POV Emma
"Você não cansa, não?" Questiono deixando escapar um gemido quando o sinto endurecer novamente dentro de mim após nos recuperarmos da última rodada.
"Você sabe que não, amor" ele sussurra no meu ouvido antes de descer os seus lábios lentamente pela minha clavícula, fazendo eu me contorcer de prazer.
"Acho que você já provou o seu ponto essa noite..." Começo até ele estocar com força me fazendo perder o fio do raciocínio "Ou não" murmuro o puxando com as duas mãos em seu quadril para ir mais fundo.
Ele acelera com seus lábios grudados no meu pescoço, raspando os dentes na pele já sensível pelas suas investidas e eu agarro seu cabelo com as duas mãos, querendo o manter assim. A cama de repente parece pequena demais, ele me levanta com as minhas pernas enroladas em volta dele, sem nos separar, e me senta na escrivaninha, jogando tudo o que estava sobre ela no chão.
"Você vai... Acordar às crianças" tento verbalizar me sentindo cada vez mais perto da borda.
"Swan..." ele geme saindo de dentro de mim e entrando novamente com mais força me fazendo gritar contra o seu ombro para abafar o som e afundar as minhas unhas em suas costas. Eu subo a boca com a minha língua se deliciando em seus músculos firmes, lambendo o seu peito, o seu pescoço e logo mais alçando sua orelha, mordendo a pele macia o fazendo tremer. Isso faz com que ele perca as últimas reservas, ele aperta a minha bunda me puxando de forma que eu o sinta pulsar ainda mais dentro de mim e sobe para o meu cabelo, enrolando a sua mão nele para puxar a minha cabeça com força fazendo nossas bocas se chocarem famintas. Ele me beija com profundidade, distribuindo mordidas nos meus lábios enquanto nossas línguas tentam tirar o máximo de proveito uma da outra sem o mínimo de delicadeza e o seu gancho acaricia a minha coxa de forma que mantenha as minhas pernas mais abertas em volta dele.
"Quase... lá" aviso contra a sua boca sentindo o meu corpo se derreter. Ele investe novamente fazendo eu me chocar contra a parede e então desce para os meus seios já vermelhos e hipersensíveis graças à atenção que têm recebido durante horas. Ele percebe esse fato e passa a barba sobre o seio direito novamente causando algo entre incomodo e prazer, eu me contorço agarrando o seu cabelo em uma tentativa falha de o puxar para a minha boca, ele junta os meus pulsos com a sua mão os prendendo acima da minha cabeça e volta a chupar os meus seios, tentando em vão conter os sons que insistem em escapar de sua garganta.
"Killian... Deus do céu" Grito quando tudo dentro de mim parece se retorcer e eu me aperto ao seu redor sentindo ele se liberar junto comigo, ele solta as minhas mãos e eu me seguro em seu pescoço enquanto seu corpo treme junto ao meu, com a cabeça apoiada no meu peito.
Os nossos corações batem disparados e parece que nenhum oxigênio é o suficiente para nossos pulmões enquanto tentamos nos recobrar, apoiados um no outro.
"4 vezes em uma noite" conto com a respiração entrecortada, acariciando o seu cabelo úmido de suor.
"Nosso novo recorde" ele responde sem forças para levantar a cabeça, mas sinto o seu sorriso contra a minha pele.
"Você ainda vai me matar de exaustão" reclamo sem conseguir conter o sorriso satisfeito, sentindo os meus músculos arderem por toda essa atividade.
"Que nada. Garanto que você está louca pela quinta rodada" ele brinca correndo as pontas dos dedos pela minha barriga me causando um leve arrepio.
"Ah claro, só se eu estiver procurando uma desculpa para não conseguir andar amanhã" rebato levantando e me jogando de costas na cama.
"Hoje" ele corrige se deitando ao meu lado.
"Que horas...Droga!" Exclamo pegando o despertador. Só falta uma hora para o horário que nós deveríamos acordar.
"Queria dizer que sinto muito mas convenhamos... Não seria minimamente sincero" afirma com um sorriso irritávelmente sexy "Tenta dormir um pouco" ele aconselha acariciando a minha bochecha e me dando um beijo casto antes de ser vencido pelo sono.
Eu pego a sua camisa no chão, me visto com ela, já que daqui a poucos minutos seremos atacados pelo nosso furacão Amber, e desmaio de cansaço.
O som irritante do despertador soa em meus ouvidos cedo demais para a minha sanidade. Pela minha reação a isso, digamos que precisarei comprar outro.
"Amor" ouço a voz de Killian arrastada me chamar.
"Fala pro meu pai que eu não vou hoje" murmuro em meio ao sono.
"Swan..." Ele tenta novamente.
"Explica para ele que é tudo sua culpa" acuso sem conseguir abrir os olhos.
"Não é bem assim que eu me lembro" ele rebate.
"Mãe, Killian" grita Henry batendo na porta "vocês estão atrasados" ele continua.
Henry geralmente é o último a acordar, então creio que nós já estamos bem atrasados.
"Já estou descendo. Arruma o leite da sua irmã" peço me levantando e caminhando até o espelho.
"Droga!" É o que consigo verbalizar olhando para o meu reflexo. Pescoço vermelho, lábios inchados e o cabelo parecendo uma peruca que foi jogada na máquina de lavar.
"O que foi?" Pergunta Killian se levantando e me conscientizo que seu estado não é muito melhor que o meu.
"Nada que um bom banho não resolva" respondo correndo para o banheiro.
Após cair no sono no chuveiro e acordar num sobressalto, me visto acrescentando um cachecol entre os acessórios, aproveitando o clima frio.
Desço e encontro os três arrumados na mesa do café, pelo cabelo molhado de Killian suponho que ele tomou banho no outro banheiro.
"Sobre o que vocês estão falando?" Pergunto me sentando a mesa.
"Eu quero uma reunião em família hoje. Tenho uma noticia para vocês" responde Henry.
"Henry não me diga que você e Violet..." Começo desesperada com 1001 possibilidades girando na minha cabeça.
"Não mãe! Não é nada disso, é sobre a faculdade" ele explica rápido.
"Ah que ótimo!" Suspiro aliviada.
"Podemos chamar Regina, Robin e os seus avós para cá depois da escola e do trabalho" sugere Killian "Olha o aviãozinho. Boa garota!" Segue ele dando o mingau para a nossa filha.
"Tudo bem. Então eu já vou adiantar para vocês. Eu passei para a universidade de New York" ele começa nervoso, como se estivesse com medo da nossa reação.
"Isso é incrível Henry, parabéns!" Exclama Killian cutucando o seu braço amigavelmente com o gancho.
"Maninho inteligente!" Grita Amber batendo palmas.
"Eu estou muito orgulhosa de você" digo o abraçando emocionada. Não consigo deixar de transbordar de orgulho e felicidade ao mesmo tempo em que penso em o quanto é longe de casa.
"Então, vocês estão de boa com isso?" Ele pergunta um pouco surpreso.
"É claro filho. Cursar literatura em uma grande faculdade é o seu sonho. Eu não quero você longe de mim mas também não posso impedir a sua vida, eu estou muito feliz por você" respondo com os olhos marejados, acariciando o seu cabelo.
"Obrigado mãe" ele agradece dando um beijo no meu rosto "E tem mais, Violet vai fazer a prova para lá também... Eu convidei ela para ir comigo, vocês sabem que eu a amo e não suportaria ficar longe dela" ele completa com os olhos brilhando. Ela é uma ótima garota, não poderia desejar alguém melhor para construir uma vida com o meu filho.
"Nós sabemos mate, sábia decisão" afirma Killian sorrindo para ele.
"Sim, vamos chamar o pai dela para a reunião então" concluo.
"Papai, eu não quero mais" reclama Amber empurrando a colher na mão de Killian.
"Mais uma colherzinha e eu faço cavalinho para você até a escola" ele insiste com uma piscadela e ela cede. Não consigo deixar de me encantar com a sua habilidade natural para convencer as crianças a o obedecerem.
"Pronto. Agora cavalinho!" Ela cobra terminando o mingau.
"Vem piratinha" chama Killian passando o braço ao seu redor e a erguendo sobre os seus ombros. Vejo um leve lampejo de dor em sua face e me solidarizo sabendo que ele está quase tão dolorido quanto eu.
Nós deixamos os dois na escola e seguimos para os nossos trabalhos.
Durante o dia de trabalho nada de importante acontece, apenas sou chamada para separar uma briga de vizinhos, o que me faz por um momento sentir um pouco de falta de quando a cidade era menos tediosa. Rapidamente me repreendo por esse pensamento, já tive crises o suficiente para essa vida e mais umas cinco, estou muito feliz vivendo tranquila com a minha família.
No fim da tarde Killian passa na delegacia como de costume e nós dois junto com o meu pai buscamos as crianças e a minha mãe. Regina e Robin já seguem conosco da escola.
"Então, o que nós temos para discutir?" Pergunta Regina se sentando no sofá da sala.
"Sobre o meu futuro mãe" responde Henry sentado ao lado dela. Ele começa a explicar o que nos falou mais cedo para ela e me distraio observando Amber brincar com Roland, Robin e Neal até a campainha tocar. Henry atende e Violet entra acompanhada de seu pai, cumprimentando a todos.
"Então, vamos direto ao assunto" digo e explico a todos a situação.
"Filho, não vou negar que vai doer passar tanto tempo longe de você... Mas eu estou muito feliz por você ter essa oportunidade e eu quero que você a aproveite" diz Regina segurando a sua mão, visivelmente emocionada.
"Não fique assim, nós vamos voltar todos os fins de semana e passaremos as férias aqui" ele a consola e ela assente sorrindo.
"Isso é maravilhoso Henry" parabeniza o meu pai.
"Eu sabia que você iria passar para a melhor faculdade possível. O melhor aluno para o qual eu já dei aula e não falo isso por ser sua vó" elogia a minha mãe.
"Você vai arrasar garoto" incentiva Robin.
"Obrigado gente" ele agradece vermelho por toda a atenção "Mas então, o que o senhor decidiu?" Ele pergunta meio amedrontado para o sogro.
"A ideia de ter a minha filha longe de mim também não é a mais reconfortante..." Ele começa e sinto meu filho murchar "Mas saber que ela estará com você é! Nesses quatro anos você a respeitou e a fez feliz, eu não poderia confiar mais em alguém para cuidar do meu bem mais precioso" ele declara se levantando e abraçando Henry que parece extremamente feliz e aliviado.
"Obrigada papai!" Agradece Violet chorando de felicidade, ela o abraça e então se joga nos braços do meu filho que a aperta com força.
Todos na sala ficam emocionados, vejo Regina tentando ser forte mas sei como isso é difícil para ela, assim como é para mim. Lanço-lhe um olhar e sinalizo com a cabeça que ela se saiu bem, recebendo um sorriso de gratidão.
Nós então voltamos a discutir sobre os alojamentos, a conta que iremos abrir para os dois, as ligações diárias... Até que Amber surge na escada segurando vários tecidos nos braços, acompanhada das outras crianças. Me dou conta tarde demais do que se trata.
"Mamãe! Eu e Robin podemos usar esses seus vestidos pequenininhos? Eles servem na gente!" Ela pede com inocência jogando na mesinha de centro as camisolas sensuais minúsculas que eu só uso para Killian e que ficam guardadas no fundo do nosso armário.
Sinto o meu rosto se aquecer como se tivesse enfiado a cara na fogueira, todo o meu sangue sobe para as minhas bochechas. Todos ficam em silêncio e não ouso olhar para a cara dos meus pais, mas inevitavelmente vejo Robin e Regina trocando um olhar quase roxos de tanto segurar o riso com a minha situação constrangedora.
"Esses não vão ficar muito bem em você meu amor, podemos achar outros melhores" diz a minha mãe pegando as camisolas rapidamente e levando elas para cima seguida pelas crianças.
"Crianças nessa idade mexem em tudo" comenta Robin.
"Pois é" concorda o pai de Violet meio desconcertado.
Procuro os olhos de Killian e constato que ele está tão vermelho quanto eu, desviando-se da indignação do meu pai. Só queria um buraco para me enfiar.
"Bom, voltando a faculdade..." Começa a minha mãe de volta à sala e quebrando o clima estranho.
Quando terminamos de discutir tudo já é noite, todos vão embora, ficando apenas Robin e Regina.
"Eu vou com vocês hoje" Avisa Henry pegando a sua mochila, já que ele passou a semana inteira aqui.
"Já estava ficando com saudades" responde Regina colocando o braço em volta dos seus ombros "Vão lá buscar as crianças para a gente ir" ela ordena para ele e Robin.
Os dois sobem e Killian vai atrás para olhar Amber.
"Emma, eu preciso falar com você" afirma Regina me puxando para a cozinha.
"O que foi?" Pergunto preocupada.
"Eu encontrei a profecia sobre a nova salvadora" ela responde fazendo o meu coração disparar, com uma expressão que eu interpreto como não sendo das melhores.
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