História Caprichos do Destino (NaruHina) - A Decisão

 

 

 

 

*— as mãos de Naruto me chamam para mais perto dele. Devo hesitar num momento desse? acho que não. —* Pensou a Hyuuga

 

—Naruto eu quero você —Quero tudo de você, quero esses seus abra...— Hinata é interrompida por Naruto, é cessada por um beijo. Sim, um beijo calante. Ambos queriam aquilo, queriam mais que ninguém! Naruto a beijava carinhosamente, mas era um beijo exigente.

 

As mãos de Hinata faziam um caminho pela pele maravilhosa do loiro, despertando-o um desejo de tê-la um pouco mais. O loiro a beija de uma forma diferente como da primeira vez, era intenso, era agravante. O tempo era pouco para eles em dias comuns, mas naquele momento eles estavam sujeitos a um tempo eterno. O tempo deles.

 

 

Naruto precisava que os pedaços de seu coração voltassem aos seus devidos lugares, e a única pessoa que podia tornar isso possível era Hinata. A única, a exclusiva dona de sua infinita felicidade. A garota que ele ama, e amará com todas as suas forças e até não tendo.

 

 

 

Moradia Uzumaki (Quarto do loiro)

* ~Pov Naruto~*

Acordei subitamente.

Fito o relógio, o mesmo marca 08:47.

Levanto lentamente para não acordar Hinata de fato que a mesma estava dormindo no quarto ao lado.

Conforme eu descia para a cozinha, ouço barulho vindo de fora e ao olhar, percebo a presença da chuva.

 

                      *~Pov of~*

 

 

—Hinata? — Manifesta Naruto observando-a de modo atônito.

 

—Ah, Bom dia, Naruto. — Diz Hinata sorrindo

—Eu acordei cedo então resolvi fazer o café. Não sei se você se importa mas é uma tradição na minha família: Quando alguém acorda cedo é costumeiro essa pessoa preparar o café. — Explica a Hyuuga colocando o arroz branco composto por ovos, misoshiru, e alguns legumes em conservas na mesa arrumada.

 

—Não, não me importo. — Conclui Naruto sentando em um dos lados da mesa, e em seguida pega um hashi

 

—Enfim, itadakimasu? — Pergunta Hinata antes de comer, pegando o hashi

 

—Itadakimasu!—

Ambos comem e alguns minutos passam.

 

—Nossa, ta uma grande delícia, Hinata! — Elogia Naruto

 

—Que isso, não foi nada! — Sem jeito, a Hyuuga finaliza

 

—Então, você sabe que os seus pais podem chegar a qualquer momento, né? —

 

—É, tô sabendo. —

 

—Trate-os bem Naruto. —

 

—Mas eu sempre faço isso. —

 

Hinata o encara pois sabe que isso de fato é mentira

—Vamos, Naruto, seja realista com você mesmo. Sabemos que depois de anos sem vê-los, você não agirá normal. Mas, aja. — Orienta Hinata colocando o hashi ao lado de seu prato.

 

—Ok, ok Hinata, já entendi. Você não quer eu aja como um filho rebelde, né? Ok, assim será. — Exprimi Naruto, com a voz um pouco elevada.

 

—A comida estava muito boa, obrigado Hinata. — Expondo o hashi na mesa, o loiro se levanta

 

—Você não precisa ficar bravo por isso. — Orienta Hinata levantando-se da mesa e arrumando a tal

 

—Mas eu não estou, tô tranquilão. — Diz o loiro levando até a pia o restante da comida

 

—Sabemos que não está, inclusive quando diz ''tô tranquilão''. —

 

—Eu tô, você verá! — Exprimi o loiro ajudando a morena na louça

 

—Espero que sim, hein! —Brinca a Hyuuga

Naruto sorri sem interesse

 

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Moradia Uzumaki- Duas horas e meia depois

(Sala)

 

De frente com uma televisão de 50 polegadas, estavam Hinata e Naruto assistindo um drama romântico Japonês que ambos curtiam

 

—Não disse que ele fugiria?! — Anuncia Hinata para Naruto, apontando pra TV

 

—Querida, ele voltará! — Explica Naruto

 

—Não, porque ele fugiu com a Aika. —

 

—Exatamente, o Jinsei ama a Kaori. —

 

—JinOri? Eca, não! — Opina Hinata

 

—Sim! por quê? não me diga que você shippa JinKa...

 

—Shippo! O melhor casal, Naruto! A trama que os envolve é linda. Desde o começo quando o Owaro foi bater na Aika, ele entrou no meio e depois foi seguindo o desenvolvimento. Não tem como não shippar ambos, sinceramente —

 

—E naquela vez que houve o festival da cerejeira, quem o Jinsei chamou? Sim, a Kaori! — Explica Naruto

 

—Ele chamou porque ele tinha brigado com a Aika e sabia que ela estava chateada com ele. Meio óbvio não?! — Finaliza Hinata

 

—Não, não faz sentido!—

—Narutinho, aceita, o seu shipper não dará certo. — Diz Hinata debochando do mesmo

 

—Espere pra ver, Hinatinha! —

 

—Combinado! — Conclui Hinata rindo voltaram-se a posição inicial; olhando para a TV enorme.

 

Rapidamente se passam 10 contáveis minutos. 

O  designo até então era focalizar atentamente para o romance Japonês. Mas, o romance tem de esperar.  O seriado é interrompido por batidas vindo de fora da porta. 

Naruto olha para Hinata de modo atônito, sabendo o que sucederia.

 

—São eles. —  Anuncia Hinata

Turbilhões de pensamentos vagavam neste instante na mente do loiro. ''O que eu faço?'', ''Como eu fico?''. Eis a questão  

Hinata testemunhando a condição de Naruto, o ajuda. 

—Preste atenção, Naruto. Eu abrirei a porta, eles entrarão e você falará com eles como se ambos tivessem ido ao mercado, tudo bem? — 

—Não, não dá pra pensar isso, sabemos que não foi isso que aconteceu! — Ele a interrompe 

—Mas finja, pense! Quer que isso acabe logo né? então não faça show e não prolongue algo que não queira dar continuidade. 

—Agora eu vou abrir. 

—Fique na sala de estar. — Orienta Hinata 

—E lembre-se: Nada de show e mantenha o respeito, eles continuam te amando e sendo seus pais. — 

Naruto não finaliza e não dá continuidade, mas permanece perplexo 

O mesmo ouve a voz de sua mãe de longe. O seu coração dispara de.... Medo? 

A voz de seu pai ressoa no corredor. Uma voz suave porém forte 

—O Naruto está aqui. — Insinua Hinata se referindo à sala de estar 

Logo em seguida, aparecem os seus queridos pais, os pais de Naruto 

 

         

                ~Pov Naruto~

Ao vê-los, meu coração parou. Não havia ao certo no que pensar.  Havia?

Pensei que ao olhá-los eu sentiria raiva, dor, medo e muita angústia.  Mas não. A dor que eu estava sentindo por ter perdido meu tio, se esvaía conforme eu os olhava. Me lamentei pela falta deles. 

Eu quero abracá-los, quero tocá-los, quero me derramar como uma criança pois este sentimento de saudade, arrependimento que sinto pela falta de meu tio ainda está presente, ainda residi aqui. 

Isso dói, dói muito! 

 

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             —Filho. — Emocionada, Kushina chama Naruto olhando fixamente para ele, com os olhos completos por lágrimas 

—Mãe...— As mãos trêmulas denunciavam o que Naruto sentia 

—Venha aqui, Naruto. — Comovido, Minato o chama. 

Naruto hesita, mas logo corre para os braços de seus pais. 

Se entregando por inteiro, o loiro se lança e a  dor no coração, o medo da solidão, o coração magoado, se esvaem

O choro vira urgente, toma forma de soluços e o ar os faltam.

—Não era pra ter sido assim mãe, não queria que ele partisse pai! — Chorando mas tentando falar, o loiro diz

Os três permaneciam lançados sobre um chão de porcelana. Naruto não queria soltar, mas era necessário. 

Kushina o olha e com serenidade diz: ''Está tudo bem filho, estamos aqui agora. '' 

Naruto apenas chora mas logo retorna à posição inicial. 

—Pronto, está tudo bem agora. — Naruto sorri tentando convencê-los 

—Como é bom te ver, filho. — Argumenta Minato sorrindo 

—Cresceu, filhinho. Mas continua sendo o  pichuchuquinho  da mamãe. — Orienta Kushina apertando as bochechas do loiro

—Aí mãe, isso dói! — 

—Kushina, vai deixá-lo envergonhado perto da Hinata-chan 

—Hinata? você estava aqui? — Olhava Naruto atento para a morena 

—Sim, mas tá tudo bem, eu fui na cozinha e já arrumei a mesa pra vocês. — Sem jeito, a morena orienta sorrindo 

—Uh, mas que agrado, Hinata-chan! — Kushina diz apertando a morena 

—Ah.. não foi nada.. — Sorri Hinata ao tempo em que se é apertada 

—Já que a Hinata-chan se deu ao trabalho de preparar essas delícias, vamos sentar pra comer e conversar. — Orienta Minato 

—Boa Ideia! — Kushina retorna  e ambos se direcionam à cozinha 

—Vem Hinata. — 

—Err, não, Naruto. Este momento é de vocês, eu não me perdoaria em saber que eu interrompi. —

—Você nunca interrompe! — 

—Não Naruto, aproveite pra conversarem bastante. E além do mais, eu vou me trocar. Olha a roupa que estou diante de seus pais. —

—Ué, Continua linda. — sem hesitar, o loiro afirma

—Err... Sim, quero dizer, não por isso, mas ah, depois eu volto. — Sem jeito, Hinata diz

—Obrigada por tudo, Naruto.  A noite foi muito agradável. — Sorrindo Hinata se despedi e sai

—Ehh. Tchau então, Hina...

 

 

 

 

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Moradia Uzumaki- 40 minutos depois

(Cozinha)

—Então filho, você não nos disse sobre você e a Hinata ainda. — Minato incia uma nova etapa da conversa

—Ehh.. Não disse porque não tem o que dizer.— Diz o loiro pegando o suco que está sobre a mesa e disfarçando a vergonha 

—Vai, nos conte! Sabe que não pode esconder as coisas de nós. E antes que você tente mentir de novo, percebi que ela não estava com a camiseta dela, mas sim sua. — Orienta Kushina 

—Ah! mas é porque eu derrubei comida na roupa dela, nada demais! — Diz o loiro em sua defesa 

Kushina olha para Minato com a expressão de não convencida 

—Uhum... — 

Naruto suspira 

—Então, filho. Quando você irá morar conosco? — Pergunta Minato receoso 

—Como? — Pasmo, Naruto pergunta 

—É filho, afinal, não há mais ninguém nesta casa para mantê-la e cuidar de você. — Kushina orienta 

—Como não?! O dinheiro que vocês me mandam dá pra pagar o aluguel e eu não como muito então não fará diferença em comer pouco! — 

—Naruto, não é tão simples como você acha. Teria que trabalhar para dar conta, mas você estuda. — Explica Minato 

— E daí? Eu trabalho! — 

—Não dá, sua escola é integrada. — 

—Eu faço bicos por aí! — 

—Naruto, entenda que não dá! Eu e sua mãe nos mudamos para que a empresa tivesse desenvolvimento para que VOCÊ a gerenciasse, sem contar que ela está num grande ranking! — Argumenta Minato

—Mas eu não pedi nada disso!  Foi decisão de vocês dois, unicamente! E vocês acham o quê? Que eu preferiria vocês longe de mim do que perto? Por favor né, eu nunca escolhi isso! — Elevando sua voz, Naruto diz 

—Tem coisas Naruto que não escolhemos, mas temos que fazer. — Kushina aconselha 

—Escuta, filho. Você não precisa ficar o resto de sua vida lá, nem a gente quer, mas olha o rumo que as coisas tomaram, pense, não há como manter esta gigante casa! E mesmo que não queira, precisamos de sua ajuda na empresa. Você pode juntar um dinheiro bom e voltar pra cá. Fora que eu e sua mãe estamos preocupados e queremos que você fique ao nosso lado, isso foi ruim para todos, todos! 

—Pense, é só por um tempo. — Conclui Minato 

 

Naruto permanece pensativo

 

—Há pessoas que eu amo aqui, e eu  não consigo abandoná-las com tanta facilidade como vocês. — Orienta o loiro se elevando da mesa e subindo para o andar de cima 

—Naruto, volte aqui! — Ordena Kushina mas a tentativa é vã 

 

 

 

 

 

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                             Dia seguinte 

Moradia Uzumaki 

Quarto de Naruto 

 

O loiro não havia conseguido dormir, sabendo que hoje era o dia do funeral. 

 

Levantou cedo, 06:08. Foi para o chuveiro e por lá ficou durante 40 minutos 

Saindo, veste uma camiseta branca simples e uma calça de moletom preta 

Percebe que seus pais ainda estão dormindo no quarto ao lado. Decide não fazer barulho 

Na cozinha, o loiro prepara um café quente e bem doce. 

O loiro pega uma xícara do café e se dirige a olhar na janela, e ao olhar, percebe que o dia amanheceu nublado. 

Naruto toma seu café lentamente, sem medo de esfriar. Observa o  relógio, o mesmo marca 07:21

''O funeral acontecerá às 11:00, então dava tempo para mais uma enrolada'', pensa o Uzumaki 

 Naruto vaga pela sua casa, lembrando firmemente de cada detalhe que passou com seu tio naquele lugar; em cada cômodo, em cada corredor. 

—É, foram muitos hein tio. — Diz Naruto suavemente para si mesmo 

Ele estava calmo, e queria permanecer assim. 

 

Subindo até seu quarto, o loiro percebe que há uma nova mensagem, lendo, vê que é de Hinata 

                                            ***

*''Bom dia,  bela adormecida. Espero firmemente que esteja acordado! 

Eu vou com o Neji , então te vejo lá.  E por favor,  não se atrase. 

     Com beijinhos da sua linda vizinha e grande amiga,  Hinata! ''*

 

                                        ***

 

Naruto sorri sem vontade e decide se arrumar. 

 

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Quarto De Naruto- 15 minutos após 

 

—Filho? — Com a sua doce voz, chama Kushina entrando no quarto do loiro 

—Estou aqui, pode entrar. — A voz do loiro soava na direção de seu espelho 

—Você ficou um encanto! Que vontade de apertar meu pichuchuquinho.  — Diz Kushina tentando descontrair. 

—Deixe que eu arrumo sua gola pra você, ela é um pouco complicada mesmo. E não esquenta, arrumo as do seu pai todos os incansáveis dias. — Sorri Kushina pegando a gola da camisa social preta que Naruto vestia 

 

O loiro trajava uma calça jeans preta, uma camisa social preta com alguns detalhes cinzas e um tênis baixo e reto preto.

—Prontinho filho! —

 

—A senhora está linda também mamãe. Se veste todos os dias assim? O papai não sente ciúmes? — Indaga o loiro inocentemente olhando para sua amada mãe.

A sra. Uzumaki entrajava uma saia estilo lápis preta, uma camiseta social  branca  coberta por renda preta e um scapin preto   nos pés. 

—Sim, me visto assim todos os dias. — Sorri alegremente a Uzumaki  

—E sim, o seu pai não admite mas as vezes se incomoda.  Fazer o quê, se os Uzumaki's são tão lindos, né?! — Brinca Kushina e o loiro concorda fazendo sinal positivo com a cabeça 

—Ah, e mais uma coisa. 

—Eu e seu pai estamos prontos faz um tempinho, então quando quiser ir nós vamos. — Orienta Kushina

—Ok. 

—Já desço para irmos então. — Confirma o loiro 

—Tudo bem. — Finaliza Kushina e logo desce, fechando a porta do quarto do loiro 

O mesmo libera um suspiro 

 

 

 

 

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*-Cemitério de Konohagakure-*

 

Chegando até o indesejado local, o loiro percebe que é o primeiro a pisar no lugar. 

 

Sem pensar duas vezes, o Uzumaki corre para olhar e apreciar o seu querido tio falecido. 

 

—Ehh, você é um Uzumaki? — Pergunta um rapaz com postura rente, e  desconhecido aos olhos do loiro. 

 

—Sim, quem é você? — Indaga educadamente Naruto 

 

—Bom, meu nome é Ichiro. Eu trabalho para o cemitério em arrumar os corpos e essas coisas todas censuradas, sabe? 

—E, bem... Quando o seu suposto parente, acredito eu, chegou ao necrotério, não havia, digamos, algo que  eu pudesse fazer para, arrumá-lo, sabe? — Sem jeito, o senhor desconhecido comunica o loiro 

 

—Como? Dá pra ser mais específico? — Com sutileza, o loiro suplica 

 

—O seu tio estava carbonizado. Não havia o que fazer! tentamos arrumá-lo e ainda mais, a caveira, a arcária dentária não indicava ninguém, porque a chama se alastrou tanto que não dava pra identificar nada e nem alguém. — Ichiro por sua vez, suspira ao terminar a explicação 

 

—O quê...— Cético, o loiro se encontra 

 

—Então o pessoal do necrotério resolveu juntar as partes a enfaixá-lo nesta faixa, como pode ver. 

 

—Minhas sinceras desculpas, mas não podíamos fazer muito. — Se redimindo, Ichiro diz e logo sai. 

 

Minato e Kushina ouviram tudo, entenderam a situação e com feição triste, permaneceram numa posição estável; abraçados 

 

 

—Mas que desgr...— O loiro achou melhor não terminar a frase 

 

Pôs suas mãos em seu cabelo e saiu daquela sala 

 

 

 

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De pouco em pouco as pessoas iam chegando; eram muitas. 

 

Hinata por sua vez, ao chegar sente falta de Naruto. Sem mais delongas a morena se dispões em ir atrás 

 

Demorando algum tempo, a morena o encontra 

 

—Estava te procurando. — Argumenta Hinata para o loiro e que o mesmo se encontra a alguns centímetros de sua frente. O mesmo não olhava para trás 

 

—Me encontrou. — Exprimi o loiro sem força na fala 

 

—Nada é impossível para mim. — Brinca a Hyuuga que a mesma agora se encontra ao lado direito do loiro; ambos estavam pra fora da sala onde se achava o corpo. 

 

—Você continua lindo até num funeral.  — Tentando alegrar o loiro, Hinata afirma 

 

O Uzumaki depois de um tempo, dá uma olhada rápida para a morena e diz:

 

—Você também, linda como sempre. — 

 

A Hyuuga vestia um vestido simples preto, agarrado em sua cintura mas solto. Nos pés, uma sapatilha fechada preta com algumas pedras modestas cinzas. O cabelo meio azulado e a pele branca, davam contraste.

 

 

—Vou fazer uma pergunta inútil, mas que é de costume. — Orienta Hinata 

 

—Como você está?— 

 

Naruto suspira 

 

—Eu tô tranquilo. — Sem expressão, o loiro diz 

 

—É, foi o que eu pensei que realmente ouviria...—

 

O silêncio paira no ar. O mesmo incomoda Hinata 

 

—Escuta, já começaram a falar lá dentro. Vamos? — Orienta Hinata 

 

—Não, eu tô de boa aqui. — Naruto sem alguma expressão, afirma 

 

—Eu sei que não está, mas se prefere assim não posso te forçar a fazer nada. — A Hyuuga explica 

 

—Tudo bem então, eu direi que prefere ficar aqui. Mas, não saia daqui porque daqui a pouco iremos, é... você sabe, enterrá-lo... — Propões Hinata com feição triste 

 

—Combinado. — Afirma o loiro 

 

A Hyuuga se dirige até a sala 

 

 

 

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Em torno de uma hora e alguns minutos, ouve-se passos em direção ao lugar que Naruto se encontrava 

 

O loiro avista muitas pessoas em volta do caixão de Iruka(que o mesmo estava sendo carregado num carrinho de ferro por duas pessoas incógnitas)

 

—Meus sentimentos Naruto. —  Muitas pessoas, em seguida, aconselhavam o loiro. 

 

 

Naruto caminha-se junto aos demais. Dirigem-se a um lugar de gramado isolado, específico para tal ato. 

 

Hinata olhava Naruto de longe. O mesmo estava com seus pais ao redor do caixão, e as demais pessoas também. 

 

Um senhor de boa idade falava algumas delicadas palavras em memória de Iruka, e a sua voz era a única que ali ressoava 

 

—Um rapaz muito amada e muito dedicado em tudo que fazia. Embora com suas falhas e o seu ponto fraco mais conhecido por todos, que é ser um grande tarado, era alguém em que queríamos sempre por perto. — O senhor de boa idade, dizia. 

Alguns riram pela fala anterior. 

 

—Por ser um grade amigo, um grade homem, deixou para trás muitas pessoas queridas. E uma delas o seu querido sobrinho, Uzumaki Naruto. — 

O loiro se espanta em ouvir o seu nome 

 

—Naruto, poderia vir aqui à frente para dizer algumas palavras? — 

 

—Vai lá, filho. — Afirma Minato 

 

—Mas eu não preparei nenhum texto fúnebre! — Explica  o Uzumaki 

 

—Não precisa ser exatamente um texto fúnebre, apenas diga algumas palavras e por favor, que elas sejam apreensíveis ao momento!. — Argumenta Minato

E Naruto, pela tensão, vai até o lugar chamado.

 

Nervoso e depois de algum tempo de silêncio, o loiro pronuncia:

 

—É... Bom dias a todos, primeiramente. — Como de costume, o loiro coça seu lindo cabelo loiro

 

Todos riem ao presenciar a feição sem jeito de Naruto  

 

—Eu não preparei nenhum texto fúnebre mas, vamos ver o que sai. Só não taquem tomates em mim. — Brinca o Uzumaki 

Alguns riem um pouco mais alto 

 

Naruto suspira e logo retoma 

 

—Quando se nasce, você começa a criar laços com diversas pessoas. Alguns demoram, outro surgem de imediato. Tudo se baseia em tempo. E ao decorrer da vida, você começa a descobrir grandes coisas  e pequenas inclusive, e pessoas vão te ajudando na caminhada de princípio. Iruka, não foi apenas um tio, não foi apenas um familiar, ele foi um grande e eterno amigo! Me lembro francamente e impossível de se esquecer de todos os momentos que passamos juntos, cara foram tantos! E, o engraçado é que mesmo depois de eu ter deixado Iruka muito bolado, ele sempre no final do dia chegava no meu  quarto e dizia: ''Levanta esse traseiro gordo da cama e vem comer antes que esfrie!'', eu ria no começo mas no fundo eu gostava de ouvir, era bom, se é que me entendem. —Naruto ria um pouco.

 

—Só que assim como tudo tem um início, também tem um final. Iruka se foi e eu só posso me lamentar porque eu o amo, e da mesma forma que quando se ama esse sentimento é inimaginavelmente profundo, quando a perde, é da mesma forma. Tudo seria diferente se eu soubesse quanto tempo eu teria com ele. Inclusive, seria muito diferente se eu soubesse que a última vez que eu tinha o visto, seria de fato a última. Eu me lamentarei por isso porque nunca seria o suficiente viver aqui na terra com ele, sempre quero mais, mas infelizmente somos limitados e se tem algo que espero que todos façam sempre, é aproveitar cada minuto com algo e alguém, como se fosse a última. Diga pra ela o quanto a ama, o quanto a ver faz seu coração bater de modo irregular. Não se sabe o tempo em que Deus deixou para nós, então coma, diga, abrace, ame da forma como se fosse a última. — Naruto encerra suas falas e todos permanecem vidrados no Uzumaki 

 

Naruto se dirige até outro local isolado, enquanto todos aplaudem Naruto e inclusive a memória de Iruka. 

 

 

 

 

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Vagando isoladamente, permanecia Naruto. Andando sem rumo pela sua cidade natal. 

 

Com as mãos no bolso, o loiro andava de forma despretensiosa. 

 

Havia passado uma hora e meia do término do funeral. 

 

Naruto começa a pensar profundamente 

 

 

*~Pov on~*

 

É, eu realmente me encontro num estado desesperador. 

 

Não me sinto sendo o mesmo. O que aconteceu tirou uma grande parte de mim, talvez, tenha me mudado. 

 

Não sei se sou capaz de ajudar alguém neste estado, não vou conseguir ajudar Hinata. Vou? 

 

Eu a amo tanto, mas se ela conviver, se ela souber o estado de calamidade que me encontro, ela sofrerá. Eu só farei mal pra ela ficando aqui da forma que estou. 

 

O que devo fazer então?? 

 

Devo recorrer a quê?  e a quem?

 

Será que o certo é se afastar?...                   Não sei se consigo. 

 

Mas isso não é por mim, é por ela. 

 

Como isso dói! Como dói ser apenas um estorvo na vida de alguém. 

 

Sim... Se eu continuar aqui ela se prenderá muito em mim. Ela tem que viver, viver feliz, de modo que ela mereça.

 

Talvez.... Talvez o certo seja se afastar.

 

 

*~Pov off~*  

 

Pensamentos cessados, Naruto pega o seu celular e o mesmo observa que há ligações de seus pais e de Hinata. Mas ignora e volta a  fazer o que desejava de começo 

 

Disca um número 

 

—Alô? — Diz o loiro 

 

—Você pode me encontrar na praça ao lado da cafeteria  Itsumo yōki?

 

—Combinado, estarei esperando. — 

 

O loiro desliga e cerca de 30 minutos após a ligação, ele encontra quem desejava. 

 

—Preciso te informar sobre algo que vai acontecer mas você não pode dizer a ninguém. — Orienta o loiro 

 

—Diante do que aconteceu, eu pensei em muita coisa, e decidi que devo fazer algo. É drasticamente importante, mas por favor, prometa pra mim que nunca, em circunstância alguma, dirá para alguém, inclusive para ela... — Firme e decidido, o loiro afirma 

 

—Então, é o seguinte... — 

 

 

 

 

 

 

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Moradia Uzumaki - 3 horas após o funeral 

 

 

—Naruto! Onde você estava, garoto?! — Estérica e preocupada, Kushina diz indo em direção ao loiro 

 

—Naruto!

 

—Da próxima vez, diga por onde vai. Estávamos muito preocupados. — Admoesta Minato 

 

—Pai, mãe. Vocês precisam saber de algo — Sério, Naruto orienta 

 

—O que aconteceu meu filho? — Com preocupação, Kushina pergunta 

 

—Primeiramente, sentem-se — Manda o loiro 

 

Todos sentados, inclusive Naruto, o loiro diz por fim 

 

—Depois de tudo que aconteceu, eu pensei muito, mas muito mesmo. E sem mais nem menos, vocês não precisam saber o porquê, mas eu me decidi e espero que apenas por saberem disso, vocês parem e não me perguntem nada. — 

 

—Ok filho, mas o que é? — Pergunta Minato 

 

um silêncio aplaina no ar 

 

—Eu me decidi, vou embora para Tóquio com vocês. — 

 

 

 

 

 

 

 

 

Continua....