Os cavaleiros ouvindo a ordem, pularam em Ivern. Barulhos de espadas ecoavam por toda floresta, sangue e gritos ajudaram a dar o ar de típica briga de soldados. Ivern bloqueou diversos golpes dados por seus inimigos, a ira era tanta em ver sua "presa" fugindo em um cavalo que fora dado por um deles.
-AAAHHH! MORRAM TODOS MALDITOS!
Gritou Ivern com chamas em seus olhos, e um a um os cavaleiros de Demácia foram caindo, as lâminas do impiedoso foram certeiras, e o pescoço dos cavaleiros que restaram já não faziam mais parte de seus corpos.
Com as espadas pingando sangue, Ivern correu atrás de Lux, e por onde ele passava deixava marcas nos troncos das árvores, derrubando àquelas que tinham seus caules mais fracos.
~A batalha de Garen e Afir estava parelha, ambos estavam cansados, até que o ladrão foi surpreendido por um ataque.
De trás do mato alto veio Lux montada em um cavalo.
-Desista ladrão! Você está preso não conseguirá escapar do meu selo!
-Maldita maga da Luz, não consigo acreditar que Ivern perdeu para você!
-Maga da luz? Sou apenas uma maga comum!
Afir se debatia tentando escapar da armadilha mas de nada adiantava, então ordenando a Garen ela gritou:
-MATE-O GAREN! FAÇA PICADINHO DESTE PATIFE.
-Sim Lux!
Garen empunhou a espada, jogou o braço para trás, e uma espada atravessou seu ombro antes que pudesse acertar Afir. O golpe foi tão forte que deixou o grandalhão grudado em uma árvore.
-DROGAAAA! MEU OMBRO! LUX TENHA CUIDADO O OUTRO DEVE ESTAR VINDO.
-GAREN! ESTOU INDO TE AJUDAR...
Três adagas vieram da floresta, acertando o cavalo de Lux. O cavalo tombou, caindo por cima de sua perna. A menina gritou de dor.Agora estavam Garen e ela sem mobilidade.
Ivern surgiu do mato, foi até seu amigo e o ajudou a ficar em pé, pois Afir já estava esgotado de tanto lutar.
-Amigo, você está ferido. Deixe-me acabar com esses dois e já vamos sair deste lugar.
-Ivern, já acabamos por aqui não acha? Ivern revoltado com o comentário de seu amigo gritou:
-PARE DE SER FRACO AFIR! NÃO VÊ QUE ELES IRIAM NOS MATAR SE ESTIVESSEM NO NOSSO LUGAR, ELES CHAMAM TUDO ISSO DE "SAGRADO".
Ivern girou e apontou para a floresta rindo feito louco e continuando os insultos, Afir nada fez apenas baixou a cabeça, e escutou.
Ivern estava fora de si, não podia conter a raiva que havia adquirido, andou até seu amigo e levantou sua cabeça, olhou no fundo de seus olhos e disse:
-Afir, não podemos deixá-los vivos eles não terão piedade!
Lux conseguiu sair debaixo do cavalo e com sua última poção de cura recuperou metade de suas forças.
-N...não deboche d... de nada sagrado seu maldito insolente!
-Olha, a bruxinha ainda têm forças para continuar!
-Sou maga, não bruxa!
Lux largou vários disparos de Luz em direção aos dois, mas Ivern ficou na frente defendendo seu amigo e recebendo todo o dano.
Ivern avançou na direção da maga dando -lhe diversos golpes de espada, mas a menina era boa e desviou de todos. Ivern ficou ainda mais irritado. Sabendo onde ficava o ponto fraco de Lux, ele deu mais uma investida e tentando golpear a perna dela, acertou o salgueiro sagrado, Lux gritou:
-NAAAAÃO!
A árvore tombou, e Ivern soltou uma gargalhada debochada falando:
-Vocês Demacianos são estranhos mesmo, se preocupam com coisas insignificantes.
Barulhos foram ouvidos por toda floresta, um som alto como se fossem galhos quebrando foram ouvidos. Ivern apertou o cabo da espada, e ficou na frente de seu amigo.
Lux correu até Garen e retirou a espada que o prendia, o grandalhão havia desmaiado.
O som ficava cada vez mais perto, até que do mato surgiram raízes enormes, elas iam envolvendo tudo oque tinha em sua frente. Lux deu um pouco de poção de cura a Garen e imediatamente o grandalhão acordou.
-Lux, o que é aquilo? -Eu não sei Garen. Ivern derrubou o Salgueiro sagrado e isso surgiu!
As raízes se enrolaram nos ladrões, de nada adiantava eles tentarem corta-las, elas surgiam em dobro, e olhando para Lux ele gritou:
-MALDITA! FAÇA ESSAS COISAS PARAREM!
-NÃO TENHO NADA EM RELAÇÃO A ISSO IVERN! VOCÊ DERRUBOU O SALGUEIRO SAGRADO, E TERÁ QUE PAGAR POR ISSO!
Afir com raízes até o pescoço disse a Ivern:
-Desista amigo. Nossos dias como ladrões e assassinos chegaram ao fim!
-Me recuso à morrer assim Afir!
-Amigo, desista, a morte tem cheiro de margaridas...
As raízes cobriram Afir, e já não pode se ouvir mais sua voz. Ivern ainda tentava escapar mas logo foi coberto também.
Lux envolveu Garen junto a ela em uma barreira, mas as raízes não avançaram na direção deles.
Uma luz esmeralda surgiu depois de uma grande explosão, o salgueiro que fora derrubado estava intacto, e a floresta estava como era antes.
Lux e Garen não entenderam oque acabara de acontecer, os dois estavam sem nenhuma marca de combate e a armadura de Garen estava em perfeito estado.
Passos foram ouvidos de uma pequena passagem que estava atrás do Salgueiro.Garen empunhou a espada, e Lux o seu cetro.
-Baixem as armas bobalhões. Não tenham medo, estamos aqui em paz!
Disse um monstro alto com plantas e galhos em sua cabeça.
-Devemos confiar Lux?
Perguntou Garen e Lux fez sinal de positivo com a cabeça, então foram baixando as armas. A menina perguntou:
-O que é você meu caro?
-Sou o protetor desta floresta minha jovem, me chamo Ivern o pai do verde! E essa é minha ajudante a Margarida!
Uma golem com uma flor amarelo na cabeça saiu da passagem, e se escondeu atrás do guardião.
-Não tenham medo Margarida! Ela é envergonhada assim mesmo!
Garen assustado logo disse:
-Conhecemos um Ivern também, e este era perverso e impiedoso!
-Não seja bobo meu jovem, nunca farei mal a nenhum ser desta terra, é contra meus votos. O espírito do Salgueiro não pode ferir ninguém!
Lux interferiu Garen antes que ele falasse oque não devia, e foi logo se desculpando:
-Desculpe-nos espírito do Salgueiro, não viemos incomodar. E pra deixar bem claro, eu acredito em segundas chances!
Garen esbugalhou os olhos pois havia entendido o recado. O grandalhão curvou -se e disse:
-Caro pai do verde, se puderes nos libertar e nos mostrar a saída, ficaríamos agradecidos!
O monstro estalou os dedos e um selo fora feito envolta dois dois, e com um sorriso Ivern disse:
-Quando estiverem fora da floresta, tudo aquilo que fora roubado de vocês retornará!
O selo brilhou e Lux e Garen estavam na entrada da floresta novamente, e junto à eles os cavaleiros e seus cavalos. Os dois ficaram abismados, e a voz do espírito foi ouvida novamente:
-PODEM FICAR COM O OURO, ELE NÃO ME FAZ FALTA!
A sacola dos ladrões apareceu bem na frente deles, e uma parede de espinhos se ergueu na entrada da floresta.
Os cavaleiros sem entenderem nada ficaram assustados e Lux gritou:
-GUARDEM AS ESPADAS MEUS AMIGOS. E APRENDAM QUE ATÉ MESMO AS PIORES PESSOAS MERECEM UMA SEGUNDA CHANCE!
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