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História ::: Capa Vermelha ::: - O Grande Lobo


Escrita por: Saphira_Kpopper e Prixita_Boni

Notas do Autor


Oie Desculpem a demora, tive prova semana passada e fiquei com preguiça de escrever
Boa Leitura

Capítulo 3 - O Grande Lobo


Fanfic / Fanfiction ::: Capa Vermelha ::: - O Grande Lobo

Medo. Essa, era a palavra que definia, o estado de Do Kyungsoo. Estar de frente para um enorme lobo, não era lá uma das coisas mais agradáveis, de se passar. Principalmente quando aquele lobo, aparecia e desparecia, diante dos olhos esbugalhados do Do, à espera de sua morte.

Talvez, só talvez Sehun apareceria para lhe salvar, mas infelizmente, Kyungsoo, não vira o acastanhado duranta uma semana. Desde a invocação da espada, não se viram mais.

Kyungsoo, estava agora no meio da praça principal, do vilarejo em que vive. Com as mãos presas por correntes, o impossibilitando de poder fugir dali.

Todo esse problema, começou quando o Do, voltava para o vilarejo, após mais uma visita ao grande lago, em que seu amigo, Sehun, costumava afirmar sua moradia. Era o sexto dia, que o pequeno ia até lá, ver se encontrava o Oh. Mas nada de vê-lo. A barreira constituída de rajadas de ventos, continuava ao redor do grande lago, mas nenhum sinal do seu criador. O menino passava a manhã e a tarde inteirinha, sentado à beira do lago à espera de um sinal do Oh. 

Mas quando o sol ousava se pôr ele se colocava à caminho do vilarejo, afinal a floresta fica infestada de demônios à noite. E o que o pequeno queria era não esbarrar com um demônio. Bem, queria. Mas com um em especial, com o Demônio dos Ventos, que virara seu amigo.

Ao pôr os pés na entrada do vilarejo, recebeu olhares de pena, olhares esses que foram retribuídos por olhares confusos do pequeno. Por que eles estão olhando assim, para mim? Não me olharam desse jeito nem quando minha mãe morreu?. Pensava o garoto, foi então que um ancião, que estava sentado em um banco da praça, apontou para o Do, e alguns homens foram ao encontro do menino. 

Tentaram o segurar à força. Tentaram, mas por incrível que pareça, nenhum dos homens, mais fortes da vila, conseguiu segurar o Do. Vários e vários homens, vinham para cima do garoto, mas ele conseguia se esquivar de todos. 

- Garoto você precisa nos ajudar, é pelo bem da aldeia. - O ancião, começou a falar, obrigando o pequeno a ficar quieto - Ouça-me, o Grande Lobo, é chegada a época da lua cheia e todos os anos nós sacrificamos um animal gordo para o Grande Lobo. Já neste mês, nós já matamos um porco, e colocamos no centro da floresta como todos os anos. Mas de dez, em dez oferecemos uma criança órfã para o Grande Lobo saciar sua vontade de carne humana... - Agora, Kyungsoo, entendia onde aqueles aldeões queriam chegar - E... Bom, meu jovem... Não há nenhuma outra criança órfã, além de voc-

- Então vocês, querem me dar como sacrifício, para o lobo? E acham, que eu, vou aceitar isso? Estão muito enganados. Vocês tiraram a vida do meu pai, tiraram a vida da minha mãe e agora querem tirar a minha vida? - O menino gritava, e seus olhos já começaram a ficar marejados, por conta de lágrimas que desejavam cair. Mas não seriam derrubadas. O Do, prometeu a si mesmo, que nunca mais choraria - Mas eu não vou me render, vocês não tem o direito de tirar a vida de ninguém. O que querem? Acabar com o que me resta de vontade de viver?

- Vovô... - Uma garotinha de cabelos claros, e pele branquinha, chagou perto do ancião, e começou a falar - É ele. É ele. É o menino que eu disse, o menino que passou por aqueles ventos fortes, perto do grande lago. E saiu sem nenhum arranhãozinho. - Dito isso o velho arregalou os olhos, e levantou o olhar, que antes estava na netinha, para Kyungsoo.

- Aquela barreira é demoníaca, como você conseguiu passar? A não ser que... - O ancião começou a fala, mas parou, quando se deu conta da situação - VOCÊ É LIGADO À DEMÔNIOS!!! Assim como a sua mãe, você deve morrer. PEGUEM-NO!!! - O Velho gritou e os homens foram para cima de Kyungsoo. Uma raiva incomum surgiu de dentro do interior do pequeno Do. Ele iria resistir. 

Os homens começaram a agredi-lo, com chutes e socos, mas nada parecia fazer efeito. Uma faca fora enfiada no braço do menino, mas a dor pareceu não o atingir. Apenas um raiva ainda maior, tomava conta de seu corpo, ele apenas se virou para o velho, que mandara o pegar. 

 Olhou com um olhar que seria capaz de matar o ancião. E correu. Correu na direção do velho, e em um piscar de olhos o velho estava caindo. Kyungsoo, o acertara com um soco na barriga. Fi então que Kyungsoo despertou. Despertou de seu ódio. Suas roupas estavam com sangue, algumas gotas de sangue coloriam seu rosto. A força de seu soco fora tanta que fez o ancião cuspir sangue. Muito sangue.

Aquilo deixou Kyungsoo sem chão. Saber que ele, era exatamente como temiam. Ou até mesmo pior. Mulheres gritavam, homens corriam para socorrer o ancião, mas seus olhos perderam o brilho. Kyungsoo havia o matado.

- ASSASSINO!!! - A netinha gritou, e aquilo  para Kyungsoo, era como uma faca sendo empunhada em seu coração. Ele era temido, exatamente como os demônios eram temidos. Eu sou uma pessoa má. Foi o ultimo pensamento a atingir sua mente, antes de ser golpeado por algo grande e duro. Haviam acertado-o com um pedaço de lenha, mas foi o suficiente para deixa-lo desacordado, pelo resto do dia. 

O Do ficou desacordado até depois do cair da noite. E quando acordou, estava acorrentado à dois pilares que ficavam no centro da praça principal. Cada pilar sustentava uma corrente, que aprisionava um dos braços do garoto. Era uma espécie de altar. Costumavam assar carne, em dias de festa na aldeia, naquele altar. Além de acorrentado, o garoto ainda trajava uma capa de couro, da cor vermelho escarlate. 

Aquilo servia de destaque para os olhos do Grande Lobo, logo a presa seria morta o mais rápido possível.

Até cogitou a ideia de gritar por socorro. Mas quem o socorreria, após ter assassinado um ancião, em plena praça pública, e ainda na frente da neta? O garoto, pensou que ao menos veria a mãe novamente, mas esse pensamento logo mudou, ao pensar que iria para o Inferno, por ser um assassino. Ele continuou ali, imerso em seus pensamentos, quando um uivo foi ouvido.

Era o temido e assombroso: Grande Lobo. Isso foi o suficiente, para fazer Do Kyungsoo, tremer de medo. Outro uivo foi solto, esse agora bem mais perto. Então uma sombra foi vista, por cima dos telhados das casas, do pequeno vilarejo. Ele estava ali. O Grande Lobo, observava o sacrifício oferecido à ele, como forma de ele não matar nenhum aldeão.

A criatura majestosa desceu dos telhados, em um salto, e já estava no chão. Chão esse, que começava a ficar coberto por neve, devido à flocos que começavam a cair, suavemente. Como se estivessem prestando atenção em cada movimento exercido pelo lobo. Como se quisessem saber cada detalhe de como aquela presa seria morta.

O Lobo, então, se aproximou à  passos lentos. Uma caminhada que pareceu uma eternidade, para o pequeno Do. Quando já estava à uma distância razoavelmente curta, de atacar, ele não o fez. Ele adorava ver como suas presas se debatiam para continuarem a viver, e não serem mortas. Mas aquele garoto olhou para o grande animal à sua frente, e ergueu a cabeça para o céu, sentindo os pequenos flocos, caírem sobre suas pálpebras.

Aquele ato, deixou o pescoço branquinho à amostra. Ele tinha medo, mas não iria relutar contra a morte. Não depois de matar alguém. Ele aceitaria a morte, de braços abertos, e era exatamente como estava. Bastava o lobo cravar sua mandíbula no pescoço alvo, e acabaria com a dor de ser culpado do pequeno Do. Aquilo deixou o Grande lobo confuso.

"Por que ele não está se debatendo e clamando por piedade?" 

- Por que eu não tenho medo de morrer. Tenho medo de machucar quem eu amo, e sentir o peso da culpa. Por isso mate-me logo. - O pequeno Do disse, com a voz serena e calma. 

O Grande Lobo deu alguns passos para traz, assutado. "Será que ele consegue me ouvir?"

- Consigo. - O Do disse, e então o Lobo arregalou os olhos - Não sei como, mas consigo.

Aquilo foi o suficiente, para o lobo direcionar a pata dianteira esquerda no ombro do garoto, e se não estar mais ali. O único rastro deixado, foi uma pequena nuvem preta, onde os dois corpos estavam. Quando Kyungsoo abriu os olhos, estava na floresta.

Ele ficou desnorteado. Não sabia como havia ido parar ali. Sua única escolha seria: O lobo teletransportou os dois.

"Certo pirralho, eu ainda não sei como diabos você consegue me ouvir, enquanto estou desta forma, mas tipo: só tem um serzinho no mundo inteiro, que é capaz de me ouvir, estando transformado. E eu não tenho a droga da certeza de que esse serzinho é você, seu garotinho zoiudo."  O Grande Lobo falou, e o pequeno fez uma careta, não achava seus olhos tão grandes assim.

"Mas enfim, se você for esse serzinho eu vou ter a obrigação de te proteger, mas tipo: não estou afim de ser babá não, viu? Por isso euzinho, lindo e maravilhoso vou ter que fazer um teste. Se você aceitar participar, vai ficar tudo bem, se não aceitar,  vai participar do mesmo jeito"

- Você é bem mandão e tagarela, não? - O Do zombou. recebendo um olhar mortal, do lobo. Que arrancou mais gargalhadas do que medo, do garoto.

"Mas olha só que pirralho atrevido. Que audácia. Nem te conheço, mas já te amo." Disse o lobo, arrancando inda mais gargalhadas do pequeno. "Certo, eu vou fazer um arranhãozinho no seu braço, que meu demônio alado, parece mais branco que de um vampiro. Se algo dentro de mim gritar, é porque tu és o serzinho que eu devo proteger, se eu não sentir nada, eu te devoro." Dito isso, se aproximou do pequeno e ergueu a pata, mostrando as garras, afiadas como facas, e rasgou a pele alva do menino.

Uma expressão de dor, tomou conta do rosto delicado do garoto.  E uma imensa vontade de cuidar do garoto e protege-lo tomou conta do Grande Lobo.

"Certo pirralho, você é o serzinho, que meu superior mandou que eu protegesse. Bom, meu nome é Huang Zitao, e sou um feiticeiro." Dito isso o que antes era um lobo majestoso, se transformou em um adolescente um pouco mais alto que o Do. "Mas e aí? Qual é o seu nome Senhor Pigmeu?"

- Meu nome é Do Kyungsoo. - Após dizer o próprio nome, uma sombra tomou conta da floresta.

"Zitao, você deve treina-lo. Logo, logo os pecados descobrirão ele, e ele deve star seguro. Leve-o para a Luxúria, e diga que eu, A Ira. Peço este favor à ela."  Essa voz ecoou pela floresta, assustando Kyungsoo.

- Pode deixar chefe, eu vou adorar ver aquela tentação. Muito bem sem enrolação, vamos logo, porque eu não quero ter que lutar contra vários demônios, e ainda por cima ter que manter você vivo. Mas é a vida. - Disse Zitao, com ar de filósofo.

- Ei Zitao... - O pequeno chamou o mais alto, que se virou para saber do que se tratava - Eu também sei me cuidar. - Dito isso pronunciou palavras em um sussurro, e logo em sua mão apareceu A Espada Demoníaca dos Ventos. Zitao arregalou os olhos, e deu um risinho malicioso.

- Ei Pirralho, quer ver quem mata mais? - E com aquela pergunta saíram pela floresta adentro, matando demônios que os atormentavam.

 

 

 

 


Notas Finais


Desculpem qualquer erro


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