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História Capitania dos Capitães, ou capitões? - Procura


Escrita por: MyBerries

Notas do Autor


Eu meio que nesse exato momento não estou muito bem para escrever, e, bem, esse cap devia ter saído domingo, mas né :B está aqui seu precioso, leia com moderação

Capítulo 3 - Procura


Realmente, vamos ter que caçar, ou pelo menos tentar, mas acho que ninguém aqui é capaz disso, não é Vas e Alastair? Acho que vou ter que tomar conta dessa situação.
— Rapazes, sabemos que a coisa não está bom, e por isso eu estou aqui para salva-los.
— ...
— ...
Co-como? Por que esses dois estão me olhando assim?
— Vas, sabe fazer uma armadilha?
— Uma ou outra, mas nós vamos ter que pegar umas coisas de qualquer forma possível.
Eles estão me ignorando? Mas que... Aaaargh, tanto faz, que eles se virem, eu vou ficar aqui parada. Parada no meio da floresta sozinha... ok, não.
— Então? O que vocês vão fazer mesmo?
— Você quer explicar para ela, Vas?
— Pensei que você nós salvaria. Pode ir fazer seu milagre e nós salvar, estou disposto a fazer nada para não gastar energia.
— Não a necessidade de ser rude.
— Ouvindo isso de você me pergunto se aqueles cogumelos não me fizeram perder o juízo.
—Também. O que ouve, Violeta, está com medo de ficar sozinha?
Eles se olharam com uma cara... uma cara de deboche? Mas que idiotas, mas não posso negar que estou com medo, afinal, que tenho eu a ganhar escondendo o que sinto?
— De jeito nenhum, não tem nada a temer, só quero ajudar para que depois vocês dois não fiquem falando "Você não nós ajudou, não vai comer o que conseguimos".
— Oooh, não pense assim, não somos tão ruins.
— Pfff, claro que não. Nós dividiríamos com você imediatamente. Aahahahaha. - Demente.
Suspirar, quem sabe eles notam que falaram idiotices e se desculpam.
Não, eles não fizeram isso, eles simplesmente se viraram e começaram a andar.
Filhos de uma puta.
Mas eu não tenho tantas escolhas, vou seguir eles.
Ah, verdade, vou levar o machado... o machado... Aqui! Pronto, podemos prosseguir
— Vocês não acham que podem se perder e não encontrar o acampamento, onde todas as nossas coisas estão?
—Vamos marcando o caminho, além do que, a floresta não é tão fechada e assim as marcações ficam mais visíveis.
— E é claro que, já que estas nos seguindo, quer saber o que vamos fazer, né? - Claramente. - Pois nós vamos procurar por algum córrego, ou riacho, e também vamos deixar algumas armadilhas no caminho, o que significa que teremos que ficar aqui por pelo menos mais um dia, para podermos ver se a armadilha pega algo.
Nada mal, mas será que ele consegue realmente fazer isso?
Realmente, a floresta não é tão fechada, o que é algo bom na verdade, um tanto quanto bom de se estar. As árvores, não tão longe umas das outras, o chão coberto com folhas mortas, mas o céu coberto pelas folhas vivas deixando não tanta luz entrar e aliás, está nublado hoje, não é? Até o ar está meio frio, será que vai chover?
— Alastair, você acha que vai chover?
— Hummm... Pode ser. Pelo clima eu diria que mais tarde chova.
— Então não ficaria mais difícil de caçar na chuva? Além da lama.
— Poderíamos pegar a água da chuva na verdade, e poderíamos nós lavar também. Você não tinha reclamado que estávamos fedendo?
Realmente, e eu também não estou uma flor. E nós continuamos a andar, e andar, e eu continuo aqui, e ... droga, por que eu fui lembrar disso, eu não... argh, deixa, esquece, não importa mais.
Eles... Pensei que o Alastair fosse ser mais gentil e educado com as palavras mas ele parece o mesmo do Vas, e, como é o nome do Vas mesmo? É só "Vas"?
— Vas, qual é seu nome, tipo, completo, porque isso parece uma abreviação.
— É Vas-cinco-tiu.
Vas-cinco-tiu?
— Vas, depois o número cinco e por fim o tio, mas com y, e um u no lugar do o, que normalmente escrevem, mas eu falo rápido o final.
Vas5tyu?
— Isso é mesmo o seu nome?
— Eu prefiro esse, o meu antigo, bom, vai ficar antigo mesmo.
​Quê?
O Alastair chamando o Vas, e começaram a sussurrar, que incrível.
— ... a faca.
Quê?
— Você não quer ir primeiro? - O Alastair ir primeiro no quê?
— Não, não, vai você.
— Ok.
E o Vas está indo pra algum lugar, planejando?
— O que o Vas vai fazer?
— Jogar a faca no pássaro.
— Pássaro?
— Naquela árvore ali com galhos meio baixos.
— Mas ele tem certeza que vai acertar? Não seria melhor ele fazer uma armadilha como ele disse?
— Você está vendo muitos pássaros ao redor?
— Não.
— Você viu ou ouviu algum pássaro enquanto andávamos?
Hmmmmm.
— Não.
— Pode ser que eles tenham fugido ou que estejam se abrigando da chuva, mas ao menos ouviríamos algum, o que não é o caso, então ele quer tentar mata-lo antes que ele vá, já que ele teria que fazer a armadilha, arma ela e por fim, esperar o pássaro ser pego.
​Oh, realmente, um bom motivo.
Errarei ao dizer que ele o errará? E o pássaro está um pouco distante, então acredito que não estou errada ao dizer que ele er--
Ele atirou a faca? Acertou?
— Tu não partiste desta para uma melhor ainda, camarada.
Errou, que pena.
Já estou a ficar com fome.
— E como você vai pegar a faca de volta?
— Vai lá salvadora, não eras tu quem disse que ia nós salvar, salve-nos.
— Por qual motivo vens a mim ser rude?
— Foi tu quem começou a falar, simplesmente deixes que eu faço o que tenho que fazer.
Sério, tem necessidade de falar assim comigo? O que eu fiz?
Ok, o grande mestre, mostre suas habilidades, como essa de tentar quando estava certo que ia errar. E assim Vas vai até a árvore, e vai escala-la, não vai? Sim, lá vai ele, subindo nesse tronco.
— Está gostando de se agarrar neste grande pedaço de pau?
Nada melhor que incentivar seus compadres, não é mesmo?
— Cale a boca.
Ahahahaahahahah. Ele está caindo? Ah, por pouco, mas parecia, ele deu um piso em falso, desequilibrou, foi meio pra trás, mas voltou, que coisa, devia ter caído logo, demora demais.
— Quase, tem mais cuidado ai, Vas.
Não adianta, ele deve está querendo tentar se mostrar, que coitado.
— O que aconteceu, está escorregando no pau, Vas?
Ahahahahahaha.
— Pare de rir, sua idiota.
Querendo acabar com a felicidade dos outros, poxa, por quê? Bom, tanto faz só continue, e continue desse jeito mesmo, vai cair de qualquer jeito.
Pega logo essa faca... Vai fazer o que com essa faca?
— O que você está procurando? - Também gostaria de saber.
— Algum ninho ou fruta... Alguma coisa para comer.
Wow, cuidado ai, deixando essa faca cair assim do nada.
!!!
Ai, deve ter doído muito. Aaah, ele caiu em cima da faca? Será esse seu fim?
— Cara, o que aconteceu?
— Eu cai, se você não percebeu.
— Aham, ok. Está sentindo alguma coisa? Cadê a faca?
— Ah, deixa eu sai aqui de cima dela.
Gemendo pra se mexer, acho que esse pau foi demais pra ele.
— Você não se cortou?
— Ela está deitada e eu tenho muita sorte, agora cala a boca, deixa eu morrer aqui... aaarrrgh.
— Você ainda consegue andar?
Vou sentar aqui também.
— Você está bem?
— Por que perguntas? Achava eu que tu tinhas interesse em me ver caindo. Por acaso caístes nos meu encantos?
— Não, só achei que valeria a pena ver se um integrante do meu grupo está bem, até porque seria horrível perder um escudo humano.
— Entendo. Também pensaria assim, mas estou morrendo de dor agora.
— Entendo.
— Eu vou continuar procurando um pouco, vocês podem ficar aqui um pouco.
— Tem certeza que você vai ficar bem, mesmo sozinho?
— Tudo bem. Vou levar o machado, ok?
E eu vou ter que ficar aqui com ele, mas tudo bem, vou usar a faca para me proteger desta criatura.
— Pode levar ela consigo.
...
Violeta se deita no chão coberto de folhas e coloca os braços sobre seu corpo, entrelaçando os dedos, e fica olhando para o céu nublado. Ela suspira e sente o ar frio da floresta. Ela olha para o lado e vê mais que o céu escuro se estende até onde ela consegue ver e até onde as folhas das árvores a deixam ver. Ela se pergunta como isso tudo pode estar acontecendo. Ela olha para o outro lado e vê Vas que está distraído escrevendo alguma coisa em um pequeno caderno que ele leva, e rapidamente ele nota que está sendo observado e então olha nos olhos de Violeta que logo vira seu rosto. Depois de alguns segundos, Vas pergunta para ela:
— Você não se importa de deixar seu cabelo todo cheio de folhas?
Violeta fica perdida por alguns segundos mas logo entende o que ele quis dizer. Ela deixou seu cabelo no chão, mas ela não estava se importando muito com isso, afinal, não podia fazer muita coisa para se arrumar, e também não acreditava que estava seu cabelo poderia ficar muito sujo, eram só folhas, não? Mas ela quis saber por que ele perguntou isso. Querendo entender do porque dele parecer se interessar por esse detalhe, já que até o momento, o único interesse que ele demonstrou por ela, foi o de querer fazer algum tipo de piada.
— Por que perguntas? Achas que ficarás feio se eu deixar que algumas meras folhas se prendam em meu cabelo?
— Não se importas com isso?
— Tu se importas?
Vas parou por alguns instantes e então olhou para longe, enquanto Violeta continuava a lhe olhar.
Cabelo bagunçado, uma camisa preta com botões (que agora estava marcada de marrom pela terra por causa da queda), uma calça simple, um jeans antigo que ela imagina que ele deve ter pego em alguma casa  da cidade e um tênis.
Os olhos cercados por círculos pretos, fundos, mas olhos abertos, como se estivessem cheios de vida, como se fosse um brilho, mas ela também lembra que a noite esses olhos se fecham, mas não totalmente, eles se fecham como se o brilho tivesse se esvaído e o que resta são apenas olhos que não conseguem mais ver a luz e esses olhos atravessam a escuridão esperando por alguma luz para lhes encher de vida novamente. "Deve ser por isso que ele está com olheiras, a noite inteira acordado" continua pensando Violeta antes de lembrar que deviam ver como Alastair estava.
— É melhor irmos atrás dele, não acha? Ou ainda não consegue se mover direito?
— Sim, vamos.
E então Violeta começou a se levantar, e Vas também. Ela pegou a faca e ele simplesmente começou a seguir os marcos que Alastair tinha feito nas árvores, arrancando-lhes um pouco de sua casca.
Andando de pouco em pouco, eles iam, vigiando a cada passo, andando e andando, olhando seu caminho, observando as nuvens enquanto o soar da chuva vinha e o vento que a lhes trazia o cheiro da floresta. As gotas caiam em suas cabeças, as folhas balançando, e o caminho seguindo. Até onde teria ido Alastair? Indo e indo em direção de seu companheiro. Onde poderia estar?
— Onde será que o vamos encontrar? - Pergunta Violeta, falando e cantando.
— Em algum lugar, e com sorte, vivo, e com algo para comer.
— Bom para nós, não é?
— Sim, ainda mais com essa chuva, que a qual eu acho que deveríamos aproveitar, mas ainda acho que possamos encontrar um riacho por aqui, afinal, o mapa dizia que havia rios nesta região.
— Sim, alguns riachos... Você acha que vamos conseguir comida?
— Claro que vamos, eu não quero morrer ainda, ou quero, ainda não decidi, mas depois daquela queda eu só quero comer alguma coisa.
E então ela fez um silêncio, algo que Vas não achou muito bom, principalmente porque ela tinha começado uma conversa de um jeito animado, então por que estragar sua felicidade? Vamos, de a ela uma boa palavra, algo para lhe fazer sorrir.
— Sabe, eu quero comer alguma coisa, quer se oferecer? Canibalismo está aí para isso. Mas se você não estiver afim de perder um braço ou perna, podemos fazer uma armadilha para o Ala, ou, quem sabe, tentar fazer um ritual com meu sangue virgem e invocar uma vaca e matar ela.
— Invocar uma vaca para mata-la? Por que não para pegar seu leite?
— Porque eu estou com fome, haha, mas poderíamos pegar o leite dela antes de mata-la, e transformar em manteiga, e fritar em uma pedra e depois, fumar a pedra — Vas dizia, enquanto fingia fumar a tal pedra, com uma tosca imitação. — Pedra, pedraa, blublu.
— Muito interessante, se não, estupido.
E então ela riu, e com isso, Vas acreditou que conseguiu fazer o melhor para manter o melhor clima possível: o da chuva. A sua mente já funcionava como antes.
!
Um som de som, o que poderia ser? Alguém a pedir ajuda? Ou simplesmente a gritar por causa da morte iminente?
— Alastair?
—Não, outra coisa, foi diferente da voz dele.
O que poderia ser? Como saber?
— Correr? - Uma ideia comum, mas por que ela disse ao invés o fez?
— Melhor não, podemos ser pegos em uma armadilha.
— No meio de uma floresta, quando ninguém parece estar aqui?
— Parece.
Mas o que pensar? Ela acreditou que aquela voz poderia ser de Alastair, e o que ela ouviu foi um grito, não foi? Mas onde estaria Alastair? Por que ele estava longe? Mas poderiam eles fazer algo se houvesse algum perigo? Ela somente carregava um faca... uma simples faca. Ela começou a olhar a faca, se perguntando se poderia fazer algo com tal objeto.
— Droga. Deve ser meio dia e está tão escuro. — Dizia Vas, mas fazendo parecer como se o "tão escuro" significasse que parecia noite. Ela ignorou tal exagero.
— A floresta durante um chuva como essa, deixando o céu escuro... Era de se esperar.
O que ela conseguiria fazer com algo tão simples. E ele? Ele não carregava nada. "Poderia pegar algum galho. Usar aquele lápis. Será que ele poderia usar alguma coisa? Será que ele poderia fazer alguma coisa? Alguma coisa melhor do que eu..." Isso rodeava sua mente enquanto eles andavam na direção das marcas nas árvores.
Ela tentava prestar atenção a cada som que pudesse, mesmo que a chuva não ajudasse. Algum som de passos, corrida, gritos ou gemidos.
— As marcas acabam aqui.
— Oh.
...
O que faz--
!
— ALASTAIR!
— Mas que.. o que você está tentando fazer?
— Obvio, chamar ele.
— Isso é idiotice, é claro que ele não vai simplesmente aparecer do na-aa corre.


Notas Finais


sério, eu to na merda, mas o bom é que eu não falo pra ngm, então tanto faz, mas como podem ver, eu escrevi (jesus, eu to suado pra porra e ta frio, porra, isso que da ter surto do nada) em duas formas de narrativa diferente (acredito eu, pq eu não sei tbm aushaush) pode ter ficado uma coisa meio estranha? Siiiim, Pode ter ficado muito louco? Também ahahahaha mas foda-se, vc estão aqui para ler, e ao passar do tempo eu me ajusto (na escrita, não na cabeça) e fica bem legal ler, e bem mais normal, eu acho aushaushaushasuah ( eu tenho que editar o texto antes de postar ;--------------------;)
Alguém por favor coloque o cara do todo mundo em pânico na ultima linha gritando


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