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História Caótica: A mente dos 34 - Coelho, Raposa, Cão, Caçador e Aranha... Parte 2


Escrita por: LexGuerra

Notas do Autor


Skate

Capítulo 2 - Coelho, Raposa, Cão, Caçador e Aranha... Parte 2


Fanfic / Fanfiction Caótica: A mente dos 34 - Coelho, Raposa, Cão, Caçador e Aranha... Parte 2

Dia 28/ 2008/ janeiro/ C. Mariana


Marcos - Marcos Aleny.

Mary - Aleny? Sobrenome incomum.

Marcos - Gostou? É europeu. Tem origem inglesa.

Mary - Sei.... Mas tirando isso, você faz o que sempre aqui? Sempre tá aqui. Faz alguns dias que eu passo por aqui e sempre te vejo com o sem seu cachorro.

Marcos - Hmm..... apenas passando a droga do meu tempo livre.

Mary - Você não faz outras coisas não?

Marcos - Depende muito. Eu só quero passar o dia sem confusão..

Mary - Ah... pelo seu jeito posso ver que não é um jovem de boas ações.

Marcos - Depende também. Não gosto de ver garotas bonitas chorarem.

Mary - Ain, que bunitinho. Se eu chorar você vai me consolar?

Marcos - Ha-ha, quem te chamou de bonita aqui? Hmm.. talvez.

Mary - Quase te bati. Espera. Talvez? Ah seu.

Marcos - Hahaha sai correndo, se foda quem tá vendo.


Ela saiu correndo atrás de mim igual idiota, dois idiotas de 15 anos agindo como crianças de 6. Eu sei lá, deu vontade. Apenas agi como criança. Eu queria saber porque, mas eu ia descobri com o tempo. 

Dia 14/ 2008/ Fevereiro/ C. Mariana


No fim, viramos amigos. Começamos a sair juntos, ir no cinema, shopping, parques de diversão, zoológicos, todos os tipos de coisas e eu levava a Lorena junto com a gente. Um trio. Duas garotas e um cara. Cada um com seus problemas, porém, alguém ainda não havia se aberto comigo, ela, a Mary ainda escondia várias coisas de mim. Seja lá o que fosse, era algo bem sério que ela guardava só pra si mesma, algo que a entristecia por dentro, eu podia ver em seus olhos as vezes. Eu pensei em várias possibilidades, até mesmo no ciúme de mim com Lorenas, mas não, simplesmente não era.

Havia muitos momentos em que simplesmente eu esquecia isso e deixava pra lá, e havia momentos em que eu hesitava em perguntar.

Nesse dia eu voltava pra casa e acabaei topando com um cara com quem eu já tinha muitos problemas. Lucas. Ele me odiava sem motivos e sempre que me via queria brigar comigo. Então não foi diferente, ele veio lra cima como um cão louco cheio de raiva e eu fui como quem não tivesse medo contrair doença de um animal doente e que se dane as consequências. Caímos na porrado até os dois caírem de cançaso, então eu decidi perguntar o grande motivo desse ódio todo.

Lucas - Sei lá, cara. Toda vez que olho pra você, sinto vontade de brigar e de socar sua cara. Não é pessoal nem nada. Só gosto de te bater porque me agrada..

Marcos - Que? Mas que porra de sentido tem isso? Você é perturbado. Se foder.

Lucas - Ah, Dane-se. Quero ir pra casa.

Marcos - Aaah, eu também. Vamos, levanta. Me dá sua mão e vê se não me bate seu infeliz.

Lucas - Eu vou tentar.

Aquele dia tava muito estranho. Apoiamos um no outro e fomos andando segurando um ao outro. Enquanto isso eu perguntava várias coisas da vidade dele. Ele me disse que vem de uma família pobre e que seu pai era um alcoolatra que batia muito nele e na mãe. Devido a isso, ele buscava justificativas nisso pra descontar a raiva em mim já que quando eramos mais novos, eu havia derrubado ele de uma bicicleta que ele tinha que seu pai havia vendido pra comprar bebida. Ele usou esse motivo idiota por muito, muito tempo pra vim brigar comigo por todo esse tempo. Agora que ele havia contado, não havia mais o porque de continuar com essa besteira.

Enquanto iamos pras nossas casas, vimos um cara ser agedido por uns outros. Era quase 23h e a gente decidiu ajudar ele mesmo todos feridos. Gastavamos de brigar, éramo uma coisa boa pra gente descontar nossas raiva de nossas vidas. Talvez tivesse sido por isso que nunca quis perguntar, que sempre caí em cima na porrada, talvez eu realmente gostasse de brigar com ele. Caímos batendo sem nem falar nada para os caras, fomos chutando e socando sem dizer uma palavra sequer. Arrebentamos eles, deixamos eles no chão. Eram só uns valentões de merda que falavam mais do que faziam.

O nome do cara que a gente salvou em si era Anderson, o cara gay que estava sofrendo preconceito por ser gay. Basicamente. O cara nos agradeceu e nós falamos a ele que pouco se importavamos com ele, mais queriamos brigar com os caras do que salvar ele, nem seuquer ligavamos se ele era gay ou não. Anderson passou nos acompanhar desde então. Se tornou nosso amigo do nada.

Os problemas de Anderson basicamente era esse. Ser homosexual. Sua família não aceitava isso, seu pai o havia expulsado de casa e ele estava morando com seu tio. Seu tio era bacana, mas era muito ocupado e ficava só 2 horas em casa, logo ele tinha que se virar com tudo.

Eu e Lucas viramos amigos, Anderson entrou no grupo de amizades, e apresentei Lorena e Mary também que passaram a andar com a gente também. Eramos cinco então, cada um com seus respectivos problemas. Sejam eles grandes ou pequenos. 

Saímos para todos os lugares juntos, viajamos para outros estados e iamos em vários lugares diferentes. Só nós 5. Grandes amigos, grandes lembranças. Fiquei mais e mais interessado em Mary com o passar do tempo, fiquei mais pensativo, mais confuso em relação a ela.

Passaram-se 4 meses, e eu finalmente pedi ela em namoro. A idiota nem seuquer pensou em dizer sim, praticamente pulou me beijando. Passou 1 ano com alegrias felicidades e um conto de fadas onde amigos saltivam e esqueciam de seu problemas aos poucos. Corriam em florestas e olhavam cada para seus animais preferidos.

Era ótimo toda aquela felicidade, mas mesmo assim Mary continuava a fazer aquele olhar perdido de tristeza repentinas vezes, e eu resolvi insistir sobre ela me contar o motivo. Dias, semanas e até meses sendo chato. E então eu finalmente descobri o motivo de eu suspeitar tanto sobre aqueles olhos tristes e mistériosos que ela tinha mesmo em momentos felizes. Eu finalmente entendi aquela angustia horrível.

Uma noite em meu quarto ela me contou os motivos, eu realmenre fiquei muito enfurecido.

Dia 16/ 2009/ Novembro

Mary - Eu não sei Marcos...

Marcos - Vai. Pode falar. Somos namorados a mais de 1 ano.

Mary - Olha Marcos, eu realmente não acho que-

Marcos - Você me deve Mary!

Mary - Não, não devo. Mas vou te contar mesmo assim. Marcos... eu não gosto da minha casa.. eu não suporto ficar lá com meus pais..

Marcos - Era esse o problema? Problemas com os pais? Qual é, o Anderson tem problemas piores, ele foi expulso de casa.

Mary - Vocé não entende!! Não é igual.. nem um pouco...

Marcos - O que seria então?

Mary - Entenda.. minha mãe é uma inútil..... E meu pai... bem.. Ele faz coisas...

Marcos - Que coisas...?

Mary - Por favor... não.. quero falar sobre isso..

Marcos - Você já começou, agora termine.

Mary - Ah... Marcos... (Sniff*) Eu realmente não quero..

Marcos - Só mais um pouco.

Mary - (Sniff*) A noite.... as vezes.. ele vinha no meu quarto e...

Eu saí de casa enfurecido direto pra casa dela. Chamei o Lucas pra me levar com o carro roubado do pai dele. Fomos direto pra casa dela onde os pais dela estavam. Ela gritava e emplorava pra que eu não fosse mas eu nem escutava, meus olhos só faltavam pegar fogo e minha alma havia escurecido com a maior das íras que já tive. No fim o raiva toda foi em vão. Quando chegamos lá, a polícia já estava de prontidão em frente ao prédio esperando por nós. Demos meia volta e eu já até imaginava quem tinha chamado a polícia.

Ela não falou comigo por três dias desde então. Eu finalmente tive contato com ela depois desse tempo. Estava de olho roxo e lábios inchados. Eu já sábia.. eu realmente sábia que a culpa era minha. Além de um maldito estuprador ele também era um maldito covarde. Eu tive que conviver com aquilo temporariamente, viver sabendo que minha namorada era abusada sexualmente e violentamente agredida por seu pai, e sua mãe era práticamente uma inútil covarde que não tinha coragem de nada.

Eu odiei, eu me doía de ódio. Eu realmente queria mandar aquele desgraçado pro inferno. Mas ela não deixava, e meus amigos também estavam revoltados quando descobriram. Tanto quanto eu queriamos acabar com ele.. mas ela não deixava. Ela tianha medo e isso me irritava.

Respeitamos a opnião dela e decidimos fingir que esquecemos isso, mas era impossível. Então um  dia ela veio e nos convidou para irmos a um vale que havia aos redores da cidade. Nós fomos.

Era tarde, lá pelas 13:30 da tarde. Olhavamos aquela paisagem de contos de fadas com animaiszinhos e um sol ensolarado iluminando uma linda floresta. Mas a realidade era outra. Então ela cortou o silêncio..

Mary - Lembra quando procuravamos nossos animais preferido aqui? Então. Eu vou dar um apelido pra cada um. Marcos, você vai ser o Sr.coelho, Lorena vai ser a Raposa, Lucas o Cão e como Anderson nunca teve um preferido mas sim preferiu caçar com os olhos, vai ser o caçador. Eu vou ser a Aranha.

Lucas - Ei, porque o idiota se chama "Sr." Coelho? Porque eu não posso ser o Sr.Cachorro?

Lorena - É Cão e é justamente por esse comportamento que você não pode ser um "Sir".

Mary - É como ela disse.

Lucas -Ah, vão se catar.

Anderson - Eu gostei de caçador.

Marcos - ... Ah.. eu gostei. Mas.. porque isso?

Mary - Sei lá. Eu sempre quis fazer nosso próprio poema ou fabula. Logo cada um precisa ser um animal ou personagem de nome não especifico. 

Marcos - Entendo. Mas não preciso do "Sr." Só coelho já tá bom.

Lorena - Então seremos Coelhos, Raposa, Cão, Caçador e Aranha.

Lucas  - Porque ele é o primeiro?!?!

Lorena - Ahh para de ser criança.


Conrinua..


Notas Finais


Sndndjsna aaaaaah se for skatéeeeeeeeeeeeeee


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