijo, que era um simples selar de lábios, se apimentou quando nossas línguas se tocaram. Izumi entrelaçou seus dedos nos meus cabelos e os puxou um pouco, não posso negar que aquilo me excitou, me virei completamente ficando sobre ela, tomei extremo cuidado para não machucá-la devido seu processo de recuperação. Os lábios dela ousadamente se desviaram dos meus indo ate minha orelha onde trabalhou no lugar.

Um barulho insistente começou a me preocupar, parei olhando de onde ele vinha logo observando o monitor acusando os batimentos realmente acelerados dela, entretanto ela me forçou a voltar a atenção a ela quando uma de suas mãos foram em busca do meu membro enquanto a outra fazia um certo esforço tentando tirar minha blusa.

—Acalme-se… –Pedi retirando sua mão mais avançada.

—Uhum… –Ronronou logo me puxando contra ela voltando a me beijar. Ela parecia fazer questão de roçar seu corpo contra o meu bem mais que o necessário, ela já havia se excitado tanto assim? Assim que me distrai ela logo tentou novamente, no caso dessa vez, retirar minha blusa.

—Izumi não! –Disse sério a olhando.

—Vai, por favor! –Pediu chorosa, seus olhos pareciam desejo puro e seu rosto agora com bochechas rosadas e lábios levemente inchados, sem dúvida era a imagem mais tentadora que havia visto. Ela logo começou a beijar e mordiscar minha orelha enquanto sussurrava “por favor” e se roçava contra mim.

—Não! –Me mantive firme.

—Você estava falando sério sobre ter esperado? –Me questionou ofegante.

—Porquê, achou que eu estava brincando? Você mesma disse que eu não tenho senso de humor. –Saí de cima dela. Aquilo tinha cortado completamente o clima.

—Não, volta… a gente ainda tem uns minutinhos… –Choramingou.

—Não posso. –Resmunguei, aquilo já havia saído demais do controle.

—Ita-kun, por favor… eu preciso de você… –Voltei o olhar para ela, suas mãos passeavam pelo seu corpo enquanto ela me olhava com suplicia.

—Não, não precisa. Você quer, é bem diferente. Querer e precisar não são a mesma coisa. –Fiquei de costas para ela. –Acho que passei dos limites com você hoje.

—Passou nada, não chegou nem perto. –Sua voz parecia um pouco desesperada.

—Não, sou como os caras com que você já saiu. Vou esperar até o dia do meu casamento, seja ele com você ou não.

—Isso é ridículo. –Ouvi ela bater na cama.

—Para você pode ser, mas para mim não! –Apos uns poucos minutos me virei vendo-a emburrada me olhando.

—Quer tentar achar um cartório? –Mordiscou o lábio inferior.

—Você leva tudo na brincadeira? –Eu já estava ficando chateado, era um assunto importante e ela estava caçoando de mim.

—Você que é muito sério. –Ela fez um beicinho para mim Sentei-me na cadeira de visitantes. –Você não faz ideia do quanto eu to excitada agora, não é só frustrante como também insuportável! –Se mexeu desconfortável na maca, seus batimentos ainda estavam um pouco acelerados e isso era audível graças ao monitor. –Se eu prometer ficar quietinha você chega mais perto?

—Não, você já teve a sua chance, senhorita Izumi. –Falei da forma mais profissional possível.

—Lá vem você com esse “senhorita” de novo. –Ela ficou se mexendo na maca com certa violência.

—Se não ficar quieta, abrirá algum ponto.

—E só você cuidar bem de mim que isso não vai acontecer! –Resmungou e logo prosseguiu. –Macas são desconfortáveis… –Fez uma careta. Ela logo se quietou e ficou olhando para mim, por um bom tempo diga-se de passagem.

—O que foi? –Questionei após uma meia hora.

—Nada… só pensando… –Suspirou. –Eu estou com tanta raiva da minha mãe… –Se tornou triste rapidamente. –Acha que… a gente teria se conhecido quando? No caso se ela não viesse a intervir. –Ela logo voltou o olhar pro teto. –A gente teria tido algo mais com o passar do tempo?

—Possivelmente. –Foi tudo o que eu disse. Não gosto de pensar no que poderia ter sido.

—A gente ainda pode ter? –Questionou voltando um olhar bastante apreensivo para mim.

Eu não tinha certeza, não posso negar que vendo seus casos com os próprios membros da banda não me fazia querer fugir dela, mas… esse desejo… esse algo que havia em mim toda vez que eu a olhava…

—Não é improvável. –Não queria dar muitas esperanças a ela e nem a mim. Pois para ficarmos juntos, algumas coisas precisariam mudar, e eu não queria que ela tivesse a mudar por mim, mas não admitiria ter que dividir ela com outros, eu queria ela para mim.

—Nada animador! –Ela deu um sorriso fraco.  



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