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História Capacidade Humana - Resgate I


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


E ai gente? Segue mais um capitulo pra vocês, espero que gostem!

Capítulo 3 - Resgate I


Andrei resolveu então relatar o que aconteceu até aquele momento:

Eu fui trabalhar hoje, trabalho como vendedor de automóveis de grif e como você deve saber temos uma meta a bater e eu a dois meses não batia essa meta. Por fim, hoje pela manhã fui demitido e cheguei mais cedo em casa, completamente derrotado. Assim que entro em casa dou de cara com meu pequenino com um sorriso de orelha a orelha me recebendo, naquele instante toda insegurança se foi por alguns instantes, só o que me importava era ele. O peguei no colo e depois de dar-lhe muitos beijos o levei para dentro a procura de Sam minha esposa. A encontrei no quarto, estava se vestindo e para tentar surpreendê-la deixei Tom no cercadinho do quarto dele e fui sem fazer barulho abrindo a porta do meu quarto onde ela estava, porém ao abrir dou de cara com meu irmão nu deitado na minha cama, a mesma desarrumada e bem ao lado da cama, no chão uma camisinha usada.

Ambos ao me verem se sobressaltaram, minha esposa ficou estática, enquanto meu irmão tentava se vestir nervosamente. Eu me virei e sai de casa sem pensar em nada, vaguei por alguns minutos e passei em frente a uma loja de armas, como participo de um clube de tiro não foi difícil conseguir a arma e a munição.

Não pensava direito, a única coisa que queria era silenciar a voz na minha cabeça que me mandava acabar de vez com essa minha vida inútil, mas então lembrei de Tom, meu filho foi quem me salvou daqueles pensamentos.

Resolvi então voltar pra casa, conversar com minha mulher, pedir o divorcio e brigar pela guarda do meu filho, quanto a meu irmão, já nem sentia mais que era irmão, então não me importei com ele. Ao chegar em casa estavam os dois sentados no sofá me esperando.

Sentei em uma poltrona na frente deles e minha esposa foi quem começou a falar.

- Andrei, eu sei que deve ser difícil pra você, mas sabe bem que nunca te amei, só me casei com você porque era o correto. Você sempre foi um homem bom, honesto, digno e por isso acreditava que com o tempo passaria a te amar, porém isso nunca aconteceu. Só vim a amar realmente quando conheci seu irmão e entendo que não queira mais nada comigo, mas por favor pense em nosso filho. Ainda podemos manter as aparências para que ele não sofra, dormiremos em quartos separados e três vezes na semana seu irmão virá me visitar. Quando Tom tiver idade suficiente explicaremos para ele toda essa situação.

Escutei tudo com a expressão inalterada, quando ela terminou olhei para meu irmão esperando dele algumas palavras.

- Mano, sabe que sempre será meu irmão e disso você não pode se livrar, então aceite as condições da Sam e assim poderemos conviver tranquilamente ok?

Ele se levantou e foi até minha poltrona com a mão estendida como se tudo estivesse bem. Não sei se devido a meu gênio brando imaginaram que eu não lutaria, que eu não revidaria, mas ai foi onde eles erraram feio. A arma que até então estava dentro de um saco de papel marrom se tornou naquele instante minha válvula de escape. Saquei a arma surpreendendo meu irmão com um tiro na barriga, aliais uma rajada de tiros. Nesse instante Sam soltou um grito de surpresa e tentou correr, mas antes que ela conseguisse acertei sua panturrilha assim fazendo ela cair. Já no chão me aproximei dela e perguntei.

- Onde está Tom?

- Por favor amor?

- Não me chame de amor! Você espera me trair em minha própria cama e depois vir com a proposta de que eu aceite seu relacionamento extraconjugal? Você está louca? Acha que não tenho sentimentos? Se você nunca me amou é uma pena,  porque eu sempre, desde o primeiro dia te amei e nesse momento entendo o porque dizem que entre o amor e o ódio há uma linha tênue.

Terminando disparei na cabeça dela alguns tiros e fui em busca de Tom que só nesse instante percebi que ele estava aos prantos, para que não se assustasse fui até o banheiro e tirei a camisa e a calça, depois fui a seu encontro e percebi que até minha roupa de baixo tinha sangue. O levei comigo ao banheiro e o distrai na pia, não sei se é o clima, mas ele adora brincar na água e enquanto ele se  distraia tomei um banho e troquei de roupa, o vesti, peguei algumas coisas e coloquei em uma mochila e depois sai de casa com a intenção de deixá-lo na casa de minha mãe enquanto eu iria a delegacia denunciar-me. Estava tão atordoado que só fui perceber que andava com a arma na mão depois de ter andado vários quarteirões.

Me assustei com o fato de um vigilante tentar tomar Tom de mim e entrei aqui, quando cheguei aqui em cima tinham soltado um alerta de terrorista e a única saída que encontrei foi esconder meu filho até que ninguém estivesse por perto e assim depois fugir com ele. Porém o diabo de um lavador de pratos viu ele e alarmou a todos, foi nessa hora que tentei escondê-lo no forno, minha intenção era fazer todos recuarem da cozinha e depois voltar, buscar Tom e sumir do mapa. Ai quando menos espero o prédio está certado de tiras e de vocês, vi em você a oportunidade de levar meu filho são e salvo daqui.

Fim do relato.

- E como espera que eu seja a solução para o seu problema? Andrei, você é um homicida!

- A culpa não foi minha, foi dela! Ela me fez agir assim. – Nesse instante ele começa a chorar e relaxa a mão que segura a arma, rapidamente Sara levanta e tenta dar uma chave de braço nela, porém ele é muito maior que ela e facilmente se desvencilha de seu corpo. Enraivecido ele lhe soca a boca.

            - E isso é culpa sua! Porque não ficou quieta? – Se levanta atormentado e começa a andar de um lado para o outro. Tom que até então brincava na água começa a chorar. E Sara que vai ao chão com o golpe levanta com o lábio ferido e fica observando a interação do homem com seu filho.

            - Ei amigão? O que foi? Está com fome?

            - Eu posso providenciar comida. - Diz Sara

            - Não!

            - Andrei, se você realmente ama seu filho não pode deixar  ele chorando de fome!

            - Não tenho outra alternativa.

            - Tem sim, estamos em uma cozinha, me deixe procurar algo que ele possa comer?

            - Vá e volte rápido.

            Sara levanta e começa a procurar algo para o bebê quando vê na porta agentes armados observando tudo que eles faziam, ela disfarçadamente começa a mexes em uma prateleira e faz sinais para Nick que está junto do agentes. Então ela ouve um barulho alto, ao olhar para o lado vê uma faca cravada bem ao lado de seu rosto na estante em que ela mexia e em seguida ouve Andrei.

- Senhoria Sidle, faço parte de um clube de tiros, conheço estes sinais também, seja uma boa garota e traga de uma vez o que lhe pedi.

Um dos agentes adentra de mão levantadas.

- O que faz aqui? Eu disse que só ela poderia ficar aqui.

- Eu sei Andrei, porém eu quero fazer uma troca, eu no lugar de Sara, estou desarmado, vou tirar meu colete vagarosamente ok?

- Não quero saber disso... – A conversa é interrompida pelo choro de Tom que se torna mais alto. – Ei amigão, calma, eu vou cuidar de você.

- Está vendo só Andrei, seu filho esta com fome, não seja egoísta, nos entregue a criança e cuidaremos dele pra você!

- De jeito nem um, mande ela com o a comida.

Enquanto isso o bebê só chorava, Sara desde o momento em que viu o agente entrar em sua frente imaginou que tudo aquilo estava resolvido, mas não parecia mais assim agora que Tom chorava de fome e ambos os homens estavam mais preocupados em sua negociação. Sara então resolveu tomar uma atitude a respeito, aproveitando que o policial estava de costas para ela, ela pegou uma lata de leite em pó que encontrou na prateleira em que estava próxima e contornou as estantes e aparelhagens sem que ambos percebessem. Chegando próximo a pia onde Tom ainda se encontrava ela da um pequeno psiu, o que momentaneamente assusta Andrei fazendo com que ele mais uma vez voltasse pra ela a arma.

Quando o agente percebe a reação de Andrei olha pra trás e não encontra mais Sara.

- Sidle? O que diabos pensa que está fazendo?

- Estou me tornando novamente sua refém. – Disse direcionando a resposta a Andrei e aparecendo no campo de visão do agente.

Andrei reveza os olhares entre ela e o agente.

- Não se preocupe Andrei, não farei nada, só não suporto mais o choro de fome de Tom. – Disse e foi pegando um copo que se encontrava em uma grande copeira próximo de onde eles estavam e começou a preparar o leite que ela tinha esperanças que pudesse silenciar o garotinho faminto.

O agente se irrita e sai novamente do local xingando o vento pela atitude da perita. Na sala ao lado toda a equipe já estava presente e esperando que o agente voltasse da bem dita cozinha com Sara a tira colo, mas quando veem ele saindo só e bastante irritados ficam curiosos e Grissom vai até onde o grupo de agentes especiais está.

- O que diabos foi isso? Ela estava atrás de você, porque não a trouxe?

- Por que sua subordinada é estúpida o suficiente para se importar mais com o choro do pirralho do que com a segurança de um prédio inteiro!

- Ei! Não fale assim de Sara, não sabe o que é ser refém de um terrorista.

- Aparentemente ela sabe e gosta de ser então! Saia agora, precisamos bolar uma nova estratégia.

- Não! Deixe que dessa vez eu vou entrar lá e só sairei com ela.

- Está louco tio? Não vamos permitir isso!

- Mais respeito rapaz, posso não ser seu chefe direto, mas me deve respeito independente disso e não é você quem decide e sim eu!

Nesse instante Bras se junta a conversa para entender o que está ocorrendo e após receber explicações de ambos...

- Tem certeza disso Gil?

- Capitão? Você não pode estar falando sério!

- Soldado não temos muitas opções já que você falhou em sua tentativa, o que nos resta agora e trabalhar com Sara e não com o terrorista e não conheço ninguém melhor para lidar com essa morena teimosa do que o futuro marido dela.

Gil olha para Brass surpreso com a afirmação.

– Como...

– Amigão talvez não tenha percebido, mas chegou aqui gritando nervosamente para quem quisesse ouvir que sua noiva está ali, então...

– Bem, eu iria fazer o pedido amanhã em um jantar surpresa, mas acho que no momento de nervosismo nem percebi o que saia da minha boca.

Nesse instante Cat que se aproximara junto com os outros integrantes do time coloca a mão em seu ombro e diz.

– Gil não fique assim, ela vai sair de lá sã e salva e você vai poder propor corretamente assim como vamos comemorar todos juntos essa novidade tão boa! Não se engane, todos nós queremos que tudo acabe bem e estamos todos trabalhando para isso.

O agente volta interrompendo a conversa e diz:

– Doutor é o seguinte, percebi que a Sidle saiu de minha vista devido as estantes que cobrem praticamente toda a extensão da cozinha até o fundo onde eles estão e ficamos sabendo que na extremidade oposta temos uma porta dos fundos utilizada pelos funcionários, então o plano é entrarmos por ela e calmamente chegarmos até onde eles estão. Siga minhas instruções para seu próprio bem e dos reféns. Você será responsável pela garota e eu pelo menino ok?

– Como espera tirar a criança dele? Ele não sai de perto por um instante!

– Paciência é o que não me falta, agora vamos até ali que temos que preparar algumas coisas para começarmos.


Notas Finais


O que acham que vai acontecer?


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