História Captain Swan- Recomeço - Enfim resgatados

As vezes podemos pensar que nossos piores pesadelos são aqueles que mais te fizeram sofrer, ou aqueles que somente te fizeram algum mal por sua ausência. Porém se cada um se arrependesse? E se em algum momento eles te pedissem perdão e você visse que não havia maldade ali? Somente arrependimento, o que você faria?. Bem, eu estou nesse dilema... Ainda não sei como tratar o Neal, e não consigo confiar no Dylan, mas o melhor que eu tenho agora é dar uma chance aos dois. 

 Não havia saído dos braços do Dylan naquela hora, eu precisava daquele abraço, precisava sentir que tinha alguém comigo ali, Neal também se mostrava bem prestativo mesmo não querendo ficar muito perto de mim para não irritar Dylan que ainda não tinha esquecido que ele havia me machucado, ele cuidava da gente buscando lenha para nos aquecer e água. Só esperava que aquela água não fosse de nenhum lago podre.

 Nesse momento estávamos nos 3 entorno da fogueira improvisada do Neal que nos rendeu boas risadas, pois ele não conseguia acender o fogo com as pedras e várias vezes xingava em francês já que esse último ano ele passou lá. Até que estava tudo calmo.

 Sai de meus pensamentos com o Dylan me chamando, parece que não foi a primeira vez já que ele estava com um ar de preocupação.- que foi?

 Neal- pensei que alguém tinha tirado sua alma, tava parada olhando pro nada-ouço o som de sua risada.

 Emma- há há ridículo-taco uma pedrinha que vi na minha frente encima dele- eu só estava pensando em como aqui tá calmo.- suspirei e me sentei direito no chão saindo dos braços do Dylan.

 Dylan- melhor assim, não que eu ainda não queira avançar em você engomadinho- rio do jeito que ele se referiu ao Neal.

 Neal- aí, engomadinho feriu até a minha alma- não deixo de rir com sua falsa mágoa- eu sei que dentro desse coração você gosta de mim cara.

 Dylan- Só se for lá dentro mesmo, porque a superfície tá querendo te tacar de um penhasco- bufa taxando outra pedra nele.- sério Emma, você tá bem?- Não, eu não estou bem porque eu estou com duas das pessoas que eu queria estar e ainda por cima eles estão se matando e estamos ficando sem comida.

Emma- sim.

 Neal- Aham, me engana que eu gosto- Reviro os olhos o vendo deitar no chão encima da sua mochila e virando para o outro lado pra dormir.

Emma- ridículo você hein.

Neal- me ame ou me odeie- ele ri e eu taco outra pedra nele- heey, apedrejar não estava nas opções- Diz ele falsamente indignado e eu tenho que me segurar pra não rir.- Boa noite tá madame recalcada.

Emma- eu mereço-rio e me viro pro Dylan que estava perdido em pensamentos, ele ainda estava do meu lado, mas olhava para um ponto fixo na rocha a nossa frente.- Heeey- movo meus braços a sua frente tentando chamar sua atenção, Ele não responde. Já disse como odeio isso? Revirando os olhos denovo puxo seu cabelo o mais forte que consigo.

Dylan- aaai Emma- reclama ele saindo de seu transe e mexendo em seu cabelo- tá louca é?

Emma- Aaa claro, tu que tá olhando pra rocha como se ela fosse comida e eu que sou a louca.

Dylan- Eu só estava pensando em como vai ser quando sairmos daqui- suspiro fraco e ele olha para baixo- será que vai ser o mesmo depois que sairmos daqui?- dou de ombros. Isso era o que eu me questionava durante essas últimas horas, será que seria o mesmo que foi aqui? Será que conseguiria tentar me aproximar do Dylan? Eu já sabia que a culpa não era dele e que ele não merecia ser afetado por isso... Por mim eu tentaria me aproximar dele, do meu irmão o máximo possível. Sorrio fraco pra ele que já tinha voltado a me olhar.

Emma- como que eu vou deixar meu irmão por aí sem poder perturba lo? oras assim não vai ter nada pra eu fazer- solto um riso vendo seu sorriso aumentar. Espero não me arrepender.

Dylan- Tá tá pestinha, vai dormir então pra podermos voltar a andar amanhã para procurar o acampamento, e não adianta negar, eu vou ficar vigiando, já dormir um pouco mais cedo- ele me interrompe quando já ia negar, porém não neguei, estava tão cansada que somente afirmei e me deitei me entregando ao sono bem vindo.

Acordei um pouco mais tarde com alguns ruídos pela floresta. O sol já invadia pela entrada da caverna e precisei fechar os olhos quando os raios do sol acertaram meus olhos. Me levantei vendo a que Dylan havia dormido em seu posto, acho que ele estava mais cansado do que afirmava estar. Passo por ele e pelo Neal que também estava dormindo e estava com um pênis desenhado na cara, seguro minha risada para não acorda los, com certeza Dylan teria que se explicar mais tarde para um Neal bem furioso. 

 Saio da caverna indo até a estrada de terra e ouvindo denovo os mesmos sons, mas dessa vez pareciam vozes, e não qualquer vozes. Eles chamavam por nós, não consegui aguentar de ansiedade, subi em uma árvore e logo me pus a gritar vendo um grupo de pessoas- HEEEY AQQQQUIII, SOCORRO- gritava balançando minhas mãos.

Dylan- Emma você ficou maluca? Desce daí, Vc vai chamar atenção dos bichos daqui- não ligo para sua advertência e continuo a gritar. Logo vejo o grupo olhando diretamente para mim e desço da árvore quando vejo eles vindo até aqui.

Emma- Eu acheeei, eles estão nos procurando-digo animada e corro pra dentro da caverna- NEAL ACORDA, VIERAM NOS BUSCAR-grito ansiosa pegando as coisas e puxando a mochila de de baixo da cabeça dele- VAMOS ACORDE LOGO.

Neal- Emma vai irritar outro.-bufa virando para o outro lado.

Emma- tá bom, então fique aí enquanto eu e o Dylan vamos embora com o pessoal.

Neal- PESSOAL? VIERAM NOS BUSCAR?-Rio com ele levantando correndo e animado.

Emma- Vieram, vamos logo-corro pra fora da caverna onde o Dylan estava gritando e tentando chamar atenção deles, o ajudo e logo Neal também se junta quase dando cambalhotas de tanta felicidade. Vejo o grupo se aproximando e consegui distinguir alguns rostos. Tinker, Elsa, o Diretor, Branca, Regina e... Killian. Meu killian, a pessoa que eu mais senti saudades aqui. Não me importei com mais nada e simplesmente sai correndo me jogando nos braços dele que logo me apertou como se não houvesse amanhã.

Killian- Emma, minha Emma, meu amor, ainda bem que você está bem- sorrio sentindo seus braços me apertando mais e beijando todo o meu rosto. Sorrio largamente e me afasto somente para poder beija lo. Para poder sentir seus lábios macios denovo, aqueles lábios que eu senti falta mesmo que por algumas horas. Neles eu me sentia protegida e amada, me sentia como se eu fosse a coisa mais bela do mundo. O beijo era urgente e necessitado, eu amava aqueles lábios, como eu amava o dono deles.

Emma- Killian- sorrio separando nossos lábios, colando nossas testas.

Killian- eu fiquei desesperado quando não te achei ao meu lado- diz ele deixando transparecer todo o seu medo.

Emma- eu sempre volto e sempre vou voltar.-volto a selar nossos lábios em um beijo calmo.

Somos atrapalhados do nosso momento por um Neal correndo que nem um condenado e abraçando o diretor, começo a rir demais.

 Diretora- Neal sabemos que você está feliz, mas me solte por favor- pediu ele educadamente e ele o solta constrangido. 

 Consigo ver também Branca se aproximando de Dylan e perguntando se estava tudo bem, ele prontamente afirmou. Sou surpreendida por dois abraços de uma vez só. 

Elsa- VOCÊ É LOUCA? QUASE QUE EU TENHO UMA PARADA CARDÍACA MULHER-grita ela quando sai do abraço e eu só rio a puxando denovo para mais um.

Regina- nunca mais suma desse jeito, quase que eu saio tocando fogo nessa floresta só pra te encontrar mais rápido- dou risada e solto as duas que também estavam rindo.

Dylan- VIIIUUUU EMMA, EU DISSE QUE IAM NOS ENCONTRAR- Dou risada e viro pra ele dando língua.

Emma- fica quieto sua peste- ouço sua risada e os outros me mandam olhares de intrigas, Branca não se aproximou, mas dava para notar sua preocupação de longe.

 Neal- Tem como não chamar meu marido de peste sua sirigaita?- vejo ele colocando as mãos na cintura e começo a rir. Nessas últimas horas Neal descobriu que esse era o melhor jeito de irritar o Dylan e não parou mais. Killian já ia avançar encima de Neal pela parte do sirigaita, mas eu só seguro seu braço dando de ombros.

Emma- não se estressa com ele amor, é tudo ciúmes do marido dele- rio mais recebendo um olhar mortal de Dylan, ouvindo as risadas de Neal e vendo os olhares confusos de todos.

Tinker- tá legal, que eu saiba vocês não se odiavam?- pergunta a mesma confusa. E tinker, que eu saiba eu também os odiava, até ontem.

Dylan- Longa história.

Regina- que eu vou adorar ouvir- diz me lançando um olhar de "nós temos muito o que conversar". Reviro os olhos rindo e logo nós vamos embora, em meio a risadas e perguntas (e claro, em meio ao Neal atentando o juízo do Dylan, o que nos arrancou boas risadas). 

 Logo chegamos ao acampamento encontrando todos lá, nossos amigos chegaram nos abraçando e perguntando se estávamos bem, estava feliz de voltar ao acampamento, junto a todos que conheço e a todos que eu amo.

Não nos safamos de um lindo sermão. O diretor disse o quanto era perigoso sairmos de madrugada e o perigo que corremos dentro daquela floresta. Ow, pode ficar tranquilo que eu sei bem e que eu prefiro que isso não aconteça mais. Logo fomos liberados para nossa cabana e claro que não escapamos de contar tudo para todos. Desde a hora que nos perdemos até a hora que nos acharam. Contamos sobre como Neal nos achou, sobre sua confissão e ele deixou a Regina dar 10 tapas neles, claro que a mesma não facilitaria e deu somente 2 dizendo que os outros cobraria em outros momentos. Contamos sobre como eu e o Dylan nos acertamos deixando em segredo a parte de nossa promessa de nos ajudarmos a nos aceitarmos, somente achei desnecessária contar essa parte. também contamos sobre como Neal descobriu como irritar o Dylan, claro, isso tudo sem nunca deixar de arrancar risadas de todas com suas zoações que fazia o Dylan querer mata lo. 

 Já era tarde quando Matt decidiu levar a Regina para algum lugar que não sei qual é, já que a mesma estava chorando (acho que aí tem, mas deixa quieto, amanhã procuro saber mais) Dylan voltou para sua cabana que descobri ser a mesma do Neal, da Zel e do Robin e o casal 20 (cof cof Mary e David cof cof) foram passear a luz do luar deixando a cabana livre para mim e para o Killian. 

Estava nesse momento em pé na varanda olhando para as estrelas, elas me fascinam de uma tal maneira que não sabia expressar, tomei um banho para tirar toda a sujeira de toda a floresta e coloquei um blusão que tinha trago deixando meus cabelos molhados para secar ao natural. 

 Fui tirada de meus desvaneios com um par de braços fortes rodeando minha cintura, sorri com esse gesto.

Killian- Uma moeda por seus pensamentos- diz beijando minha nuca e apoiando seu queixo em meu ombro.

Emma- estava pensando em como as estrelas são lindas- digo percebendo a perfeição de cada estrela ali presente, cada um com seu brilho e sua função.

Killian- não mais que você- sorrio de lado sentindo seus braços me apertando mais- eu fiquei com medo. Fiquei com medo de você se machucar ou cair em algum lago e se afogar, eu fiquei com medo das menores coisas conseguirem tirar você de mim por que eu não vivo sem amor, e eu vivo pra te amar - desabafa distante olhando para as estrelas, acho que se lembrando dessas últimas horas sem saber onde eu estava. Meu coração acelera involuntáriamente e suas palavras me fazem sorrir. Me viro pra ele e o mesmo imediatamente desvia seus olhos para o meu fazendo com que eu me perca por um momento naquela imensidão. Eu tinha sorte por te lo. 

Emma- Ninguém pode me tirar de você porque eu sou sua-sorrio acariciando seu rosto- eu te amo mais do que o mundo diz ser capaz de amar alguém.- Depois disso palavras não precisaram ser ditas, nossos lábios foram selados em um beijo calmo e cheio de paixão, logo que ele pediu passagem não neguei e concedi, precisava sentir seus beijos e seu amor, precisava dele.

 Logo o beijo foi ficando mais urgente e necessitado, eu precisava dele e o queria naquele momento.

Killian- O que diabos você faz comigo Emma?- sinto ele arfar em meus lábios e o mesmo desce os beijos para meus pescoço me fazendo perder a noção de qualquer coisa. Eu só tinha uma certeza, ele era a coisa mais certa da minha vida.

Suas mãos passeavam pelo meu corpo moldando e me puxando para ele. Cada toque seu era como fogo tocando meu corpo. Essa noite estava fria, mas eu nunca me senti tão quente na minha vida. 

 Não demorou muito até ele me enlaçar em sua cintura e nos levar até nossa cama me depositando ali como se eu fosse de vidro. Nossos corpos exalavam fúria, paixão, amor, possessividade e o mais primitivo dos sentimentos: desejo. Mal notei que já estava sem roupa e ele também, eu só queria saber de seus toques e seu corpo ao meu nos unindo em um só, mostrando mais uma vez que ele me amava e que faria de tudo pra me proteger, que ninguém me tiraria de seus braços.