História Captain Swan- True Love - Love or Revenge

POV Henry 

Na noite do nosso último dia antes de desembarcar nas terras do senhor das trevas, Hook nos chama para uma reunião em sua cabine para traçarmos uma estratégia. Eu junto à Violet, Amber e Roland descemos até lá e nos deparamos com ele, minhas mães e Robin a nossa espera. 
"Então?" Questiono me encostando na mesa ao lado de minha mãe Emma. 
"Nós vamos ancorar nas terras mais distantes do castelo e faremos o resto do caminho a pé mata a dentro, para não correr o risco de sermos descobertos" explica Killian sentado em sua cadeira alisando a barba pensativo. 
"Parece o mais prudente a se fazer" observa Roland. 
"E como nós vamos entrar lá?" Pergunta Robin. 
"Isso é com Regina" pontua Emma. 
"Eu cresci naquele castelo, enquanto Rumpelstilstiskin viaja ele sempre deixa o lugar sob um feitiço de proteção. Porém há um túnel subterrâneo que dá na floresta que foge a área do feitiço, eu o usava para encontrar Daniel" ela explica abaixando o olhar e vejo Robin apertando a sua mão discretamente, recebendo um sorriso afetuoso e me pego feliz em saber que ele está lá por ela. 
"Isso é bom, mas tem certeza que ele não deixa nenhum guarda protegendo o castelo?" Pergunta Amber. 
"Absoluta" responde Regina. 
"Isso é típico do Crocodilo. Ele considera que ninguém seria capaz de desafiá-lo, por isso a segurança do castelo é mínima" diz Killian com desprezo. 
"Regina, alguma chance de Belle ter sido capturada novamente?" Indaga Emma.
"É bem provável" ela responde. 
"Belle?" Questiona Killian erguendo uma sobrancelha para Emma. 
"É a empregada do senhor das trevas que deu a informação sobre os meus pais..." Ela explica. 
"Tudo bem. Então nós entramos pelo túnel e vocês nos levam até o cofre" fala Robin apontando para Roland e Violet.
"Enquanto nós libertamos nossos pais" conclui Emma apontando para mim e Amber. 
"Eu tenho uma coisa a revelar" diz Amber dando um passo à frente e eu quase entro em pânico, não é possível que ela iria revelar tudo agora... 
"Diga" incentiva Killian erguendo a sobrancelha. 
"Para nossa missão dar certo nós precisamos confiar uns nos outros e eu escondo um segredo... Eu tenho magia" ela confessa finalmente criando uma luz branca em sua mão e eu respiro de alívio ao mesmo tempo que fico preocupado com a reação de nossos pais. 
Ninguém fala nada, então observo minha mãe e Killian trocarem um olhar antes dela se virar para o resto de nós. 
"Na noite anterior ao saque em que eu e Killian sumimos... Ele foi ferido pelos guardas da rainha Blue que me caçavam... Por eu ser a herdeira legítima do trono da Floresta Encantada. E eu o curei com magia que até antes eu não sabia que possuía" Emma confessa respirando fundo e eu não fico surpreso por descobrir sua identidade nessa maldição.
"Por que você não me contou Emma?" Pergunta minha outra mãe. 
"Eu estava assustada, queria entender primeiro como isso é possível" ela justifica. 
"Tudo bem. Então temos três pessoas com magia aqui, é uma boa vantagem" comenta Robin. 
"Então o rei e a rainha Snow estão vivos?" Pergunta Violet chocada. 
"Esperamos que sim" responde Emma. 
"Bom, vão descansar. Amanhã será um longo dia" diz Killian se levantando e nos dispensando.
"Violet... Posso conversar com você um minuto?" Pergunto quando chegamos ao deck e os outros se dispersam. 
"Claro" ela responde com um sorriso e nós andamos até a ponta do navio, sentindo o vento noturno nos envolver. 
"Você confia em mim?" Questiono bem próximo a ela, observando ela fechar os olhos de frente para o mar, sentido a brisa esvoaçar o seu cabelo liso. 
"Estranhamente sim" ela responde se virando para mim, colando seus olhos nos meus e eu me sinto nervoso novamente, com o meu coração acelerado e sentindo os meus lábios formigarem de saudades dos seus, o que acontece desde a primeira vez que eu a vi novamente "Você me salvou daquela vida mas... Não é só isso. É estranho mas eu sinto como se te conhecesse desde sempre" ela diz baixinho com a expressão confusa, tão próxima que consigo sentir o calor que emana de seu corpo para o meu. 
"Você confia o suficiente para acreditar em mim, mesmo se o que eu te disser não fizer o menor sentido?" Continuo tentando controlar a minha respiração, tocando o seu rosto disposto a contar tudo à ela. Se tem alguém que entenderia, esse alguém era Violet. E só contando a verdade eu conseguiria mantê-la segura. 
"Eu confio em você Henry" ela afirma novamente, com convicção enquanto inclina mais o seu rosto de encontro ao meu toque e eu deslizo o meu polegar pela sua bochecha lentamente, ela coloca a sua mão sobre a minha e a desce me fazendo tocar os seus lábios como em um pedido mudo para que eu os tomasse e eu esqueço do que ia dizer, apenas contornando a sua boca macia que eu conheço tão bem, puxando o seu lábio inferior com o polegar sentindo a sua língua macia tocar o meu dedo e recebendo o seu olhar de desejo que me leva ao nosso passado, a nossa primeira noite juntos e as várias outras que passamos no meu dormitório na faculdade, quando nós deixamos de ser garoto e garota e nos transformamos em homem e mulher juntos. Céus, como eu a amava.
"Violet..." Tento a impedir de avançar quando sinto suas mãos espalmadas no meu peito e a sua boca a centímetros da minha, mais disposto ainda para contar tudo. Ela é forte e inteligente... Mas essa luta não era dela e eu preferia que ela ficasse já que no campo de batalha quanto mais pessoas estivessem lá mais chances eu teria de perder alguém que amo e eu nunca suportaria perder ela, mas sabendo como ela é teimosa só uma boa explicação a convenceria, ou seja, a verdade.
"O que quer que seja você pode me contar depois" ela diz ofegante "Eu quero fazer isso desde o primeiro momento em que eu te vi" confessa baixinho e a necessidade em sua voz faz com que eu a puxe pela cintura acabando com a distância entre nós, me permitindo provar dos seus lábios tão macios e doces quanto eu lembrava. 

POV Emma 
"Emma?" Ouço a voz de Amber me chamar. 
"Aconteceu algo?" Questiono.
"Eu preciso te contar uma coisa importante" diz preocupada. 
"Tudo bem" respondo a levando para uma parte mais reservada "Então?" A incentivo a falar.
"É sobre a adaga, tem algo sobre ela que vocês não sabem. Quem matar Rumpelstilstiskin com ela... Se tornará o Dark One" ela conta com uma expressão péssima e eu sinto o meu estômago embrulhar. Killian...
"Então se Killian o matar, ele vai virar o Dark One? O que ele mais odeia?" Pergunto sem acreditar, só a possibilidade faz o meu coração sangrar.
"Sim" ela responde. 
"Por que vocês não disseram nada antes? Baelfire nunca me contou nada sobre isso" digo indignada. 
"Nós precisávamos da passagem para o navio, eu sinto muito" ela se desculpa envergonhada. 
"Eu não acredito nisso" comento desconfiada. 
"Eu juro que é verdade. Eu não teria porque mentir sobre isso..." Ela continua e eu a corto.
"Teria sim, eu acho que o caso aqui é que vocês nos deram uma informação falsa, vocês não sabem aonde está a adaga e o tal cofre" rebato com mais raiva ainda. 
"Emma olhe para mim. Eu não estou mentindo pra você. Eu estou te contando isso agora porque eu me importo com você e com Killian. Eu sei o quanto você o ama e não quer perdê-lo para isso" ela diz olhando nos meus olhos com as mãos segurando os meus ombros. Eu fico durante o que parecem horas olhando em seus olhos azuis que são tão familiares e por fim suavizo e decido que ela está falando a verdade. Por mais que a sua omissão possa quase ter me custado muito dá para entender, no fim ela só quer salvar os seus pais assim como eu. 
"O que eu vou fazer? E se ele não se importar com o preço para conseguir a sua vingança?" Indago sem chão. 
"Se tem alguém que pode fazê-lo desistir é você" ela diz com firmeza. 
"Você está enganada. Por mais que o que nós sintamos seja algo muito forte... Nós nos conhecemos há uma semana, ele planeja a sua vingança por séculos. Quando for para escolher entre mim e fazer Rumpelstilstiskin pagar, ele vai ficar com a segunda opção" respondo sentindo as lágrimas queimarem nos meus olhos, eu iria perdê-lo assim como perdi todos aqueles a quem amei.
"Não subestime o que ele sente por você. Emma, você não pode simplesmente desistir" ela incentiva pegando a minha mão e a apertando me encarando com carinho, o gesto me deixa tonta e tudo se apaga. 
De repente eu não estou mais no navio, mas sim em uma estrada olhando para um tipo de carruagem amarela se afastando ao longe mas o que prende a minha atenção é a garotinha com os olhos vermelhos de tanto chorar com as mãos espalmadas no vidro olhando para mim enquanto se afasta. A dor que atinge o meu corpo corta a minha alma e eu não consigo respirar enquanto o meu corpo escorre para o chão e eu sinto como se fosse me afogar nas minhas próprias lágrimas. 
"Eu não consigo. Eu não consigo dizer adeus a você também" digo sentindo braços fortes me envolverem e me viro encontrando Killian apertando o meu corpo. 
"Eu sinto muito, amor" ele diz com o rosto inchado pelo choro antes da visão sumir. 
"Emma? Emma?!" Ouço a voz de Amber desesperada me amparando no chão. 
"O que houve?" Pergunta Regina se aproximando preocupada enquanto eu tento voltar a mim. 
"Eu..." Tento formular uma explicação mas a dor lacerante que me atingiu juntamente com a visão me deixa incapaz de pronunciar algo. 
"O que aconteceu com ela?" Questiona Killian correndo para mim. 
"Acho que ela precisa descansar" sugere Robin. 
"Eu cuido dela" Killian diz me erguendo em seus braços e eu fecho os olhos aninhando a minha cabeça em seu peito, querendo expulsar toda aquela angústia e confusão que dominam o meu coração. 
"Vai ficar tudo bem" sussurra Amber no meu ouvido acariciando o meu cabelo e sinto uma lágrima sua escorrer para o meu rosto antes de Killian me levar para a sua cabine.
POV Amber 
O meu coração bate disparado. O que eu havia feito com a minha mãe para acontecer aquilo? Eu precisava de Henry o mais rápido possível. 
"Henry! Abre por favor!" Grito na porta do seu quarto sentido meus olhos arderem enquanto tento inutilmente secar minhas lágrimas. 
"O que houve?" Ele pergunta abrindo após um tempo, abotoando o botão da calça afobado e só aí reparo em Violet na sua cama, se cobrindo envergonhada com os lençóis. Ótimo, além de ter quase matado a minha mãe agora eu estava atrapalhando o momento que o meu irmão espera há doze anos. 
"Aconteceu algo com a mamãe" digo tentando respirar em meio às lágrimas. 
"O que?" Ele quase grita em desespero.
"Calma, ela está bem. Eu acho. Papai está com ela. Eu fui contar a ela igual a gente combinou sobre o que a adaga faz para garantir que ela convença ele a desistir disso, aí ela tocou a minha mão e meio que apagou" narro rápido.
"Não foi isso que ela sentiu quando teve aquela visão com o papai?" Ele questiona com o rosto pensativo. 
"Foi... Você acha que ela pode ter tido outra visão, uma comigo? Mas por que então eu não vi nada?" Pergunto rápido tentando controlar a minha respiração e sem conseguir evitar ficar esperançosa com a suposição. 
"Você tem as suas memórias, não teria porque ver nada" ele responde sinalizando com a mão. 
"O que será que ela viu que a deixou naquele estado?" Indago ainda preocupada. 
"Eu não sei... Mas ela vai ficar bem. Se acalme Am, vai dar tudo certo" ele sussurra no meu ouvido afagando o meu cabelo me pressionando contra o seu peito e eu me sinto contente por ter o meu irmão, sempre foi só nós dois mas durante essa semana em que tive que dividir a atenção dele eu não sabia o quanto sentia falta de ser confortada por ele. 
"Bom, vai me dizer como isso foi acontecer?" Digo me afastando e limpando as lágrimas para abrir um sorriso, apontando para a porta do quarto. 
"Você é a minha irmãzinha, não vamos entrar em detalhes" ele dispensa sem conseguir conter o sorriso "Eu contei tudo a ela Am" confessa. 
"E ela acreditou?" Pergunto surpresa. 
"Por incrível que pareça sim, no começo ela ficou relutante mas então ela disse que fazia sentido já que parando para pensar ela não possuía nenhuma lembrança além das superficiais da sua vida e ela não sabia explicar o que sentia por mim mas que não podia ser coisa de tão pouco tempo..." Ele narra suspirando como um bobo e a tristeza de momentos atrás se esvaí, todos eles  estavam se reencontrando, no final eu conseguiria acabar com essa maldição e devolver os finais felizes para a minha família. 
"Ela sempre foi inteligente e caidinha por você" comento rindo e cutucando a sua barriga o deixando vermelho. Nem parecia que tinha 32 anos de idade. 
"Não pense que só porque eu estou distraído não estou de olho em você e Roland. Eu e ele teremos uma boa conversa e só não fiz nada ainda porque sei o que aguarda ele quando Killian se lembrar" ele avisa cerrando os olhos. 
"Eu e Roland? Você está alucinando. Deve ser o amor que está te deixando louco" faço a desentendida, rezando para todas as religiões existentes que o meu pai esquecesse o que viu na cozinha do navio. 
"Eu estou apaixonado, não burro. Abre o olho dona Amber" ele comunica antes de dar um beijo na minha testa e voltar para o quarto. 
Bom, depois de um dia desses eu precisava de algum conforto e sabia bem a quem recorrer, ou melhor, aos braços de quem. 
POV Killian 
Eu entro rápido com Swan na minha cabine e a deito com cuidado na minha cama, tirando as suas botas. Ver ela caída no meu convés foi um baita susto, o que me deixou mais nervoso ainda... Se acontecesse algo com ela amanhã, eu não sei o que faria. 
"Deita aqui comigo" ela chama quando estou virado de costas tentando recobrar o fôlego e o meu estado emocional auxiliado pelo meu cantil de rum. 
"Acabou de passar mal e já quer se aproveitar do meu corpo, Swan? Que disposição" a provoco com um sorriso malicioso tentando esconder a minha preocupação e como a possibilidade de que aconteça algo a ela me afeta. 
"Muito engraçado" ela zomba semicerrando os olhos e dando um tampinha no colchão para que eu me junte a ela.
Eu retiro o meu casaco e as minhas botas e me deito ao seu lado, a puxando para o meu peito.
"O que houve, amor?" Pergunto finalmente, enterrando meu nariz no seu cabelo macio, me acalmando com seu cheiro. 
"Eu tive uma visão" ela confessa.
"Como quando nós fizemos amor?" Questiono curioso, tentando afastar as lembranças daquela noite por hora já que ela está perigosamente perto, porém preciso saber o que aconteceu. 
"Sim" ela responde vermelha se remexendo nos meus braços "Mas dessa vez, havia mais alguém além de nós dois" continua. 
"Quem?" A incentivo à continuar. 
"Uma criança, uma menininha. Ela chorava tanto enquanto ia embora e nós dois ficávamos... Eu nunca senti uma dor tão forte Killian, pareceu tão real que eu mal conseguia respirar" ela conta entre um soluço e eu a aperto mais contra o meu corpo, querendo ser capaz de amenizar a sua dor. 
"Swan... Você acha que existe algo entre nós dois que estamos deixando passar?" Pergunto por fim totalmente confuso. Nada mais fazia sentido mas dentro de mim havia mais que uma crise constante de identidade mas sim como se faltasse algo e de alguma forma, alguma coisa lá no fundo quisesse empurrar a verdade para fora. Mas que diabos seria essa verdade?
"Eu não sei. Eu sinto que algo não está certo e essas visões... Além de Amber, eu sinto uma conexão inexplicável com ela..." Ela fala perdida, alisando o meu peito enquanto assinto pensando na conexão que eu também sinto com aqueles jovens e deslizo gentilmente a mão pelo seu decote para resgatar o seu anel fazendo ela fechar os olhos sob o meu toque. 
"Eu sinto o mesmo. Esse anel, seja lá o que é isso tem algo a ver com ele. Assim que resgatarmos os seus pais e eu me vingar do crocodilo nós iremos investigar" digo por fim. 
"Killian, eu preciso te contar uma coisa" ela anuncia se apoiando no seu cotovelo e não consigo deixar de focar nos seus seios evidenciados pelo decote tão próximos do meu rosto. 
"Pode falar, amor" a incentivo enquanto acaricio a sua nuca e me inclino mais para beijar o seu pescoço. 
"Killian..." Ela tenta emendar enquanto eu chupo a sua pele macia mas meu nome se transforma em um gemido ao escapar dos seus lábios. 
"Eu estou com saudades, Swan" sussurro no seu ouvido, descendo a minha mão por baixo do seu vestido e a enfiando por dentro da calcinha para apertar a sua bunda redonda "Depois que eu provei de você" continuo com a voz rouca e ela estremece mais envolvendo o meu pescoço enquanto termino de abrir seu espartilho com o gancho "Não acho que seja capaz de viver sem esse sabor" concluo chupando seu mamilo duro por cima do tecido do vestido branco sentindo a minha excitação por ela doer dentro da calça. 
"Killian... É coisa séria" ela insiste no meu ouvido mas não me sinto capaz de ouvir nada agora além de sua voz rouca implorando o meu nome enquanto eu a reivindico para mim. 
"Você quer isso agora, amor. Olha o quanto você já está molhada para mim, o resto pode esperar" rebato sorrindo faminto e massageando a sua intimidade encharcada enquanto desço a parte de cima do vestido com os dentes a deixando finalmente nua e ela exige a minha boca, sugando os meus lábios com vontade. 
"Você não tem noção do quanto eu te quero" ela sussurra me deixando louco, apertando os seus seios com força enquanto movimento os meus quadris contra os seus apesar da minha calça ainda nos impedir "Eu te quero mais do que qualquer coisa" ela continua descendo o beijo da minha boca para o meu queixo enquanto abre a minha blusa e não consigo deixar de gemer ao sentir suas mãos explorarem o meu corpo "Eu adoro a sua barba" ela sorri acariciando a mesma e então puxa a minha cabeça para os seus seios fazendo com que eu os arranhe com a barba a fazendo gemer alto "Eu adoro os seus sorrisos" suspira. 
"Sorrisos?" Indago sorrindo contra a sua boca antes de aprofundar a minha língua nela para sentir o sabor da sua. 
"Uhum. O carinhoso, o sarcástico, o safado..." Ela conta nos dedos entre um beijo e outro me fazendo rir. 
"Esse, amor?" Pergunto lhe dando o meu melhor sorriso safado e ela desce a mão para a minha calça com um olhar feroz. 
"Esse" ela rebate com o seu sorriso safado enfiando a mão por dentro da minha cueca e puxando o meu membro duro para si me arrancando um grito de prazer, bloody hell, ela ficava ainda mais gostosa com aquele sorriso de safada. 
"E eu adoro o seu. Também adoro esses seus olhos verdes ainda mais quando eles estão assim" conto chupando a sua orelha e deslizando dois dedos dentro dela que arfa com um grito. 
"Assim como?" Pergunta gemendo enquanto puxa o meu cabelo. 
"Selvagens, parecendo que vão me devorar" respondo recebendo um sorriso que se desfaz em uma expressão de prazer quando estoco mais forte com os dedos dentro dela. 
"É essa a minha vontade agora, te devorar por inteiro" sussurra com a voz sensual e meu membro pulsa com força na sua mão chegando a doer, fazendo eu me perguntar até onde conseguiria me controlar com essa mulher. 
"Bloody Hell, Swan" deixo escapar ao sentir a sua mão deslizar por toda a minha extensão enquanto sua língua invade a minha boca com força, mordendo os meus lábios. 
"Algum problema, Capitão?" Ela zomba me apertando mais e eu deslizo mais um dedo fazendo com que perca a postura. 
"Vários, amor. Todos eles trazidos por você que apareceu na minha vida assim, linda, com esses seios maravilhosos" digo descendo da sua boca para o seio esquerdo, lhe dando um chupão enquanto aperto o outro e ela estremece "Com essa personalidade forte, coragem e teimosia que me fazem querer fazer tudo que você manda" continuo totalmente sincero, entregue a ela e ao prazer "E com essa alma iluminada. Você é boa demais para mim, amor. Eu não te mereço mas também não consigo te deixar ir" confesso olhando nos seus olhos. 
"Killian..." Ela começa a dizer enquanto me puxa para dentro dela "Fica comigo" pede sem desviar o olhar enquanto eu a preencho me sentindo totalmente acolhido por ela... Me sentindo em casa. 
"Pelo resto da minha vida se você me quiser" digo sorrindo e fechando os olhos ao sentir ela vibrar a minha volta conforme nos movimentamos. 
"Eu quero, mais que tudo" ela afirma sorrindo e eu enxugo a lágrima que lhe escapa com o polegar enquanto me marco dentro dela, tentando esquecer que o dia de amanhã pode mudar tudo e apenas ficar ali para sempre.

POV Amber 

Chego no convés e me deparo com Roland lutando de espada com um marujo enquanto os outros assistem torcendo ao redor dos dois.
Demora um pouco e ele finalmente domina o oponente, prendendo sua espada com o pé contra o chão. 
"Está me devendo 2 dobrões Tomás" ele zomba "Então Smee? Preparado para a sua derrota?" Ele desafia batendo a espada na do gorducho que se encolhe e eu fico com pena me aproximando. 
"Eu te desafio, mate" intervenho com um sorriso malicioso imitando o modo do meu pai de falar e Smee logo entrega a sua espada para mim. 
"Tem certeza que pode lidar com a derrota, princesa?" Ele provoca erguendo a sobrancelha com um sorriso convencido. 
"Venha cá e descubra" chamo me posicionando e ele logo se aproxima enquanto os homens se afastam para acompanhar a luta. 
Seu sorriso se alarga e me concentro tentando não me distrair com aqueles olhos avelã e o cabelo bagunçado que o deixam tão... Bem apessoado para dizer o mínimo.
Logo ele está para cima de mim e desvio os seus golpes com a minha espada, apesar de estar em desvantagem já que é bastante óbvio que ele passou esses doze anos treinando com a arma enquanto eu ia para a escola em NY. Realmente eu preferia usar o arco.
"Não foi dessa vez" ele comenta vitorioso ao desviar rapidamente do meu golpe e se posicionar por trás de mim, me prendendo contra ele e a sua espada na direção do meu pescoço não me permitindo usar a minha para revidar. 
Disposta a não perder a luta eu deslizo a minha mão livre por dentro da sua blusa, sentindo os músculos firmes do seu abdômen se retraírem com o meu toque e sua respiração ofegante no meu pescoço. A surpresa com o toque em público faz com que ele se distraia tempo suficiente para que eu substitua a carícia por uma cotovelada e ele se contorce com um grito enquanto eu dou um giro rápido e aponto a espada para o seu pescoço.
"O que você disse mesmo? Ah é, não foi dessa vez" me gabo sorrindo e ele acaba sorrindo também.
"Para uma salvadora você é uma garota muito má" comenta baixinho com a expressão maliciosa se referindo ao toque proposital. 
"Você ainda não viu nada" digo baixinho mordendo o lábio inferior e ele engole em seco. 
"Ainda bem que apostei meu dinheiro em você Amber" ouço tio Robin dizer atrás de mim e imediatamente fico vermelha ao imaginar se ele viu meus artifícios para chegar a vitória. 
"Você sabe o que é um bom investimento" pisco o olho para Roland que parece indignado que seu próprio pai não apostou nele. 
Logo tia Regina aparece mandando todos dormirem para descansar para amanhã e Roland me leva até a porta do meu quarto com minha mãe. 
"É, aparentemente você já conquistou o sogrão" ele sussurra no meu ouvido me segurando pela cintura e eu fico vermelha. Então aparentemente nós estamos namorando. 
"Garanto que o seu não vai ser tão fácil assim" digo erguendo a sobrancelha e ele solta um gemido de frustração. 
"Eu mal durmo nesse navio com medo do seu pai lembrar de tudo no meio da noite e vir me jogar para os tubarões" ele confessa me fazendo rir. 
"Não era assim que eu esperava tirar o seu sono" comento ainda rindo com a cabeça apoiada no seu ombro. 
"Pode ter certeza de que não é só assim que você o tira" ele assegura suspirando enquanto desliza a mão pela minha cintura. 
Ele inclina o meu rosto em direção ao seu e eu acho que ele vai me beijar mas apenas continua a olhar nos meus olhos.
"O que foi?" Pergunto confusa com a sua expressão abobada. 
"Por algumas pessoas vale a pena virar comida de tubarão" ele diz por fim e eu o puxo para a minha boca com um sorriso, sugando os seus lábios sem pressa antes de permitir que ele enrosque a sua língua na minha. Sentindo o meu coração disparar de alegria como nunca antes pela simples declaração. 
"Nós precisamos dormir, amanhã vai ser um longo dia" sussurro entre o beijo, deslizando a minha mão pelo seu abdome novamente, o explorando com os meus dedos famintos. 
"Você está certa" ele conclui subindo o beijo para a minha testa. 
"É, a minha mãe não vai dormir aqui hoje" constato ao abrir a porta do quarto e o encontrar vazio. 
"Ela e o seu pai devem estar encomendando um novo irmãozinho para você" ele diz rindo. 
"Para com isso" reprovo lhe dando um tapa e ele segura a minha mão a levando para os seus lábios. 
"Posso dormir com você? Só tem uma parede fina de madeira separando o meu quarto do Henry e não sei se você notou o sumiço dele..." Ele pede deixando no ar. 
"Ah... Eu vi no que ele estava ocupado" respondo corada. 
"Isso é um sim?" Questiona abrindo um sorriso e envolvendo a minha cintura novamente. 
"Isso é um sim você pode dormir na rede enquanto eu durmo na cama" digo piscando para ele. 
"Melhor que nada" comenta me abraçando por trás enquanto entramos no quarto e eu durmo feliz, ouvindo o som da sua respiração e me preparando para o que pode ser o dia mais feliz ou o mais triste da minha vida.